Transmasculinidades, corpos e expressões: o papel político e transformador das artes transmasculinas no Brasil é uma série de atividades desenvolvidas pelo CATS – Coletivo de Artistas Transmasculines, com assuntos relevantes e urgentes. Representatividade transmasculine nas artes, empregabilidade, os novos caminhos para as muitas transmasculinidades, um panorama das lutas e conquistas do movimento social transmasculino, os afetos são alguns dos temas explorados na semana de lives. E encerra com um bate-papo que resgata o histórico da negritude como principal articuladora de movimentos sociais que impulsionaram políticas de acesso a transmasculines.
As ações ocorrem desta quarta-feira, 23, a 29 de setembro, sempre às 19h, com 12 artistas transmasculines. São ações do CATS que buscam articular visibilidade a essa população e ampliar os acessos a diversos espaços. As lives serão transmitidas pelo Instagram @cats_trans
Uma conversa sobre (In)visibilidade na vida e na arte, com ator, artivista e cofundador do CATS, Leo Moreira Sá e Coordenador Nacional do IBRAT – Instituto Brasileiro de Transmasculinidades, Lam Matos, inicia a programação do Coletivo neste 23 de setembro. Esse diálogo pretende reforçar a necessidade de romper o ciclo de invisibilidades, que retira direitos e impede o acesso ao mercado de trabalho artístico..
Como a arte pode ajudar a se descobrirem como pessoa trans é o tema do bate-papo ente o ator e diretor Bernardo de Assis, que interpreta o motoboy Catatau na novela Salve-se Quem Puder (fora do ar por causa da pandemia) e passou pela transição há seis anos, eo ator, performer e arte‐educador, também transgênero, Rodolpho Correa, no dia 24 de setembro.
Ariel Nobre, cineasta e ativista, autor de Preciso Dizer que Te Amo, projeto de sensibilização contra o suicídio de homens trans, e Gaê Ferraroni, roteirista são os convidados do dia 25 de setembro.
Tiely, estimado como primeiro homem trans do rap nacional e que atua ainda como cineasta, escritor e historiador, vai trocar umas ideias com o rapper, artista visual, poeta, cantor, compositor e articulador, All Ice sobre as violências contra LGBTIs, mulheres, direitos, gênero e cultura, na live do dia 26 de setembro.
A trajetória de Alexandre Peixe dos Santos, o Xande, pai, avô, pioneiro no movimento de homens trans no Brasil e ativista do IBRAT é o tema do encontro de segunda-feira, 28 de setembro, com Lam Matos Coordenador Nacional do IBRAT.
Luck Yemonja Banke, pesquisador trans, tradutor e educador, vocalista da banda Apocalypse Cùier, – que ele e outras pessoas trans e não-bináries fundaram – vai falar de sua experiência de voltar a cantar depois da transição e a proposta de compor música trans e decolonial para combater preconceitos. O depoimento, mediado por Daniel Veiga, encerra a primeira semana de Lives do CATS.