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Leituras e peças no Palco Virtual do Itaú Cultural

Maria Fernanda Cândido e Helena Ranaldi fazem leitura interpretada de texto de Samir Yazbek

Uma mulher arrisca um recomeço no Líbano, terra de seus ancestrais. Mas sua mãe morta demanda que ela volte ao Brasil. Essa é a síntese do texto de Samir Yazbek, Que os Mortos Enterrem os Seus Mortos. A peça ganha a primeira interpretação com as atrizes Helena Ranaldi e Maria Fernanda Cândido, dirigida por Marcelo Lazzaratto, na ação do Palco Virtual do Itaú Cultural apresentada via Zoom, que começa nesta segunda-feira, 7 de setembro.

O ciclo de leituras prossegue por todas as segundas-feiras de setembro. Na semana seguinte, dia 14, é a vez de Enquanto Chovia, uma releitura de Romeu e Julieta, que se reencontram depois de 40 anos. Textos de novos dramaturgos que participaram das duas turmas do curso EAD Dramaturgia Negra – A Palavra Viva, realizado pelo Itaú Cultural, ocupam as duas últimas semanas.

Maria Fernanda Cândido, 46, e Helena Ranaldi, 54, interpretam Mãe e filha na peça Que os Mortos Enterrem os Seus Mortos. Na real, esse enquadramento familiar só seria possível na ficção pela proximidade geracional das duas atrizes. Mas a proposta é exatamente essa, subverter hierarquia, criar uma horizontalidade. A mãe parou o tempo na idade em que morreu e elas se identificam com dilemas parecidos.

Yazbek de origem libanesa já havia investido na temática da ascendência em 2010, com As Folhas do Cedro, peça que lhe rendeu o prêmio APCA de Melhor Autor daquele ano. Em Que os mortos enterrem os seus mortos a tensão desliza entre modernidade e tradição e traça uma jornada da filha para sacar o seu pertencimento, o seu lugar no mundo..

A peça faz deslocamento espaço-temporal, do Brasil e do Líbano e com isso fotografa  momentos tão diferentes e seus estados emocionais, uma decadência lá e cá, e as grandes preocupações com o futuro e com os sonhos da população.

Uma mulher libanesa migra para o Brasil. Constitui família. Ela morre. Sua filha, anos depois tenta encontrar suas raízes nas terras de sua mãe, pois o Brasil não está para brincadeira e qualquer criatura que preze a democracia está contrariada com os destinos do país, nas mãos de gente tão ruim.

A filha tenta se radicar no Líbano. Na visita súbita e sobrenatural, sua mãe morta solicita que ela volte ao Brasil, e que possa fazer algo por esse gigante país nesse momentos em que ele vem sendo atacado em todas as frentes.

Sabemos que o cenário com explosões de ódio no Brasil ganhou novos contornos com a pandemia, mas se todos os guerreiros desistiram, como fica?

Dramaturga Nina Ximenes, autora de  Enquanto Chovia. Foto Reprodução do Facebook

A dramaturgia de Nina Ximenes escolheu um tom mais divertido para o reencontro de Romeu e Julieta contemporâneos numa sala de prática de yoga. Na peça Enquanto Chovia – com leitura dos atores Paulo Goulart Filho e Camilo Bevilacqua e das atrizes Bruna Ximenes e Eliana Guttman -, o fabuloso casal de Shakespeare fica preso na sala de exercício devido a uma chuva torrencial.

Um clima propício para rememorar o passado, o tempo de comunhão e as razões que levaram ao afastamento. Como o terreno está repleto de curvas tortuosas alguns segredos geram colisões, freadas bruscas, paradas e macha-ré. Faltaram diálogo, cumplicidade, valorização do outro. Sobraram arrogância, egoísmo e uma visão diminuta da situação conflituosa.

Espetáculo Só, com os atores da primeira formação de Os Fofos Encenam. foto: Agência Ophélia

Às terças-feiras do Palco Virtual tem espetáculos adaptados ou já criados para o ambiente online, começando pela estreia de , montada pelos atores da primeira formação de Os Fofos Encenam e apresentada ao vivo nos dias 8 e 15.

Inspirada pela situação de isolamento social, a peça reúne Alex Gruli, Fernando Neves, José Roberto Jardim e Kátia Daher. Eles fazem parte de uma mesma família. Uma parenta está no hospital por um fio, mantida viva por aparelhos.

No encontro virtual eles acompanham a retirada dos equipamentos. O texto de Alex Gruli traça essa separação e apenas uma figura do clã está no ambiente hospitalar presencialmente, atenta aos procedimentos. É através do virtual que os outros podem participar dos rituais de despedida, com direito a relembrar histórias da hospitalizada.

As memórias da tortura no Chile durante a ditadura são discutidas na peça Villa. Foto: Leekyung Kim

O espetáculo Villa, do dramaturgo chileno Guillermo Calderón dirigido por Diego Moschkovich, que estreou em 2018, faz sessões às terças-feiras, dias 22 e 29 de setembro, agora reencenado em versão online.

Durante a ditadura do general Augusto Pinochet, entre 1973 e 1990, a Villa Grimaldi foi utilizada para interrogatórios e prisões na periferia de Santiago. O destino desse lugar, principal centro de tortura daquele período no Chile, é discutido por três mulheres.

Elas debatem o que fazer com a Villa Grimaldi. Como elucidar o horror do passado sem cair em uma produção de parque temático ou na fria reprodução de um museu de arte contemporânea? É uma questão delicada frente a novas configurações de direitos humanos e da memória da violência.

Na peça Villa – com elenco formado por Flávia Strongolli, Rita Pisano e Angela Ribeiro – as sequelas das brutalidades dificilmente serão apaziguadas pelo tempo.

Felpo Filva, com Marat Descartes e a atriz Gisele Calazans. Foto Georgia Branco

Para as crianças

As atividades para as crianças da programação do Palco Virtual ocorrem ao vivo aos sábados e domingos, às 15h. A primeira montagem online da peça Felpo Filva será exibida dias 12, 13, 19 e 20 de setembro.

Trata-se da história de um coelho poeta solitário. O bichinho escreve bonito, mas são temas tristes. Em certo lugar do universo, alguém quer provocar uma mudança nessa melancolia e envia um envelope lilás, amarrado com fita de cetim, que promete dar uma guinada na vida do animalzinho.

É uma adaptação do dramaturgo e diretor Marcelo Romagnoli para o livro homônimo da escritora Eva Furnari.

O ator Marat Descartes e a atriz Gisele Calazans, sob direção de Claudia Missura, passeiam por vários gêneros textuais – poema, fábula, carta, bula, receita e até autobiografia – para dar leveza, ludicidade nessa celebração de descobertas.

No último final de semana do mês, dias 26 e 27, a atração fica por conta da Caravana Tapioca com Cavaco e Sua Pulga.

 

PROGRAMAÇÃO:

De 7 a 20 de setembro

Ciclos de Leituras

7 de setembro (segunda-feira), às 20h
Classificação indicativa: 14 anos
Local: via plataforma Sympla/Zoom
Capacidade 270 lugares
Evento acessível em libras
Gratuito

Que os Mortos Enterrem os Seus Mortos
Duração: 60 minutos (leitura seguida de bate-papo)
Classificação indicativa: 14 anos
Onde: via plataforma Sympla/Zoom
Capacidade 270 lugares
Ficha Técnica:
Texto: Samir Yazbek
Direção: Marcelo Lazzaratto
Elenco: Helena Ranaldi e Maria Fernanda Cândido

14 de setembro (segunda-feira), às 20h
Enquanto chovia
Duração: 60 minutos
Classificação Indicativa: 12 anos
Onde: via plataforma Sympla/Zoom
Capacidade: 270 lugares
Ficha Técnica:
Dramaturgia: Nina Ximenes
Elenco: Bruna Ximenes, Camilo Bevilacqua, Eliana Guttman e Paulo Goulart Filho

Espetáculos

Para adultos: 8 e 15 de setembro (terças-feiras), às 20h


Duração: 50 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Onde: via plataforma Sympla/Zoom
Capacidade 270 lugares
Ficha Técnica:
Texto e direção: Alex Gruli
Elenco: Alex Gruli, Fernando Neves, José Roberto Jardim e Kátia Daher

Para crianças: 12, 13, 19 e 20 de setembro (sábados e domingos), 15h

Felpo Filva
Duração: 45 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Onde: via plataforma Sympla/Zoom
Capacidade: 270 lugares
Ficha Técnica:
Autora do livro homônimo: Eva Furnari
Adaptação: Marcelo Romagnoli
Direção: Claudia Missura
Elenco: Marat Descartes e Gisele Calazans
Música: Tata Fernandes
Cenografia: Marco Lima
Iluminação: Marisa Bentivegna
Figurino: Fábio Namatame
Animações: Marcos Faria

SERVIÇO:
Palco Virtual – Cênicas
Ciclo de Leituras – Segundas-feiras, às 20h
Espetáculos para adultos – Terças-feiras, às 20h
Espetáculos para crianças – Sábados e domingos, às 15h

Reservas de ingressos online:
A partir de 26 de agosto (quarta-feira), às 12h, para as apresentações:
Ciclo de Leituras – Que os Mortos Enterrem os Seus Mortos (7 de setembro)
Ciclo de Leituras – Enquanto chovia (14 de setembro)
Espetáculo / adultos – Só (8 e 15 de setembro)
Espetáculo / crianças – Felpo Filva (12 e 13 de setembro)

A partir de 9 de setembro (quarta-feira), às 12h, para as apresentações:
Espetáculo / crianças – Felpo Filva (19 e 20 de setembro)
Ciclo de Leituras – Dramaturgia Negra: A Palavra Viva (21 de setembro)
Espetáculo / adultos – Villa (22 de setembro)

A partir de 16 de setembro (quarta-feira), às 12h, para as apresentações:
Espetáculo / crianças – Cavaco e sua Pulga (26 e 27 de setembro)
Ciclo de Leituras – Dramaturgia Negra: A Palavra Viva (28 de setembro)
Espetáculo / adultos – Villa (29 de setembro)

Confira no site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br) o passo a passo para reservar o ingresso e acessar o espetáculo.

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Centro de Pesquisa Teatral – CPT
retoma atividades em formato digital

Legado de Antunes Filho é tema de seminário Foto: Emidio Luisi / Divulgação

A Pedra do Reino, montagem de 2006. Foto Isabel DElia / Divulgação

O escritor Ariano Suassuna e Antunes Filho na estreia d’A Pedra do Reino. Foto: Emidio Luisi / Divulgação

Última peça de Antunes, Eu Estava em Minha Casa e Esperava que a Chuva Chegasse. Foto: Matheus José Maria

Antunes dirigindo Xica da Silva, em 1988

Desde a década de 1980 que muitos aspirantes a atrizes e atores de todo Brasil sonhavam ou se arriscavam na concorrida seleção para integrar as turmas de formação do Centro de Pesquisa Teatral – CPT-Sesc. Criado em 1982 e coordenado por Antunes Filho, até a morte do encenador, em maio do ano passado, o laboratório permanente de concepções teatrais, aprendizado de atores e de dramaturgos ganhou corpo e fez história. Virou referência no Brasil e exterior. O trabalho inestimável de Antunes é destacado neste momento em que o CPT investe na expansão de ações para o digital, numa busca de ampliação de acesso.

O CPT-SESC formou mais de mil profissionais das artes cênicas entre atores, dramaturgos, cenógrafos e iluminadores e criou 46 espetáculos – Macunaíma, Antígona, Xica da Silva, A Pedra do Reino, Blanche, Eu Estava em Minha Casa e Esperava que a Chuva Chegasse, entre outros.

No material de divulgação, o diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda destaca esse momento urgente de valorização do teatro. “É num mundo que exclama por autocrítica e autorreflexão que o CPT-SESC, inspirado no legado do eterno Antunes Filho e irmanado a tantas mentes talentosas, reitera a força transformadora e necessária do teatro”.

Disposta em cinco frentes, a programação, está dividida em Formação de Atores; Criação e Experimentação; Dramaturgia; Cenografia; e Memória, Acervo e Pesquisa.

As atividades começam já nesta terça-feira, 1º de setembro, e abrangem seminários, bate-papos, debates, ateliês de dramaturgia, mostras digitais do acervo, laboratórios, cursos, entre outras. Alguns profissionais que participam dessas jornadas e que nutrem ligações com o CPT são os fotógrafos Emídio Luisi, Lenise Pinheiro e Bob Sousa, as dramaturgas Silvia Gomez e Michelle Ferreira e o cenógrafo JC Serroni.

O seminário CPT 2020 é a primeira ação desta nova fase e ocorre desta terça a quinta, dias 1º, 2 e 3 de setembro, às 11h, com transmissão pelas redes do CPT-SESC. Os assuntos devem rondar o legado de Antunes e as novas perspectivas para a criação e experimentação teatrais.

Samir Yazbek, Marcio Abreu, Gabriel Villela, Bia Lessa, Christiane Jatahy e Janaina Leite participam do seminário

No primeiro dia, participam os diretores Samir Yazbek, Gabriel Villela e Bia Lessa e o diretor regional do Sesc-SP, Danilo Santos de Miranda. Na quarta-feira, dia 2, o foco é a teatralidade nos dias de hoje, com Marcio Abreu (diretor-encenador da Cia Brasileira de Teatro), Christiane Jatahy (diretora-encenadora) e Grace Passô (atriz, diretora e dramaturga). Na quinta, dia 3, encerrando o seminário está agendada a primeira edição do Diálogos e Intercâmbios, evento mensal criado para promover o intercâmbio entre diretores de coletivos ibero-americanos -, este dia com conversa entre os colombianos Rolf Abderhalden e Ximena Vargas, do Mapa Teatro, e os brasileiros Marcos Felipe (diretor da Cia Mungunzá) e Janaina Leite (pesquisadora e fundadora do Grupo XIX).

 

Outras ações

        • Videodepoimento Antunes Filho em Primeira Pessoa concedido em 2014 ao CPF – Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, entra no ar, na plataforma do Sesc Digital, no dia 9 de setembro, quarta-feira
      •  
        • De 5 de setembro a 29 de novembro, sábados e domingos, às 14h, quinzenalmente ocorre a primeira etapa do Círculo de Dramaturgia, a ser desenvolvido por sete dramaturgos convidados – entre eles Dione Carlos e Francisco Carlos. Eles conduzirão um ateliê imersivo de criação dramatúrgica, com duração de um final de semana, inspirado em seus próprios conceitos e metodologias de escrita.
      •  
        • Cenografia Contemporânea em Primeira Pessoa tem organização e mediação de Aby Cohen. A série de debates acontece de 8 de setembro a 15 de dezembro, terças-feiras, às 20h, e e vai mergulhar no pensamento cenográfico contemporâneo, seus entrecruzamentos e especificidades.
      •  
        • No dia 14 de setembro, acontece o primeiro debate da série Círculo de Debates – Memória, Acervo e Pesquisa, A Pedra do Reino, peça baseada na obra de Ariano Suassuna, que esteve em cartaz em 2006. No primeiro encontro-preservação de acervos teatrais, estarão Chico Pelúcio, Elisabeth Azevedo e Fausto Vianna e a mediação será de Ilona Hertel. Os temas seguintes – Fotografia de Teatro, Crítica Teatral e Dramaturgia – acontecem nos dias 21, 28 de setembro e 5 de outubro.
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        • Até dezembro, ficam em cartaz mostras digitais do acervo de peças encenadas pelo CPT, com figurinos, cartas, peças gráficas e outros itens. Integram a mostra:
          de 14 de setembro a 13 de outubro A Pedra do Reino (de 2006);
          de 14 de outubro a 13 de novembro, A Hora e a Vez de Augusto Matraga (de 1986);
          de 14 de novembro a 13 de dezembro, Xica da Silva (de 1988);
          e de 10 a 31 de dezembro, Tragédias (de 2001, 2002 e 2005), acompanhadas por novos encontros que compõem o Círculo de Debates – Memória, Acervo e Pesquisa. 
      •  
        • Uma série de minicursos individuais e complementares de iniciação às técnicas e recursos tecnológicos que podem ser empregados na criação de espetáculos online e presenciais, é a proposta dos Minicursos Laboratórios, de 15 de setembro a 5 de novembro, terças e quintas-feiras, às 19h. Entre os temas estão: Videoatuação – O uso da câmera de vídeo em cena e no ambiente virtual, com Yghor Boy; Iluminação, com Aline Santini; Ambiência Sonora, com Julia Zakia e Guile Martins; e Zoom – A Quinta Parede, com Bruno Kott. As atividades estarão conectadas ao programa do Espaço de Tecnologias e Artes do Sesc – ETA.
      •  
        • A partir do dia 16 de setembro, acontece o laboratório cênico Vagamundos coordenado pela diretora Maria Thais. Com duração de nove meses, a residência artística terá três etapas. Os primeiros encontros, virtuais, compõem o “Abrindo Terreiros” e contam com participantes de diversos saberes e fazeres. Acontecerão às quartas e quintas-feiras, às 15h e estarão abertos a todos, no canal do CPT no YouTube. A partir da segunda parte, denominada “Talhar”, um grupo inscrito e selecionado participa de um ateliê prático para criação e fabricação de estudos cênicos a partir de materiais narrativos diversos. 
        • Em Decupando Espetáculos, que acontece a partir do dia 18 de setembro, artistas que foram cocriadores nos espetáculos do CPT selecionaram trechos das obras disponíveis na plataforma do Sesc Digital para tecer comentários sobre suas participações nessas realizações. O primeiro deles é Eu Estava em Minha Casa e Esperava que a Chuva Chegasse – último espetáculo dirigido por Antunes e estreado em 2018. Entre os comentadores das peças estão Simone Mina, Suzan Damasceno, Marcos de Andrade, Raul Teixeira, Telumi Hellen, Rodrigo Mercadante e Fernanda Maia.
      •  
        • No curso livre Primeiro Recorte – Corpo, de 20 de outubro a 5 de novembro, o conhecimento de diferentes linguagens – dança, performance, ioga – amplia o corpo cênico/poético do intérprete no teatro.
      •  
        • Ex-integrantes que participaram de processos e pesquisas no CPT e seguiram caminhos diferentes que não só o teatro, dividem suas experiências no Outras Trajetórias, vídeo que será lançado a partir de novembro.
      •  
        • Reforçando o intercâmbio e o incentivo à circulação de informações, serão realizadas Aproximações Pedagógicas com entrevistas exclusivamente sonoras com profissionais ligados às coordenações pedagógicas das escolas de formação em teatro. Serão disponibilizados oito episódios, no período de 28 de outubro a 16 de dezembro.
      •  
        • De 7 de novembro a 19 de dezembro (sábados, às 13h, quinzenalmente), quatro mestres, ex-integrantes do CPT, participam da série Pílulas de Pesquisas Acadêmicas, na qual falarão sobre suas teses. Seus estudos tratam justamente sobre essa formação e a pesquisa acerca do trabalho de Antunes Filho e do próprio CPT.

PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA

SEMINÁRIO CPT 2020
Atividade online no youtube.com/cptsesc
Série de três encontro: reflexão sobre o legado de Antunes Filho com as perspectivas para a criação e experimentação nas artes cênicas.

1º setembro – terça-feira, às 11h
O LEGADO DE ANTUNES FILHO
Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc-SP, recebe os diretores Samir Yazbek, Gabriel Villela e Bia Lessa para uma conversa sobra a influência de Antunes Filho no processo criativo deles.
apresentação e mediação: Sérgio Luís

2 setembro – quarta-feira, às 11h
NOVAS TEATRALIDADES E ESTRATÉGIAS PARA A EXISTÊNCIA DO TEATRO
Marcio Abreu (diretor-encenador da Cia Brasileira de Teatro), Christiane Jatahy (diretora-encenadora) e Grace Passô (atriz, diretora e dramaturga) discutem a continuidade e transformação de seus fundamentos nos novos tempos.
apresentação e mediação: Tommy Pietra

3 setembro – quinta-feira, às 11h
DIÁLOGOS E INTERCÂMBIOS
Estreia da série Diálogos e Intercâmbios – atividade mensal para promover o intercâmbio entre diretores de coletivos ibero-americanos – com a participação dos diretores Rolf Abderhalden e Ximena Vargas, do Mapa Teatro (Colômbia) e dos encenadores brasileiros Marcos Felipe, diretor da Cia Mungunzá e Janaina Leite, pesquisadora e fundadora do Grupo XIX.
apresentação e mediação: Emerson Pirola

PROGRAMAÇÃO CPT 2020

5 e 6 setembro – sábado e domingo, às 14h
UMA DRAMATURGIA – ATELIÊ DE ESCRITA
com Silvia Gomez, dramaturga e jornalista, mineira de Belo Horizonte, radicada em São Paulo desde o início dos anos 2000. Autora das peças O céu cinco minutos antes da tempestade (2008) e Mantenha fora do alcance do bebê (2015), prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de melhor texto, entre outas.

8 setembro a 15 dezembro – terças-feiras, às 17h [quinzenalmente]
CENOGRAFIA CONTEMPORÂNEA EM PRIMEIRA PESSOA
atividade online no youtube.com/cptsesc
Coordenada por Aby Cohen, a série de oito encontros discute temas do pensamento cenográfico contemporâneo, seus entrecruzamentos e especificidades

9 de setembro – quarta-feira, às 11h
ANTUNES FILHO EM PRIMEIRA PESSOA
disponível na plataforma Sesc Digital
Registrado em 2014 pelo Centro de Produção Audiovisual do Sesc, esse depoimento em áudio revela os processos, os objetivos e os caminhos do trabalho realizado no CPT.

14 setembro a 13 outubro
A PEDRA DO REINO – coleções e acervos históricos CPT_SESC
disponível na plataforma Sesc Digital
Figurinos, objetos de cena, materiais gráficos em coleção virtual que apresenta o acervo do espetáculo A Pedra do Reino, romance homônimo de Ariano Suassuna, montado em 2006 pelo CPT/Sesc, com direção de Antunes Filho.

14 setembro – segunda-feira, às 18h
CIRCULO DE DEBATES

MEMÓRIA, ACERVO E PESQUISA – PRESERVAÇÃO DE ACERVOS TEATRAIS
atividade online no youtube.com/cptsesc
com Elisabeth Azevedo, Fausto Vianna e Chico Pelúcio
apresentação e mediação: Ilona Hertel

15 a 24 setembro – terças e quintas-feiras, às 19h
MINICURSO LABORATÓRIO – ILUMINAÇÂO

atividade online na plataforma Teams
coordenado por Aline Santini, o curso oferece iniciação à técnica e recursos tecnológicos de iluminação que podem ser empregados na criação de espetáculos online e presenciais
Inscrições a partir de 8 de setembro

Serviço
Reabertura do Centro de Pesquisa Teatral CPT_SESC
A partir de 1º de setembro de 2020
www.sescsp.org.br/cpt | instagram/cptsesc

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