Vivencial original, nas fotos P&B de Ana Farache, o grupo que funcionou ativamente de 1974 a 1983 e continua a inspirar subjetividades e projetos artísticos; este Janeiro de Grandes Espetáculos é dedicado a ele. E a peça-homenagem Vivencial, Revivenciando, dirigida por Mísia Coutinho e Guilherme Coelho. Foto: Divulgação
O Janeiro de Grandes Espetáculos (JGE) é um acontecimento difícil de precisar. Configura-se, em sua 31ª edição de 2025, como um plurifacetado evento cultural que, ao mesmo tempo em que celebra a diversidade artística, revela significativas fragilidades em sua concepção curatorial. Com uma programação que se estende por 25 dias – de 9 de janeiro a 2 de fevereiro ocupando diversos teatros do Recife e apresentando mais de 90 espetáculos, o festival transita entre a potência e a superficialidade.
Há uma notável lacuna de um projeto curatorial capaz de estabelecer conexões entre as diversas expressões artísticas. O JGE funciona como um verdadeiro “caldeirão” cultural, onde produções com níveis absolutamente distintos de profundidade estética e política coexistem sem qualquer articulação crítica. Enquanto alguns espetáculos propõem enfáticas reflexões sobre a contemporaneidade, outros se limitam a uma expressão supletiva, sem provocar visível tensionamento ou questionamento.
Apesar dessas exiguidades, o evento mantém sua importância histórica como um dos mais longevos festivais de Pernambuco. Sua capacidade de agregar diferentes linguagens – teatro adulto e infantil, dança, performance, música, circo e cenas curtas, além de leituras dramatizadas – demonstra uma amplitude programática. Mesmo se configurando como um modelo de “quanto mais, melhor”.
Bem, vamos focar no que está posto.
Esse formato, com diversas linguagens artísticas, atende a diferentes públicos. Dos 93 espetáculos, 42 são de teatro adulto, 9 de teatro infantil, 20 de música, 19 de dança e 3 de circo, com uma ênfase notável em produções para o público adulto nesta edição. Artistas pernambucanos compõem a maior parte da programação, reafirmando o papel do festival como vitrine da produção local. O JGE abrange artistas de outros estados brasileiros e uma obra internacional de Portugal.
Esta edição do Janeiro de Grandes Espetáculos dedica-se ao grupo Vivencial, coletivo que completa 50 anos e representa uma das expressões significativas da contracultura pernambucana nos anos 1970 e 1980. O Vivencial emerge como uma das diversas iniciativas que confrontaram os padrões estéticos e políticos de sua época. Estudiosos têm analisado criticamente a trajetória da trupe, reconhecendo sua importância, sendo sempre prudente não mitificá-lo como única ou principal referência de resistência cultural no período. O Vivencial integra um mosaico de coletivos e artistas que desenvolveram práticas de enfrentamento e experimentação no cenário pernambucano.
A escolha de incluí-lo na programação apresenta-se como um convite à análise histórica, e essa reflexão exige um olhar crítico, distanciando-se radicalmente dos processos de romantização.
Em um momento de intensos debates sobre liberdade de expressão e representatividade, o legado do Vivencial pode ser compreendido como um entre muitos dispositivos de contestação artística que marcaram o período da ditadura militar e os movimentos de resistência cultural.
Espera-se que essa homenagem empolgue o exercício crítico de compreensão das estratégias de resistência estética e política desenvolvidas por diferentes grupos artísticos pernambucanos, problematizando memórias, silenciamentos e narrativas instituídas.
Elizio de Búzios e Áurea Martins e a Orquestra Lunar abrem a programação do JGE. Foto: Captura de tela
Lia de Itamaracá é a convidada especial da Orquestra Lunar. Foto: André Seiti / Divulgação
Almério apresenta show Nesse Exato Momento no JGE. Foto: Eric Gomes / Divulgação
Cantor e compositor Martins. Foto: Divulgação
ABERTURA E MUSICAIS
Promete ser em tom maior a abertura desta edição, neste 9 de janeiro, com um espetáculo musical Orquestra Lunar e a Música Negra de Áurea Martins e Elízio de Búzios, que celebra a riqueza e diversidade da música negra brasileira, colocando em destaque dois ícones muitas vezes subestimados em nossa cena cultural: os irmãos Áurea Martins e Elizio de Búzios. O show tem a participação especial de Lia de Itamaracá.
Áurea Martins, de 84 anos, vem com sua interpretação única, que mescla a força do samba com a sofisticação do jazz. Apesar de seu talento inquestionável, Áurea permaneceu por muito tempo como uma “joia escondida” da música brasileira, reconhecida principalmente nos círculos mais íntimos de músicos e aficionados.
Elizio de Búzios, também octogenário, é um compositor e intérprete que personifica o suingue carioca. Sua contribuição para a black music brasileira é significativa, tendo composto dezenas de canções que capturam a essência da cultura afro-brasileira urbana. Seu estilo de canto e performance é uma aula viva de ritmo e expressão corporal. Eles são acompanhados pela talentosa Orquestra Lunar (composta inteiramente por mulheres, da qual Áurea faz parte. No repertório, obras do próprio Elizio e mais músicas que celebram a brasilidade.
A participação de Lia de Itamaracá no espetáculo amplia ainda mais o alcance cultural da apresentação, trazendo a força da cultura pernambucana. Lia, cirandeira inconfundível, representa outro pilar fundamental da música negra brasileira, adicionando camadas de regionalismo e tradição ao show.
O filão musical do festival se estende além da noite de estreia, oferecendo uma variedade de estilos e artistas. PC Silva, conhecido por seu trabalho autoral e interpretações sensíveis, está entre os destaques. Almério, com seu som que mescla elementos regionais e contemporâneos, também integra o line-up. Martins, artista versátil, promete uma performance que explora diferentes facetas da música brasileira.
O grupo Estesia, com sua proposta de fusão de ritmos, deve trazer uma atmosfera única aos palcos do JGE. Geraldo Maia, veterano da música pernambucana, contribuirá com sua experiência e repertório rico. Igor de Carvalho e Tibério Azul chegam com outras experimentações.
Um momento aguardado é a celebração dos 30 anos de carreira do Afoxé Oxum Pandá, grupo que mantém viva a tradição dos afoxés em Pernambuco. Irah Caldeira apresentará um show dedicado exclusivamente a composições femininas, destacando o papel das mulheres na música brasileira.
Silvério Pessoa e Publius prestarão uma homenagem a Lô Borges e Beto Guedes, referências da música mineira e brasileira. Esta apresentação se propõe a ser uma viagem pelo cancioneiro do Clube da Esquina, reinterpretado sob a ótica de artistas pernambucanos.
A seleção musical do JGE propõe uma experiência sonora que vai do regional ao nacional, do tradicional ao contemporâneo.
TEATRO, TEATROS
Ceronha Pontes em Senhora dos Nossos Sonhos. Foto: Amaury Carvalho / Divulgação
Yerma Atemporal. Foto: Divulgação
Fabiana Pirro e João Guisande. Foto Hans von Manteuffel / Divulgação
Vanise Souza, e Célia Regina, em Um Minuto para Dizer que Te Amo. Foto: Divulgação
Ceronha Pontes estreia sua dramaturgia e atuação em Senhora dos Nossos Sonhos, um espetáculo que explora a vida e obra da psiquiatra Nise da Silveira. A peça mergulha na relação entre arte e saúde mental, destacando o trabalho revolucionário de Silveira no tratamento de pessoas com transtornos mentais no Brasil.
Uma releitura contemporânea da obra de García Lorca ganha vida em Yerma Atemporal, sob a direção de Simone Figueiredo e Paulo de Pontes. Esta montagem investiga o papel da mulher na sociedade atual, centrando-se na angustiante obsessão da protagonista em se tornar mãe.
Baseada no texto de Ronaldo Correia de Brito, a peça Noite convida o público a adentrar um casarão antigo transformado em museu, onde duas irmãs idosas estão confinadas. A obra explora temas como memória, família e a passagem do tempo.
O envelhecimento, a morte e a graça são temas centrais em Senhora, um espetáculo autoficcional que acompanha a jornada de um ator ensaiando uma peça com o objetivo de trazer sua família para o teatro. A narrativa se entrelaça com memórias relacionadas à avó do protagonista, que sofre de Alzheimer.
Já em Um Minuto para Dizer que Te Amo, dirigida por Rudimar Constâncio, quatro vidas se encaram no labirinto do Alzheimer. Pela música, memórias se fragmentam e se reconstroem, revelando os muitos rostos do amor em meio ao esquecimento. Um mapa íntimo de perda, afeto e resistência.
Fruto de uma colaboração entre Pernambuco e Salvador, Cúmplices – Transgressões de um Ricardo III traz Fabiana Pirro e João Guisande para o palco. A peça oferece uma perspectiva metateatral sobre o processo de criação artística, explorando os dilemas enfrentados por dois intérpretes ao trabalhar com o texto de Shakespeare.
Circo Science – do Mangue ao Picadeiro. Foto: Rogério Alves / Divulgação
Lau Veríssimo em ITAÊOTÁ , do Grupo Totem. Foto: Débora Oliveira
Mais que um espetáculo de dança, ITAÊOTÁ é um ritual de cura das feridas coloniais, onde seis performers traçam uma cartografia da alma, reacendendo a delicadeza de um tempo esquecido. Através de movimentos, sons e visualidades, ITAÊOTÁ faz um chamado à alegria genuína e à reconexão com a existência em sua forma mais orgânica e coletiva. A performance convida o espectador a experimentar passar por um portal onde o passado e o futuro se encontram, redesenhando as fronteiras entre corpo, natureza e memória.
O segmento do circo engloba três encenações. Uma delas é o ótimo espetáculo Circo Science – do Mangue ao Picadeiro, que celebra os 30 anos do Movimento Manguebeat e do álbum Da Lama aos Caos, através de números circenses, coreografias e músicas. Com isso, mergulha na essência de Chico Science, revelando as vozes, movimentos e identidades das periferias. É um manifesto de diversidade, superação e resistência cultural, onde corpos pretos, mulheres, gays e lésbicas se afirmam como uma potente trupe circense.
Quem está aí, monólogo de Shakespeare, com Thiago Lacerda. Foto: Divulgação
Sandra Possani em A mulher que queria ser Micheliny Verunschk. Foto: Vilma Carvalho / Divulgação
As produções nacionais incluem Quem Está Aí?, estrelada por Thiago Lacerda, que traz adaptações de Shakespeare, apresentando monólogos extraídos de Hamlet, Medida por Medida e Macbeth. Com direção de Ron Daniels, o espetáculo transforma a simplicidade do cenário – apenas uma mesa e uma cadeira – em uma entrada para uma viagem íntima pelos universos de traição, poder, amor e morte da obra shakespearena.
A Mulher que Queria ser Micheliny Verunschk, da Cia Stravaganza de Porto Alegre, é uma adaptação do romance homônimo de Wilson Freire. Protagonizada por Sandra Possani e dirigida por Adriane Mottola, a obra mergulha na história de uma mulher à margem, um “porto sem cais” que desafia sua própria condição. Micheliny emerge como metáfora da resistência feminina: uma alma aprisionada que resiste através da imaginação, da escrita e do desejo de reescrever sua própria narrativa.
Outras obras nacionais incluem O Alienista – Casa de Loucos, de Maceió; Céu em Si, de Belo Horizonte; Esquecidos por Deus, de Caaporã, Paraíba.
Única produção internacional, Damas da Noite e uma Farsa de Elmano Sancho, de Portugal. Foto: Filipe Ferreira / Divulgação
Estrela Dinn faz Kassandra, entre a mítica profetisa grega e uma prostituta transexual contemporânea, no solo com texto de Sergio Blanco. Foto: Siano / Divulgação
MOSTRA VIVENCIAL
A Mostra Vivencial é o carro-chefe da homenagem do JGE ao grupo olindense e junta espetáculos de diferentes regiões do Brasil e um de Portugal, que capturam e reinterpretam a essência transgressora que caracterizou o grupo em sua trajetória histórica.
Entre as peças está Kassandra. No entrelaçamento entre a mítica profetisa grega e uma prostituta transexual contemporânea, Sergio Blanco cria um solo performático que desmorona fronteiras entre mito e realidade. Enfiada num vestido de oncinha e saltos rosa pink, Kassandra narra sua Odisseia pessoal: um corpo-território que transita entre sexo, guerra e poder. Protagonizada por Estrela Dinn, com direção de Adriane Mottola, a performance dissolve os limites entre passado e presente, entre o trágico e o cômico. Em um inglês rudimentar de imigrante, Kassandra revela sua condição de exilada: estranha em seu próprio corpo, em todos os países.
Em Damas da Noite, de Portugal, Elmano Sancho mergulha na fronteira tênue entre realidade e ficção, revelando Cléopâtre – o filho não nascido, o duplo imaginário. Através do ambiente provocativo do transformismo, o espetáculo desconstrói binarismos de gênero, identidade e existência. Uma peça sobre a fluidez do ser, onde corpos se transformam, fronteiras se dissolvem e a identidade se revela como território móvel e infinito. Damas da Noite é um ritual de metamorfose, onde o artista confronta suas próprias expectativas de nascimento e existência. Uma viagem poética pelos territórios da identidade, onde cada máscara revela uma camada mais profunda do humano.
Estão também na Mostra Vivencial outros cinco espetáculos que desafiam convenções: Mainha é uma Resenha celebra a figura materna com humor nordestino, inspirada no trabalho do saudoso Paulo Gustavo; Vivencial, Revivenciando reconstitui a trajetória do grupo teatral pernambucano homenageado; Querida Gina mergulha nas complexidades da experiência feminina através de uma metáfora terapêutica; Santo Genet e as Flores da Argélia explora margens sociais e identitárias inspirado na obra de Jean Genet; e Sha da Meia Noite propõe um chá cênico de confrontos de classe com fragmentos de Genet e MPB.
O lançamento do livro Pernalonga, uma Sinfonia Inacabada, do jornalista Márcio Bastos, adiciona uma camada documental à homenagem, oferecendo um olhar íntimo sobre a trajetória de um dos atores do grupo e, por extensão, sobre a efervescência cultural que o Vivencial representou. Esta obra literária serve como um importante registro histórico, preservando memórias e anedotas que poderiam, de outra forma, se perder com o tempo.
A homenagem a Guilherme Coelho, fundador do Vivencial, destaca-se como um reconhecimento à visão artística e à coragem que deram origem ao grupo. Este gesto honra um o indivíduo e se estende como reconhecimento de toda uma geração de artistas que ousaram desafiar as normas sociais e artísticas de seu tempo.
A temática geral do festival, centrada na liberdade de expressão, diversidade cultural e arte como instrumento revolucionário, alinha-se perfeitamente com o espírito do Vivencial.
Cida Pedrosa, Márcia Souto, Maria do Céu e Paula de Renor; quatro das dez personalidades homenageadas do JGE. Foto: Divulgação
HOMENAGEADAS
Dez personalidades que contribuíram significativamente para a cultura pernambucana são homenageadas pelo 31º Janeiro de Grandes Espetáculos, abrangendo diversas áreas artísticas e de atuação social. Paula de Renor, atriz e produtora, é distinguida como representante das artes cênicas, tendo sido durante mais de 20 anos uma das realizadoras do Janeiro e atualmente é a produtora do festival Reside FIT-PE. Márcia Souto e André Campos são homenageados por sua atuação na política cultural, enquanto Bernard Peixoto é reconhecido por seu trabalho no Sistema Fecomércio Sesc/Senac Pernambuco, ressaltando a importância das parcerias institucionais no fomento à cultura.
Cida Pedrosa, vereadora, poeta, autora e militante cultural, é homenageada por sua atuação que une arte, política e ativismo social. O festival saúda Guilherme Coelho, fundador do grupo Vivencial; Mister Brynner, por sua atuação na arte circense; Nenéu Liberalquino, maestro da Banda Sinfônica do Recife, pela música; e o bailarino e professor Alexandre Macedo, pela dança. Completando a lista, Maria do Céu é homenageada como representante dos artistas e da causa LGBTQIAPN+, evidenciando as disputas e conquistas dos movimentos de diversidade.
CONSELHO E PRÊMIO
O festival Janeiro de Grandes Espetáculos (JGE) oferece uma vasta gama de produções artísticas que podem ser comparadas a um mercado persa cênico. Neste cenário, o espectador tem a liberdade de explorar e selecionar obras que se alinhem com seus gostos pessoais e interesses. Nesse contexto, desde 2019, o festival implementou um Conselho Consultivo para refinar a seleção das obras apresentadas.
Para a edição de 2025, o conselho contou com as contribuições de Simone Figueiredo, Álcio Soares e Genivaldo Fernandes. Complementando este trabalho, a Comissão de Seleção de Espetáculos, formada por Ana Nogueira, Jorge Féo, Silvério Pessoa, Valéria Barros e Paulo de Castro (produtor-geral do festival), atua sob a coordenação de Paulo de Pontes.
O 31º Janeiro de Grandes Espetáculos é uma realização da Apacepe (Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco), apresentado pela Prefeitura do Recife e pelo Governo do Estado. O evento conta com o apoio de diversas entidades, incluindo o Sesc, e patrocínio de Suape e Fundarpe. A produção geral está a cargo de Paulo de Castro, com suporte de várias empresas e instituições de mídia locais.
Uma marca do festival é o Prêmio JGE Copergás de Teatro, Dança, Circo e Música de Pernambuco, patrocinado pela Copergás. Esta premiação visa reconhecer e celebrar os talentos locais, oferecendo visibilidade e reconhecimento aos artistas. A cerimônia de premiação, agendada para 1º de fevereiro no Teatro de Santa Isabel, distribuirá 25 troféus em cinco categorias distintas: Teatro Adulto, Teatro Infantil, Dança, Circo e Música. Esta iniciativa busca reconhecer e potencializar a produção artística pernambucana em suas diversas manifestações.
P R O G R A M A Ç Ã O
TEATRO ADULTO:
Teatro de Santa Isabel:
16/01/2025 19h30 – Noite, Inteira R$60 Meia R$30, 1h30min
22/01/2025 20h – Rinocerontes, Inteira R$60 Meia R$30, 1h20min
29/01/2025 19h30 – Um Minuto pra Dizer que Te Amo, Inteira R$60 Meia R$30, 1h15min
31/01/2025 20h – Yerma Atemporal, Inteira R$60 Meia R$30, 1h30min
Teatro do Parque
10/01/2025 19h30 – Mainha é uma Resenha – A Peça!, Inteira R$60 Meia R$30, 2h
Teatro Apolo
17/01/2025 20h15 – Ao Paraíso, Inteira R$40 Meia R$20, 1h
30/01/2025 19h30 – Cárcere, Inteira R$40 Meia R$20, 1h30min
31/01/2025 20h – O Clube da Jovem Guarda, Inteira R$40 Meia R$20, 1h40min
02/02/2025 17h – Show de Variedades, Inteira R$60 Meia R$30, 4h
Teatro Hermilo Borba Filho
14/01/2025 19h – A Mulher que Queria ser Micheliny Verunschk, Inteira R$60 Meia R$30, 1h05min
15/01/2025 19h – A Mulher que Queria ser Micheliny Verunschk, Inteira R$60 Meia R$30, 1h05min
21/01/2025 19h30 – Mulheres de Nínive, Inteira R$60 Meia R$30, 1h
23/01/2025 19h – Salto, Inteira R$40 Meia R$20, 45min
25/01/2025 19h e 20h30 – O Alienista – Casa dos Loucos, Inteira R$60 Meia R$30, 1h
31/01/2025 19h – Se Eu Subir, Quem Me Derruba?, Inteira R$60 Meia R$30, 2h
Teatro Capiba
11/01/2025 19h – Senhora, Inteira R$40 Meia R$20, 1h
15/01/2025 19h – Senhora dos Nossos Sonhos, Inteira R$40 Meia R$20, 1h20min
16/01/2025 19h – Senhora dos Nossos Sonhos, Inteira R$40 Meia R$20, 1h20min
18/01/2025 19h – Na Bagagem Poesia, Inteira R$40 Meia R$20, 45min
23/01/2025 19h – Dom – O Santo da Utopia, Inteira R$40 Meia R$20, 70min
25/01/2025 19h – HRWJXN – Jogando com a Palhaçaria!, Inteira R$40 Meia R$20, 1h
Teatro Marco Camarotti
10/01/2025 20h – Cúmplices – Transgressões de um Ricardo III, Inteira R$60 Meia R$30, 1h15min
11/01/2025 20h – Cúmplices – Transgressões de um Ricardo III, Inteira R$60 Meia R$30, 1h15min
12/01/2025 18h – Cúmplices – Transgressões de um Ricardo III, Inteira R$60 Meia R$30, 1h15min
18/01/2025 17h – Contando Histórias, Inteira R$40 Meia R$20, 1h
22/01/2025 19h – Xirê, Inteira R$40 Meia R$20, 1h05min
23/01/2025 19h30 – Samsara Lições para o Fim do Mundo, Inteira R$40 Meia R$20, 65min
24/01/2025 19h – Esquecidos por Deus, Inteira R$60 Meia R$30, 1h
25/01/2025 19h30 – Céu em Si + Bate Papo com o Público, Gratuito, 1h
26/01/2025 18h – Entretanto Teatro – 25 Anos, Inteira R$40 Meia R$20, 50min
Teatro Barreto Jr.
24/01/2025 20h – Auto da Barca do Inferno, Inteira R$60 Meia R$30, 50min
26/01/2025 17h e 19h30 – Saudade, Meu Remédio é Cantar!, Inteira R$60 Meia R$30, 1h38min
29/01/2025 20h – Nós, Poemas em Pé, Inteira R$40 Meia R$20, 45min
30/01/2025 20h – A Divina & O Esplendor – Uma Farsa Forçada, Inteira R$40 Meia R$20, 1h30min
31/01/2025 20h – A Viola do Diabo, Inteira R$40 Meia R$20, 1h20min
02/02/2025 14h30, 17h e 19h30 – As Bruxas de Oz, Inteira R$80 Meia R$40, 1h40min
Sinagoga Kahal Zur Israel
18/01/2025 19h – Senhora de Engenho Entre a Cruz e a Torá, Inteira R$80 Meia R$40, 1h20min
19/01/2025 18h – Senhora de Engenho Entre a Cruz e a Torá, Inteira R$80 Meia R$40, 1h20min
TEATRO INFANTIL
Teatro de Santa Isabel:
19/01/2025 16h30 – O Reino Congelado – Inspirado em Frozen, Inteira R$100 Meia R$50, 1h
26/01/2025 16h30 – Os Saltimbancos, Inteira R$100 Meia R$50, 50min
Teatro do Parque
19/01/2025 17h – O Pequeno Príncipe, Inteira R$60 Meia R$30, 1h
26/01/2025 15h, 17h30 e 19h30 – A Bela e a Fera, Inteira R$100 Meia R$50, 1h30min
Teatro Apolo
12/01/2025 17h – O Dia em que a Morte Sambou, Inteira R$60 Meia R$30, 40min
Teatro Hermilo Borba Filho
11/01/2025 17h – Enrolados – A nova aventura de Rapunzel, Inteira R$100 Meia R$50, 1h
26/01/2025 16h30 – O Livro da Alegria, Inteira R$60 Meia R$30, 40min
Teatro Fernando Santa Cruz
19/01/2025 17h – Lua, Estrela e Baião, Inteira R$60 Meia R$30, 50min
Teatro Barreto Jr.
23/01/2025 16h30 – Aladdin – O Musical, Inteira R$100 Meia R$50, 1h20min
CIRCO
Teatro Marco Camarotti
17/01/2025 20h – Em Busca de um Emprego, Inteira R$60 Meia R$30, 1h20min
Teatro Capiba
19/01/2025 17h – Dunga In Concert, Inteira R$40 Meia R$20, 50min
Teatro do Parque
22/01/2025 20h – Circo Science – Do Mangue ao Picadeiro, Inteira R$40 Meia R$20, 1h
MÚSICA
Teatro de Santa Isabel
09/01/2025 19h – Orquestra Lunar e a Música Negra de Áurea Martins e Elízio de Búzios, Inteira R$60 Meia R$30, 50min
10/01/2025 19h – Orquestra Lunar e a Música Negra de Áurea Martins e Elízio de Búzios, Inteira R$60 Meia R$30, 50min
15/01/2025 20h – Irah Caldeira Apresenta: Mulheres Compositoras do Nordeste, Inteira R$60 Meia R$30, 1h30min
02/02/2025 16h – “O Concerto” com o Quarteto Encore e Betto do Bandolim (Salão Nobre), Inteira R$120 Meia R$60, 1h
Teatro do Parque
12/01/2025 19h – Afoxé Oxum Pandá 30 Anos – A Era de Ouro Chegou!, Inteira R$40 Meia R$20, 1h20min
17/01/2025 20h – Estesia, Inteira R$60 Meia R$30, 1h20min
18/01/2025 20h – Martins – Show Acústico, Inteira R$80 Meia R$40, 1h15min
23/01/2025 19h30 – Som da Terra – 50 Anos Dourados, Inteira R$60 Meia R$30, 2h
24/01/2025 20h – Almério – Nesse Exato Momento, Inteira R$80 Meia R$40, 1h15min
28/01/2025 20h – Tributo Armorial Camerata Pernambucana, Inteira R$40 Meia R$20, 50min
Teatro Apolo
11/01/2025 20h – A Vida Pede Mais Abraço que Razão, Inteira R$80 Meia R$40, 1h
19/01/2025 16h e 19h – Elas Cantam Reginaldo Rossi, Inteira R$100 Meia R$50, 1h30min
22/01/2025 19h – Rock Bossa, Inteira R$40 Meia R$20, 1h15min
23/01/2025 19h – Rock Bossa, Inteira R$40 Meia R$20, 1h15min
28/01/2025 20h – O Melhor Lugar da Praia, Inteira R$60 Meia R$30, 1h20min
Teatro Hermilo Borba Filho
10/01/2025 19h – Nuvem Cigana: Silvério Pessoa & Publius Canta Lô Borges e Beto Guedes, Inteira R$50 Meia R$25, 1h15min
12/01/2025 17h – Me Dê Notícias do Universo, Inteira R$50 Meia R$25, 1h10min
29/01/2025 19h – Cantiga à Pedra do Reino, Inteira R$60 Meia R$30, 60min
30/01/2025 20h – O Tempo Atravessa o Homem, Inteira R$60 Meia R$30, 1h15min
Teatro Marco Camarotti
15/01/2025 19h30 – O Velho em Con(s)erto, Inteira R$30 Meia R$15, 50min
16/01/2025 19h30 – O Velho em Con(s)erto, Inteira R$30 Meia R$15, 50min
Teatro Fernando Santa Cruz
11/01/2025 19h30 – Ruan Trajano: Celebrando Dois Gilbertos e Suas Canções, Inteira R$50 Meia R$25, 1h
16/01/2025 20h – Forróck, Inteira R$40 Meia R$20, 1h
25/01/2025 20h – Infinito Azul, Gratuito, 1h15min
Teatro Arraial Ariano Suassuna
22/01/2025 10h e 15h – Cantiga à Pedra do Reino, Gratuito para estudantes, 60min
DANÇA
Teatro de Santa Isabel
12/01/2025 17h e 20h – Negrô, Inteira R$60 Meia R$30, 45min
14/01/2025 20h – Don Quixote, Inteira R$40 Meia R$20, 70min
18/01/2025 20h30 – Musical Capiba Pelas Ruas Eu Vou, Inteira R$80 Meia R$40, 1h20min
21/01/2025 19h – Cabras de Lampião – 30 Anos de Xaxado, Inteira R$60 Meia R$30, 1h
30/01/2025 19h30 – O Mundo na Ponta dos Pés, Inteira R$60 Meia R$30, 2h
02/02/2025 18h – IV Festival Pole Dance de Pernambuco (Salão Nobre), Inteira R$80 Meia R$40, 2h30min
Teatro do Parque
14/01/2025 20h – Labor, Inteira R$60 Meia R$30, 50min
15/01/2025 19h – Gala Floresta Encantada, Inteira R$50 Meia R$25, 1h40min
29/01/2025 19h – Itã Kijiba – Sabedoria Ancestral, Inteira R$40 Meia R$20, 1h10min
Teatro Apolo
16/01/2025 19h – Mata Sagrada, Inteira R$60 Meia R$30, 45min
25/01/2025 15h e 19h – Festival Florescer de Danças Árabes e Fusões, Inteira R$40 Meia R$20, 2h30min
29/01/2025 19h – Aquarela, Inteira R$70 Meia R$35, 45min
Teatro Hermilo Borba Filho
24/01/2025 20h – Itaêotá, Inteira R$60 Meia R$30, 1h
Teatro Marco Camarotti
31/01/2025 20h – Marim Brincante, Inteira R$60 Meia R$30, 50min
Teatro Fernando Santa Cruz
15/01/2025 20h – Obirin – Kunhã: Dança Inflamada, Gratuito, 30min
Teatro Arraial Ariano Suassuna
17/01/2025 20h – Obirin-Kunhã: Dança Inflamada, Gratuito, 30min
Campo da UR1 – Ibura
25/01/2025 16h – Campo Minado, Gratuito, 60min
MOSTRA VIVENCIAL
Teatro Apolo
10/01/2025 20h – Vivencial, Revivenciando, Inteira R$50 Meia R$25, 45min
15/01/2024 20h30 – Querida Gina
24/01/2025 19h – Sha da Meia Noite + exibição do curta: Era Uma Vez Diversiones, Inteira R$60 Meia R$30, 1h
Teatro Hermilo Borba Filho
16/01/2025 19h – Kassandra, Inteira R$40 Meia R$20, 1h05min
17/01/2025 19h – Kassandra, Inteira R$40 Meia R$20, 1h05min
18/01/2025 20h – Santo Genet e as Flores da Argélia, Inteira R$60 Meia R$30, 1h30min
19/01/2025 18h – Santo Genet e as Flores da Argélia, Inteira R$60 Meia R$30, 1h30min
Teatro de Santa Isabel
24/01/2025 20h – Damas da Noite Uma Farsa de Elmano Sancho, Inteira R$80 Meia R$40, 1h
25/01/2025 20h – Damas da Noite Uma Farsa de Elmano Sancho, Inteira R$80 Meia R$40, 1h
Teatro do Parque
10/01/2025 19h30 – Mainha é uma Resenha – A Peça
MOSTRA JANEIRO DE CENAS CURTAS
Teatro Barreto Jr.
18/01/2025 a partir das 18h – Mostra Janeiro de Cenas Curtas, R$20 + 1kg de alimento não perecível
19/01/2025 a partir das 17h – Mostra Janeiro de Cenas Curtas, R$20 + 1kg de alimento não perecível
OUTROS EVENTOS
Teatro de Santa Isabel
09/01/2025 18h – Abertura – Apresentação do Livro: Pernalonga Uma Sinfonia Inacabada, Gratuito, 1h
10/01/2025 16h – Ensaio Aberto: Orquestra Lunar e a Música Negra de Áurea Martins e Elízio de Búzios, Gratuito, 50min
29/01/2025 16h – Leitura Dramatizada – Ensaio para Velhos Pretos, Inteira R$60 Meia R$30, 1h
Teatro de Santa Isabel (Salão Nobre)
25/01/2025 16h – Leitura Dramatizada – Josephina, Inteira R$40 Meia R$20, 45min
Teatro Marco Camarotti
14/01/2025 19h – Auto da Compadecida – Uma Farsa Modernesca, Gratuito + 1kg de alimento, 1h40min
Teatro Capiba
21/01/2025 19h – Leitura Dramatizada – Condenadas à Vida, Inteira R$40 Meia R$20, 50min
26/01/2025 18h – Leitura Dramatizada – Frei Caneca – Um País Chamado Pernambuco, Inteira R$40 Meia R$20