Arquivo da tag: Tânia Farias

a_ponte: cena do teatro universitário, do Itaú Cultural, prorroga o prazo até 5 de outubro

 

Sandra Vargas vai ministrar oficina Quem tem medo de teatro para criança? O artista, o Teatro e as Infâncias, junto com Brenda Campos; uma das cinco salas virtuais oferecidas. Foto: Marco Aurélio Olimpio 

Atenção estudantes de artes cênicas de todo o país! O Itaú Cultural prorrogou mais uma vez o prazo para as inscrições da convocatória a_ponte: cena do teatro universitário. Agora vai até o dia 5 de outubro, às 23h59, o prazo final, que devem ser feitas pelo site da instituição (www.itaucultural.org.br ).

A proposta busca manter o caráter pulsante das edições presenciais anteriores – da diluição de fronteiras e aproximando estudantes – desta vez em formato digital, como requer os protocolos de isolamento social devido a Covid-19.

São dois eixos oferecidos pelo programa: o primeiro, conta com aulas virtuais abordando pluralidade de dramaturgias, cena queer, figurino e maquiagem, problematização do corpo e teatro para criança. Já o segundo é direcionado a teses de conclusão de cursos práticos ou teóricos, que terão publicação posterior.

A Jornada de Aprendizagem Expandida oferece cinco opções de salas de aulas online temáticas, conduzidas por especialistas nas áreas, a serem escolhidas pelo candidato. São elas:

Sala 1Dramaturgias, palavra plural?, com a dramaturga Dione Carlos, orientadora artística do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Santo André, e Marcos Barbosa, dramaturgo formado pelo Instituto Dragão do Mar, do Ceará, e professor da Escola Superior de Artes Célia Helena, em São Paulo. A proposta é praticar a escrita dramatúrgica e analisar textos de vozes significativas do teatro contemporâneo brasileiro, para ir além dos cânones tradicionais de referência e chegar à narrativa pluriversal.

 Sala 2Discurso e práxis para uma cena Queer – É possível falar de cena Queer? Além da contextualização da presença e da memória LGBTQI+ nas artes performativas do Brasil, os encontros debatem sobre as subjetividades e identidades queer, a partir de referências artísticas e teóricas que observem os procedimentos dissidentes de criação estética. As aulas têm como orientadores a dramaturga, poeta, diretora, atriz e professora Ave Terrena e Rodrigo Dourado, professor do Curso de Teatro do Departamento de Artes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pesquisador das áreas de Performatividade e Teatro Contemporâneo, Identidades de Gênero, Sexualidade e Teatro e Estudos Queer.

Sala 3, PoÉticas das materialidades da cena – O figurino e a maquiagem são marginais na criação? com Marcondes Lima, professor do Departamento de Artes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e doutorando em Artes Performativas e da Imagem em Movimento pela Universidade de Lisboa, além da participação do pernambucano Fábio Soares, figurinista, bailarino e brincante de cavalo-marinho, e de Cyntia Carla, professora da Universidade de Brasília (UnB), além de figurinista, diretora, professora, circense, atriz, cenógrafa e maquiadora. Esta classe apresenta um panorama sobre princípios e práticas da caracterização visual, enquanto linguagem nas artes da cena, especificamente no que diz respeito ao figurino e à maquiagem.

Sala 4Existe corpo na virtualidade? Dimensões pessoais e políticas do corpo: a cena como plataforma, comandada pelas atrizes e encenadoras Luciana Lyra e Tânia Farias, Aqui, a problematização do corpo, em tempos pandêmicos de inevitável virtualidade, é o ponto de partida para o desdobramento de estudos sobre a história do corpo, seus padrões e suas práticas, resultantes de múltiplas relações biológicas, biopolíticas, estéticas, culturais e ambientais.

Sala 5 aborda o tema Quem tem medo de teatro para criança? O artista, o Teatro e as Infâncias. Orientadas pela artista de teatro, pedagoga e pesquisadora Brenda Campos, e Sandra Vargas, atriz, diretora, dramaturga e uma das fundadoras do grupo SOBREVENTO, as aulas são realizadas por meio de exercícios práticos e reflexivos sobre o fazer teatral para as infâncias, provocando os participantes a perceberem caminhos possíveis para a criação de um espetáculo teatral voltado para crianças. 

Serão selecionados até 40 estudantes para cada sala virtual, para cumprirem uma carga horária de 20 horas em 10 encontros realizados de 9 de novembro a 15 de dezembro. Os selecionados serão divulgados no dia 26 de outubro pelo site do Itaú Cultural.

O outro eixo é a Seleção de Trabalhos de Conclusão de Cursos (práticos ou teóricos), que destaca a produção acadêmica de teses sobre as artes cênicas realizadas no período 2019-2020.

Podem concorrer trabalhos de iniciação científica ou iniciação à docência. Serão selecionados até 20 trabalhos, com divulgação dos resultados a partir do dia 14 de janeiro de 2021, no site do Itaú Cultural. Posteriormente integrarão uma publicação digital.

SERVIÇO:
Convocatória a_ponte: cena do teatro universitário
Inscrições até 5 de outubro (segunda-feira), às 23h59
Pelo site do Itaú Cultural ( www.itaucultural.org.br )

Eixo 1: Jornada de Aprendizagem Expandida:
Divulgação dos selecionados: 26 de outubro de 2020 (segunda-feira)
Eixo 2: Seleção de trabalhos de conclusão de cursos de 2019/2020
Pelo site do Itaú Cultural ( www.itaucultural.org.br )
Divulgação dos selecionados: 14 de janeiro de 2021 (quinta-feira)

Postado com as tags: , , , , , , , , , , , ,

Ciclo “a_ponte : cena do teatro universitário”, do Itaú Cultural, investe na expansão de intercâmbios
PRAZO PRORROGADO

Ave Terrena (foto Luciana Bati), Brenda Campos (foto Natália Campos), Dione Carlos (foto Malcolm Lima),  Marcondes Lima (foto Rogério Alves), no meio, Luciana Lyra (foto Fábio Gark/Estúdio Mudrah); Cyntia Carla (foto Luana Proença), Sandra Vargas (foto Marco Aurélio Olímpo), Tânia Farias (foto Mariana Rotilli) e Rodrigo Dourado (foto Ricardo Maciel) são alguns dos condutores da Jornada de Aprendizagem Expandida

A terceira convocatória de a_ponte: cena do teatro universitário, do Itaú Cultural, está com inscrições abertas nos dois eixos desta edição: Jornada de Aprendizagem Expandida (aulas virtuais sobre conteúdos pouco explorados nos currículos oficiais) e Seleção de Trabalhos de Conclusão de Cursos (teses de conclusão de cursos práticos ou teóricos, que terão publicação posterior). O programa – que ocorre em formato reformulado, digital e ampliado -, reforça o compromisso de renovação da cena teatral, dissolvendo fronteiras e congraçando estudantes.

Os interessados devem acessar o site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br) para fazer a inscrição. Para o primeiro eixo, até às 23h59 desta sexta-feira, dia 25 de setembro de segunda-feira, dia 28 de setembro (prazo prorrogado, anunciou o Itaú, na manhã desta sexta-feira). Para o segundo núcleo, a data de acesso vai até 2 de outubro (a outra sexta-feira), no mesmo horário. 

a_ponte é norteada a estudantes maiores de 18 anos, vinculados a uma instituição de ensino de cursos técnicos e universitários de artes cênicas de todo o país.

A gerente do Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural, Galiana Brasil, ressalta que (a mostra) a_ponte propõe um mergulho em saberes, dissidências e na recuperação de ausências curriculares há muito reclamadas, “com o intuito de agregar vozes, ligar interesses, e contribuir com o processo de formação que deve reverberar nos processos cênicos Brasil adentro”.

As duas primeiras edições de a_ponte: cena do teatro universitário foram realizadas presencialmente. Neste ano, o programa conecta-se ao virtual.

Fábio Soares participa da Sala que enfoca figurino e a maquiagem. Foto Panamérica Filmes

No eixo 1, Jornada de Aprendizagem Expandida, são oferecidas para inscrição cinco diferentes salas de aulas virtuais temáticas, conduzidas por especialistas nas áreas. A instituição oferece interpretação em Libras para os selecionados que o indiquem no ato da inscrição

Sala 1, Dramaturgias, palavra plural?, com a dramaturga Dione Carlos, orientadora artística do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Santo André, e Marcos Barbosa, dramaturgo formado pelo Instituto Dragão do Mar, do Ceará, e professor da Escola Superior de Artes Célia Helena, em São Paulo. A proposta é praticar a escrita dramatúrgica e analisar textos de vozes significativas do teatro contemporâneo brasileiro, para ir além dos cânones tradicionais de referência e chegar à narrativa pluriversal.

 Sala 2, Discurso e práxis para uma cena Queer – É possível falar de cena Queer? Além da contextualização da presença e da memória LGBTQI+ nas artes performativas do Brasil, os encontros debatem sobre as subjetividades e identidades queer, a partir de referências artísticas e teóricas que observem os procedimentos dissidentes de criação estética. As aulas têm como orientadores a dramaturga, poeta, diretora, atriz e professora Ave Terrena e Rodrigo Dourado, professor do Curso de Teatro do Departamento de Artes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pesquisador das áreas de Performatividade e Teatro Contemporâneo, Identidades de Gênero, Sexualidade e Teatro e Estudos Queer.

Sala 3, PoÉticas das materialidades da cena – O figurino e a maquiagem são marginais na criação? com Marcondes Lima, professor do Departamento de Artes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e doutorando em Artes Performativas e da Imagem em Movimento pela Universidade de Lisboa, além da participação do pernambucano Fábio Soares, figurinista, bailarino e brincante de cavalo-marinho, e de Cyntia Carla, professora da Universidade de Brasília (UnB), além de figurinista, diretora, professora, circense, atriz, cenógrafa e maquiadora. Esta classe apresenta um panorama sobre princípios e práticas da caracterização visual, enquanto linguagem nas artes da cena, especificamente no que diz respeito ao figurino e à maquiagem.

Sala 4, Existe corpo na virtualidade? Dimensões pessoais e políticas do corpo: a cena como plataforma, comandada pelas atrizes e encenadoras Luciana Lyra e Tânia Farias, Aqui, a problematização do corpo, em tempos pandêmicos de inevitável virtualidade, é o ponto de partida para o desdobramento de estudos sobre a história do corpo, seus padrões e suas práticas, resultantes de múltiplas relações biológicas, biopolíticas, estéticas, culturais e ambientais.

Sala 5 aborda o tema Quem tem medo de teatro para criança? O artista, o Teatro e as Infâncias. Orientadas pela artista de teatro, pedagoga e pesquisadora Brenda Campos, e Sandra Vargas, atriz, diretora, dramaturga e uma das fundadoras do grupo SOBREVENTO, as aulas são realizadas por meio de exercícios práticos e reflexivos sobre o fazer teatral para as infâncias, provocando os participantes a perceberem caminhos possíveis para a criação de um espetáculo teatral voltado para crianças.

Serão selecionados até 40 estudantes para cada uma das cinco salas virtuais, para cumprirem uma carga horária prevista de 20 horas. As aulas acontecerão por meio da plataforma crossknowledge em 10 encontros realizados de 9 de novembro a 15 de dezembro. Os selecionados serão divulgados no dia 26 de outubro pelo site do Itaú Cultural.

No Eixo 2 a_ponte: cena do teatro universitário busca valorizar a pesquisa com uma Seleção de Trabalhos de Conclusão de Curso (práticos ou teóricos), resultados de estudos concluídas nos anos de 2019 e/ou 2020. Podem se candidatar autores de trabalhos de iniciação científica ou iniciação à docência. A iniciativa visa atestar a necessidade dos programas de financiamento à pesquisa continuada nos bacharelados, nas licenciaturas e nos cursos técnicos nas áreas de artes e humanidades. Até 20 trabalhos inscritos serão selecionados, divulgados a partir do dia 14 de janeiro de 2021, no site do Itaú Cultural. Esse material fará arte, posteriormente, de uma publicação digital.

 

SERVIÇO:
Convocatória a_ponte: cena do teatro universitário
Inscrições:
Eixo 1: Jornada de Aprendizagem Expandida:
Até 25 de setembro (sexta-feira), NOVO PRAZO dia 28 de setembro (segunda-feira),  às 23h59
Pelo site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br)
Divulgação dos selecionados: 28 de outubro de 2020 (segunda-feira)

Eixo 2: Seleção de trabalhos de conclusão de cursos de 2019/2020
Até 2 de outubro (sexta-feira), às 23h59
Pelo site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br)
Divulgação dos selecionados: 14 de janeiro de 2021 (quinta-feira)

Postado com as tags: , , , , , , , , , , , ,

A gaúcha Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz comanda três ações teatrais gratuitas no RECIFE

Grupo apresenta Desmontagem: Evocando os Mortos Poéticas da Experiência, com a atriz Tânia Farias, a oficina Vivência com a Tribo, e debate sobre questões de gênero na contemporaneidade teatral brasileira. Foto: Cisco Vasques / Divulgação

A atriz Tânia Farias reflete sobre suas lutas, erros e acertos que mapearam seus processos criativos e as experiências na construção de cada uma de suas personagens. Foto: Margareth Leite / Divulgação

O Ói Nóis Aqui Traveiz – grupo gaúcho versado no engajamento e longevidade (são 41 anos de trajetória ininterrupta) na cena brasileira – chega ao Recife com uma tríade de ações. A performance Desmontagem: Evocando os Mortos Poéticas da Experiência, com a atriz Tânia Farias, a oficina Vivência com a Tribo, e debate sobre questões de gênero na contemporaneidade teatral brasileira. A programação, com entrada franca, ocorre no SESC Casa Amarela. Nos dias 3 e 4 de outubro, às 20h, a Tribo encena a Desmontagem Evocando os Mortos – Poéticas da Experiência, seguida de bate-papo sobre o processo criativo. No dia 2 de outubro, das 14h às 18h será realizada a Oficina de Vivência com a Tribo, e às 19h, o Debate sobre questões de gênero. Em todas as atividades haverá o uso do instrumento de acessibilidade em libras e programa em braile.

A desmontagem é um conceito técnico aberto e relativamente novo no âmbito das artes cênicas. Cada artista se propõe a investir na análise e desconstrução do próprio trabalho artístico enquanto um manifesto estético e político. Carrega uma dimensão pedagógica da demonstração técnica do trabalho. A gaúcha Tânia Farias é uma das pioneiras dessa pesquisa no Brasil e tem sido responsável pela propagação dessa ideia do trabalho de ator no país.
A atriz reflete sobre suas lutas, erros e acertos que mapearam seus processos criativos e as experiências na construção de cada uma de suas personagens.

Tânia Farias propõe um mergulho num território onde o trabalho autoral condensa um ato real com um ato simbólico, provocando experiências que dissolvam os limites entre arte e vida e potencializem a reflexão e autoconhecimento. O trabalho segue a fileira de investigação do teatro ritual de origem artaudiana e performance contemporânea.

Em Evocando os Mortos – Poéticas da Experiência, a artista refaz o caminho na criação de quatro personagens emblemáticos de montagens da Tribo. São eles: Ófelia em Hamlet Máquina (1999), a partir da peça homônima do alemão Heiner Müller; Kassandra em Aos Que Virão Depois de Nós – Kassandra In Process (2002), a partir da novela Cassandra, da alemã Christa Wolf; Sasportas em A Missão – Lembrança de uma Revolução (2006), também a partir de texto de Müller; e Sophia em Viúvas – Performance sobre a ausência (2011), a partir de peça e da novela Viudas, do chileno Ariel Dorfman.

Os personagens – Sofia, Sasportas, Kassandra e Ofélia – são interpretados como se fossem mortos e cujas almas tomam o corpo da atuadora e se materializam no rosto, na voz, na energia e na palavra.

A questão é de gênero. E a performance vibra e grita contra a violência que as mulheres sofrem, abusos que arrancam pedaços físicos, psíquicos e de possibilidades na vida. Projeta também a experiência afetiva e poética da sensibilidade e da luta das mulheres no meio artístico e social.

E o trabalho denuncia a violência contra a mulher em suas variantes, questões que passaram a ocupar centralmente o trabalho de criação do grupo Ói Nóis Aqui Traveiz. As três ações estão interligadas com o intuito de instalar reflexões sobre as atitudes cotidianas e a responsabilidade de cada um no mundo dentro desta cultura da violência, discriminação e preconceito arraigados.

Ficha técnica
Desmontagem Evocando os Mortos – Poéticas da Experiência
Criação da Atuadora Tânia Farias a partir de quatro personagens de espetáculos da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz
Concepção, atuação e oficineira: Tânia Farias
Direção: Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz
Produção: Terreira da Tribo Produções Artísticas

Serviço
Evocando os Mortos – Poéticas da Experiência
02/10, das 14h às 18h: Oficina de Vivência com a Tribo
02/10, 19h: Debate sobre questões de gênero no teatro brasileiro contemporâneo
03 e 04/10, às 20h: Desmontagem Evocando os Mortos – Poéticas da Experiência, seguida de bate-papo sobre o processo criativo
Onde: SESC Casa Amarela (Av. Professor José dos Anjos, 1190) – Recife/PE
Entrada franca
* Em todas as atividades haverá o uso do instrumento de acessibilidade libras para deficientes auditivos e programa em braile para deficientes visuais.
** O Projeto foi selecionado pelo Programa Petrobras Distribuidora 2017/2018, através da Lei de Incentivo à Cultura

Postado com as tags: , , , ,