Sem Palavras, da cia brasileira. Foto: Nana Moraes / Divulgação
Michelle Boesche, Leopoldo Pacheco, Denise Weinberg; Simone Evaristo e Paulo de Pontes Foto: João Caldas Fº
A Ocupação Mirada 2021, programação especialmente idealizada para o momento de retomada entre as edições do Mirada – Festival Ibero-americano de Artes Cênicas, evento bienal organizado pelo Sesc SP, ocorre de 24 a 28 de novembro, em formato híbrido (com dois espetáculos com sessões presenciais e várias atrações on-line). São onze encenações, entre estreias e obras inéditas no Brasil.
O evento internacional também se ocupa de ações formativas, mesas de conversas, mostras digitais e aberturas de processos de criação. Nesta edição hibrida, o festival tem participantes de Portugal, Chile, México, Peru, Bolívia, Equador e Colômbia, além do Brasil, é claro, nas peças ou ações formativas.
Sem Palavras, da companhia brasileira de teatro, com direção de Márcio Abreu, abre programação de espetáculos nesse dia 24 de novembro, presencialmente, no Sesc Santos (SP). É a estreia do espetáculo em território brasileiro, depois de passar por festivais internacionais na França e Alemanha. Se a palavra provoca uma exaustão e não mais dá conta de traduzir o horror e o assombro desses tempos, os corpos potencializam as falas de lugares sociais diferentes na encenação.
A outra montagem com apresentação presencial é Sueño, que o diretor e dramaturgo Newton Moreno espelha Sonho de uma Noite de Verão, de Shakespeare, na luta de uma trupe teatral chilena, no período do golpe de 1973. A peça traça conexões da luta dos artistas, de ontem e de hoje, pela expressão poética e contra o autoritarismo.
Espetáculos on-line
Aquela Cia (RJ), de Caranguejo Overdrive e Guanabara Canibal estreia Chega de Saudade! uma projeção da história da Bossa Nova na visão de artistas negros do grupo.
O Monstro da Porta da Frente, d’A Digna Coletivo Teatral investe na discussão lúdica da memória, a partir da história de Laurinha e Lanterninha, que fazem um filme para evitar a destruição do bairro.
A produção portuguesa Aurora Negra discute a presença do corpo negro na cena artística europeia. As três criadoras Cleo Tavares (Cabo Verde), Isabel Zuaa (Portugal, de origem de Angola e Guiné-Bissau) e Nádia Yracema (Angola) participam ainda da mesa “Corpo Político e Presencialidades“, dia 27 de novembro, on-line, e que conta com a dramaturga peruana Diana Daf Collazos.
A justaposição de imagens das últimas décadas no Brasil e em Portugal movimenta o ensaio literário e dramatúrgico, Trauma, de Alexandre Dal Farra (Brasil) e Patrícia Portela (Portugal). A obra coproduzida pelo FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (Portugal) foi adaptada para o formato audiovisual a partir do projeto original chamado Reconciliação.
O lançamento da TePi – plataforma que reúne a produção teatral baseada no Festival Teatro e os Povos Indígenas, Encontros de Resistência, liderada pela diretora artística Andrea Duarte, em parceria e co-curadoria com o ambientalista e filósofo Ailton Krenak será no dia 26 de novembro.
Trewa. Foto Paula Gonzalez Seguel
Para marcar o lançamento da plataforma duas obras que tem a ver com a prática teatral dos povos originários são exibidas: Ino Moxo, do Grupo Íntegro, do Peru (uma aventura pela Amazônia em busca de um lendário shaman da ayahuasca) e Trewa, do KIMVN Teatro, cena documental das raízes do povo Mapuche do Chile. A diretora deste espetáculo, Paula González Seguel, participa de uma das mesas que integram a programação, “Teatralidades e Povos Indígenas“.
Preludio – Ficciones del Silencio, concebido pela atriz e diretora peruana Diana Daf Collazos, trata das memórias coletivas, lembranças pessoais e políticas, e de silêncio. Já o chileno Guillermo Calderón faz uma irônica reflexão sobre arte (e sobre fracasso), carregando a cena com uma crítica a artistas, instituições, mercado e sociedade na peça La segunda vida de un Dragón.
Uma trama sentimental sobre o ritual de despedida dos mortos é o que propõe a obra La Casa de tu Alma, do México, com direção de Conchi León para a Saas’Tun Teatro.
Mais espetáculos do #EmCasaComSesc
Dez espetáculos apresentados nas lives do #EmCasaComSesc, reunindo produções exibidas durante a pandemia estão na programação: Felipe Rocha, em Ele precisa começar; Matheus Nachtergaele, em Desconscerto; Hilton Cobra, em Traga-me a cabeça de Lima Barreto!; Grace Passô, em Frequência 20.20; Mariana Lima, em Cérebro Coração; Bete Coelho, em Mãe Coragem; Sara Antunes, em Dora; Cláudia Missura e Tata Fernandes, em O Menino Teresa; Cristina Moura, em MASCARADO – Ägô Pra Falar, Ägô Pra Dançar, Ägô Pra Existir; e Fragmento Urbano, em Espaço Seguro para Ficar em Risco.
Refletir sobre a linguagem
Quatro mesas de conversas on-line, com transmissão nas redes do Sesc SP estão agendadas para o Ocupação Mirada 2021,. São elas: “Desafios e Perspectivas da Ação Cultural“, com Danilo Miranda, Carmen Romero (Chile), Otávio Arbelaez (Colômbia) e Gonçalo Amorim (Portugal); “Percursos Criativos“, com Alexandre Dal Farra, Marcio Abreu (Brasil), Guillermo Calderón (Chile) e Patrícia Portela (Portugal); “Teatralidades e Povos Indígenas“, com Ailton Krenak, Paula González Seguel (Chile) e Andrea Duarte; e “Corpo Político e Presencialidades“, com Diana Daf Collazos (Peru), Cleo Tavares (Cabo Verde), Isabel Zuaa (Portugal), Nádia Yracema (Angola).
Antonio Araújo, do Teatro da Vertigem vai falar sobre a investigação crítica do ambiente do agronegócio brasileiro, especialmente aquele das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte de Rondônia, suas manifestações culturais e seus costumes.
A ColetivA Ocupação apresenta um ensaio aberto do próximo espetáculo Erupção, transmitido pela internet (mediante inscrição), obra que discute catástrofes.
As questões ambientais, econômicas e sociais da Baixada Santista são investigadas pelo Coletivo 302, que mostra ao público o desenvolvimento do próxima peça Vila Fabril, pesquisa histórica e geográfica de Cubatão (SP),
A construção eurocentrista na criação de monumentos (reais e simbólicos) vai ser questionado no “Telas Abertas da América Latina“, e com proposição de novas formas de se narrar histórias. Conta com a participação do Clowns de Shakespeare (RN/Brasil), teatro del Embuste (Colômbia), Grupo Cultural Yuyachkani (Peru), Malayerba (Equador) e Teatro de los Andes (Bolívia). Haverá transmissão ao vivo, pelo YouTube,
“Mirada Digitais”
Artistas de diferentes origens e áreas de atuação (e especialidades) criam e argumentam na mostra “Mirada Digitais“, sobre uma coletânea especial, a partir de séries e documentários originais do Sesc Digital. As playlists são assinada pelos dramaturgos André Guerreiro Lopes, Dione Carlos e Jé Oliveira; os grupos Magiluth e Nós do Morro; as atrizes Renata Carvalho e Priscila Obaci; a escritora Paula Autran; a diretora Onisajé; e os jornalistas Wellington Andrade e Dib Carneiro.
Ocupação Mirada 2021
De 24 a 28 de novembro de 2021
Informações em www.sescsp.org.br/mirada
Nas redes do Sesc SP e Sesc Santos
Programação
Matheus-Nachtergaele em Desconscerto. Foto: Divulgação
[#EMCASACOMSESC]
DESCONSCERTO
Matheus Nachtergaele
Exibição | Youtube @SescSP
DATA E HORA
24/11/21—31/12/21
Recomendação etária: 14 anos
INGRESSOS: GRÁTIS
O ator está em cena dizendo os poemas que guardou como única herança de sua mãe, a poeta Maria Cecília Nachtergaele, que faleceu quando o filho tinha três meses de idade.
Ficha técnica
Concepção e atuação: Matheus Nachtergaele
Textos: Maria Cecília Nachtergaele
Produção executiva: Valéria Luna
Diretora de produção: Miriam Juvino
Realização: A Gente Se Fala/Pássaro da Noite
instagram.com/mathnachtergaele/
Sara Antunes em Dora. Foto: Alessandra Nhovais / Divulgação
[#EMCASACOMSESC]
DORA
Sara Antunes
Exibição | Youtube @SescSP
DATA E HORA
24/11/21—31/12/21
Recomendação etária: Livre
INGRESSOS: GRÁTIS
Maria Auxiliadora Lara Barcelos (1945-1976), estudante de medicina, entrou para a luta armada contra a ditadura militar aos 23 anos. Foi presa, torturada, exilada e suicidou-se na Alemanha em 1976, aos 31 anos. A peça Dora conta a trajetória dessa militante, a partir de trechos de cartas, imagens de arquivo e relatos autobiográficos.
Ficha técnica
Direção, texto e atuação:Sara Antunes
Concepção audiovisual: Henrique Landulfo e Sara Antunes
Direção de fotografia e assistência de direção: Henrique Landulfo
Direção de arte e figurino: Sara Antunes
Luz: Wagner Antônio
Desenho sonoro: Edson Secco
Participação: Angela Bicalho
instagram.com/sarantunes/
Felipe Roca em Ele precisa começar. Foto: Roberto Setton / Divulgação
[#EMCASACOMSESC]
ELE PRECISA COMEÇAR
Felipe Rocha
Exibição | Youtube @SescSP
DATA E HORA
24/11/21—31/12/21
Recomendação etária: 12 anos
INGRESSOS: GRÁTIS
O ator passeia entre camadas de realidade e ficção e dá voz e corpo aos inúmeros futuros espetáculos que imagina. Felipe Rocha une saltos de paraquedas e instalações de arte contemporânea, mafiosos romenos e super-heróis, canções românticas e estratégias performáticas.
Ficha técnica
Texto e interpretação: Felipe Rocha
Direção da peça: Alex Cassal e Felipe Rocha
Direção da versão audiovisual: Alex Cassal, Felipe Rocha, Luisa Espindula e Stella Rabello
Câmera, direção de fotografia e projeções: Lucas Canavarro
Iluminação: Stella Rabello
Operação de som: Luisa Espindula
Interlocução artística: Marina Provenzzano e Renato Linhares
Criação e produção: Foguetes Maravilha
instagram.com/felipe___rocha/
instagram.com/foguetesmaravilha/
foguetesmaravilha.wordpress.com
Douglas Iesus em Espaço seguro para ficar em risco, do Fragmento Urbano. Foto Kuruf
[#EMCASACOMSESC]
ESPAÇO SEGURO PARA FICAR EM RISCO
Fragmento Urbano
Exibição | Youtube @SescSP
DATA E HORA
24/11/21—31/12/21
Recomendação etária: 14 anos
INGRESSOS: GRÁTIS
Dançar em casa é privilégio de quantos? É resistência para quantos? Quem pode se manter em isolamento? A partir de perguntas como essas, o trabalho reflete sobre as condições das pessoas que moram nas periferias da cidade.
Ficha técnica
Concepção e interpretação:Anelise Mayumi e Douglas Iesus
Luz e som: Cic Morais
instagram.com/fragmento_urbano/
Grace Passô em FREQUÊNCIA 20.20. Foto Divulgação
[#EMCASACOMSESC] FREQUÊNCIA 20.20
Grace Passô
Exibição | Youtube @SescSP
DATA E HORA
24/11/21—31/12/21
Recomendação etária: 16 anos
INGRESSOS: GRÁTIS
A atriz, dramaturga e diretora mineira reúne trechos de espetáculos teatrais que escreveu e encenou: Preto (coautoria com Márcio Abreu e Nadja Naira), Mata Teu Pai e Por Elise e recuperar memórias e sensações dos três espetáculos.
Ficha técnica
Criação e atuação: Grace Passô
Bete Coelho em Mãe Coragem. Foto: Jennifer Glass / Divulgação
[#EMCASACOMSESC]
MÃE CORAGEM
Bete Coelho
Exibição | Youtube @SescSP
DATA E HORA
24/11/21—31/12/21
Recomendação etária: 16 anos
INGRESSOS: GRÁTIS
Em um monólogo denso, esta versão do espetáculo Mãe Coragem costura a trajetória da protagonista Anna Ferling por meio de cenas da peça de Bertolt Brecht e de narrações de Bete Coelho.
Ficha técnica
Atuação: Bete Coelho
Atuação e câmera: Gabriel Fernandes
Direção: Daniela Thomas
Texto: Bertolt Brecht
Tradução:Marcos Renaux
Cristina Moura em MASCARADO – ÄGÔ PRA FALAR, ÄGÔ PRA DANÇAR, ÄGÔ PRA EXISTIR
[#EMCASACOMSESC]
MASCARADO – ÄGÔ PRA FALAR, ÄGÔ PRA DANÇAR, ÄGÔ PRA EXISTIR
Cristina Moura
Exibição | Youtube @SescSP
DATA E HORA
24/11/21—31/12/21
Recomendação etária: 14 anos
INGRESSOS: GRÁTIS
Combinando linguagens e símbolos, o espetáculo busca uma escrita cênica e corporal que expresse as ambiguidades e possibilidades de um corpo feminino negro dançante.
Ficha técnica
Criação, direção e interpretação: Cristina Moura
Colaboração: Mariana Lima e Renato Linhares
Direção de fotografia e câmera: Clara Cavour
Direção de arte: Julia Deccache
Direção musical: Bruno Balthaza
Figurinos: Luana de Sá
Produção: Dadá Maia | Ciranda de 3 Trupe Produções
Textos: Achille Mbembe, Ana Miranda, Angela Davis, Bell Hooks, Edna St. Vincent Millay, Franz Fanon, Grada Kilomba, Maya Angelou, Marcelo Yuka, Pedro Rocha e Wislawa Szymborska
instagram.com/cristinamourareal/
Cláudia Missura em O Menino Teresa Foto Alessandra Fratus / Divulgação
[#EMCASACOMSESC]
O MENINO TERESA
Banda Mirim
Exibição | Youtube @SescSP
DATA E HORA
24/11/21—31/12/21
Recomendação etária: Livre
INGRESSOS: GRÁTIS
Numa aventura no estilo Indiana Jones, Teresa busca desvendar com muita convicção e ingenuidade o mundo dos meninos e para isso conta com a companhia de sua amiga imaginária, sra. Cabeçuda.
Ficha técnica
Dramaturgia e direção:Marcelo Romagnoli
Elenco:Cláudia Missura e Tata Fernandes
Músicas:Tata Fernandes
Objetos cenográficos:Marisa Bentivegna
Figurinos:Verônica Julian
Produção executiva:Andrea Pedro
www.bandamirim.com
instagram.com/bandamirim/
Mariana Lima em Cerebro Coraçãoo Foto: Mauricio Fidalgo / Divulgação
[#EMCASACOMSESC]
SIM – CÉREBRO|CORAÇÃO EM CONFERÊNCIA PARA TERRA
Mariana Lima
Exibição | Youtube @SescSP
DATA E HORA
24/11/21—31/12/21
Recomendação etária: 14 anos
INGRESSOS: GRÁTIS
Versão adaptada da peça Cérebro Coração. O título traduz um pouco da distopia, da ausência do outro, como se estivéssemos todos em um outro planeta vivendo de memórias e da especulação de um futuro, ainda incerto. Os assuntos centrais são neurociência, memória, cérebro, coração.
Ficha técnica (performance)
Atuação: Mariana Lima
Texto adaptado e direção: Mariana Lima, Renato Linhares e Enrique Diaz
Ambientação: Dina Salem Levy
Vídeos e projeções: Lina Kaplan
Pesquisa de som ambiente: Joana Guimarães
Música “For India”: João Bittencourt
Trilha sonora: Lucas Marcier
Voz: Greace Passô (Filme República)
Produção: Quintal Produções
Direção geral: Verônica Prates
Coordenação artística: Valencia Losada
Classificação indicativa: 14 anos
instagram.com/mariana.lima/
Hilton Cobra em Traga-me a cabeça de Lima Barreto. Foto: Divulgação
[#EMCASACOMSESC]
TRAGA-ME A CABEÇA DE LIMA BARRETO!
Hilton Cobra
Exibição | Youtube @SescSP
DATA E HORA
24/11/21—31/12/21
Recomendação etária: 14 anos
INGRESSOS: GRÁTIS
Para discutir questões como o racismo, a loucura e a vida literária, o diretor e dramaturgo Luiz Marfuz imaginou uma autópsia da cabeça do escritor carioca Lima Barreto, realizada por médicos eugenistas, defensores da higienização racial no Brasil.
Ficha técnica
Atuação: Hilton Cobra
Dramaturgia: Luiz Marfuz
Direção: Onissajé (Fernanda Júlia)
Cenário: Erick Saboya, Igor Liberato e Márcio Meireles | Vila de Taipa
Desenho de luz: Jorginho de Carvalho e Valmyr Ferreira
Figurino: Biza Vianna
Direção de movimentos: Zebrinha
Direção musical: Jarbas Bittencourt
Direção de vídeo: David Aynan
Design gráfico: Bob Siqueira e Gá
Produção executiva: Elaine Bortolanza e Júlio Coelho
Direção de fotografia/câmera: Lílis Soares
Operação de áudio e vídeo: Duda Fonseca
Operação de luz: Lucas Barbalho
Participações especiais (voz em off): Caco Monteiro, Frank Menezes, Harildo Deda, Hebe Alves, Lázaro Ramos, Rui Manthur e Stephane Bourgade
instagram.com/hiltoncobra/
Michelle e Leopoldo em Sueño. Foto: João Caldas / Divulgação
[PRESENCIAL]
SUEÑO
Newton Moreno (Brasil)
Complexo Esportivo e Recreativo Rebouças
DATA E HORA
26/11, às 19h
27/11, às 19h 00 às 21h30
Duração 150 min.
Recomendação etária: 14 anos
INGRESSOS:
INTEIRA R$ 40,00
MEIA R$ 20,00
CREDENCIAL PLENA R$ 20,00
Ingressos esgotados
A sessão do dia 27/11 será transmitida pelo Youtube @Sescsp e pelo Instagram @SescAoVivo GRATUIO
Parcerias e apoios: Projeto contemplado pela 12ª Edição do Prêmio Zé Renato de Teatro para a Cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura
Vine, um diretor teatral chileno no exílio, passa vinte anos alimentando Sonho de uma Noite de Verão, de Shakespeare, seu espetáculo interrompido pelo golpe de 1973. O jogo teatral se revela entre declarações contundentes dos personagens sobre torturas e assassinatos da ditadura chilena.
Ficha técnica
Dramaturgia e direção geral: Newton Moreno
Direção de produção:Emerson Mostacco
Direção musical: Gregory Slivar
Direção de movimentos: Erica Rodrigues
Elenco: Denise Weinberg, José Roberto Jardim, Leopoldo Pacheco, Michelle Boesche, Paulo de Pontes, Simone Evaristo e Gregory Slivar (músico ao vivo)
Desenho de luz: Wagner Pinto
Figurinos: Chris Aizner e Leopoldo Pacheco
Cenário: Chris Aizner
instagram.com/newtonmoreno9/
Espetáculo português Aurora Negra. Foto: Divulgação
[EXIBIÇÃO]
AURORA NEGRA
Cleo Diára, Isabél Zuaa e Nádia Yracema (Portugal)
Exibição | Youtube @SescSP
DATA E HORA
24/11/21 a 27/11/21, às 21h
Duração 90 min.
Recomendação etária: 14 anos
INGRESSOS: GRÁTIS
Espetáculo vencedor da segunda edição da Bolsa Amélia Rey Colaço. Parceria com o Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães; O Espaço do Tempo, em Montemor-o-Novo; e Teatro Viriato, em Viseu.
As idealizadoras e performers concretizam em seus corpos variadas situações racistas e misóginas que elas e outras mulheres negras ainda vivenciam em Portugal e no mundo.
As artistas respondem a estereótipos e clichês em torno do corpo feminino negro lançando mão de humor e revolta.
FICHA TÉCNICA
Direção artística, criação e interpretação: Cleo Diára, Isabél Zuaa e Nádia Yracema
Cenografia: Tony Cassanelli
Figurinos: José Capela
Desenho de luz e vídeo: Felipe Drehmer
Sonoplastia e composição original: Carolina Varela e Yaw Tembe
Produção: Cama A. C.
Direção de produção: Maria Tsukamoto
Coprodução: Centro Cultural Vila Flor, O Espaço do Tempo, Teatro Viriato, TNDM II
Produção no Brasil: Pedro de Freitas – Périplo Produções
instagram.com/auroranegra.agora/
Chega de Saudade!, com Aquela Cia
[EXIBIÇÃO]
CHEGA DE SAUDADE!
Aquela Cia. (Brasil)
Exibição | Youtube @SescSP
DATA E HORA
28/11/21—02/12/21, às 19h
Duração 65 min.
Recomendação etária: Livre
INGRESSOS: GRÁTIS
É , ao mesmo tempo, uma homenagem à bossa nova, que propunha rompimentos com a música de fins dos anos 1950, e um estímulo para que aquele sonho de jovens brancos de classe média da zona sul carioca seja revisto, passados mais de 50 anos.
FICHA TÉCNICA
Eletrobras apresenta Chega de Saudade!
Direção: Marco André Nunes
Texto: Pedro Kosovski
Atores:Andrea Bak, Flávio Bauraqui, Hugo Germano, Matheus Macena, Muato, Ona Silva e Vilma Melo
Direção de fotografia: Guilherme Tostes
Direção musical: Felipe Storino
Edição: Acácia Lima
Produção executiva: Cuca Dias e Júlia Andrade
Produção: Corpo Rastreado
Realização: Aquela Cia. de Teatro
instagram.com/aquela_cia/
facebook.com/aquelacia/
Ino Moxo, do Integro Grupo de Arte. Foto: J. Sullivan
[EXIBIÇÃO]
INO MOXO
Integro Grupo de Arte (Peru)
Exibição | Plataforma TePI
Sessão única
DATA E HORA
27/11, 21h às 22h
Duração 60 min.
Recomendação etária: 14 anos
INGRESSOS: GRÁTIS
O misticismo, o ritualismo e a natureza da Amazônia peruana transportam o espectador para uma viagem espiritual. Percorre imagens poéticas, oníricas, por vezes abstratas. Quadros performáticos promovem um ritual; alguns deles são embalados por ícaros, cantos medicinais que acompanham cerimônias espirituais de xamãs e curandeiros.
Ficha técnica:
Performers: Ana Zavala, Francesca Sissa, Gonzalo del Águila, Marisol Otero e Rawa
Figurino: Ana Teresa Barboza
Iluminação: Chacho Guerra e Óscar Naters
Esculturas: Silvia Westphalen
Ícaros (cantos): Rawa
Música: Santiago Pillado
Vídeo e animação: Juan Carlos Yanaura
Coreografia:Ana Zavala e Óscar Naters
Direção e produção: Óscar Naters
integroperu.com
instagram.com.br/integroperuoficial/
La Casa de Tu Alma, do grupo mexicano Conchi León. Foto: Ivan Aguilar / Divulgação
[EXIBIÇÃO]
LA CASA DE TU ALMA
Conchi León (México)
Exibição | Plataforma Sesc Digital
DATA E HORA
26/11/21—01/12/21, às 21h
Duração 70 min.
Recomendação etária: 16 anos
INGRESSOS: GRÁTIS
Lendas de cemitérios do mundo todo e depoimentos dos atores compõem a produção audiovisual da mexicana Conchi León que se debruça sobre o tema da morte com poesia e humor. A obra utiliza variados recursos teatrais – como a transformação dos atores em personagens de alguns relatos, uso de marionetes e uma suposta improvisação de apresentação.
Ficha técnica:
Criação, dramaturgia e direção: Conchi León
Música original e direção musical: Alejandro Preisser
Elenco: Conchi León, Oswaldo Ferrer e Susy Estrada
Direção audiovisual: Iván Aguilar
Produção no Brasil: Paula Rocha – Arueira Expressões Brasileiras
www.conchileon.com
instagram.com/laleonaconchi/
instagram.com/suxstrada/
instagram.com/oswoferrer/
instagram.com/ivvan/
La Segunda Vida de um Dragón, do chileno Guillermo Calderón. Foto: Eugenia Paz / Divulgação
[EXIBIÇÃO]
LA SEGUNDA VIDA DE UN DRAGÓN
Guillermo Calderón (Chile)
Exibição | Plataforma Sesc Digital
DATA E HORA
24/11/21—28/11/21, às 19h
Duração 20 min.
Recomendação etária: 12 anos
INGRESSOS: GRÁTIS
O processo de criação de uma obra de arte é tematizado em camadas sobrepostas. O trabalho explora a criação da peça Dragón, de 2019, e das instabilidades políticas e sociais que vêm provocando revisões no espetáculo: os protestos no Chile que tiveram início em outubro daquele ano e levaram a uma revolução ainda em curso, transformada pela pandemia de covid-19. Questões semelhantes são trabalhadas na segunda camada: a peça Dragón, que é tema do vídeo, enreda seus criadores em questionamentos sobre a contribuição social da arte.
Ficha técnica:
Direção e dramaturgia: Guillermo Calderón
Assistência de direção e desenho de som: Ximena Sánchez
Elenco: Camila González, Francisca Lewin, Luis Cerda
Design de luz: Rocío Hernández
Técnica de cenografia e iluminação: Manuela Mege
Produção: María Paz González
Coprodução: Fundación Teatro a Mil, Teatro UC e Theater der Welt 2020 Düsseldorf
Produção no Brasil: Celso Curi
fundacionteatroamil.cl/que-hacemos/circulacion-nacional-e-internacional/catalogo/dragon/
instagram.com/fundacionteatroamil/
O monstro da porta da frente, com A Digna companhia. Foto Jamil Kubruk / Divulgação
[EXIBIÇÃO]
O MONSTRO DA PORTA DA FRENTE
A Digna (Brasil)
Exibição | Youtube @SescSP
DATA E HORA
27/11/21—01/12/21, às 15h
Duração 75 min.
Recomendação etária: Livre
INGRESSOS: GRÁTIS
Parcerias e apoios: Espetáculo contemplado pelo ProAC 2019 de Produção e Temporada de Espetáculos Inéditos para o Público Infantojuvenil
O Monstro da Porta da Frente pinça gêneros cinematográficos e trilhas sonoras icônicas para homenagear o cinema – tanto a sétima arte quanto as próprias salas de projeção. Voltado para o público infantil. Com seu celular, a menina Laura cria cenas de filmes no antigo cinema e conhece Lanterninha, que encarna a memória do lugar.
Ficha técnica
Direção: Kiko Marques
Dramaturgia: Victor Nóvoa
Elenco: Ana Vitória Bella, Caio Marinho, Helena Cardoso e Luís Mármora
Trilha sonora e direção musical: Carlos Zimbher
adigna.com
instagram.com/adigna.sp/
Preludio, com a peruana Diana Daf Collazos. Still. Direção de Fotografia: Carlos Sánchez / Divulgação
[EXIBIÇÃO]
PRELUDIO, FICCIONES DEL SILENCIO
Diana Daf Collazos (Perú)
Exibição | Youtube @SescSP
DATA E HORA
25/11/21—30/11/21, às 21h
Duração 60 min.
Recomendação etária: 14 anos
INGRESSOS: GRÁTIS
Parcerias e apoios: Ganhador do Fondo de Estímulos para la Cultura 2019, do Ministério de Cultura do Peru. Apoio do Centro Cultural de la Universidad del Pacífico; elgalpon.espacio Asociación Cultural; Bombillo, Técnica para Espectáculos Escénicos
A peruana Diana Daf Collazos escava os sentidos do silêncio para falar de seu país e da América Latina. Combinando performance, documentário e videoarte, a artista investiga como o corpo pode transmitir as memórias que herdou diante de sua própria mudez progressiva, consequência de ter nascido sem uma corda vocal. Ela registrou em um gravador, antes que sua voz desaparecesse, as histórias da morte de seu avô, sua avó e seu pai, e reproduz essa narração enquanto realiza no palco ações cênicas que elaboram o luto.
Ficha técnica
Idealização, direção e performance: Diana Daf Collazos
Produção: Diana Castro Sánchez
Assessoria dramatúrgica: Miguel Rubio Zapata
Direção de vídeos: Carlos Sánchez e Diana Daf Collazos
Diretor técnico: Igor Moreno
Som: José Carlos Valencia
Música: Erick del Aguila
Assistência geral: Josselin Urco
Participação: Martha Palomino
Produção no Brasil: Carla Estefan – Metropolitana Gestão Cultural
dianadafcollazos.com
instagram.com/dianadafnis/
instagram.com/preludio_ficciones_delsilencio/
Reconciliação, de Alexandre Dal Farra e Patrícia Portela Foto: Plinio Leite Dal Farra/ Divulgação
[EXIBIÇÃO]
RECONCILIAÇÃO
Alexandre Dal Farra e Patrícia Portela/Brasil e Portugal
Exibição | Youtube @SescSP
DATA E HORA
24/11/21—29/11/21, às 19h
Duração 41 min.
Recomendação etária: 16 anos
INGRESSOS: GRÁTIS
Parcerias e apoios: DGArtes – República Portuguesa
Cinco quadros propõem uma espécie de expurgo – seja em uma conversa que aborda diretamente temas como a pandemia de covid-19, num monólogo vociferado por um ator que, caminhando apressado pela cidade, fala da ascensão da extrema-direita, seja na imagem de um iceberg se rompendo. O que está em foco no projeto é a ideia de reconciliação como um processo de aceitação e de convivência com o outro.
Ficha técnica
Direção, dramaturgia e textos: Alexandre Dal Farra e Patrícia Portela
Performers e cocriadores: Célia Fechas e Clayton Mariano
Convidado: Nicolas Fernando de Warren
Composição musical e interpretação: Gabriel Ferrandini
Trilha sonora glaciar: Sérgio Hydalgo
Cinematografia: Leonardo Simões (Portugal), Otávio Dantas (Brasil) e Patrícia Portela (Bélgica)
Edição de vídeo: Patrícia Portela e Tomás Pereira
Gravação e edição de som: Hélder Nelson (Gabriel Ferrandini) e Kellzo (Célio Fechas)
www.alexandredalfarra.com.br
www.patriciaportela.pt
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Trauma, de Alexandre Dal Farra e Patricia Foto: Joao Peixoto Dviulgação
[EXIBIÇÃO]
TRAUMA
Alexandre Dal Farra e Patrícia Portela (Brasil e Portugal)
Exibição| Youtube @SescSP
DATA E HORA
25/11/21—29/11/21, às 19h
Duração 85 min.
Recomendação etária: 14 anos
INGRESSOS: GRÁTIS
Parcerias e apoios: DGArtes, Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (Fitei) e Prado Produções
Os quadros do vídeo evocam acontecimentos traumáticos que rondam a cena mas não se mostram diretamente sejam eles da história das personagens, referentes à pandemia de covid-19 ou comentários sobre o contexto político contemporâneo. As cenas cotidianas, diálogos e imagens, apesar das palavras, permanecem em tensão contínua do que não é dito, sugerindo uma convivência do trauma com a rotina.
Ficha técnica
Texto e direção: Alexandre Dal Farra e Patrícia Portela
Elenco: Célia Fechas, Clayton Mariano, Gabriela Elias e José Genoino
Câmera: Otávio Dantas
Som: Amarelo
Montagem: Tomás Pereira
Produção: Corpo Rastreado
alexandredalfarra.com.br
patriciaportela.pt
instagram.com/peixinho_da_horta
instagram.com/clayton_mariano
instagram.com/celia_fechas
Travessias apresenta gravação do processo de Sem Palavras, da cia brasileira. Foto: Nana Moraes / Divulgação
[EXIBIÇÃO]
TRAVESSIAS
companhia brasileira de teatro/Brasil
Exibição | Youtube @SescSP
DATA E HORA
24/11/21—28/11/21, às 21h
Duração 53 min.
Recomendação etária: 18 anos
INGRESSOS: GRÁTIS
Correalização: Centro Cultural Oi Futuro
Apoios e parcerias: Lei Estadual de Incentivo à Cultura e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro
No documentário, dirigido por Marcio Abreu e Clara Cavour, a companhia brasileira de teatro compartilha o processo de criação de Sem Palavras, seu mais recente espetáculo, apresentando trechos de ensaios do momento final de sua elaboração.
Ficha técnica
Direção: Clara Cavour e Marcio Abreu
Câmera e edição: Clara Cavour
Mixagem: Estevão Casé
Direção e texto de Sem Palavras: Marcio Abreu
Dramaturgia: Marcio Abreu e Nadja Naira
Elenco: Fábio Osório Monteiro, Giovana Soar, Kauê Persona, Kenia Dias, Key Sawao, Rafael Bacelar, Viní Ventania Xtravaganza e Vitória Jovem Xtravaganza
Direção de produção e administração: Cássia Damasceno e José Maria
Iluminação e assistência de direção: Nadja Naira
Direção musical e trilha sonora original: Felipe Storino
Direção de movimento: Kenia Dias
Cenografia: Marcelo Alvarenga | Play Arquitetura
Figurinos: Luiz Cláudio Silva | Apartamento 03
www.companhiabrasileira.art.br
instagram.com/ciabrasileira/
Peça sobre ativista Yudi Macarena Valdés Muños, encontrada morta em 2016. Foto: Paula Gonzalez Seguel
[EXIBIÇÃO]
TREWA, ESTADO-NACIÓN O EL ESPECTRO DE LA TRAICIÓN
KIMVN Teatro/Chile
Exibição | Plataforma TePI
DATA E HORA
26/11, das 19h às 20h30
Sessão única
Duração 90 min.
Recomendação etária: 14 anos
INGRESSOS: GRÁTIS
Financiamento: Ministerio de las Culturas, las Artes y el Patrimonio – Fondart Nacional – Trayectoria Artística
A violência contra os mapuches, povo originário da região centro-sul do Chile e da Argentina, a partir da morte da ativista Yudi Macarena Valdés Muños é o tema central da obra. Em 2016, dias depois de uma manifestação contra a instalação de uma central hidroelétrica no rio Tranguil, ela foi encontrada morta em casa; desde então familiares, amigos e ativistas contestam a versão oficial de suicídio.
Ficha técnica
Direção, pesquisa, encenação e dramaturgia: Paula González Seguel
Codramaturgia: David Arancibia Urzúa e Felipe Carmona Urrutia
Assistência de direção: Andrea Osorio Barra
Cenografia: Natalia Morales Tapia
Projeções e edição de som: Niles Atallah
Autoria, composição e direção musical: Evelyn González Seguel
Arranjos musicais: Juan Flores Ahumada e Sergio Ávila Muñoz
Músicos: Evelyn González, Juan Flores, Nicole Gutiérrez, Sergio Ávila e William García
Elenco: Amaro Espinoza, Benjamín Espinoza, Claudio Riveros, Constanza Hueche, Elsa Quinchaleo, Fabián Curinao, Francisca Maldonado, Hugo Medina, Norma Hueche, Paula Zúñiga e Rallen Montenegro
Desenho de luz: Francisco Herrera
Figurino: Natalia Geisse
Assessoria de pesquisa: Fernando Pairican (historiador), Helene Risor (antropóloga) e Marcela Cornejo (psicóloga)
Educadoras mapuzungun: Constanza Hueche e Norma Hueche
Treinamento psicofísico: Natalia Cuellar
facebook.com/kimvnteatro
Sem Palavras, da cia brasileira. Foto: Nana Moraes / Divulgação
[PRESENCIAL – ESTREIA]
SEM PALAVRAS
Companhia Brasileira de Teatro (Brasil) | Estreia Nacional
Presencial | Teatro Sesc Santos
DATA E HORA
24/11, às 21h às 22h50
25/11, às 21h às 22h50
Duração 110 min.
Recomendação etária: 18 anos
INGRESSOS:
INTEIRA R$ 40,00
MEIA R$ 20,00
CREDENCIAL PLENA R$ 20,00
Parcerias e apoios: Passages Transfestival Metz/FR
A companhia brasileira de teatro tensiona perspectivas do país, como nos trabalhos anteriores PROJETO bRASIL e Preto. Por meio de teatro, dança, música e performance, o espetáculo traz histórias que não foram contadas e estão contidas nos corpos que passam pelo palco, propondo uma reinvenção da linguagem que tente dar conta dos velozes acontecimentos contemporâneos.
Ficha técnica
Direção e texto: Marcio Abreu
Dramaturgia: Marcio Abreu e Nadja Naira
Elenco: Fábio Osório Monteiro, Giovana Soar, Kauê Persona, Kenia Dias, Key Sawao, Rafael Bacelar, Viní Ventanía Xtravaganza e Vitória Jovem Xtravaganza
Direção de produção e administração: Cássia Damasceno e José Maria
Iluminação e assistência de direção: Nadja Naira
Direção musical e trilha sonora original: Felipe Storino
Direção de movimento: Kenia Dias
Cenografia: Marcelo Alvarenga | Play Arquitetura
Figurinos: Luiz Cláudio Silva | Apartamento 03
Produção: companhia brasileira de teatro
Coprodução: A Gente Se Fala Produções Artísticas – Rio de Janeiro/BR, Künstlerhaus Mousonturm Frankfurt am Main/GE e Théâtre Dijon Bourgogne – Centre Dramatique National/FR
Correalização: Centro Cultural Oi Futuro
companhiabrasileira.art.br/
instagram.com/ciabrasileira/