Arquivo da tag: Palco Giratório

Uma cunhada osso duro

Rebú tem texto do carioca Jô Bilac. Foto: Paula Kossatz

A visita de uma cunhada inconveniente, que acha tudo ruim e ainda troca o seu nome de propósito. Nem todo mundo teria o “estômago” de Bianca para aguentar Vladine, irmã do seu marido, Matias. Pelo menos até certo ponto. Porque Bianca tanto faz que acaba conseguindo virar o jogo. A montagem Rebú, uma tragicomédia da companhia Teatro Independente (RJ), que esteve na cidade no último Festival Recife do Teatro Nacional (nós até já escrevemos sobre a peça), volta para duas apresentações: hoje, às 20h; e amanhã, às 19h (sessão com audiodescrição), no Teatro Capiba, no Sesc Casa Amarela. O texto é do carioca Jô Bilac e a direção de Vinícius Arneiro. Em cena estão Carolina Pismel, Diego Becker, Júlia Marini e Paulo Verlings. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada).

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Frank, um monstrinho terrível

A história de terror Frankenstein, que já foi adaptada inúmeras vezes para o teatro, televisão, cinema e quadrinhos, da escritora britânica Mary Shelley, é mais uma vez levada aos palcos. Desta vez, pela Cia. Polichinello, especializada em teatro de bonecos. “Brincamos com essa ideia de que Frankenstein era um livro de terror. Isso era lá em 1818, mas hoje é muito mais um drama. A história é sobre uma criatura que é abandonada, sofre preconceito e, de repente, fica perigosa. Mas quem de nós nunca foi monstrinho em algum momento?”, questiona o diretor Márcio Pontes.

Na versão da companhia paulista fundada em 1997, a história virou uma mistura de aventura, drama e terror. “Como é principalmente para as crianças, a partir dos seis anos, nós tiramos as mortes. E nos prendemos muito mais ao livro do que às versões cinematográficas famosas. É um espetáculo de ‘terror’, mas não existe nada agressivo, pelo contrário”, complementa. O grupo faz duas apresentações dentro do festival Palco Giratório: hoje e amanhã, às 16h30, no Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro.

Grupo paulista vai circular por 18 estados

Para esse espetáculo, a Cia. Polichinello usa bonecos de manipulação direta, sem o uso da vara. Então, as mãos do ator funcionam como as mãos do próprio boneco. Em cena, estão Betto Marx, Márcio Pontes, Ricardo Dimas e Carolina Jorge. A encenação não é realista. Não há, por exemplo, diálogos “compreensíveis”. “Os bonecos se expressam muito mais pelo som. Claro que tem um roteiro, mas que prima muito mais pela ação. Pelos gestos e ações as pessoas compreendem. Além disso, temos também uma projeção com alguns textos e a voz de um narrador, bem grossa, que remete às histórias de terror”, explica o diretor.

Pernambuco será o oitavo estado a receber o espetáculo dentro do festival Palco Giratório. Ao todo, o grupo vai circular por 18 estados. Na última quinta-feira, por exemplo, os atores apresentaram a montagem em Porto Alegre. “O espetáculo fica sempre aquecido, os atores estão mais envolvidos, a sensibilidade aflorada”, conta Pontes. “É porque no teatro de bonecos, se você fica muito tempo sem encenar, sem pegar no boneco, quando você volta a lidar com ele, ele parece um corpo estranho. E agora não, estamos com intimidade com os bonecos, então os movimentos são melhores, a montagem é melhor”.

O grupo, que tem sede em Araraquara, interior de São Paulo, decidiu que seguiria pela linguagem do teatro de bonecos em 2001. De lá para cá, já são nove espetáculos no repertório, sendo dois adultos. Esta é a primeira vez que a Cia. Polichinello vem ao Recife. Os ingressos para a apresentação custam R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada).

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Resumo da ópera deste fim de semana

Caetana abre Palco Giratório às 19h30. Foto: Roberta Guimarães

O Palco Giratório começa hoje. Decidi então postar um resumo das opções “giratórias” para este fim de semana. A abertura da maratona é com a rezadeira Benta, que encomendou muitas almas aos santos, mas não estava preparada para encarar a própria morte. Essa é a sinopse da peça Caetana, que será encenada pelas atrizes Lívia Falcão e Fabiana Pirro. A apresentação única e gratuita será hoje, às 19h30, no recém-inaugurado Teatro Luiz Mendonça, que fica no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. A sessão contará com o recurso da audiodescrição, para pessoas com deficiência visual.

Depois de Caetana e da pré-estreia de Essa febre que não passa, no Hermilo (off Palco),vamos conferir a Cena bacante, no Espaço Muda. Lá, as meninas da Cia Animé apresentam As levianas. Tem ainda as comidinhas da Cena Gastrô e vinho Rio Sol.

Ceronha Pontes e Hermila Guedes em Essa febre que não passa. Foto: Ivana Moura

Já no sábado, o Palco começa a sua programação com a Cia Polichinello, de São Paulo, que apresenta Frankenstein no Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro, reduto do teatro infantil neste festival, às 16h30. A peça será reapresentada no domingo, no mesmo horário. O grupo, que pesquisa o teatro de bonecos, traz a história do cientista Victor Frankenstein, que abandona a sua criação.

Frankenstein faz duas apresentações no Marco Camarotti

À noite, às 20h, no Hermilo Borba Filho, o Coletivo Angu de Teatro estreia o seu quarto espetáculo: Essa febre que não passa (a gente vê hoje e conta tudo por aqui amanhã. Ivana Moura esteve no ensaio ontem para tirar fotos!), baseado em contos do livro homônimo da jornalista e escritora Luce Pereira. Também no sábado, no Teatro Capiba, às 20h, no Sesc Casa Amarela, o grupo Teatro Independente apresenta Rebú. O texto de Jô Bilac mostra o sufoco de Bianca, obrigada a receber em casa a problemática cunhada Vladine e ainda um “protegido” dela. No domingo, a montagem será reapresentada às 20h, com os recursos da audiodescrição. Também no domingo, mas em São Lourenço da Mata, na Praça Senador Carlos Wilson, o grupo Grial de Dança apresenta gratuitamente o espetáculo A barca, às 17h.

No domingo, outra opção de teatro adulto é a peça A galinha degolada, da Persona Cia de Teatro & Teatro em Trâmite, de Santa Catarina. A montagem conta a história de um casal que tem quatro filhos portadores de uma doença mental incurável; a rotina é alterada quando eles têm uma menina que não sofre do mesmo mal. A encenação será no Teatro Apolo, às 19h. Os ingressos para as peças custam R$ 10 e R$ 5.

A galinha degolada faz apresentação única no Apolo

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Corpo em trânsito

Kleber Lourenço em Portugal. Fotos: Jorge Pereira

Ele não aguentou ficar longe do carnaval pernambucano. Encontrei-o trazendo a mala no elevador de um prédio no Centro da cidade, poucos dias antes da folia, dizendo que tinha conseguido agilizar a volta para casa depois de alguns meses em Portugal. Foi lá que Kleber Lourenço concretizou o seu terceiro espetáculo solo de dança contemporânea: Estar aqui ou ali?. Agora, mais uma vez, o bailarino, ator, diretor, performer vai experimentar o deslocamento. Estreia o espetáculo hoje, às 16h, em Petrolina, dentro de uma circulação promovida pelo Sesc, chamada Encena PE.

Muito coerente, aliás, já que o solo trata exatamente do trânsito, das identificações culturais construídas num percurso e os estranhamentos que decorrem desse processo. “Passei três meses sozinho em Portugal, mergulhado no trabalho. Buscando uma relação de reconhecimento nos lugares. E fiquei em Lagos, uma cidade turística, que tem semelhanças com o Recife. Tem uma ligação também com a história da colonização, com a rota de escravos”, conta.

A viagem foi realizada através do Programa de Candidaturas Internacionais do LAC – Laboratório de Actividades Criativas da cidade de Lagos. “Ano passado, oito artistas internacionais foram contemplados por esse projeto, de música, artes plásticas, com quem eu trocava muito”, relembra. Para compor o seu espetáculo, Kleber também viajou por todo o Nordeste à procura de identificar semelhanças e diferenças, estereótipos, a sensação de ser estrangeiro e de como é a adaptação a essa situação.

Já de volta ao Recife, na sala de ensaios do Teatro de Santa Isabel, Lourenço contou com a ajuda do coreógrafo Jorge Alencar, diretor artístico do grupo baiano Dimenti (ele assina a cocriação e colaboração dramatúrgica); e do músico Zé Guilherme, mais conhecido como Missionário José, que cuida das músicas dos espetáculos do intérprete desde Negro de estimação, segundo solo do bailarino. “Desta vez estamos tentando combinar coisas que teoricamente não se misturam, além de discutir a não-negação das músicas do ambiente, já que o espetáculo será apresentado na rua”, explica Missionário José.

Estar aqui ou ali? estreia hoje, em Petrolina

Em Petrolina, para a estreia e a realização da oficina Práticas corporais em trânsito (que já teve as incrições encerradas), o bailarino contará com a ajuda de Jorge Alencar, que tinha sido convidado por Kleber desde 2008 para compor o projeto. “Como colocar as teorias em prática, transformando em cena, isso me interessa bastante”, explica Alencar.

Estar aqui ou ali? ainda vai passar por Araripina, Bodocó, Buíque, Belo Jardim, Surubim, Caruaru e São Lourenço da Mata. No Recife, a apresentação será dentro da Cena bacante, projeto do Palco Giratório, no Espaço Muda, dia 27, às 23h, com a participação de Catarina Dee Jah e Júnior Black. Só aqui na capital pernambucana é que o espetáculo será apresentando num espaço fechado; nos outros lugares, o artista pretende interagir com a cidade e com os seus estímulos, se apresentando em feiras, praças, locais de grande circulação de pessoas.

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Maio é mês de Palco Giratório

O mês de maio traz promessas de muitos espetáculos no Recife. Nesta segunda-feira, o Sesc vai anunciar a programação do festival Palco Giratório, que deve tomar conta da cidade a partir do dia 6. Além dos espetáculos que fazem parte do circuito nacional e de grupo convidados, Galiana Brasil, coordenadora do Palco em Pernambuco, já tinha dito que iria privilegiar espetáculos que estão estreando ou que não tiveram tanta visibilidade.

Este ano, temos pelo menos duas novidades. Uma delas é um circuito gastronômico com pratos que vão homenagear espetáculos da programação. A criação seria do chef César Santos. A outra é uma programação chamada Cena bacante, que deve ser realizada no Espaço Muda, ao final das noites, com espetáculos em horários alternativos e celebração.

Estamos sabendo de alguns espetáculos pernambucanos que devem compor a grade. Caetana, por exemplo, da Duas Companhias, deve ser apresentado na próxima sexta-feira, noite da abertura do festival, no Teatro Luiz Mendonça, agregando a casa de espetáculos do Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, ao festival.

Caetana, deve abrir o festival no Luiz Mendonça. Foto: Val Lima

No dia seguinte, deve ser a estreia da montagem Essa febre que não passa, do Coletivo Angu de Teatro, no Teatro Hermilo Borba Filho, no Bairro do Recife. Ainda teremos, provavelmente (afinal, a coletiva é só amanhã!), a estreia de Palhaços, com Williams Santana e Sóstenes Vidal; As joaninhas não mentem, infantil (adulto!) com direção de Jorge Féo; Kléber Lourenço estreando seu projeto Estar aqui ou ali ? e ainda apresentando ao lado de Sandra Possani a peça O acidente; e o Mão Molenga Teatro de Bonecos (selecionado para a circulação nacional do palco) reapresentando na cidade O fio mágico. Esquecemos alguém?

Essa febre que não passa é o quarto espetáculo do Angu de Teatro

Pela programação já apresentada pelo Palco nacional, pelo menos treze grupos de outros lugares devem trazer espetáculos para cá. Olha só quem são esses grupos e as sinopses dos espetáculos:

Cia. Dita (CE)
Espetáculo De-vir
Sinopse: Quatro performers pontuando as interferências do corpo com seu ambiente. O corpo entendido como uma mídia que avança por acelerações, rupturas, diminuições de velocidade, desmembrando, constantemente, uma nova roupagem. De-vir propõe intensificar esses movimentos ondulatórios engendrando a idéia de um novo design, que pode re-compor a disposição e a ordem dos elementos essenciais que compõem as estruturas físicas de uma pessoa.

Grupo: Corpo de Dança do Amazonas (AM)
Espetáculo: Cabanagem
Sinopse: Foi uma revolta popular em que negros, índios e mestiços insurgiram contra a elite política regencial. A pesquisa para o espetáculo partiu da literatura de Márcio Souza e Marilene Corrêa. A obra não é narrativa. O espetáculo apropria-se da essência da Cabanagem e utiliza a linguagem de Mário Nascimento para traduzir o espírito de resistência, de luta, de revolta, de preservação das culturas de determinado local.

Grupo: Cia do Tijolo (SP)
Espetáculo: Concerto de Ispinho e Fulô
Sinopse: Uma Rádio Conexão SP/Assaré anuncia que uma Cia de Teatro de São Paulo chega para entrevistar o Poeta Patativa. O que seria uma entrevista costumeira se transforma num diálogo entre o popular e o erudito, o urbano e rural e culmina com a denúncia de um dos primeiros ataques aéreos contra civis em território brasileiro que não está nos livros de história.

Concerto de Ispinho e Fulô, Cia do Tijolo

Grupo: Armatrux (MG)
Espetáculo: No pirex
Sinopse: Boquélia (A dona da casa), Bencrófilo ( O garçom jovem), Bonita (A cozinheira), Ubaldo ( O garçom velho), e Alcebíades (O velho) são os cinco personagens que, em volta de uma mesa, dão vida a essa história que mais parece um pesadelo cômico. Ou um jantar surrealista? Uma festa macabra? Uma versão gótica do Mad Tea Party do país das maravilhas? Tudo isso ou nada disso: a piração do No Pirex é aberta a múltiplas leituras do público.

No pirex, da Armatrux

Grupo: Teatro Independente (RJ)
Espetáculo: Rebú
Sinopse: Em Rebú, Matias e Bianca são recém-casados e moram numa casa isolada em meio a um descampado. O jovem casal prepara-se para receber Vladine, irmã adoentada de Matias, que traz junto seu bem mais precioso: Natanael, uma espécie de filho. A hiperbólica e exigida cautela com a saúde da hóspede e a presença do seu acompanhante fazem com que Bianca, aos poucos, crie uma rivalidade com ambos, levando o embate às últimas conseqüências.

Grupo: Namakaca (SP)
Espetáculo: É nóis na xita
Sinopse: Mostra o convívio entre três personagens: os palhaços Cara de Pau, Montanha e Cafi, que disputam os aplausos do público, aceitando os próprios equívocos como fonte de inspiração e improvisação. Utilizando-se de linguagem e técnicas circenses como malabarismo, monociclo, acrobacias, equilibrismo e palhaçadas, o espetáculo é também musical, brincando com instrumentos como o cavaquinho, o pandeiro e diferentes efeitos percussivos.

Grupo: Amok (RJ)
Espetáculo: O dragão
Sinopse: É uma criação sobre o conflito entre israelenses e palestinos a partir de fatos e depoimentos reais. Através do olhar de quatro personagens – dois palestinos e dois israelenses, de suas trágicas histórias e de suas humanidades expostas, o Amok Teatro propõe revelar o interior das pessoas nesta experiência comum da dor, onde as diferenças não separam mais, mas simplesmente as distingue e as religa. Ultrapassando as barreiras históricas e geográficas, o espetáculo coloca em foco o homem, diante da violência de sua época.

O dragão, da Amok. Crédito: Fernanda Ramos

Grupo: Cia. Polichinelo (SP)
Espetáculo: Frankenstein
Sinopse: Em seu laboratório, Victor Frankenstein está muito ocupado costurando uma imensa criatura e para que todos saibam de sua proeza, Victor anota tudo em seu diário. Depois de atingida por um raio, a criatura finalmente ganha vida, mas é abandonada por Victor que, com medo de sua própria criação, foge para longe, deixando de lado seu experimento. Com medo, as pessoas recusam se aproximar do “monstro”, mas ele encontra amizade em alguns pequenos momentos.

Grupo: Moitará (RJ)
Espetáculo: Quiprocó
Sinopse: É um espetáculo lúdico, que se alimenta do universo cultural brasileiro para criação de “tipos” genuínos, com seus sonhos, crenças e costumes, fazendo alguns paralelos entre os arquétipos e a Commedia Dell’Arte. Num encontro oportunista, três “personagens-tipos” – cada um na sua rotina – tentam saciar seus desejos, utilizando artimanhas de sobrevivência e, num jogo divertido de quiproquós, são deflagrados conflitos dos sentimentos humanos.

Grupo: Persona Cia de Teatro & Teatro em Trâmite (SC)
Espetáculo: A galinha degolada
Sinopse: Conta a história do casal Mazzini-Ferraz e seus 4 filhos. Portadores de uma doença mental incurável, os meninos sofrem todas as conseqüências da falta de amor entre os pais. Passado certo tempo, nasce uma menina, que não é acometida pela mesma doença, mas que acaba revelando o verdadeiro sentido da falta de cuidado e amor do casal.

Grupo: Delírio (PR)
Espetáculo: O evangelho segundo São Mateus
Sinopse: A partir do acontecimento dramático do desaparecimento de um filho e seu hipotético retorno à casa dos pais, depois de um longo período, mãe, namorada, irmão e pai iniciam uma investigação emocional e psicológica pelos caminhos percorridos pelo rapaz em sua longa ausência. Esse conflito familiar é o ponto de partida para uma longa reflexão sobre a condição humana, no que ela tem de bela, doce, engraçada, cruel e trágica. O Evangelho de Mateus surge então como palavra utilizada para discorrer sobre o homem e seus descaminhos. Mateus, o filho que retorna é um segredo a ser desvendado pelo público.

O evangelho segundo São Mateus, Grupo Delírio

Grupo: Caixa do Elefante (RS)
Espetáculo: A tecelã
Sinopse: Uma tecelã, capaz de converter em realidade tudo o que tece com seus fios, busca preencher o vazio de seus dias criando, para si, o suposto companheiro ideal. O espetáculo trata, de forma poética, da solidão feminina, das dificuldades de relacionamento e do poder criativo como possibilidade de transformação.

Grupo: IN.CO.MO.DE-TE
Espetáculo: Dentro fora
Sinopse: O espetáculo é uma metáfora sobre o ser humano contemporâneo. Conta o momento de duas personagens, chamadas apenas Homem e Mulher, que se encontram presos dentro de duas caixas. A peça explicita a imobilidade do ser humano perante a vida.

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