No facebook do ator e produtor Rutílio de Oliveira tem uma definigreia “elegante do jeito Paulinho; Cativante do jeito Martinho; malandro e contagiante do jeito Zeca Pagodinho”.
Rutílio tinha um humor muito peculiar. Trabalhador frenético e profissional perfeccionista, esse artista pernambucano deixa lacunas em muitas frentes da produção artística: no cinema, na publicidade, no teatro. Ele participou da equipe de produção de filmes como Febre do Rato, de Cláudio Assis, Baile perfumado (1997), de Paulo Caldas e Lírio Ferreira e Lula, o filho do Brasil (2009), de Fábio Barreto. E de muitos programas de publicidade.
O teatro está mais distante. No começo da carreira e formação do artista, com espetáculos como Sonho de uma noite de verão, de Shakespeare, Chilique Peba, Piriquito Chic, de João Falcão, Muito pelo contrário, O pequenino grão de areia, Flicts, Deus (de Woody Allen, em As três farsas do Giramundo), No Natal a gente vem te buscar, de Naum Alves de Souza e outros.
Há 10 dias Rutílio estava em Petrolina, no Sertão pernambucano, onde trabalhava como diretor de produção de uma campanha política. Com suspeita de pneumonia, ele foi internado pela manhã, com febre alta, pressão baixa e dores no corpo. Depois de duas paradas cardíacas, Rutílio morreu por volta das 13h30.
O velório no Cemitério Morada da Paz será nesta sexta-feira (10) a partir das 9h. A previsão é que o corpo chegue às 7h. A cremação está marcada para às 15h.