Terceira semana do Festival Arte como Respiro
com dança e teatro para adultos e crianças

Camila Pitanga em Duelo, peça inspirada em Thechov Foto Renato Mangolin

Lucimélia Romão com Josefa Ambrósio de Souza e Maria Lúcia de Souza em Mil Litros de Preto: A Maré está cheia,.  Foto: Edouard Fraipont. 

Maurício Soares é Baiana Rica do Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife. Foto: Gabriel Albertin

Atriz Lívia Falcão como Zanoia. Foto: Reprodução do YouTube

– Salve, salve Xamãe Zanoia. Quais as novas?

Para quem não sabe ainda, essa figura é uma índia que reside em terras distantes e manda uns recadinhos para os terráqueos. E sabemos que essa turma do planetinha azul está precisado de todo tipo de ajuda, vinda de qualquer lugar do espaço.

Zanoia realiza uma vídeo-chamadas para a Terra para compartilhar saberes e melhorar as percepções desse momento. São dicas preciosas que esquecemos nas raias da corrida  capitalista. O resumo dessa 4ª ligação: omar é para lembra ao povo deste mundo que amar é uma decisão. A melhor escolha, penso. Sua benção Xamãe Zanoia!

A semana do Festival Arte como Respiro – Edição Cênicas, começa nesta fase com os Rezos da Xamãe Zanoia, quarto vídeo da série da atriz pernambucana Lívia Falcão, nesta quarta-feira, dia 2, às 20h.

O Festival reúne nessa leva 16 espetáculos contemplados no edital de emergência. De 2 a 6 de setembro (quarta-feira a domingo) estão disponíveis para serem assistidos por 24h, no site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br) espetáculos completos, cenas teatrais, performances, quadros de dança e circo, para o público adulto e infanto-juvenil, registrados antes ou durante o período da quarentena.

Neste recorte podem ser vistas várias modalidades de dança – do breaking (Pediu pra Parar, Parou, de Brasília) e maracatu ( Mestre Mauricio Soares Arte e Vida) ao vogue (17 Dia #40tena) – teatro (com registro atual encenado em prédio vazio (Shakespeare Isolado), assim como registro pré-pandemia como a adaptação de Anton Tchekhov (Duelo), com Camila Pitanga no elenco) e performance que condena as mortes da população negra (Mil Litros de Preto: A Maré está cheia). As produções nasceram no Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

Breaking, comicidade e fotografia são ingredientes de Pediu pra Parar, Parou, criação coletiva dos intérpretes criadores brasilienses Júlia Maia e Mirley Allef com a alemã Viola Luba, repensado para o espaço doméstico. São três solos de dança e uma série de batalhas show com a contribuição de oito dançarinos convidados da cena breaking nacional, vindos de seis estados do país.

Os atores Cícero Neves e Patrícia Ragazzon ensaiam-apresentam-experimentam trechos de peças de Shakespeare, explorando os espaços disponíveis de um prédio vazio, numa proposta de encenação que se ajuste ao cotidiano.  Shakespeare Isolado, da Ato Espelhado Companhia Teatral, da Bahia,busca pensar a produção nas condições atuais de Isolamento social, convidando o público a um exercício de criação e imaginação.

Rezo de verdade, simplicidade e amor é a 5ª ligação: unidade, que faz parte dos Rezos da Xamãe Zanoia, personagem de Lívia Falcão, que entra no ar na quinta-feira, dia 3. Nessa chamada, ela convida todos a fazerem sua parte na grande transição e a confiar na Guiança do Amor.

Mil Litros de Preto (a maré está cheia), da artista mineira Lucimélia Romão, faz uma crítica contundente ao extermínio da juventude preta no Brasil. Para isso ela traça uma analogia dos sete litros sangue que escoam de cada corpo, enquanto a vida se esvai, e enche uma piscina de mil litros. No entendimento da artista, a necropolítica – com escolhas de corpos que devem sobreviver e dos que não-, é uma tática de guerra travada contra o povo preto.

O Híbrido é uma videoperformance criada pelo do paulista Robson Catalunha que traduz na cena suas impressões e sensações vividas durante a pandemia, como um ser em mutação. Ainda nessa linha mais pessoal e subjetiva, o o ator-dançarino Eduardo Colombo, da cidade paulista de Mogi das Cruzes, exibe VISITAÇÃO – Jornada à Natureza de si mesmo, uma série de performances e videodanças inspiradas na exuberância da Mata Atlântica.

Vem da natureza a inspiração do espetáculo Quem anda no chão, quem anda nas árvores, quem tem asas, do artista carioca Gustavo Ciríaco. O mundo à beira do colapso é visto como tragédia nesse musical distópico, encenado em um diorama em movimento. Comuns nos museus de história natural, os dioramas são reproduções realistas de paisagens.

Também para os pequenos

No fim de semana tem programação infanto-juvenil, livre de restrições etárias.
Circo Valise é teatro de formas animadas e mostra uma misteriosa elefanta que entrega a um caixeiro viajante uma pequena mala, o Circo Valise, que ele carrega consigo desde então e que guarda uma surpresa. A criação é do paulista Eduardo Salzane.

Rio 2066, da companhia carioca Guimarães Produções, tem como protagonista Hugo, que vive no ano de 2066. Nessa ficção, o avanço tecnológico convive com uma paisagem cinza e árida. Os rios estão poluídos, mas o personagem avista uma raposa e a esperança nas margens do Rio Carioca. Hugo passa a ser treinado para assumir o papel de guardião de uma floresta preservada e escondida dos homens.

Um grupo de pessoas trans conta suas histórias por meio da dança Vogue (estilo de dança que empodera e fortalece artistas LGBTQI+ do mundo todo, surgido nos 1960 pelas mãos, pernas e quadris da cena gay periférica dos Estados Unidos). 17 Dia #40tena é projeto da Luna Akira Produções, de São Paulo, que foca no uso da dança como entretenimento para essa época de transformação.

Duelo é uma adaptação de novela de Anton Tchekhov feita pela Andara Filmes sob direção de Georgette Fadel. Existe uma atmosfera de ódio crescente entre o zoólogo e o funcionário, que culmina numa luta. Narrada a partir de diversas perspectivas, Duelo, explora a tentativa dos personagens de esquecer os dias que eles perderam, para aproveitar da melhor maneira os que ainda têm para viver. O elenco é liderado por Camila Pitanga e Pascoal da Conceição.

Lá vem o Rio, é o espetáculo amazonense do Coletivo Experimental de Teatralidades que trata da relação entre a garça e a capivara. Ambientada nas águas dos rios Negro e Solimões, a história faz uma menção à parcela da população que resiste às recomendações da saúde púbica de distanciamento social devido ao Covid-19, e por sua vez insiste em práticas nada cidadãs, como a poluição do meio ambiente.

Brincadeiras, imagens e sonoridades da infância no interior, a partir do universo imaginativo, compõe O Barquinho Amarelo, dos catarinenses da Associação Eranos – Círculo de Arte. O espetáculo é baseado no livro homônimo de Iêda Dias da Silva, referência na alfabetização em escolas públicas no Brasil, nas décadas de 1970 a 1990.

Baiana Rica é o personagem que o pernambucano Mauricio Soares encarna há mais de 20 anos no Maracatu Nação Estrela Brilhante, no Recife. No quadro de dança Mestre Mauricio Soares Arte e Vida, ele expõe a sua vivência no maracatu e a influência dos saberes orais, corporais, espirituais e ancestrais na construção da figura.

A pegada da cultura e saberes populares também está presente no espetáculo A Carroça é Nossa, do grupo maranhense Xama Teatro. Quatro personagens viram o mundo no intuito de encontrar um animal perfeito para conduzir uma carroça mágica até os seus sonhos. O registro exibido foi feito em 2013, na comunidade do Renascer, zona rural de São Luís, com os artistas acolhidos, sintonizados e em exercício dialógico com os moradores que trabalham na terra.

Na segunda quinzena do mês, mais 24 obras das artes cênicas entram no ar.

PROGRAMAÇÃO, SINOPSES E SERVIÇO – SEMANA 3

Festival Arte como Respiro – Edição Cênicas
De 2 a 6 de setembro (quarta-feira a domingo)
No site do Itaú Cultural: www.itaucultural.org.br

2 de setembro, quarta-feira

Lívia Falcão em Rezos da Xamae. Foto: Divulgação

Às 20h

Para adultos: Rezos da Xamãe Zanoia – 4ª ligação: omar (PE)
De Lívia Falcão (PE)
Nesse encontro, a Xamãe Zanoia recebe uma ligação importante do invisível, que nos lembra
que amar é uma decisão.
Duração: 5 minutos
Classificação indicativa: Livre
Em www.itaucultural.org.br 
Ficha Técnica:
Palhaça, produtora, roteirista: Lívia Falcão
Direção, edição e câmera: Dea Ferraz
Câmeras adicionais (celular): Hugo Coutinho, Olga Ferrario e Lívia Falcão
Trilhas incidentais: Beto Lemos, Johann Bremer, Hugo Coutinho, Narciso Fernandes, Siba e
Gui Amabis

Pediu Pra Parar Parou Foto: Mirley Allef

Às 20h

Para adultos: Pediu pra parar, parou (DF)
De Julia Maia
O espetáculo é composto por três solos que mesclam a dança breaking, a comicidade e a fotografia, mais a apresentação de quatro Batalhas Show, com a participação especial de oito dançarinos convidados da cena breaking nacional, de seis estados diferentes.
Duração: 23 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha técnica:
Produção e Direção artística: Júlia Maia
Direção de Vídeo, Filmagem e Edição: Mirley Allef
Intérpretes Criadores: Júlia Maia, Mirley Allef e Viola Luba
Dançarinos Convidados:
Fabiana Balduina (Bgirl Fabgirl)
Lucas Ferreira (Bboy Perninha)
Isabela Gonçalves (Bgirl Itsa)
Rodnei Miranda (Bboy Ruddy)
Carolaine Navarro (Bgirl Karolzinha)
Yuri da Silva (Bboy Yuri)
João Marcos Saboia (Bboy Zulu-Fu)
Cleidson Seabra de Almeida (Bboy Kley)

Shakespeare Isolado. Foto: Divulgação

Às 20h

Para adultos: Shakespeare Isolado (BA)
De Ato Espelhado Companhia Teatral

Os atores Cícero Neves e Patricia Ragazzon experimentam Shakespeare a partir de trechos de algumas de suas peças. Ocupando um um prédio de seis apartamentos, exploram os espaços
disponíveis, ressignificando os lugares em uma proposta de encenação que se mistura ao
cotidiano. Um recorte da quarentena,
Duração: 24 minutos
Classificação indicativa: livre (recomendado a partir de 12 anos para melhor fruição da obra)
Em www.itaucultural.org.br

Ficha Técnica:
Concepção, captação de imagens e atuação: Cícero Neves e Patrícia Ragazzon
Textos: Willian Shakespeare – Seleção: Patrícia Ragazzon
Músicas: Patrícia Ragazzon
Montagem das cenas: Cícero Neves
Realização: Ato Espelhado Companhia Teatral

3 de setembro, quinta-feira

Ligação de Zanoia

Às 20h

Para adultos: Rezos da Xamãe Zanoia | 5ª ligação : unidade (PE)

Nessa ligação, a Xamãe Zanoia traz seu rezo de verdade, simplicidade e amor, e convida todes
a fazer a sua parte na grande transição e confiar na Guiança do Amor.
De Lívia Falcão (PE)
Duração: 6 minutos
Classificação indicativa: Livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Palhaça, produtora, roteirista: Lívia Falcão
Direção, edição e câmera: Dea Ferraz
Câmeras adicionais (celular): Hugo Coutinho, Olga Ferrario e Lívia Falcão
Trilhas incidentais: Beto Lemos, Johann Bremer, Hugo Coutinho, Narciso Fernandes, Siba e Gui
Amabis

Mil Litros De Preto Foto: Edouard Fraipon

Às 20h

Para adultos: Mil litros de preto (a maré está cheia) (MG)
De Lucimélia Romão

O primeiro tiro fere, o segundo causa dificuldade de respirar e o terceiro mata! Então, para
que serve o quarto? O quinto? O sexto? O sétimo? O oitavo? O nono? E o décimo tiro? A maré
está cheia de balas e de corpos. Cheia de corpos negros atravessados pelas balas.
Transbordam dor, morte, lágrimas dos olhos das mães periféricas, que sabem que colocaram
seus filhos no mundo para serem alvejados pelo estado e pela polícia racista brasileira. É nesse
cenário estratégico de abandono que o estado mantém a população negra, em condições sub-
humanas.
Duração: 16 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Em www.itaucultural.org.br

Ficha Técnica:
Concepção, direção, Iluminação: Lucimélia Romão
Performer: Lucimélia Romão
Orientadora: Juliana Monteiro
Sonoplastia: Matheus Correa e Lucimélia Romão
Produtora executiva e bióloga: Liliane Crislaine
Filmagem: Priscila Natany

MIL LITROS DE PRETO: A MARÉ ESTÁ CHEIA

Uma performance que ecoa dias, uma instalação que perpetua. MIL LITROS DE PRETO. É uma performance instalação que dimensiona a mortandade do jovem negro brasileiro.

Publicado por Mil Litros De Preto em Quinta-feira, 29 de agosto de 2019

 

4 de setembro, sexta-feira

Híbrido Foto: Robson Catalunha

Às 20h

Para adultos – Abertura: O Híbrido (SP)
De Robson Catalunha

Videoperformance de um ser em mutação criada a partir de impressões, sensações e observações vividas durante quarentena. 
Duração: 5 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Concepção e performance: Robson Catalunha

Às 20h

Visitacao. Foto: Divulgacao

Para adultos: VISITAÇÃO – Jornada à Natureza de si mesmo (SP)
De Eduardo Colombo

Uma série de performances e vídeodanças criadas pelo ator e dançarino Eduardo Colombo em contato com a exuberância da Mata Atlântica. O trabalho é fruto do Programa Práticas do Presente de pesquisa em artes performativas, conduzido pelo artista desde 2015, em colaboração com o músico Victor Kinjo, na SAMAUMA Residência Artística Rural, em Mogi das Cruzes (SP).
Duração: 10 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br

Ficha Técnica:
Concepção e Dança: Eduardo Colombo
Assessoria Musical: Victor Kinjo
Música: Song of the Stars (Dead Can Dance/Spiritchaiser, 1996)
Produção: ÁGUA VIVA Cultura

Quem anda no chão

Às 20h

Para adultos: Quem anda no chão, quem anda nas árvores, quem tem asas (RJ)
De Gustavo Ciríaco

Quem anda no chão, quem anda nas árvores, quem tem asas, quem mora na água, assim os
povos amazônicos descrevem os seres da floresta. Na origem dos tempos, eram todos
humanos: as onças, as araras, as antas, os porcos-do-mato, os pirarucus. Depois, se
transformaram em outra coisa e viraram caça. 
Duração: 69 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Concepção e direção: Gustavo Ciríaco
Assistência de direção: Priscila Maia
Performers e colaboradores: António Pedro Lopes, Fred Araújo, Isabel Zuaa, Leo Nabuco,
Luciana Fróes, Priscila Maia e Tiago Cadete
Cenografia: Dina Salem Levy e Pedro Rivera
Desenho de luz: Tomás Ribas
Operação de luz: Hermes Ericeira
Figurino: Paula Stroher
Fotos: Gustavo Ciríaco, Paula Kossatz e Diana Sandes
Vídeo: Leo Nabuco
Cameramen: Joaquim Castro e André Mantelli
Direção de produção: Anna Ladeira
Assistência de produção: Gabrielle Barbosa e Arantxa Cianfrino
Administração e realização: Curto-Circuito Produções
Patrocínio: Oi Futuro e Secretaria de Cultura de Estado do Rio de Janeiro – SEC

5 de setembro, sábado

CircoValise. Foto: Gabriel Albertini

Às 15h

Para Crianças: Circo Valise (SP)
De Eduardo Salzane

Em um tempo não muito distante, uma misteriosa elefanta encontra um caixeiro viajante e lhe
entrega uma pequena mala. Daquele dia em diante, o caixeiro carrega consigo o Circo Valise,
mas uma surpresa o espera depois de muitos anos e apresentações.
Duração: 9 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica
Criação, construção e manipulação: Eduardo Salzane

Rio 2066 Foto Ayrton

Às 15h

Para Crianças: Rio 2066 (RJ)
De A Guimaraes Produções Ltda

O ano é 2066 e tudo é desenvolvido tecnologicamente. Apesar de tanto progresso, a paisagem é cinza e árida, os mares, rios e lagos são totalmente poluídos, a atmosfera se tornou irrespirável. Quem quer respirar ar puro, beber água potável e apreciar as plantas tem de comprá-los em garrafas. Tudo pode ser comprado. Até sonhos e felicidade. Só que, por trás dessa realidade distópica, a natureza segue viva, longe da percepção das pessoas. 

Duração: 32 minutos
Classificação indicativa: Livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Concepção e direção geral: Áurea Bicalho Guimarães
Texto: Andrea Batitucci e Gustavo Bicalho
Direção: Gustavo Bicalho e Henrique Gonçalves
Elenco: Lívia Guedes, Márcio Nascimento, Marise Nogueira e Tatá Oliveira
Produção: Kátia Camello
Cenografia: Karlla de Luca
Criação dos bonecos: Bruno Dante
Adereços de cena: Karlla de Luca e Bruno Dante
Assistente de confecção de bonecos: Cleyton Kirr
Figurino: Fernanda Sabino
Música original e som cênico: Eric Camargo
Assistente de produção: Dayse Mendonça
Operador de som: Adolfo Cruz
Contrarregra: Carlos Gil e Andre Santana Franco
Registro do Espetáculo em vídeo – Chamon Audiovisual
Imagens – Eduardo Chamon, Luís Simpson, Vitor Aguiar
Edição – Hugo Rocha
Direção e montagem – Eduardo Chamon
Legendas – STN Caption
Videografismo: Gabriela Alcoar

17 Dia Yamakasi Foto: Cintia Rizoli

Às 20h

Para adultos: 17 Dia #40tena (SP)
De Luna Akira Produções

Em tempos de #40tena, as pessoas buscam entretenimento através da dança, do trabalho,
esporte e momento de diversão. É por meio da dança Vogue que as pessoas trans estão
movimentando o corpo e mantendo a mente saudável. No vídeo, um pouco dessa história por
meio da dança.
Duração: 2 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Projeto: Vogue For Live
Direção: Luna Ákira Lopes da Silva
Gravação: Ruda Almeida Silveira
Edição: Luna Ákira Lopes da Silva
Dancers: Yamakazi Velvet Zion e Luna Ákira Lopes da Silva
Modalidade: Vogue
Música: IronsHade (Kill Bill Vogue Edit)

Às 20h

Peça dirigida por Georgette Fadel. Camila Pitanga e Guilherme Calzavara. Foto: Renato Manolin 

Para adultos: Duelo (SP)
De Andara Filmes

O Duelo é uma novela narrada na perspectiva de diversas personagens reunidas no
mesmo objetivo: esquecer os dias que perderam e aproveitar da melhor forma os que ainda
têm para viver. Tchekhov coloca em confronto um funcionário e a sua jovem mulher, um
médico militar, um zoólogo de ideias radicais e um diácono dado ao riso. É nesse ambiente que
o ódio crescente entre o zoólogo e o funcionário culmina em um duelo e, consequentemente,
em uma espécie de redenção.
Duração: 120 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Produção: Andara Filmes e mundana companhia
Adaptação da novela de Anton Tchekhov
Elenco: Aury Porto (Ivan Laiévski), Camila Pitanga (Nadiejda Fiódorovna), Carol Badra (Mária
Bitiugova), Fredy Állan (Diácono Pobêdov), Guilherme Calzavara (Atchmiánov), Pascoal da
Conceição (Nikolai von Koren), Sergio Siviero (Fantasma de Dímov / Kirílin), Vanderlei
Bernardino (Aleksandr Samóilenko) e Rafael Matede (Serviçal Reginaldo)
Direção: Simone Elias
Co-direção e montagem: Juliana Munhoz
Produção: Andara Filmes
Produzido por: Aury Porto e Julia Bock
Fotografia: Leonardo Maestrelli, Tomaz Viola e Carol Quintanilha
Som direto: Juliano Zoppi e Tiago Bittencourt
Consultoria de áudio: Fernando Henna
Equipe do espetáculo O Duelo
Direção do espetáculo: Georgette Fadel
Assistente de Direção: Diego Moschkovich
Direção de Arte / Cenografia: Laura Vinci
Iluminação: Guilherme Bonfanti
Direção Musical: Otávio Ortega e Lucas Santtana
Operação de Som / Música ao Vivo: Otávio Ortega
Direção Vocal e Interpretativa: Lucia Gayotto
Preparação Corporal: Tarina Quelho
Figurino: Diogo Costa
Estilistas Convidados: Alexandre Herchcovitch, Paula Pinto, Lino Villaventura
Produção: Camila Pitanga e Aury Porto
Direção de Produção: Bia Fonseca e Aury Porto

6 de setembro, domingo

 

La Vem o Rio Foto Victor Lucas Olivera

Às 15h

Para crianças – Abertura: Lá vem o Rio (AM)
De Coletivo Experimental de Teatralidades

Narra a relação da garça e da capivara, representantes da fauna amazônica, no período da cheia do rio. A história, que se passa nas águas dos rios Negro e Solimões, é uma alusão aos tempos de COVID-19 em que parte da população resiste em fazer o distanciamento social na pandemia e insiste em práticas condenáveis, como a poluição do meio ambiente.
Duração: 10 minutos

Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br

Ficha Técnica:
Direção, Edição, Dramaturgia e Sonoplastia: Iris Brasil
Direção de Arte, Manipulação, Concepção e Dramaturgia: Victor Lucas Oliver
Manipulação e Iluminação: Matheus Fortes

Barquinho Amarelo; Foto Kamila Souza

Às 15h

Para crianças: O barquinho amarelo (SC)
De Associação Eranos – Círculo de Arte

Faz uma ponte entre gerações, traz ao público brincadeiras, imagens e sonoridades da infância no interior, atravessada por aquilo que é comum em todas as crianças: o universo imaginativo. Conta com dramaturgia livremente inspirada no livro homônimo de Iêda Dias da Silva, referência na alfabetização em escolas públicas no Brasil, nas décadas de 1970 a 1990.
Duração: 37 minutos
Classificação indicativa: Livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha técnica:
Direção: Leandro Maman
Elenco: Sandra Coelho e João Freitas
Dramaturgia original: Sandra Coelho e Leandro Maman
Bonecos: João Freitas e Leandro Maman
Ambientação Sonora: Hedra Rockenbach
Coreografias: Mauro Filho
Figurinos e Cenário: o Grupo
Design de projeção: Leandro Maman
Execução de figurinos: Angela Borges
Filmagem: Leonam Nagel

Mestre Mauricio Soares. Foto Rafaela Catao

Às 20h

Para adultos: Mestre Mauricio Soares Arte e Vida (PE)
De Mestre Mauricio Soares

Um pouco da vivência de Mestre Maurício Soares no Maracatu, a influência dos saberes orais,
corporais, espirituais e ancestrais na construção da personagem Baiana Rica, que interpreta para defender o Pavilhão azul e branco do Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife há mais de 20 anos.
Duração: 8 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Roteiro, Coreografia, Cenário e Figurino: Mestre Maurício Soares
Filmagem: Joyce Ara’i Firmiano
Produção e Edição de vídeo: Renata Andrade

A Carroça e Nossa Foto: Beto Pio

Às 20h

Para adultos: A carroça é nossa (MA)
De Grupo Xama Teatro

O espetáculo foi organizado a partir das etapas de apresentação das toadas do bumba-meu-boi, no Maranhão. Nessa obra teatral, quatro personagens, Pedoca (Lauande Aires), Cecé (Renata Figueiredo), Toinha (Gisele Vasconcelos) e Joaninha (Cris Campos), partem em uma jornada em busca do animal para puxar uma carroça mágica até os seus sonhos. Durante a busca, percebem que precisam desvendar um enigma.
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: Livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Dramaturgia, Encenação e Música: Lauande Aires; Elenco: Gisele Vasconcelos, Renata
Figueiredo, Lauande Aires e Cris Campos
Figurino: Cacau de Aquino
Concepção Original: Claudio Vasconcelos
Técnica: Cid Campelo
Vídeo do espetáculo na íntegra: Beto Pio
Fotografia: Márcio Vasconcelos

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