Manuel Carlos e Andre Filho no elenco de Histórias por um Fio. Foto: Rogério Alves / Divulgação
A concepção do mundo e a invenção dos universos subjetivos, trançados e narrativas conduzem o espetáculo Histórias por um fio, da Cia. Fiandeiros de Teatro. A dramaturgia da peça foi inspirada nos contos da tradição oral ibérica, indígena e africana. A tarefa do personagem Mavutsinim, o deus indígena, é povoar a Terra de seres e histórias.
A montagem tem direção de João Denys, produção de Daniela Travassos, dramaturgia de André Filho e direção de arte de Manuel Carlos. Histórias por um fio faz apresentações nos dias 17 e 18 de junho, no Espaço Fiandeiros, na Boa Vista.
A peça faz parte do projeto Dramaturgia – Teatro Para Infância e Juventude e conta com incentivo do Funcultura. Histórias por um fio tem marcada uma exibição especial para escolas convidadas no dia 16, em sessão com tradução para Libras (Linguagem Brasileira de Sinais).
FICHA TÉCNICA Dramaturgia: André Filho Direção: João Denys Direção de Arte: Manuel Carlos Direção de Produção: Daniela Travassos Direção Musical: Samuel Lira Elenco: André Filho, Charly Jadson, Daniela Travassos, Manuel Carlos Músicas: André Filho Desenho de Luz: André Filho Operação de Luz: Rodrigo Oliveira Execução de Sonoplastia: Marcelo Dias Percussão: Charly Jadson Registros de imagens: Sobrado 423 Costureira: Irani Galdino Equipe de Cenotécnica e pintura: Manuel Carlos, Jerônimo Barbosa, Charly Jadson, Robério Oliveira e Júlio Richardson Produção Executiva: Renata Teles e Jefferson Figueirêdo Realização: Companhia Fiandeiros de Teatro Incentivo: Funcultura
SERVIÇO Histórias por um fio Quando: Dias 17 (sábado) e 18 (domingo) de junho, às 16h Onde: Espaço Cultural Fiandeiros: Rua da Matriz, 46, 1º andar, Boa Vista, Recife Ingressos: R$ 5, à venda na bilheteria do Espaço Informações: (81) 4141.2431
Marcelino Dias e Lucrécia Forcioni em Angelicus Prostitutus. Fotos: Ivana Moura
A hipocrisia é uma praga. Os humanos se vendem por cargos, ascensão social, sexo e dão um jeitinho de legitimar suas ações degradantes. Com visual colorido, Angelicus Prostitutusamplia a escala dessas corrupções para provocar cócegas na plateia. A peça detona seu arsenal de comicidade em 3 de fevereiro, no Teatro RioMar (shopping recifense dos endinheirados).
Na peça, o cidadão comum Angelicus – quando recebe uma pressão a mais da vida – mata, rouba e mente. Vai a julgamento, mas os juízes são mais confiáveis: Nossa Senhora e Demônio. Humor na veia extraído do jogo teatral que provoca o riso crítico. 100 palavras
Célia Regina observa performance de Nossa Senhora (Mauricio Azevedo) e do Demônio (Douglas Duan)
Carlos Lira no papel do Padre na peça dirigida por Rudimar Constâncio
FICHA TÉCNICA Elenco: Marcelino Dias: Angelicus e Coro Carlos Lira: Padre e Coro Célia Regina: Mulher de Prendas Domésticas e Coro Douglas Duan: Palhaço e Coro Lucrécia Forcioni: Terezinha e Coro Bruna Bastos: Prostituta e Coro Luciana Lemos: Prostituta e Coro Edes di Oliveira: Policial e Coro Marinho Falcão: Policial e Coro Mauricio Azevedo: Cidão e Coro Gabriela Fernandes: Jornaleiro e Coro Gabriel Conolly: Músico e Coro Texto: Hamilton Saraiva Encenação: Rudimar Constâncio Assistência de Direção: Almir Martins Direção de Arte (figurinos, cenários, adereços e maquiagem): Célio Pontes Assistente de Direção de Arte: Manuel Carlos Músicas e Arranjos: Demetrio Rangel e Douglas Duan Direção musical: Demetrio Rangel e Douglas Duan Iluminação e Operação de Luz: Luciana Raposo Preparação Corporal e Coreografias: Saulo Uchôa Preparação da Voz para a cena: Leila Freitas Preparação Circense: Boris Trindade Júnior Preparação da Voz para o canto: Douglas Duan Preparação Percussiva: Charly Du Q Contrarregragem e Cenotécnica: Elias Vilar e Clovis Júnior Vídeo Maker: Almir Martins Direção de Produção: Ana Júlia da Silva Produção Executiva: Lucrécia Forcioni Confecção de Adereços: Manuel Carlos, Jerônimo Barbosa Confecção de Figurinos: Manuel Carlos, Helena Beltrão, Irani Galdino Confecção de Máscaras: Douglas Duan e Célia Regina Confecção de Materiais de Iluminação: Luciana Raposo Execução de Cenários: Manuel Carlos. Programação Visual: Claudio Lira Fotos e Filmagem: Maker Mídia Direção Geral: Rudimar Constâncio Realização: Sesc Piedade
Realização: Opus, Ministério da Cultura e Governo Federal
SERVIÇO Angelicus Prostitutus Quando: Dia 3 de fevereiro (sexta), às 21h Onde:</strong> Teatro RioMar: Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping
www.teatroriomarrecife.com.br
Duração: 90 minutos Classificação: 14 anos
Ingressos: Balcão: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) Plateia Alta: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) Plateia Baixa: R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia)
Canais de vendas oficiais: bilheteria do Teatro RioMar Recife (terça a sábado, das 12h às 21h, e domingos e feriados, das 14h às 20h) Vendas online: www.ingressorapido.com.br Televendas: 4003-1212
Manuel Carlos atua no solo O Canto do Cisne, com direção de João Denys. Fotos: Carla Sellan.
Prazer e dor de estar no palco. Mágoas e alegrias de interpretar muitos papeis. Nostalgia e euforia de uma carreira teatral. O Canto do Cisne, de Anton Tchekhov (1860-1904), expõe a história de Vassíli Vassílitch Svetlovíd num balanço de seus 78 anos de vida, dos quais 55 dedicados ao ofício de ator. É no teatro que encontra sentido para permanecer vivo. Essa peça do autor russo é uma ode a arte efêmera do teatro e carrega os elementos da poética tchekhoviana: aprofundamento psicológico da personagem, marcação do sentido de brevidade, a economia dos procedimentos, dilatação do tempo, despojamento de linguagem, ironia e humor.
Na segunda semana da série de performances teatrais do projeto Dramaturgia Clássica, da Cia Fiandeiros de Teatro, o ator Manuel Carlos apresenta solo inspirado em O Canto do Cisne, com direção é de João Denys. A apresentação ocorre neste sábado e domingo (4), às 19h, no Espaço Cultural Fiandeiros. A entrada é gratuita. E o projeto tem incentivo do Funcultura.
O velho ator Vassíli Vassílitch Svetlovíd, esquecido no camarim e com o teatro fechado, passa a refletir sobre a vida, profissão, a morte e o vazio da existência que a velhice ressalta. Denys adianta que “Manuel Carlos, enquanto ator, é posto em xeque. Ele se enfrenta em cena e não fica claro se ali ele é o personagem ou o ator”. O próprio diretor participa da performance como o ‘maestro ponto’.
O protagonista expõe coração, vísceras, nervos, alma ao reviver grandes personagens da dramaturgia universal revelar suas aspirações e seus desencantos.
O projeto estreou semana passada com três sessões lotadas de “Antígona” (atuação de Daniela Travassos e direção de Luís Reis e Durval Cristovão). Na próxima semana, dias 10 e 11 de outubro, André Filho assume performance de A Tempestade, de William Shakespeare, com direção de Marianne Consentino.
Daniela Travassos no poema cênico Um Antígona para Lúcia
Duas palavras sobre Antígona
Antígona, de Sófocles, foi desconstruída na primeira performance do projeto Dramaturgia Clássica, semana passada. Supressão de texto, de falas da protagonista, subversão da ordem dos diálogos e da sequência temporal. Sozinha no palco, trajando um elegante figurino escuro (de Manuel Carlos), Daniela Travassos interpretou os principais papeis.
Um gestual mínimo, uma pesquisa sobre o gesto da tragédia clássica, pontuava cada uma das falas de Ismene, Guarda, Tirésias, Eurídice, Hêmon, Creonte, Mensageiro. Ao embaralhar as falas monologantes, a dupla de diretores Luís Reis e Durval Cristovão ressignificou conceitos de autoridade, poder, perdas trágicas e o posicionamento ético de Antígona para a pulsação dos nossos tempos.
Outras falas, as vozes do coro foram assumidas em off por André Filho e Manuel Carlos, os dois outros pilares da Companhia Fiandeiros. A música de cena era tocada por Sandro Júnior.
Uma Antígona para Lúcia celebra uma atriz pernambucana, Lúcia Neuenschwander, que morreu no ano passado. Ela atuou como Antígona numa produção do Teatro Popular do Nordeste – TPN, nos anos 1960. Daniela Travassos falou de um encontro que teve com Lúcia e de um ensinamento da veterana atriz. Ficou emocionada ao lembrar. Jogou para o público aquela energia de cumplicidade. Quem ama o teatro sabe dos sacrifícios. Parecia o subtexto.
Uma interpretação entusiasmada e uma recepção calorosa do público, que lotou as três sessões do espaço. Um haicai cênico delicado essa Uma Antígona para Lúcia. Já sabemos que Luís Reis gosta de subversões e metateatro. Muito bem-vinda a entrada de Durval Cristovão. No mais, foram duas noites naqueles redutos de quem fala a mesma língua e ama essa arte fugidia.
Ficha Técnica de O Canto do Cisne Autor: Anton Tchekhov Tradução e Adaptação do Texto: André Filho e João Denys Direção e Mise-en-scène: João Denys Atuação: Manuel Carlos Cenário, Maquiagem e Sonoplastia: João Denys Cenotecnia: Ernandes Ferreira Operação de Sonoplastia: Renata Teles Figurino: Manuel Carlos Confecção de Figurino: Irani Galdino e Manuel Carlos Adereços e Boneco: Manuel Carlos Iluminação (criação e operação): João Guilherme de Paula
Ficha Técnica do Projeto Concepção e Coordenação Geral: Daniela Travassos Produção Executiva: Renata Teles e Jefferson Figueirêdo Realização: Companhia Fiandeiros de Teatro / Espaço Fiandeiros Incentivo: Funcultura
Serviço: O Canto do Cisne Quando: Dias 3 e 4 de outubro, às 19h Onde: Espaço Cultural Fiandeiros (Rua da Matriz, 46, 1º andar, Boa Vista, Recife) Informações: (81) 4141-2431 Entrada franca Capacidade: 60 lugares
Apenas mais três sessões dessa temporada de O ano em que sonhamos perigosamente, do Magiluth. Foto: Renata Pires
O enigma em The Lobster (A Lagosta) é uma escolha, forçada (vale salientar) de não ficar sozinho, ou melhor, de arranjar um parceiro conjugal para a vida. Sob pena, se a regra não for obedecida, de se ser transformado em animal e jogado no bosque. O filme do grego Yorgos Lanthimos arrebatou o Prêmio do Júri em Cannes em maio deste ano. É uma fábula ácida e implacável situada num futuro distópico sobre a solidão e o amor. O cineasta, que realiza “gênero de filmes em que não se compreende tudo”, ganhou fama internacional com Canino (Prêmio Un Certain Regard, Cannes em 2009) e também dirigiu Alps (Prêmio do Argumento no Festival de Veneza em 2011) é uma das inspirações, referências ou disparadores criativos do novo trabalho do grupo Magiluth.
O ano em que sonhamos perigosamente é o título de um dos livros do sociólogo, filósofo, psicanalista e crítico cultural esloveno Slavoj Žižek. Esse autor, de produção intelectual intensa, utiliza conceitos de Jacques Lacan e vai de Marx a Hegel para analisar o cinema, o fundamentalismo e a tolerância, ideologia e subjetividade em tempos pós-modernos, entre outros temas da atualidade, em linguagem clara e provocativa.
O mundo das crises econômicas aos abalos existenciais está na rota desse novo espetáculo. Na busca do que seria belo, do que seria estética, eles abraçam Anton Tchekhov. E rasgam os véus das guerras, das arbitrariedades e do capitalismo. E mesmo diante do caos, convocam resistências, como o Ocupe Estelita.
SERVIÇO O ano em que sonhamos perigosamente Quando: Dias 19, 25 e 26 de Junho de 2015, às 20h Onde: Teatro Apolo, R. do Apolo, 121 – Bairro do Recife Informações: (81) 3355-3320
FICHA TÉCNICA Direção: Pedro Wagner Dramaturgia: Giordano Castro e Pedro Wagner
Atores: Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Mário Sergio Cabral, Pedro Wagner, Thiago Liberdade Preparação corporal: Flávia Pinheiro Desenho De Som:Leandro Oliván Desenho De Luz: Pedro Vilela Direção De Arte: Flávia Pinheiro Fotografia: Renata Pires Design Gráfico: Thiago Liberdade Caixas De Som: Emanuel Rangel, Jeffeson Mandu e Leandro Oliván Técnico: Lucas Torres Realização: Grupo Magiluth
Tatto Medinni e Iara Campos estão no elenco da versão teatral de A emparedada
Ano passado, o público televisivo assistiu entusiasmado a uma versão do folhetim A emparedada da Rua Nova, de Carneiro Vilela. A minissérie Amores roubados (Rede Globo), com dramaturgia e roteiro de George Moura e direção do mineiro José Luiz Villamarim foi deslocada do Recife para o Sertão. O ator Cauã Reymond interpreta na trama o galanteador Leandro que alardeia: “Sempre gostei do perigo. O amor que não tem risco é uma cousa desenxabida, uma aventura sem encantos e pueril”. Bem difícil resistir à atuação de Cauã Reymond.
Há alguns anos, a Trupe Ensaia Aqui e Acolá emplacou sua adaptação de A emparedada da Rua Nova, tomando liberdades estilísticas e conquistando o público com suas cores fortes do melodrama de circo. O grupo fez opção declarada pelas referências à cultura pop e pela chave cômica dessa história trágica. Uma moça teria sido emparedada pelo pai, quando este descobriu sua gravidez, isso lá no final do século 19. E o grupo abusa dos clichês presentes em folhetins, cinema e novelas, faz alterações do romance, inserindo reviravoltas e um novo desfecho.
O Amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas é inspirado nesse caso nebuloso, que rendeu o romance A emparedada... , escrito entre 1909 e 1912. A montagem, dirigida por Jorge de Paula, já foi vista por quase 15 mil pessoas desde 2010.
A peça que usa a estética circense, com movimentos largos dublagem engraçadíssimas, ganha duas sessões neste fim de semana, no Teatro de Santa Isabel (Praça da República), sábado (20) e domingo (21), às 20h. A direção de atores é de Ceronha Pontes e no elenco estão Iara Campos, Jorge de Paula, Marcelo Oliveira, Andréa Veruska e Tatto Medinni.
SERVIÇO O Amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas. Onde: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n, Santo Antônio). Quando: Sábado e domingo (20 e 21),às 20h. Quanto: R$ 40 e R$ 20 (meia). Informações: 3355-3322. Duração do espetáculo: uma hora e meia
Júnior Aguiar e Marcio Fecher foram buscar poesia nas cartas de Glauber Rocha.
Numa época pós-ideologia, é muito interessante ver no palco dois atores investigando a recente história do Brasil a partir das relações do cineasta baiano Glauber Rocha com o estado de Pernambuco. Inspirado nas cartas escritas para o poeta Jomard Muniz de Brito e o ex-governador Miguel Arraes a dupla de atores Júnior Aguiar e Márcio Fecher. Premiado como melhor espetáculo e melhor trilha sonora no 20º festival Janeiro de Grandes Espetáculos, h(EU)stória – o tempo em transe perpassa por revolução, paixões e desilusões do amor e do cinema.
SERVIÇO
H(EU)stória – O tempo em transe
Onde: Teatro Arraial (Rua da Aurora, 457, Boa Vista).
Quando: Sextas e sábados, às 20h (até o dia 20 de junho).
Ingresso: R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia).
Informações: 3184-3057
A Receita é um solo com Naná Sodré. Foto: Fernando Azevedo
A receita apresenta uma mulher que tempera sua vida de abandono e violência com comida. Essa mulher representa as mulheres violentadas física e psicologicamente do mundo inteiro.
O solo é com a atriz Naná Sodré, do grupo O Poste Soluções Luminosas. O texto e a encenação de Samuel Santos, inspirados nos ensinamentos de Eugenio Barba, convergem para a atuação da intérprete, num teatro ritualístico.
SERVIÇO
Espetáculo A receita Onde: Espaço O Poste (Rua da Aurora, 529, loja 1, Boa Vista). Quando: De 29 de maio a 26 de junho, todas as sextas, às 20h. Ingresso: R$ 20 e R$ 10 (meia). Informações: 8484-8421.
Manoel Carlos, André Filho e Daniela Travassos, o núcleo duro da Cia Fiandeiros
A Tempestade (The Tempest) é considerada a obra-prima de William Shakespeare. O poder, a comédia e o romance são os três núcleos da peça. Um duque de Milão, chamado Próspero e sua pequena filha Miranda são lançados no mar e se abrigam numa ilha tropical. De lá, Próspero provoca uma tempestade em que o rei de Nápoles Alonso, seu irmão Sebastião, Antônio, um príncipe, noivo em potencial para Miranda e alguns nobres vão parar na ilha. Próspero tem a seu serviço o monstro Caliban, que ele escravizou e “domesticou”, e Ariel, o espírito que pode se metamorfosear em ar, água ou fogo. O protagonista prepara sua vingança.
A Cia. Fiandeiros de Teatro conclui seu ciclo de leituras dramáticas com A tempestade, última peça escrita por William Shakespeare. A direção é de André Filho e no elenco estão Domingos Soares, Célio Pontes, Marília Linhares, Jefferson Larbos, Carlos Duarte Filho, Geysa Barlavento, Pascoal Fillizola, Manuel Carlos, Luís Távora, Wellington Júnior e Quiércles Santana.
SERVIÇO Leitura dramatizada de A Tempestade Onde: Espaço Cultural Fiandeiros (Rua da Matriz, 46, 1º andar, Boa Vista). Quando: Sexta (19), às 19h30. Quanto: Entrada gratuita. Informações: 4141-2431.
Companhia Fiandeiros realiza segunda edição do projeto de Dramaturgia neste mês de junho
A Companhia Fiandeiros de Teatro investe nos processos formativos em artes nesses 12 anos de trajetória. Em 2009, o grupo criou a Escola de Teatro Fiandeiros, que veio suprir uma demanda de formação artística no Recife. Para se ter uma ideia de que existe procura pelo aprendizado na área, somente neste semestre são cinco turmas e 119 alunos matriculados. E os aprendizes já participaram de 13 peças ao longo desses anos.
O texto teatral é uma preocupação constante da trupe. Tanto é assim que no seu repertório constam montagens com escrituras originais compostas a partir de pesquisas inspiradas na dramaturgia pernambucana: Vozes do Recife – um concerto poético (2004), O capataz de Salema (2005), Outra vez, era uma vez…. (2008) e Noturnos (2011).
De 16 a 19 de junho o grupo realiza a primeira etapa da segunda edição do projeto Espaço Fiandeiros – Dramaturgia, com incentivo do Funcultura. O programa é composto de leituras dramáticas dos textos clássicos Antígona, de Sófocles; O canto do cisne, de Tchekhov e A tempestade, de Shakespeare, seguido de debates. Além da palestra A dramaturgia clássica e o teatro contemporâneo: tensões, relações e interseções, com professor da UFPE Rodrigo Dourado, que vai contar com tradução simultânea em Libras.
As leituras serão interpretadas por atores profissionais e alunos da Escola de Teatro Fiandeiros. No segundo semestre haverá apresentação de solos a partir de personagens extraídos das leituras, com participação de diretores convidados.
Na primeira edição do projeto, em 2013, o foco foi sobre os textos inéditos de autores pernambucanos. Desta vez o grupo propõe reflexões e conexões entre história, sociedade, dramaturgia e contemporaneidade à partir dessas obras clássicas.
PROGRAMAÇÃO Dia 16/06 (terça-feira), às 19h30
Palestra A dramaturgia clássica e o teatro contemporâneo: tensões, relações e interseções – com Rodrigo Dourado
Leitura dramática seguida de debate:
Dia 17/06 (quarta-feira), às 19h30 Antígona, de Sófocles Direção: Daniela Travassos Elenco: Sandra Rino, Ivo Barreto, André Riccari, Eduardo Japiassú e Lili Rocha
Dia 18/06 (quinta-feira), às 19h30 O canto do cisne, de Anton Tchekhov Direção: Manuel Carlos Elenco: Ricardo Mourão e André Filho
Dia 19/06 (sexta-feira), às 19h30 A tempestade, de William Shakespeare Direção: André Filho Elenco: Domingos Soares, Célio Pontes, Marília Linhares, Jefferson Larbos, Carlos Duarte Filho, Geysa Barlavento, Pascoal Fillizola, Manuel Carlos, Luís Távora, Wellington Júnior e Quiércles Santana.
FICHA TÉCNICA DO PROJETO Concepção e coordenação geral: Daniela Travassos Produção executiva: Renata Teles e Jefferson Figueirêdo Estágio em produção: Tiago Gondin (Faculdade Senac) Realização: Companhia Fiandeiros de Teatro / Espaço Fiandeiros
SERVIÇO Espaço Fiandeiros – Dramaturgia Quando: De 16 a 19 de junho, sempre às 19h30 Dia 16 de junho: palestra A dramaturgia clássica e o teatro contemporâneo: tensões, relações e interseções, com Rodrigo Dourado Dia 17 de junho: leitura dramática de Antígona, de Sófocles + debate Dia 18 de junho: leitura dramática de O canto do cisne, de Tchekhov + debate Dia 19 de junho: leitura dramática de A tempestade, de Shakespeare + debate Onde: Espaço Cultural Fiandeiros: Rua da Matriz, 46, 1º andar, Boa Vista, Recife Quanto: Entrada franca Informações: (81) 4141.2431