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Delicadas, e explosivas, relações familiares

Difíceis relações entre pais e filhos são abordadas na peça Esta criança. Fotos: Annelize Tozetto

Difíceis relações entre pais e filhos são abordadas na peça Esta criança. Fotos: Annelize Tozetto

É muito bom ver uma atriz consagrada se associar a uma companhia jovem e em plena ascensão para realizar um trabalho de fôlego, de pesquisa e de entrega. No caso, Renata Sorrah em parceria com Cia Brasileira de Teatro, grupo que já esteve no Recife com Vida, Oxigênio e Isso te interessa?. A parceria entre intérprete e trupe rendeu energia, troca e revitalização para as partes envolvidas.

Esta criança, um texto forte do dramaturgo francês Joel Pommerat, – que catalisa aspectos estranho e familiar – mete o dedo nas feridas das difíceis relações entre pais e filhos. E tem um pouco de tudo, o espectador pode até se identificar.

Marcio Abreu é responsável pela direção do espetáculo, com assistência de direção de Nadja Naira. No elenco, além de Ranata Sorrah estão Giovana Soar, Ranieri Gonzalez e Edson Rocha.

Esta Criança foi o grande vencedor da 25ª edição do Prêmio Shell de Teatro do Rio

Esta Criança foi o grande vencedor da 25ª edição do Prêmio Shell de Teatro do Rio

A peça é composta por 10 situações familiares que não têm ligações entre si. Mas todas convergem para o mesmo tema. As relações de parentesco que podem conter nitroglicerina pura. As variadas abordagens privilegiam aspectos constrangedores, engraçados, tristes e estranhos. Uma mulher quer doar seu pequeno bebê a um casal de seu prédio e o discurso levanta questões da alegria e surpresa da adoção e a tensão e as mil explicações para o abandono.

Uma jovem mulher grávida expõe suas projeções de felicidade, para mostrar aos seus próprios pais que ela pode ir além. Há um diálogo entre uma menininha que porta uma mochila vermelha e seu pai, ele sentado numa pequena cadeira e ela na grande. A garota rejeita o pai que tenta chantageá-la. Um homem explode numa refeição em família e diz que seu pai não é o seu espelho e que por trás de uma aparência tranquila existe um vulcão.

Ansiedade, medo, desejo de provar alguma coisa, desejo de ser alguma coisa. Esse mundo de projeções e lembranças é feito de humor e magia. Mãe, pai, filho, esses papéis que são trocados.

O espetáculo Esta criança foi o grande vencedor da 25ª edição do Prêmio Shell de Teatro do Rio. Teve cinco indicações e levou quatro troféus para casa: Renata Sorrah (melhor atriz), Marcio Abreu (melhor diretor), Nadja Naira (melhor iluminação) e Fernando Marés (melhor cenário).

A encenação percorre relações miúdas e cheias de significado para um homem comum. São fragmentos de alta-tensão. A intensidade que vai além das palavras. Os subterrâneos emocionais são invadidos. Há a virulência da palavra plena, com uma faca afiada.

O encenador conduz tudo com mão firme para extrair a delicadeza, esses pontos fracos marcados na pele e na memória. A cenografia de Fernando Marés e a iluminação de Nadja Naira afinam a proposta, a primeira distorcendo um pouco essa noção do real – que tem tudo a ver com as lembranças do que ocorreu para cada um, que podem estar mais próximas ou distantes do fato em si. A iluminação de Nadja Naira trabalha com os claros/escuros e salienta as sombras em belas imagens.

Renata Sorrah está plena como nesta cena do reconhecimento do corpo do fiho;

Renata Sorrah está plena na encenação, como nesta cena do reconhecimento do corpo do fiho

Um dos momentos mais fortes da peça é quando duas amigas vão ao IML para identificar um corpo, que suspeita-se ser filho de uma delas. Renata Sorrah e Giovana Soar trabalham o desequilíbrio entre felicidade, alívio, egoísmo e dor. A cena é emblemática do espetáculo. Talvez se o diretor Marcio Abreu diminuir um pouco a duração, ganhe em intensidade, força e impacto.

Renata Sorrah está plena, em toda sua capacidade de intérprete, linda no palco, como mãe ou como filha. Giovana Soar, Ranieri Gonzalez e Edson Rocha têm ótimas participações, garantindo a alta qualidade da encenação.

E nos papéis de pai ou mãe, “desejo e sina”, filho ou filha, alguns conseguem arrancar do outro “coração a fecha farpada” e “e sem medo do grito”, com o perdão pedido, dado, não dado, sonhado para tornar a vida mais bela.

* A jornalista Ivana Moura viajou a convite da produção do Festival de Teatro de Curitiba

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Um jovem diretor (e ator) aos 70

Aderbal participou do II Encontro de Diretores de Teatro e do Cena Contemporânea, em Brasília. Foto: Sullian Princivali

Em 2010, ele dirigiu Macbeth, com um elenco encabeçado por Renata Sorrah e Daniel Dantas. Também levou aos palcos Orfeu da Conceição, de Vinícius de Moraes, com a colaboração dos diretores musicais Jaques Morelenbaum e Jaime Alem. Emendou com a peça Depois do filme, em que é autor, diretor e ator (há dez anos ele não atuava no teatro) e também com a direção de Na selva das cidades, que está em cartaz no CCBB do Rio de Janeiro e tem no elenco Daniel Dantas e Maria Luiza Mendonça.

O ritmo intenso de trabalho não denuncia a idade de Aderbal Freire-Filho, diretor cearense radicado no Rio de Janeiro: 70 anos. Já tinha entrevistado o diretor algumas vezes por telefone, mas foi nesta última edição do Cena Contemporânea, em Brasília, que tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. Aderbal participou do II Encontro de Diretores de Teatro (que teve como tema O diretor e o texto) e ainda apresentou a montagem Depois do filme nos dias 30 e 31. Como voltei de Brasília antes disso, fiz questão de acompanhar a demonstração de trabalho de Freire-Filho no Encontro de Diretores. A entrevista com o diretor tinha feito dias antes, por telefone, quando Marieta Severo e Andréa Beltrão vieram ao Recife para apresentar As centenárias.

No Encontro de Diretores, Freire-Filho voltou à década de 1970 para relembrar o Grêmio Brasileiro Dramático, grupo que mantinha quatro peças em cartaz ao mesmo tempo. “Foi a minha primeira tentativa de manter um grupo. Duas dessas peças eram do Roberto Athayde e duas do Flávio Márcio”, contou. Falou ainda do Centro de Demolição e Construção do Espetáculo, nos anos 1990, que estreou com uma experiência que marcaria toda a trajetória do diretor dali para frente: o romance-em-cena. O espetáculo era A mulher carioca aos 22 anos. “Era uma época em que havia uma discussão entre o teatro da palavra e o teatro da imagem. E eu queria as duas coisas juntas”, avalia. Mais de dez anos depois, vieram outras duas peças que levavam o romance inteiro à cena: O que diz Molero (que deve virar filme) e O púcaro búlgaro.

“Penso que o teatro pode muito, desde que o ator conquiste a cumplicidade do espectador para forçar a sua imaginação”, explicou o diretor. “Sinto absoluta necessidade de ter do ator a sua medida de ruptura, de quebra de ilusão. No cinema, a ilusão é contínua. Mas nesse teatro e no romance-em-cena, é descontínua e compartilhada. É um jogo permanente. Nada é estranho a essa arte do teatro cuja ilusão é tão tênue”. O diretor falava da capacidade dos atores de assumirem vários papeis na montagem. Exemplificou isso com dois textos: um de Roberto Bolaño e outro de Lobo Antunes.

Depois, fez uma ponte entre os seus trabalhos anteriores e Depois do filme. Foi muito bom porque tivemos a oportunidade de ver um pouquinho da peça, mesmo que de improviso. Algumas cadeiras (o cenário mesmo possui 15 cadeiras e ainda uma instalação com outras 15) foram levadas ao palco e Aderbal fez a primeira cena do espetáculo e também uma que se passa num famoso bar do Rio, Academia da Cachaça. Como ele diz na entrevista, apesar da peça ser um monólogo, são vários os personagens interpretados pelo ator num jogo de ilusão compartilhado, a partir do talento e técnica, pelo público. Aderbal, que não vem ao Recife desde a apresentação de O que diz Molero, disse que está com muita vontade de circular e a capital pernambucana está sim nesses planos.

Entrevista // Aderbal Freire-Filho

Você está voltando aos palcos como ator depois de um intervalo de dez anos e um filme que fala sobre a amizade entre três amigos. Porque levar esse personagem do cinema ao teatro? E o que o Ulisses tem de autobiográfico?
Depois que eu vi o filme Juventude, do Domingos de Oliveira, que são sim três amigos de infância que uma noite se encontram e ficam conversando sobre muitas coisas – eu, Paulo José e o Domingos de Oliveira; e o filme passou em Gramado, fez temporada nos cinemas do Rio e São Paulo, mas acho que não tinha uma boa distribuição pelo país, então percebi que esse nome Ulisses tem tudo a ver com o Ulisses do Homero, do Joyce, já sugere um herói viajante. Eu me apropriei desse personagem e imaginei umas situações depois que ele terminou esse dia de conversa com os amigos. É uma certa decadência do meu personagem. Na realidade, uma reflexão sobre a vida, a idade, pessoas que como eu chegam aos 70 e ainda se acham capazes de muitas coisas, mas têm mais consciência de que o tempo é curto. Culturalmente, a gente dura mais do que durava o meu avô, um homem de 70 anos antigamente estaca no fim da vida, mas eu me sinto resistindo, vivendo, trabalhando, namorando, mas com a consciência que o tempo é curto. É uma evidência de encarar a morte, tendo ainda a vontade de fazer muita coisa, sentimentos jovens como o do amor, do desejo, tudo isso me interessava muito no personagem e eu continuei.

Personagem Ulisses saiu do filme Juventude, com Domingos Oliveira e Paulo José. Foto: Grupo Estação/Divulgação

Mas é autobiográfico?
Não, não é autobiográfico. Quis fazer um monólogo, mas faço vários personagens. Faço uma vendedora boliviana de pulseira, por exemplo. Os sentimentos de Ulisses muito provavelmente são meus, de aparência pessoal, idade. Tem uma referência que eu faço há um instituto de orientação profissional, porque eu tinha que escolher uma profissão lá atrás. Eu me diverti, ficava lá trabalhando, com meu assistente de direção.

A peça começa como se fosse um roteiro de cinema? Qual a influência do cinema?
É, eu fiz a peça como se fosse um roteiro de cinema. Toda cena eu começo como se fosse um roteiro. Tipo: “exterior, ponte Rio Niterói, noite; interior, dia, Academia da Cachaça, Leblon”. Noutras peças já tem isso, de gostar de ter trabalhar com outros gêneros. Foi assim em Moby Dick, por exemplo. E em Depois do filme eu brinco, como que dizendo que o que acontecia no filme era verdade. Conto na peça uma história de uma cena que foi gravada, mas não ficou na versão final. É uma brincadeira, falando de personagens e atores, uns como verdadeiros e outros não.

Existe alguma previsão de circulação?
Tenho muita vontade! Vou para Vitória e no Rio não se fico até agosto ou setembro ou se fico até outubro.

Aderbal Freire-Filho vai encenar Depois do filme no Cena Contemporânea. Foto: Nil Caniné

Andréa Beltrão nos disse que você foi um “diretor-criador” na peça As centenárias. Como foi esse trabalho e a primeira parceria com Newton Moreno?
É uma peça com duas atrizes que tem uma história muito bonita, que já fizeram várias peças juntas, que tem uma relação pessoal. E queria acentuar essa amizade no palco. Os papeis que, no livro, seriam direcionados a outros atores, como o coronel, a viúva, Lampião, são feitos pelas próprias atrizes. A peça começa e termina num velório e entre essa cena e a última tem todos os velórios e cada um tem um personagem novo. Sávio Moll, que faz A Morte deu uma composição incrível ao personagem, até porque além da formação de ator, ele é palhaço. Então a minha ideia foi potencializar o trabalho das duas atrizes. Se as duas iriam fazer as carpideiras, a primeira coisa, que foi uma decisão, inspiração, foi que elas tivessem todos esses outros personagens. E isso criou uma necessidade de que elas dialogassem, às vezes, com elas mesmas. Aí entram os bonecos: cada uma delas passa a ter um mamulengo, um boneco de mão que é a sua própria personagem. Isso elimina os atores propostos originalmente pelo livro. Algumas coisas também foram adaptadas. A relação texto e encenação é sempre assim.

As centenárias foi parceria entre Newton Moreno, Aderbal, Marieta e Andréa

Você tem um novo projeto com Andréa Beltrão e Newton Moreno, que é um musical, Jacinta. Como está esse processo?
É a pior atriz do mundo, uma portuguesa. Eu já fiz três peças com a Andréa: A prova, Sonata de Outono e As centenárias. E esse é o próximo projeto, mas ainda não tem nada certo, tem muita vontade! Fizemos uns encontros, umas leituras, trocamos umas ideias, umas sugestões para ajustar no texto.

Como foi trabalhar com o Newton Moreno? O que você acha do texto dele?
Conheci o Newton com As centenárias e vi outras peças. Fiquei encantado com essa aproximação, com a sensibilidade desse poeta, ator, com o alicerce dele, que é fincado no interior, com um olhar do tamanho do mundo. Ele se apóia no conhecimento profundo da sua sociedade, da sua terra, do seu ambiente e projeta isso pra uma cabeça e um coração universais. E tem essa generosidade no que ele faz, essa disponibilidade. Ele não é só autor, mas um homem de teatro, tem formação de ator, de homem do palco, conhece bem como o texto é. Como ele fez isso com outras peças, na direção, sabe o quanto a peça dele vai se transformar noutra peça no palco.

A sua direção mais recente é Na selva das cidades, em cartaz no CCBB no Rio. Como foi esse trabalho?
É uma peça da juventude de Bertold Brecht, uma das primeiras peças dele. Tem uma montagem histórica, feita pelo Zé Celso nos anos 1960 e, desde lá, pelo menos no Rio, não houve outra montagem. Conta a história de um confronto entre dois homens de características bem diferentes – um comerciante e um jovem idealista. No elenco temos nove atores, entre eles Daniel Dantas, Maria Luiza Mendonça, Marcelo Olimpo – aliás, o projeto é dele, ele é da Cia. dos Atores e ele e Daniel Dantas fazem os dois protagonistas, Ines Viana. Ficamos em cartaz até outubro.

Na selva das cidades, com direção de Freire-Filho, está em cartaz no CCBB do Rio. Foto: Dalton Valério

E qual seu próximo projeto?
Emendei uma porção de coisas, juntei Mac Beth, com Orpheu, com Depois do filme e agora Na selva das cidades. Quero me dar um mês ou dois, mas tenho muitas coisas para fazer. Quero filmar O que diz Molero em parceria com o Walter Carvalho, que é nordestino.

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Teatro pela net

Vida, da Companhia Brasileira de Teatro

Sim, como diz a campanha veiculada pela Globo Nordeste, “Teatro é ao vivo. Vá ver”. Mas se você nem sempre está no lugar que queria e aquele espetáculo que você ficou doido para assistir desde a estreia ainda não tem previsão de passar pela sua cidade, dê uma olhadinha no site Cennarium – It´s showtime (www.cennarium.com).

O projeto está completando um ano. Resgatei um trecho de uma matéria de Thiago Corrêa para o DP ano passado, falando do lançamento do site:

“Fruto do investimento inicial de R$ 10 milhões e do trabalho desenvolvido nos últimos sete meses pela holding Nortik, o projeto passa a oferecer exibições de espetáculos para o país inteiro, por meio de transmissão via internet. Nesse primeiro momento, serão oferecidas mais de 25 peças. No programa, para ser visto de qualquer lugar e horário, estão peças como Cacilda do Teatro Oficina e La música com a atriz Xuxa Lopes. Outras 40 já estão captadas e o plano é colocar pelo menos duas novas por semana. “Nosso critério é a popularização da cultura, queremos atender um leque grande de produções, atingir todos os níveis de espetáculo”, explicou o diretor da Cennarium, Roberto Lima, durante coletiva de imprensa realizada na última quarta-feira.

Por enquanto só estão disponíveis espetáculos do eixo Rio-São Paulo, mas existe a possibilidade de, num segundo momento, o projeto abrir espaço para produções de outros centros do país. “Ainda não compensa sairmos do eixo, mas se juntarmos umas cinco peças numa cidade aí vale a pena”, justificou o CEO, Harry Fernandes, ressaltando que as gravações envolvem o trabalho de 30 a 40 pessoas. Os vídeos são gravados por cinco a 12 câmeras em uma sessão da peça, com o som captado através de microfones usados em jogos de futebol. “Fazemos a gravação sem mexer na luz e no som da peça, queremos transportar com qualidade a sensação do teatro, de como está sendo produzido no palco”, apontou o diretor da Cennarium.

As peças serão assistidas pela internet em sistema semelhante ao pay-per-view da TV a cabo, podendo ser assistidas várias vezes, no intervalo de 24 horas. Os espetáculos são divididos em blocos de 12 a 16 minutos para facilitar o acesso dos internautas, possibilitar inserções comerciais e se adaptar às comodidades do ambiente familiar. “Se fosse uma câmera só seria muito chato, estamos entre o teatro e uma linguagem de televisão, com closes e planos médios”, avaliou o ator Fúlvio Stefanini, que esteve na coletiva.

As peças custam pelo menos R$ 10 e no máximo metade do ingresso físico. Segundo o diretor do Cennarium, o valor é estipulado pelas próprias companhias teatrais e vão se transformar numa nova fonte de renda para o grupo. “As companhias terão até 50% do lucro líquido das nossas vendas e vão poder vender três inserções comerciais”, disse Lima, lembrando ainda que uma mesma companhia poderá receber por mais de um espetáculo, inclusive pelos que já saíram de cartaz mas podem ser vistos no site. O tempo mínimo de permanência no site é de cinco anos.

Tirando a exibição das peças, o restante do conteúdo é aberto, trazendo fotos, ficha técnica, sinopses e entrevistas com o elenco. Para assistir às peças, os interessados devem se cadastrar no site, efetuar o pagamento e selecionar o espetáculo. “Usamos o sistema de download progressivo, em que o vídeo é carregado enquanto você assiste a ele. Optamos por ele por não saber qual a conexão do público. Mas em média cada cinco minutos de vídeo são carregados em 15 segundos”, explicou o diretor de tecnologia Guto Costa.”

Recebemos um e-mail da assessoria do Cennarium avisando que neste domingo, Dia Mundial do Teatro, todo o portfólio do site, que já conta com mais de 70 opções, estará aberto ao público gratuitamente, das 14h às 20h.

Macbeth estará disponível gratuitamente

Tem, por exemplo, Macbeth, com Renata Sorrah; Um navio no espaço ou Ana Cristina César, com Bel Kutner e Paulo José; Vida, da Companhia Brasileira de Teatro, de Curitiba. E ainda comédia, infantis, musicais, dança. Faça a sua programação e celebre o teatro neste domingo, nem que seja na frente do computador!

Um navio navio espaço ou Ana Cristina César/Foto: Emi Hoshi/ clix.fot.br

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