Estamira está na grade do Festival Recife do Teatro Nacional. Foto: Fred Cintra/Cena Contemporânea
Um dos principais destaques da programação do Festival Recife do Teatro Nacional, que começa no próximo dia 21 e segue até o dia 2 de dezembro, deve ser a montagem Estamira – Beira do Mundo, monólogo da atriz Dani Barros. Com a montagem, Dani ganhou, por exemplo, os prêmios Shell e APTR de Teatro como melhor atriz. As narrativas são de que é um espetáculo emocionante, que conjuga a história de Estamira, personagem do filme de Marcos Prado, e as histórias que pertencem à própria atriz, já que a mãe dela sofria com distúrbios psíquicos. Há ainda textos de autores como Manoel de Barros e Ana Cristina César nesta dramaturgia assinada pela também diretora Beatriz Sayad e pela própria Dani Barros, que foi palhaça dos Doutores da Alegria. A programação completa do festival será divulgada amanhã pela Prefeitura do Recife.
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Mais FRTN // Formação
Já terminam nesta terça-feira as inscrições para o curso Teatro brasileiro em 2 tempos, que será ministrado por Elton Bruno, da UFPE, dentro da programação do Festival Recife do Teatro Nacional. Serão 20 vagas e a oficina é gratuita. As aulas serão de 17 a 22 de novembro, das 19 às 22h, na sala de ensaio do Teatro de Santa Isabel. No dia 23, às 18h, no Salão Nobre Santa Isabel, os alunos farão uma leitura dramática dirigida pelo professor. As inscrições podem ser feitas através do e-mail: 15frtnoficinas@gmail.com. É preciso enviar carta de intenção e minicurrículo. Informações pelos telefones: (81) 3355-1768 / 8895-1645 / 3355-3324.
Segue a ementa do curso e o conteúdo programático:
O teatro brasileiro sob a ótica política. Anos 60, 70 e 80. Um corte no tempo: O teatro brasileiro e sua vertente política na cena contemporânea.
1.Teatro e política no Ocidente (séc. XX): concepções epistemológicas e metodológicas.
2.Teatro de Resistência no Brasil: décadas de 60, 70 e 80.
3.Grupos e movimentos em foco no eixo Rio–São Paulo: Opinião, Arena, Oficina, Teatro do Oprimido.
4.O teatro político pós-ditadura militar no Brasil: Cia. do Latão.
5.Reflexões sobre o teatro político na contemporaneidade.