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Rumos 2023-2024 seleciona 100 projetos.
Quase metade é do Nordeste

Grupo Experimental de Dança, do Recife, foi selecionado com Campo Minado. Pernambuco aprovou 11 projetos e o Nordeste ficou com 41 contemplados no total, ultrapassando o Sudeste, com 29. Foto: Rogério Alves

A 20ª edição do programa Rumos Itaú Cultural 2023-2024 selecionou 100 projetos culturais de todo o país. O Itaú Cultural divulgou o resultado hoje. Esta versão trouxe uma importante mudança em seu foco, passando a aceitar exclusivamente projetos de criação artística relacionados à arte e cultura brasileiras. Os projetos escolhidos – de 9.389 inscritos – , abrangem uma ampla gama de linguagens artísticas, das mais tradicionais às mais experimentais. Eles passaram por um longo processo de avaliação, que contou com a participação de uma comissão diversificada de várias regiões do país. A comissão de seleção final foi formada por Adriana Ferreira, Ave Terrena, Cristina Castro, Dani Nega, Divino Sobral, Jé Oliveira, Joana Mendes, Joel Zito Araújo, Juliana Jardim, Juliano Holanda e Paulo Miyada. Além dos gestores do Itaú Cultural: Anna Paula Montini, André Furtado, Galiana Brasil, Gilberto Labor, Jader Rosa, Sofia Fan, Tânia Rodrigues, Tatiana Prado e Valéria Toloi.

Nesta edição, a região Nordeste liderou em número de projetos selecionados, alcançando 41% do total, seguida pelo Sudeste com 29%, o Norte com 12%, o Sul com 9%, e o Centro-Oeste com 8%, além de uma pequena parcela de projetos (1%) oriundos de outros países. No que diz respeito à distribuição por estados, o Rio de Janeiro ficou com 13 projetos selecionados, seguido de perto pela Bahia com 12, e tanto São Paulo quanto Pernambuco com 11 projetos cada.

Entre os de Pernambuco estão propostas como Infâmia – 20 anos do Coletivo Angu de Teatro, com dramaturgia a quatro mãos de Marcelino Freire e Newton Moreno, que tem como foco as mentiras / fake news existentes na sociedade brasileira desde os tempos da colonização/ império; e Longusu Xenupre Dudu Nordestina Pe, d’O Poste Soluções Luminosas, ambos do Recife, na categoria Teatro. 

Campo Minado é uma pesquisa criativa do Grupo Experimental, do Recife, que celebra a comunidade do Ibura, destacando a arte das favelas. A obra, uma cocriação da diretora Mônica Lira e Daniel Semsobrenome, transforma um campo de futebol em palco para 22 bailarinos locais, refletindo a diversidade e riqueza cultural da área. O projeto visa não apenas exaltar a estética das comunidades, mas também incitar reflexões sobre racismo, homofobia e discriminação.

Além de A luta inglória de Vânia contra o mar (Boa Hora) de Olinda, na categoria HQ; Taumatrópio, de Djaelton Quirino, de Arcoverde e Asa Branca,  de Carchíris, do Recife, nas categorias Teatro e Artes Visuais, respectivamente.

Ainda em Pernambuco, destacam-se projetos como Sonho, um Inferninho, para desenvolvimento de Minissérie de Ficção, de Hanna Godoy, na categoria Audiovisual/Cinema. Na música, o estado é representado por Luthieria afro-pindorâmica, tecnologias ancestrais e instrumentalização eletrônica, de Thulio Xamba Xamba de Olinda e O Enigma do Frevo, de La Casa En El Aire, do Recife.

Outros estados nordestinos também se destacam com projetos que demonstram a vitalidade artística da região, como a Bahia, que conta com nove projetos selecionados, entre eles Ajeum Bó, de Vovó Cici de Salvador, na categoria Gastronomia; Zumví: Na rota das Manifestações Afro Culturais de Itaparica ao Recôncavo Baiano, de Zumví, também de Salvador, na categoria Artes Visuais; e Tinta da Bahia – romance, de Luciany Aparecida Alves Santos, igualmente da capital baiana, na categoria Literatura.

O Ceará marca presença com quatro projetos, incluindo Oniroscópio: A Máquina dos Sonhos, de Chico Henrique, de Quixeré e O Leilão, de Débora Cristina Lima dos Santos, de Fortaleza, ambos na categoria Teatro.

Cantos Sagrados kariri-xocó, da Artefatos Sagrados tk, de Porto Real do Colégio, de Alagoas. Reprodução da internet

Alagoas marca presença com projetos como Cantos Sagrados kariri-xocó, da Artefatos Sagrados tk, de Porto Real do Colégio, na categoria Música, e Trilha da Cachoeira: Uma imersão em Solos Criativos, do Museu Coleção Karandash de Arte Popular e Contemporânea, de Maceió, na categoria Artes Visuais.

Já no Maranhão, o projeto Osso é Criola Beat, da Upaon Mundo, de São Luís, na categoria Música, explora as raízes da cultura afro-maranhense.

A Paraíba comparece com projetos como Desumanização em Miniatura, do Coletivo Ser Tão Teatro, de João Pessoa, na categoria Teatro. Além de Totonho e Os Cabra – Funk de Embolada e Hip Hop do Mato, de Toroh Música & Cultura, também de João Pessoa, na categoria Música, evidenciando a fusão de gêneros musicais tradicionais e contemporâneos.

No Piauí, projetos como Flow da Caatinga, do Original Bomber Crew, de Teresina, na categoria Dança, e Marias da Terra, as palhaças agricultoras em processo de matrigestão, de Tércia Alves Ribeiro), também de Teresina, na categoria Circo, atestam a potência criativa do estado.

O projeto O Interior do Interior Da Minha Avó, de Regina Azevedo, de Natal, na categoria Literatura, representa o Rio Grande do Norte, explorando as memórias e as histórias familiares.

Já Sergipe conta com Olha pro céu, meu amor, da Aldeia Escola de Circo, de Aracaju, na categoria Circo, e Rua da Frente – o romance, de Euler Lopes Teles, também de Aracaju, na categoria Literatura.

Esses projetos evidenciam a riqueza e a diversidade cultural do Nordeste, abrangendo diferentes linguagens artísticas e temáticas relevantes para a região e para o país como um todo.

O diretor Jé Oliveira e os gestores do Itaú Cultural Valéria Toloi e Jader Rosa, da comissão de seleção. Foto: Letícia Vieira / Divulgação

Além da forte presença nordestina, a seleção do Rumos Itaú Cultural 2023-2024 contempla projetos de todas as regiões do Brasil.

Na região Norte, o Amazonas emplaca quatro projetos, entre eles Óculos de Okotô, de Keila dos Santos Serruya e Sebastião, da Ateliê 23, ambos de Manaus, nas categorias Artes Visuais e Teatro, respectivamente. O Pará também participa com projetos como Documentário Fogo No Rabo, de LH Produções, de Belém, na categoria Audiovisual/Cinema, e Um altar cheirando à oriza, com ruídos do mar, de Luciana Lemos, de Bragança, na categoria Artes Visuais.

No Centro-Oeste, o Distrito Federal se sobressai com cinco projetos, incluindo Desenvolvimento de roteiro do longa-metragem Vão das Almas, da Nada Consta Produções e Hacker Leonilia, da Fontele Studios, ambos de Brasília, nas categorias Audiovisual/Cinema. Mato Grosso também se destaca com Kamukuwaká Realidade Virtual – Um Patrimônio Arqueológico E Cultural Indígena Brasileiro, da Pirata Waura e Plantas Medicinais do Alto Xingu – Ervas Tunuly, do Pigma Wajurupa Kamayura, ambos de Canarana, nas categorias Arte e Tecnologia e Audiovisual/Cinema, respectivamente.

Na região Sudeste, São Paulo conta com 11 projetos selecionados, abrangendo diversas linguagens artísticas. Destaques incluem Batucada Tamarindo, Maurício Alves de Oliveira, na categoria Música; Madrugada no Edifício Terezinha, da (Coala Filmes, na categoria Audiovisual/Cinema; e Recolheita, da Cidade Quintal, na categoria Design, todos da capital paulista. O Rio de Janeiro figura com 13 projetos, como Ensaio sobre uma atriz que está ficando cega, da Pé de Vento, na categoria Performance, e O Cometa: performatividade transexual negra nas artes visuais, de Guilhermina Augusti da Silva Santos, na categoria Artes Visuais, ambos da cidade do Rio de Janeiro.

Minas Gerais contribui com projetos como Dos cantos para as cordas – Arranjos instrumentais para Vissungos, de Felipe Mancini, de Ouro Preto, na categoria Música, e Kakxop pahok: as crianças cegas, de Charles Bicalho, de Belo Horizonte, na categoria Audiovisual/Cinema. O Espírito Santo aparece com Recolheita, Cidade Quintal, de Vitória, na categoria Design.

Por fim, a região Sul está representada por projetos como Rainha, de Karin Serafin, de Florianópolis e Entre: Palhaçaria e Acesso, da Laço Cia. de Arte, de Jaraguá do Sul, ambos de Santa Catarina, nas categorias Dança e Teatro, respectivamente. O Paraná se destaca com Monstruosas alianças: práticas simbióticas de dança e ecologia, da Selvática Ações Artísticas, de Curitiba, na categoria Dança, e Venha ver a revoada: projeto de criação aberta de romance sobre migração brasileira no Japão, de Rafaela Tavares Kawasaki, também de Curitiba, na categoria Literatura. Já o Rio Grande do Sul está representado por projetos como IGBA AWO, do Cavalo de Ideias, de Porto Alegre, na categoria Música, e O Palhaço Morto – Máquinas Para Chorar e Sorrir, do De Pernas Pro Ar, de Canoas, na categoria Teatro.

Ao analisar a lista dos 100 projetos selecionados pelo Rumos Itaú Cultural 2023-2024, –  a partir do título, região e proponente; já que os detalhes, segundo a assessoria de imprensa, só serão disponibilizados “à medida que os projetos forem lançados” – é possível identificar uma diversidade de linguagens artísticas e temáticas abordadas.

Na categoria Arte e Tecnologia, Atlas Imaginário, Manaus, de Gabriela Bìlá, de Brasília-DF, propõe uma investigação sobre a capital amazonense por meio de recursos tecnológicos, explorando novas formas de representação e percepção do espaço urbano. Já Kamukuwaká Realidade Virtual – Um Patrimônio Arqueológico E Cultural Indígena Brasileiro, do Pirata Waura), de Canarana-MT, busca preservar e difundir o patrimônio cultural indígena através da realidade virtual.

No campo da Dança, o trabalho Monstruosas alianças: práticas simbióticas de dança e ecologia, da Selvática Ações Artísticas, de Curitiba-PR, investiga a relação entre corpo, movimento e natureza, propondo uma reflexão sobre a crise ambiental contemporânea. Rainha” (Karin Serafin), de Florianópolis-SC, explora questões de gênero e identidade por meio da linguagem da dança.

Na Literatura, Depois de mim não haverá nada, de Bárbara Pereira Mançanares, de Eunápolis-BA, aborda temas como memória, ancestralidade e resistência negra. Venha ver a revoada: projeto de criação aberta de romance sobre migração brasileira no Japão, de Rafaela Tavares Kawasaki, de Curitiba-PR, propõe uma reflexão sobre os deslocamentos humanos e a construção de identidades em contextos interculturais.

Nas Artes Visuais, O que é uma pessoa negra quando não é Deus ou miserável?, de Lais Machado, de Salvador-BA, questiona estereótipos e representações raciais por meio de uma investigação poética e conceitual. Trilha da Cachoeira: Uma imersão em Solos Criativos, do Museu Coleção Karandash de Arte Popular e Contemporânea, de Maceió-AL, propõe uma experiência imersiva que conecta arte, natureza e ancestralidade.

No Teatro, Desumanização em Miniatura, do Coletivo Ser Tão Teatro, de João Pessoa-PB, aborda questões sociais e políticas através da linguagem do teatro de animação. Forma negativa, do Gabinete 3, de Brasília-DF, investiga os limites entre realidade e ficção, explorando novas possibilidades cênicas.

A seleção dos 100 projetos pelo Rumos Itaú Cultural 2023-2024 demonstra um esforço em promover uma distribuição geográfica equilibrada, contemplando diferentes regiões do país. Esse aspecto é positivo, pois valoriza a diversidade cultural brasileira e busca descentralizar a produção artística, historicamente concentrada nos grandes centros urbanos.

Ao dar visibilidade a projetos de estados e cidades muitas vezes marginalizados no circuito artístico nacional, essa edição do Rumos contribui para o fortalecimento de cenas locais e para a descoberta de novos talentos. Essa abordagem inclusiva e plural é fundamental para a democratização do acesso à cultura e para a construção de um panorama mais representativo da arte contemporânea brasileira.

Além da questão geográfica, a seleção também parece ter valorizado pautas identitárias, trazendo para o primeiro plano projetos que abordam questões de raça, gênero, sexualidade, etnia e outras interseccionalidades. Essa escolha é relevante, pois garante protagonismo a grupos historicamente silenciados e marginalizados, permitindo que suas narrativas, experiências e perspectivas sejam compartilhadas e reconhecidas.

Para além da representatividade, é importante que os projetos selecionados tenham um caráter questionador, provocativo e transformador. A arte tem o poder de desestabilizar estruturas, romper com padrões estabelecidos e propor novas formas de pensar e agir. Nesse sentido, espera-se que, dentre as propostas contempladas, haja muitas que instiguem reflexões incômodas, que problematizem o sistema vigente e que proponham alternativas criativas e disruptivas.

Projetos que ousam experimentar linguagens, que subvertem formatos tradicionais e que criam pontes entre diferentes campos do conhecimento têm o potencial de oxigenar a cena artística e de apontar novos caminhos. Essas iniciativas são fundamentais para manter a arte viva, pulsante e conectada com as questões mais urgentes do nosso tempo.

Portanto, a seleção do Rumos Itaú Cultural 2023-2024 parece ter dado passos importantes na direção de uma maior inclusão, representatividade e descentralização da produção artística brasileira. Agora, cabe acompanhar o desenvolvimento desses projetos, torcer para que eles realizem todo o seu potencial crítico e transformador.

Projetos selecionados

01. AfroCirco: Rir, Resistir e Recriar (Oriri Agência Cultural)
Ribeirão Preto – São Paulo
Região impactada: São Paulo
Tema: Circo

02. Encantaria – teatro lambe-lambe (Tábatta Iori Thiago MEI)
Vilhena – Rondônia
Região impactada: Rondônia
Tema: Teatro

03. Ensaio sobre uma atriz que está ficando cega (Pé de Vento)
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Região impactada: Rio de Janeiro
Tema: Performance

04. Oniroscópio: A Máquina dos Sonhos (CHICO HENRIQUE)
Quixeré – Ceará
Região impactada: Ceará
Tema: Teatro

05. [B]ERRANTES (ASSOCIAÇÃO GIRA MUNDO)
Macapá – Amapá
Região impactada: Amapá, Amazonas, Ceará, Paraíba, Santa Catarina, São Paulo, África do sul, Bélgica, México
Tema: Teatro

06. 2/3 de Desejo (Companhia PeQuod Teatro de Animação)
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Regiões impactadas: Rio de Janeiro
Tema: Dança

07. A luta inglória de Vânia contra o mar (Boa Hora)
Olinda – Pernambuco
Região impactada: Pernambuco
Tema: HQ

08. A última temporada (Fb9 Produções)
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Região impactada: Rio de Janeiro
Tema: Audiovisual/Cinema

09. ACRE NEGRO: OS PRETOS QUE FIZERAM O ACRE (Francisco Teddy Falcão)
Rio Branco – Acre
Região impactada: Acre
Tema: Audiovisual/Cinema

10. AJEUM BÓ (Vovó Cici)
Salvador – Bahia
Região impactada: Bahia
Tema: Gastronomia

11. ANTICORO (Masina Pinheiro)
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Região impactada: Rio de Janeiro
Tema: Artes visuais

12. AS GAROTAS DO FANTÁSTICO NÃO FALAM (Akan Produções)
Fortaleza – Ceará
Região impactada: Ceará
Tema: Audiovisual/Cinema

13. As Queer As Fashion – Drag, Moda e criações QUEER (João Paulo Pereira Guimarães)
Valença – Bahia
Região impactada: Bahia
Tema: Moda

14. Asa Branca (Carchíris)
Paço do Lumiar – Maranhão
Região impactada: Maranhão e Piauí
Tema: Artes visuais

15. Atlas Imaginário, Manaus (Gabriela Bìlá)
Brasília – Distrito Federal
Região impactada: Amazonas e Distrito Federal
Tema: Arte e tecnologia

16. Batalha Imaginada (MAURÍCIO POKEMON)
Teresina – Piauí
Região impactada: Piauí
Tema: Artes visuais

17. Batucada Tamarindo (Maurício Alves de Oliveira 02085681409)
São Paulo – São Paulo
Região impactada: São Paulo
Tema: Música

18. CAMPO MINADO (MONICA LIRA DE QUEIROZ TRINDADE 39770494453)
Recife – Pernambuco
Região impactada: Pernambuco
Tema: Dança

19. Canções do amor e do tempo (Sanzala Cultural)
Cachoeira – Bahia
Região impactada: Bahia
Tema: Música

20. Cantos Sagrados kariri-xocó (Artefatos Sagrados tk)
Porto Real do Colégio – Alagoas
Região impactada: Alagoas
Tema: Música

21. Capa Preta (PANAN FILMES)
Maceió – Alagoas
Região impactada: Alagoas
Tema: Audiovisual/Cinema

22. CAPENGA! (Maria Estela Galvão Lapponi)
São Paulo – São Paulo
Região impactada: São Paulo
Tema: Dança

23. Corpo Liminar (Lucas Ogasawara de Oliveira)
São Vicente – São Paulo
Região impactada: São Paulo
Tema: Arte e tecnologia

24. Criação de roteiro para o filme de palhaças que viajam de bicicleta pelo Brasil (Mone Melo)
Cabo de Santo Agostinho – Pernambuco
Região impactada: Pernambuco
Tema: Audiovisual/Cinema

25. Da Macega à Makaia – abrindo caminhos na tradução do falar negro de terreiro (Ricardo de Moura)
Belo Horizonte – Minas Gerais
Região impactada: Minas Gerais
Tema: Literatura

26. De Codó a Ceilândia (Gustavo Azevedo da Silva Santos)
Brasília – Distrito Federal
Região impactada: Distrito Federal e Maranhão
Tema: Artes visuais

27. Depois de mim não haverá nada (Bárbara Pereira Mançanares)
Eunápolis – Bahia
Região impactada: Bahia, Minas Gerais e Pernambuco
Tema: Literatura

28. Desenvolvimento de roteiro do longa-metragem Vão das Almas (Nada Consta Produções)
Brasília – Distrito Federal
Região impactada: Distrito Federal
Tema: Audiovisual/Cinema

29. Desumanização em Miniatura (Coletivo Ser Tão Teatro)
João Pessoa – Paraíba
Região impactada: Paraíba
Tema: Teatro

30. DOCUMENTÁRIO “BAIAFRO: as raízes do AfroFuturismo nos anos 70” (INSTITUTO DJALMA CORREA)
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Região impactada: Bahia e Rio de Janeiro
Tema: Audiovisual/Cinema

31. DOCUMENTÁRIO FOGO NO RABO (LH Produções)
Belém – Pará
Região impactada: Pará
Tema: Audiovisual/Cinema

32. Dos cantos para as cordas – Arranjos instrumentais para Vissungos (Felipe Mancini)
Ouro Preto – Minas Gerais
Região impactada: Minas Gerais
Tema: Música

33. EDSON (Matheus Macena Associação Cultural)
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Região impactada: Rio de Janeiro
Tema: Teatro

34. Elefante (Mariana Alves Pereira Fernandes Machado)
São Caetano do Sul – São Paulo
Região impactada: São Paulo
Tema: Teatro

35. ELEGBAPHO – Território Afro-cênico de Celebração Negra (Zâmbia – Produções e Eventos)
Alagoinhas – Bahia
Região impactada: Bahia
Tema: Teatro

36. ENTRE: Palhaçaria e Acesso (Laço Cia. de Arte)
Jaraguá do Sul – Santa Catarina
Região impactada: Santa Catarina
Tema: Teatro

37. Esculturas crespas: o afrofuturismo cerradeiro (Maria das Neves Jardim de Deus)
Aparecida de Goiânia – Goiás
Região impactada: Goiás
Tema: Moda

38. Eu não me calo — A África nas ruas de São Paulo (Manuel Kafina)
Benguela – Benguela
Região impactada: São Paulo
Tema: Teatro

39. Flow da Caatinga (ORIGINAL BOMBER CREW)
Teresina – Piauí
Região impactada: Piauí
Tema: Dança

40. Foi um jeito de derreter (Jessica Brisola Stori)
Curitiba – Paraná
Região impactada: Paraná
Tema: Literatura

41. Forma negativa (GABINETE 3)
Brasília – Distrito Federal
Região impactada: Distrito Federal
Tema: Teatro

42. Fotomisantropia (romance epistolar gráfico) (Luisa Bruno Lopes de Abreu Lima)
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Região impactada: Rio de Janeiro
Tema: Literatura

43. FRANCISCA LUIS (NAIRA NANBIWI SOARES)
Salvador – Bahia
Região impactada: Bahia
Tema: Audiovisual/Cinema

44. FRETE GRÁTIS PARA TODO O NORTE, EXCETO PARA O BRASIL (EMBUÁ PRODUTORA CULTURAL)
Boa Vista – Roraima
Região impactada: Roraima
Tema: Artes visuais

45. Geovana – Beijo Sabor Cereja (Maria Teresa Gomes)
São Paulo – São Paulo
Região impactada: São Paulo
Tema: Música

46. Hacker Leonilia (Fontele Studios)
Brasília – Distrito Federal
Região impactada: Distrito Federal
Tema: Audiovisual/Cinema

47. IGBA AWO (CAVALO DE IDEIAS)
Porto Alegre – Rio Grande do Sul
Região impactada: Rio Grande do Sul
Tema: Música

48. Ilustre Desconhecido (CAROL CONY)
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Região impactada: Rio de Janeiro
Tema: Circo

49. imigração chinesa: a nova geração (Jefferina Tong)
São Paulo – São Paulo
Região impactada: Amazonas, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo
Tema: Artes visuais

50. Infâmia – 20 anos do Coletivo Angu de Teatro (Atos Produções Artísticas Ltda. – ME)
Recife – Pernambuco
Região impactada: Pernambuco e São Paulo
Tema: Teatro

51. Isso é Criola Beat (Upaon Mundo)
São Luís – Maranhão
Região impactada: Maranhão
Tema: Música

52. Kakxop pahok: as crianças cegas (Charles Bicalho)
Belo Horizonte – Minas Gerais
Região impactada: Minas Gerais
Tema: Audiovisual/Cinema

53. KAMUKUWAKÁ REALIDADE VIRTUAL – UM PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO E CULTURAL INDÍGENA BRASILEIRO (50.913.535 Pirata Waura)
Canarana – Mato Grosso
Região impactada: Mato Grosso e Rio de Janeiro
Tema: Arte e tecnologia

54. Longusu Xenupre Dudu Nordestina Pe (O Poste Soluções Luminosas)
Recife – Pernambuco
Região impactada: Pernambuco
Tema: Teatro

55. Luthieria afro-pindorâmica, tecnologias ancestrais e instrumentalização eletrônica: pesquisa, experimentação e construção musical do grupo Orí. (Thulio Xamba Xamba)
Olinda – Pernambuco
Região impactada: Paraíba e Pernambuco
Tema: Música

56. Madrugada no Edifício Terezinha (COALA FILMES)
São Paulo – São Paulo
Região impactada: São Paulo
Tema: Audiovisual/Cinema

57. Marias da Terra, as palhaças agricultoras em processo de matrigestão (TÉRCIA MARIA ALVES RIBEIRO)
Teresina – Piauí
Região impactada: Piauí
Tema: Circo

58. MARIMBÃ ESTÁ ACONTECENDO (Marin Monteiro Maciel)
Fortaleza – Ceará
Região impactada: Ceará
Tema: Audiovisual/Cinema

59. Monstruosas alianças: práticas simbióticas de dança e ecologia (Selvática Ações Artísticas)
Curitiba – Paraná
Região impactada: Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo
Tema: Dança

60. Morro do Criminoso: uma história sobre heranças e diálogos (Mayara Barbosa Silva)
Campo Grande – Mato Grosso do Sul
Região impactada: Mato Grosso do Sul
Tema: HQ

61. Mundaréu (Criação de história em quadrinhos sobre impactos ambientais) (Álvaro Maia)
Palmas – Tocantins
Região impactada: Tocantins
Tema: HQ

62. Na Toca do Gambá (Leandro Paz)
Manaus – Amazonas
Região impactada: Amazonas
Tema: Teatro

63. Nação (Maria Clara Guiral)
São Paulo – São Paulo
Região impactada: São Paulo
Tema: HQ

64. O COMETA: performatividade transexual negra nas artes visuais (Guilhermina Augusti da Silva Santos)
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Região impactada: Rio de Janeiro
Tema: Artes visuais

65. O DEPOIMENTO VIVO DE MANICONGO (Chica Andrade)
São Paulo – São Paulo
Região impactada: São Paulo
Tema: Audiovisual/Cinema

66. O Enigma do Frevo (LA CASA EN EL AIRE)
Recife – Pernambuco
Região impactada: Pernambuco
Tema: Música

67. O INTERIOR DO INTERIOR DA MINHA AVÓ (REGINA AZEVEDO)
Natal – Rio Grande do Norte
Região impactada: Rio Grande do Norte
Tema: Literatura

68. O JARDIM – de Denilson Baniwa (DENILSON BANIWA ESTUDIO LTDA)
Niterói – Rio de Janeiro
Região impactada: Amazonas e Rio de Janeiro
Tema: Audiovisual/Cinema

69. O Leilão (Débora Cristina Lima dos Santos 03569562379)
Fortaleza – Ceará
Região impactada: Ceará
Tema: HQ

70. O MUNDO FORA DA PEDRA (Papo Amarelo Produções Cinematográficas)
Recife – Pernambuco
Região impactada: Mato Grosso e Pernambuco
Tema: Literatura

71. O PALHAÇO MORTO – Máquinas para chorar e sorrir (De Pernas Pro Ar)
Canoas – Rio Grande do Sul
Região impactada: Rio Grande do Sul
Tema: Teatro

72. O que é uma pessoa negra quando não é Deus ou miserável? (Lais Machado)
Salvador – Bahia
Região impactada: Bahia
Tema: Artes visuais

73. O Raio que o Trava (Rafaela Maria Moreira Monteiro)
Ananindeua – Pará
Regiões impactadas: Pará
Tema: Artes visuais

74. Óculos de Okotô (Keila dos Santos Serruya)
Manaus – Amazonas
Região impactada: Amazonas
Tema: Artes visuais

75. Olha pro céu, meu amor (Aldeia Escola de Circo)
Aracaju – Sergipe
Região impactada: Sergipe
Tema: Circo

76. OPHIDIA (Wallace Ferreira)
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Região impactada: Rio de Janeiro
Tema: Performance

77. Plantas Medicinais do Alto Xingu – Ervas Tunuly (Pigma Wajurupa Kamayura)
Canarana – Mato Grosso
Região impactada: Mato Grosso
Tema: Audiovisual/Cinema

78. RAINHA (Karin Serafin)
Florianópolis – Santa Catarina
Região impactada: Santa Catarina
Tema: Dança

79. Ramino, o som da natureza em transformação. (Camila Silva Ribeiro)
Rio das Ostras – Rio de Janeiro
Região impactada: Rio de Janeiro
Tema: Música

80. Recado (Paulo Roberto Guedes Bastos)
Macapá – Amapá
Região impactada: Amapá e São Paulo
Tema: Música

81. RECOLHEITA (CIDADE QUINTAL)
Vitória – Espírito Santo
Região impactada: Espírito Santo e São Paulo
Tema: Design

82. Rocha Navegável (volumes II e III) (FABIO JOSE RIOS DA COSTA)
Salvador – Bahia
Região impactada: Bahia
Tema: HQ

83. Rua da Frente – o romance (Euler Lopes Teles)
Aracaju – Sergipe
Região impactada: Sergipe
Tema: Literatura

84. Sebastião (Ateliê 23)
Manaus – Amazonas
Região impactada: Amazonas
Tema: Teatro

85. Sob o Signo Ancestral (Daniel Cesart)
Salvador – Bahia
Região impactada: Bahia
Tema: HQ

86. SONHO, UM INFERNINHO (Desenvolvimento de Minissérie de Ficção) (Hanna Godoy)
Recife – Pernambuco
Região impactada: Pernambuco
Tema: Audiovisual/Cinema

87. TAMBOA (Isaar Maria de França Santos)
Recife – Pernambuco
Região impactada: Maranhão, Minas Gerais e Pernambuco
Tema: Música

88. Taumatrópio (Djaelton Quirino dos Santos)
Arcoverde – Pernambuco
Região impactada: Pernambuco
Tema: Teatro

89. Territórios Compartilhados: Antologia Indígena em Quadrinhos (Eá Borum)
Paraty – Rio de Janeiro
Regiões impactadas: Rio de Janeiro
Tema: HQ

90. Tibungo (MAFE)
São Paulo – São Paulo
Região impactada: São Paulo
Tema: Audiovisual/Cinema

91. Tinta da Bahia – romance (Luciany Aparecida Alves Santos)
Salvador – Bahia
Região impactada: Bahia
Tema: Literatura

92. TÍTULO: Mboraí Nhe’ên – Espírito Cantar (Tainara Takua)
Uruçuca – Bahia
Região impactada: Bahia, Maranhão e Santa Catarina
Tema: Música

93. Totonho e Os Cabra – Funk de Embolada e Hip Hop do Mato (Toroh Música & Cultura)
João Pessoa – Paraíba
Região impactada: Paraíba
Tema: Música

94. Trilha da Cachoeira: Uma imersão em Solos Criativos (MUSEU COLEÇÃO KARANDASH DE ARTE POPULAR E CONTEMPORÂNEA)
Maceió – Alagoas
Região impactada: Alagoas
Tema: Artes visuais

95. Trilogia sobre a Velhice – escrita do Terceiro Livro (Dayse Torres)
Campinas – São Paulo
Região impactada: São Paulo
Tema: Literatura

96. Um altar cheirando à oriza, com ruídos do mar (LUCIANA LEMOS)
Bragança – Pará
Região impactada: Pará
Tema: Artes visuais

97. VAZANTE (CANTEIRO – CRIAÇÃO, PRODUÇÃO E PRATICAS ARTÍSTICAS)
Teresina – Piauí
Região impactada: Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo
Tema: Dança

98. Venha ver a revoada: projeto de criação aberta de romance sobre migração brasileira no Japão (Rafaela Tavares Kawasaki)
Curitiba – Paraná
Região impactada: Paraná e Japão
Tema: Literatura

99. ZAMAK (PICADA LIVROS)
Curitiba – Paraná
Região impactada: Paraná
Tema: Artes visuais

100. Zumví: Na rota das Manifestações Afro Culturais de Itaparica ao Recôncavo Baiano (Zumví)
Salvador – Bahia
Região impactada: Bahia
Tema: Artes visuais

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Antônio Abujamra, o eterno provocador

Antônio Abujamra é festejado com debates, show, espetáculo e leitura no Itaú Cultural

Ator e diretor paulista Antônio Abujamra (1932-2015) deixou marcas de irreverência nos palcos e nas telas; na história do teatro brasileiro. O Itaú Cultural inicia suas atividades cênicas de 2021 com uma homenagem a esse homem do teatro com Antônio Abujamra – A Voz do Provocador. A programação online ocorre de 18 a 21 e de 25 a 28 de fevereiro, de quinta-feira a domingo, com conversas, encenações inéditas e música. O legado de Abujamra é celebrado no ano em que se comemora três décadas de fundação da Cia Os Fodidos Privilegiados, criada pelo ator e diretor no Rio de Janeiro.

Abu, de Cabo a Rabo é a mesa que abre a programação – no dia 18 (quinta-feira), às 20h, e conta com a participação do crítico teatral e professor Edélcio Mostaço para distinguir a trajetória desse artista influenciado pelo dramaturgo alemão Bertolt Brecht (1898-1956), de inteligência brilhante, sensível, de humor ácido e que não renunciava à autoironia. A conversa será mediada pela diretora, roteirista e produtora de teatro e eventos Márcia Abujamra, sobrinha do ator, que idealizou essa mostra junto com o Itaú Cultural.

Cia Os Fodidos Privilegiados – Exorbitâncias e O Casamento, a Renovação do grupo é o tema da segunda mesa (sexta-feira, 19, também às 20h), com as atrizes Filomena Mancuzzo, Guta Stresser e Paula Sandroni, e o diretor João Fonseca. Eles apresentam histórias e gravação de cenas de espetáculos.

Fundada em 1991, no Rio de Janeiro, a Cia Os Fodidos Privilegiados montou três peças naquele ano: Um Certo Hamlet, A Serpente e Phaedra. Em 1995, juntou 60 atores em cena no espetáculo Exorbitâncias. Em 1997, o grupo estreou O Casamento, de Nelson Rodrigues.

O Casamento, montagem de 1997. Foto Chico Lima / Divulgação

Coroa para o povo

O Veneno do Teatro, espetáculo criado Antônio Abujamra e interpretado por ele por mais de 10 anos, ganha nova versão, interpretado pelo ator Elias Andreato e com roteiro e direção de Marcia Abujamra, nos dias 20 e 21 (sábado e domingo), às 20h. A encenação junta trechos de histórias biográficas da encenação original com trecho de vídeos de espetáculos que Abujamra dirigiu e depoimentos de arquivo de alguns artistas, a exemplo de Antunes Filho, Alcides Nogueira e Felipe Hirsch.

Crítico teatral e professor Edélcio Mostaço e diretor e dramaturgo Sérgio de Carvalho. Fotos: Reprodução do Facebook

A mesa Antônio Abujamra e o teatro épico no Brasil ocorre na quinta-feira, dia 25, às 20h, conduzida pelo dramaturgo e encenador Sérgio de Carvalho, fundador da Companhia do Latão. Carvalho vai focar na importância do trabalho de Antônio Abujamra em diálogo com o movimento de renovação da cena brasileira.

A leitura online de Um outro Hamlet, com companhia Os Fodidos Privilegiados, avança para a montagem do espetáculo Hamleto – que o grupo prepara para 2021, para celebrar seus 30 anos de fundação – dá prosseguimento ao programa Antônio Abujamra – A Voz do Provocador, na sexta-feira e no sábado, dias 26 e 27, às 20h.

Com direção de João Fonseca e de Johayne Ildefonso, Hamleto se baseia no texto escrito em 1972 pelo italiano Giovanni Testori (1923-1993), com adaptação de Antônio Abujamra, que dá novos rumos à história de Hamlet, de Shakespeare, com ingredientes políticos e de deboche. Sugere uma relação homossexual entre Hamlet e Horácio, e permite que o protagonista ceda as riquezas da coroa para o povo no ato de sua morte.

O Teatro Dissonante de Antônio Abujamra: A Temporada Carioca é o título do último debate, no sábado, 27, às 17h, com participação do professor André Dias.

No domingo, 28, às 20h, o encerramento da programação Antônio Abujamra – A Voz do Provocador é com o show online Abujamra Presente, com o músico André Abujamra, filho caçula do diretor. Cantor, compositor, guitarrista, percussionista, pianista, produtor musical com mais de 70 trilhas feitas para cinema, onde também tem trabalhos como ator e diretor, André Abujamra apresenta um repertório sacado de seus quatro discos – Mafaro, Homem Bruxa, Omindá e Emidoinã.

Antônio Abujamra – A Voz do Provocador acontece pela plataforma Zoom e os ingressos podem ser reservados via Sympla. Informações pelo site www.itaucultural.org.br.

Serviço:

Antônio Abujamra, a Voz do Provocador
Quando: De 18 a 21 e de 25 a 28 de fevereiro (quinta-feira a domingo)
Onde: No site do Itaú Cultural: www.itaucultural.org.br  

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a_ponte: cena do teatro universitário, do Itaú Cultural, prorroga o prazo até 5 de outubro

 

Sandra Vargas vai ministrar oficina Quem tem medo de teatro para criança? O artista, o Teatro e as Infâncias, junto com Brenda Campos; uma das cinco salas virtuais oferecidas. Foto: Marco Aurélio Olimpio 

Atenção estudantes de artes cênicas de todo o país! O Itaú Cultural prorrogou mais uma vez o prazo para as inscrições da convocatória a_ponte: cena do teatro universitário. Agora vai até o dia 5 de outubro, às 23h59, o prazo final, que devem ser feitas pelo site da instituição (www.itaucultural.org.br ).

A proposta busca manter o caráter pulsante das edições presenciais anteriores – da diluição de fronteiras e aproximando estudantes – desta vez em formato digital, como requer os protocolos de isolamento social devido a Covid-19.

São dois eixos oferecidos pelo programa: o primeiro, conta com aulas virtuais abordando pluralidade de dramaturgias, cena queer, figurino e maquiagem, problematização do corpo e teatro para criança. Já o segundo é direcionado a teses de conclusão de cursos práticos ou teóricos, que terão publicação posterior.

A Jornada de Aprendizagem Expandida oferece cinco opções de salas de aulas online temáticas, conduzidas por especialistas nas áreas, a serem escolhidas pelo candidato. São elas:

Sala 1Dramaturgias, palavra plural?, com a dramaturga Dione Carlos, orientadora artística do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Santo André, e Marcos Barbosa, dramaturgo formado pelo Instituto Dragão do Mar, do Ceará, e professor da Escola Superior de Artes Célia Helena, em São Paulo. A proposta é praticar a escrita dramatúrgica e analisar textos de vozes significativas do teatro contemporâneo brasileiro, para ir além dos cânones tradicionais de referência e chegar à narrativa pluriversal.

 Sala 2Discurso e práxis para uma cena Queer – É possível falar de cena Queer? Além da contextualização da presença e da memória LGBTQI+ nas artes performativas do Brasil, os encontros debatem sobre as subjetividades e identidades queer, a partir de referências artísticas e teóricas que observem os procedimentos dissidentes de criação estética. As aulas têm como orientadores a dramaturga, poeta, diretora, atriz e professora Ave Terrena e Rodrigo Dourado, professor do Curso de Teatro do Departamento de Artes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pesquisador das áreas de Performatividade e Teatro Contemporâneo, Identidades de Gênero, Sexualidade e Teatro e Estudos Queer.

Sala 3, PoÉticas das materialidades da cena – O figurino e a maquiagem são marginais na criação? com Marcondes Lima, professor do Departamento de Artes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e doutorando em Artes Performativas e da Imagem em Movimento pela Universidade de Lisboa, além da participação do pernambucano Fábio Soares, figurinista, bailarino e brincante de cavalo-marinho, e de Cyntia Carla, professora da Universidade de Brasília (UnB), além de figurinista, diretora, professora, circense, atriz, cenógrafa e maquiadora. Esta classe apresenta um panorama sobre princípios e práticas da caracterização visual, enquanto linguagem nas artes da cena, especificamente no que diz respeito ao figurino e à maquiagem.

Sala 4Existe corpo na virtualidade? Dimensões pessoais e políticas do corpo: a cena como plataforma, comandada pelas atrizes e encenadoras Luciana Lyra e Tânia Farias, Aqui, a problematização do corpo, em tempos pandêmicos de inevitável virtualidade, é o ponto de partida para o desdobramento de estudos sobre a história do corpo, seus padrões e suas práticas, resultantes de múltiplas relações biológicas, biopolíticas, estéticas, culturais e ambientais.

Sala 5 aborda o tema Quem tem medo de teatro para criança? O artista, o Teatro e as Infâncias. Orientadas pela artista de teatro, pedagoga e pesquisadora Brenda Campos, e Sandra Vargas, atriz, diretora, dramaturga e uma das fundadoras do grupo SOBREVENTO, as aulas são realizadas por meio de exercícios práticos e reflexivos sobre o fazer teatral para as infâncias, provocando os participantes a perceberem caminhos possíveis para a criação de um espetáculo teatral voltado para crianças. 

Serão selecionados até 40 estudantes para cada sala virtual, para cumprirem uma carga horária de 20 horas em 10 encontros realizados de 9 de novembro a 15 de dezembro. Os selecionados serão divulgados no dia 26 de outubro pelo site do Itaú Cultural.

O outro eixo é a Seleção de Trabalhos de Conclusão de Cursos (práticos ou teóricos), que destaca a produção acadêmica de teses sobre as artes cênicas realizadas no período 2019-2020.

Podem concorrer trabalhos de iniciação científica ou iniciação à docência. Serão selecionados até 20 trabalhos, com divulgação dos resultados a partir do dia 14 de janeiro de 2021, no site do Itaú Cultural. Posteriormente integrarão uma publicação digital.

SERVIÇO:
Convocatória a_ponte: cena do teatro universitário
Inscrições até 5 de outubro (segunda-feira), às 23h59
Pelo site do Itaú Cultural ( www.itaucultural.org.br )

Eixo 1: Jornada de Aprendizagem Expandida:
Divulgação dos selecionados: 26 de outubro de 2020 (segunda-feira)
Eixo 2: Seleção de trabalhos de conclusão de cursos de 2019/2020
Pelo site do Itaú Cultural ( www.itaucultural.org.br )
Divulgação dos selecionados: 14 de janeiro de 2021 (quinta-feira)

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Ciclo “a_ponte : cena do teatro universitário”, do Itaú Cultural, investe na expansão de intercâmbios
PRAZO PRORROGADO

Ave Terrena (foto Luciana Bati), Brenda Campos (foto Natália Campos), Dione Carlos (foto Malcolm Lima),  Marcondes Lima (foto Rogério Alves), no meio, Luciana Lyra (foto Fábio Gark/Estúdio Mudrah); Cyntia Carla (foto Luana Proença), Sandra Vargas (foto Marco Aurélio Olímpo), Tânia Farias (foto Mariana Rotilli) e Rodrigo Dourado (foto Ricardo Maciel) são alguns dos condutores da Jornada de Aprendizagem Expandida

A terceira convocatória de a_ponte: cena do teatro universitário, do Itaú Cultural, está com inscrições abertas nos dois eixos desta edição: Jornada de Aprendizagem Expandida (aulas virtuais sobre conteúdos pouco explorados nos currículos oficiais) e Seleção de Trabalhos de Conclusão de Cursos (teses de conclusão de cursos práticos ou teóricos, que terão publicação posterior). O programa – que ocorre em formato reformulado, digital e ampliado -, reforça o compromisso de renovação da cena teatral, dissolvendo fronteiras e congraçando estudantes.

Os interessados devem acessar o site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br) para fazer a inscrição. Para o primeiro eixo, até às 23h59 desta sexta-feira, dia 25 de setembro de segunda-feira, dia 28 de setembro (prazo prorrogado, anunciou o Itaú, na manhã desta sexta-feira). Para o segundo núcleo, a data de acesso vai até 2 de outubro (a outra sexta-feira), no mesmo horário. 

a_ponte é norteada a estudantes maiores de 18 anos, vinculados a uma instituição de ensino de cursos técnicos e universitários de artes cênicas de todo o país.

A gerente do Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural, Galiana Brasil, ressalta que (a mostra) a_ponte propõe um mergulho em saberes, dissidências e na recuperação de ausências curriculares há muito reclamadas, “com o intuito de agregar vozes, ligar interesses, e contribuir com o processo de formação que deve reverberar nos processos cênicos Brasil adentro”.

As duas primeiras edições de a_ponte: cena do teatro universitário foram realizadas presencialmente. Neste ano, o programa conecta-se ao virtual.

Fábio Soares participa da Sala que enfoca figurino e a maquiagem. Foto Panamérica Filmes

No eixo 1, Jornada de Aprendizagem Expandida, são oferecidas para inscrição cinco diferentes salas de aulas virtuais temáticas, conduzidas por especialistas nas áreas. A instituição oferece interpretação em Libras para os selecionados que o indiquem no ato da inscrição

Sala 1, Dramaturgias, palavra plural?, com a dramaturga Dione Carlos, orientadora artística do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Santo André, e Marcos Barbosa, dramaturgo formado pelo Instituto Dragão do Mar, do Ceará, e professor da Escola Superior de Artes Célia Helena, em São Paulo. A proposta é praticar a escrita dramatúrgica e analisar textos de vozes significativas do teatro contemporâneo brasileiro, para ir além dos cânones tradicionais de referência e chegar à narrativa pluriversal.

 Sala 2, Discurso e práxis para uma cena Queer – É possível falar de cena Queer? Além da contextualização da presença e da memória LGBTQI+ nas artes performativas do Brasil, os encontros debatem sobre as subjetividades e identidades queer, a partir de referências artísticas e teóricas que observem os procedimentos dissidentes de criação estética. As aulas têm como orientadores a dramaturga, poeta, diretora, atriz e professora Ave Terrena e Rodrigo Dourado, professor do Curso de Teatro do Departamento de Artes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pesquisador das áreas de Performatividade e Teatro Contemporâneo, Identidades de Gênero, Sexualidade e Teatro e Estudos Queer.

Sala 3, PoÉticas das materialidades da cena – O figurino e a maquiagem são marginais na criação? com Marcondes Lima, professor do Departamento de Artes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e doutorando em Artes Performativas e da Imagem em Movimento pela Universidade de Lisboa, além da participação do pernambucano Fábio Soares, figurinista, bailarino e brincante de cavalo-marinho, e de Cyntia Carla, professora da Universidade de Brasília (UnB), além de figurinista, diretora, professora, circense, atriz, cenógrafa e maquiadora. Esta classe apresenta um panorama sobre princípios e práticas da caracterização visual, enquanto linguagem nas artes da cena, especificamente no que diz respeito ao figurino e à maquiagem.

Sala 4, Existe corpo na virtualidade? Dimensões pessoais e políticas do corpo: a cena como plataforma, comandada pelas atrizes e encenadoras Luciana Lyra e Tânia Farias, Aqui, a problematização do corpo, em tempos pandêmicos de inevitável virtualidade, é o ponto de partida para o desdobramento de estudos sobre a história do corpo, seus padrões e suas práticas, resultantes de múltiplas relações biológicas, biopolíticas, estéticas, culturais e ambientais.

Sala 5 aborda o tema Quem tem medo de teatro para criança? O artista, o Teatro e as Infâncias. Orientadas pela artista de teatro, pedagoga e pesquisadora Brenda Campos, e Sandra Vargas, atriz, diretora, dramaturga e uma das fundadoras do grupo SOBREVENTO, as aulas são realizadas por meio de exercícios práticos e reflexivos sobre o fazer teatral para as infâncias, provocando os participantes a perceberem caminhos possíveis para a criação de um espetáculo teatral voltado para crianças.

Serão selecionados até 40 estudantes para cada uma das cinco salas virtuais, para cumprirem uma carga horária prevista de 20 horas. As aulas acontecerão por meio da plataforma crossknowledge em 10 encontros realizados de 9 de novembro a 15 de dezembro. Os selecionados serão divulgados no dia 26 de outubro pelo site do Itaú Cultural.

No Eixo 2 a_ponte: cena do teatro universitário busca valorizar a pesquisa com uma Seleção de Trabalhos de Conclusão de Curso (práticos ou teóricos), resultados de estudos concluídas nos anos de 2019 e/ou 2020. Podem se candidatar autores de trabalhos de iniciação científica ou iniciação à docência. A iniciativa visa atestar a necessidade dos programas de financiamento à pesquisa continuada nos bacharelados, nas licenciaturas e nos cursos técnicos nas áreas de artes e humanidades. Até 20 trabalhos inscritos serão selecionados, divulgados a partir do dia 14 de janeiro de 2021, no site do Itaú Cultural. Esse material fará arte, posteriormente, de uma publicação digital.

 

SERVIÇO:
Convocatória a_ponte: cena do teatro universitário
Inscrições:
Eixo 1: Jornada de Aprendizagem Expandida:
Até 25 de setembro (sexta-feira), NOVO PRAZO dia 28 de setembro (segunda-feira),  às 23h59
Pelo site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br)
Divulgação dos selecionados: 28 de outubro de 2020 (segunda-feira)

Eixo 2: Seleção de trabalhos de conclusão de cursos de 2019/2020
Até 2 de outubro (sexta-feira), às 23h59
Pelo site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br)
Divulgação dos selecionados: 14 de janeiro de 2021 (quinta-feira)

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Terceira semana do Festival Arte como Respiro
com dança e teatro para adultos e crianças

Camila Pitanga em Duelo, peça inspirada em Thechov Foto Renato Mangolin

Lucimélia Romão com Josefa Ambrósio de Souza e Maria Lúcia de Souza em Mil Litros de Preto: A Maré está cheia,.  Foto: Edouard Fraipont. 

Maurício Soares é Baiana Rica do Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife. Foto: Gabriel Albertin

Atriz Lívia Falcão como Zanoia. Foto: Reprodução do YouTube

– Salve, salve Xamãe Zanoia. Quais as novas?

Para quem não sabe ainda, essa figura é uma índia que reside em terras distantes e manda uns recadinhos para os terráqueos. E sabemos que essa turma do planetinha azul está precisado de todo tipo de ajuda, vinda de qualquer lugar do espaço.

Zanoia realiza uma vídeo-chamadas para a Terra para compartilhar saberes e melhorar as percepções desse momento. São dicas preciosas que esquecemos nas raias da corrida  capitalista. O resumo dessa 4ª ligação: omar é para lembra ao povo deste mundo que amar é uma decisão. A melhor escolha, penso. Sua benção Xamãe Zanoia!

A semana do Festival Arte como Respiro – Edição Cênicas, começa nesta fase com os Rezos da Xamãe Zanoia, quarto vídeo da série da atriz pernambucana Lívia Falcão, nesta quarta-feira, dia 2, às 20h.

O Festival reúne nessa leva 16 espetáculos contemplados no edital de emergência. De 2 a 6 de setembro (quarta-feira a domingo) estão disponíveis para serem assistidos por 24h, no site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br) espetáculos completos, cenas teatrais, performances, quadros de dança e circo, para o público adulto e infanto-juvenil, registrados antes ou durante o período da quarentena.

Neste recorte podem ser vistas várias modalidades de dança – do breaking (Pediu pra Parar, Parou, de Brasília) e maracatu ( Mestre Mauricio Soares Arte e Vida) ao vogue (17 Dia #40tena) – teatro (com registro atual encenado em prédio vazio (Shakespeare Isolado), assim como registro pré-pandemia como a adaptação de Anton Tchekhov (Duelo), com Camila Pitanga no elenco) e performance que condena as mortes da população negra (Mil Litros de Preto: A Maré está cheia). As produções nasceram no Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

Breaking, comicidade e fotografia são ingredientes de Pediu pra Parar, Parou, criação coletiva dos intérpretes criadores brasilienses Júlia Maia e Mirley Allef com a alemã Viola Luba, repensado para o espaço doméstico. São três solos de dança e uma série de batalhas show com a contribuição de oito dançarinos convidados da cena breaking nacional, vindos de seis estados do país.

Os atores Cícero Neves e Patrícia Ragazzon ensaiam-apresentam-experimentam trechos de peças de Shakespeare, explorando os espaços disponíveis de um prédio vazio, numa proposta de encenação que se ajuste ao cotidiano.  Shakespeare Isolado, da Ato Espelhado Companhia Teatral, da Bahia,busca pensar a produção nas condições atuais de Isolamento social, convidando o público a um exercício de criação e imaginação.

Rezo de verdade, simplicidade e amor é a 5ª ligação: unidade, que faz parte dos Rezos da Xamãe Zanoia, personagem de Lívia Falcão, que entra no ar na quinta-feira, dia 3. Nessa chamada, ela convida todos a fazerem sua parte na grande transição e a confiar na Guiança do Amor.

Mil Litros de Preto (a maré está cheia), da artista mineira Lucimélia Romão, faz uma crítica contundente ao extermínio da juventude preta no Brasil. Para isso ela traça uma analogia dos sete litros sangue que escoam de cada corpo, enquanto a vida se esvai, e enche uma piscina de mil litros. No entendimento da artista, a necropolítica – com escolhas de corpos que devem sobreviver e dos que não-, é uma tática de guerra travada contra o povo preto.

O Híbrido é uma videoperformance criada pelo do paulista Robson Catalunha que traduz na cena suas impressões e sensações vividas durante a pandemia, como um ser em mutação. Ainda nessa linha mais pessoal e subjetiva, o o ator-dançarino Eduardo Colombo, da cidade paulista de Mogi das Cruzes, exibe VISITAÇÃO – Jornada à Natureza de si mesmo, uma série de performances e videodanças inspiradas na exuberância da Mata Atlântica.

Vem da natureza a inspiração do espetáculo Quem anda no chão, quem anda nas árvores, quem tem asas, do artista carioca Gustavo Ciríaco. O mundo à beira do colapso é visto como tragédia nesse musical distópico, encenado em um diorama em movimento. Comuns nos museus de história natural, os dioramas são reproduções realistas de paisagens.

Também para os pequenos

No fim de semana tem programação infanto-juvenil, livre de restrições etárias.
Circo Valise é teatro de formas animadas e mostra uma misteriosa elefanta que entrega a um caixeiro viajante uma pequena mala, o Circo Valise, que ele carrega consigo desde então e que guarda uma surpresa. A criação é do paulista Eduardo Salzane.

Rio 2066, da companhia carioca Guimarães Produções, tem como protagonista Hugo, que vive no ano de 2066. Nessa ficção, o avanço tecnológico convive com uma paisagem cinza e árida. Os rios estão poluídos, mas o personagem avista uma raposa e a esperança nas margens do Rio Carioca. Hugo passa a ser treinado para assumir o papel de guardião de uma floresta preservada e escondida dos homens.

Um grupo de pessoas trans conta suas histórias por meio da dança Vogue (estilo de dança que empodera e fortalece artistas LGBTQI+ do mundo todo, surgido nos 1960 pelas mãos, pernas e quadris da cena gay periférica dos Estados Unidos). 17 Dia #40tena é projeto da Luna Akira Produções, de São Paulo, que foca no uso da dança como entretenimento para essa época de transformação.

Duelo é uma adaptação de novela de Anton Tchekhov feita pela Andara Filmes sob direção de Georgette Fadel. Existe uma atmosfera de ódio crescente entre o zoólogo e o funcionário, que culmina numa luta. Narrada a partir de diversas perspectivas, Duelo, explora a tentativa dos personagens de esquecer os dias que eles perderam, para aproveitar da melhor maneira os que ainda têm para viver. O elenco é liderado por Camila Pitanga e Pascoal da Conceição.

Lá vem o Rio, é o espetáculo amazonense do Coletivo Experimental de Teatralidades que trata da relação entre a garça e a capivara. Ambientada nas águas dos rios Negro e Solimões, a história faz uma menção à parcela da população que resiste às recomendações da saúde púbica de distanciamento social devido ao Covid-19, e por sua vez insiste em práticas nada cidadãs, como a poluição do meio ambiente.

Brincadeiras, imagens e sonoridades da infância no interior, a partir do universo imaginativo, compõe O Barquinho Amarelo, dos catarinenses da Associação Eranos – Círculo de Arte. O espetáculo é baseado no livro homônimo de Iêda Dias da Silva, referência na alfabetização em escolas públicas no Brasil, nas décadas de 1970 a 1990.

Baiana Rica é o personagem que o pernambucano Mauricio Soares encarna há mais de 20 anos no Maracatu Nação Estrela Brilhante, no Recife. No quadro de dança Mestre Mauricio Soares Arte e Vida, ele expõe a sua vivência no maracatu e a influência dos saberes orais, corporais, espirituais e ancestrais na construção da figura.

A pegada da cultura e saberes populares também está presente no espetáculo A Carroça é Nossa, do grupo maranhense Xama Teatro. Quatro personagens viram o mundo no intuito de encontrar um animal perfeito para conduzir uma carroça mágica até os seus sonhos. O registro exibido foi feito em 2013, na comunidade do Renascer, zona rural de São Luís, com os artistas acolhidos, sintonizados e em exercício dialógico com os moradores que trabalham na terra.

Na segunda quinzena do mês, mais 24 obras das artes cênicas entram no ar.

PROGRAMAÇÃO, SINOPSES E SERVIÇO – SEMANA 3

Festival Arte como Respiro – Edição Cênicas
De 2 a 6 de setembro (quarta-feira a domingo)
No site do Itaú Cultural: www.itaucultural.org.br

2 de setembro, quarta-feira

Lívia Falcão em Rezos da Xamae. Foto: Divulgação

Às 20h

Para adultos: Rezos da Xamãe Zanoia – 4ª ligação: omar (PE)
De Lívia Falcão (PE)
Nesse encontro, a Xamãe Zanoia recebe uma ligação importante do invisível, que nos lembra
que amar é uma decisão.
Duração: 5 minutos
Classificação indicativa: Livre
Em www.itaucultural.org.br 
Ficha Técnica:
Palhaça, produtora, roteirista: Lívia Falcão
Direção, edição e câmera: Dea Ferraz
Câmeras adicionais (celular): Hugo Coutinho, Olga Ferrario e Lívia Falcão
Trilhas incidentais: Beto Lemos, Johann Bremer, Hugo Coutinho, Narciso Fernandes, Siba e
Gui Amabis

Pediu Pra Parar Parou Foto: Mirley Allef

Às 20h

Para adultos: Pediu pra parar, parou (DF)
De Julia Maia
O espetáculo é composto por três solos que mesclam a dança breaking, a comicidade e a fotografia, mais a apresentação de quatro Batalhas Show, com a participação especial de oito dançarinos convidados da cena breaking nacional, de seis estados diferentes.
Duração: 23 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha técnica:
Produção e Direção artística: Júlia Maia
Direção de Vídeo, Filmagem e Edição: Mirley Allef
Intérpretes Criadores: Júlia Maia, Mirley Allef e Viola Luba
Dançarinos Convidados:
Fabiana Balduina (Bgirl Fabgirl)
Lucas Ferreira (Bboy Perninha)
Isabela Gonçalves (Bgirl Itsa)
Rodnei Miranda (Bboy Ruddy)
Carolaine Navarro (Bgirl Karolzinha)
Yuri da Silva (Bboy Yuri)
João Marcos Saboia (Bboy Zulu-Fu)
Cleidson Seabra de Almeida (Bboy Kley)

Shakespeare Isolado. Foto: Divulgação

Às 20h

Para adultos: Shakespeare Isolado (BA)
De Ato Espelhado Companhia Teatral

Os atores Cícero Neves e Patricia Ragazzon experimentam Shakespeare a partir de trechos de algumas de suas peças. Ocupando um um prédio de seis apartamentos, exploram os espaços
disponíveis, ressignificando os lugares em uma proposta de encenação que se mistura ao
cotidiano. Um recorte da quarentena,
Duração: 24 minutos
Classificação indicativa: livre (recomendado a partir de 12 anos para melhor fruição da obra)
Em www.itaucultural.org.br

Ficha Técnica:
Concepção, captação de imagens e atuação: Cícero Neves e Patrícia Ragazzon
Textos: Willian Shakespeare – Seleção: Patrícia Ragazzon
Músicas: Patrícia Ragazzon
Montagem das cenas: Cícero Neves
Realização: Ato Espelhado Companhia Teatral

3 de setembro, quinta-feira

Ligação de Zanoia

Às 20h

Para adultos: Rezos da Xamãe Zanoia | 5ª ligação : unidade (PE)

Nessa ligação, a Xamãe Zanoia traz seu rezo de verdade, simplicidade e amor, e convida todes
a fazer a sua parte na grande transição e confiar na Guiança do Amor.
De Lívia Falcão (PE)
Duração: 6 minutos
Classificação indicativa: Livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Palhaça, produtora, roteirista: Lívia Falcão
Direção, edição e câmera: Dea Ferraz
Câmeras adicionais (celular): Hugo Coutinho, Olga Ferrario e Lívia Falcão
Trilhas incidentais: Beto Lemos, Johann Bremer, Hugo Coutinho, Narciso Fernandes, Siba e Gui
Amabis

Mil Litros De Preto Foto: Edouard Fraipon

Às 20h

Para adultos: Mil litros de preto (a maré está cheia) (MG)
De Lucimélia Romão

O primeiro tiro fere, o segundo causa dificuldade de respirar e o terceiro mata! Então, para
que serve o quarto? O quinto? O sexto? O sétimo? O oitavo? O nono? E o décimo tiro? A maré
está cheia de balas e de corpos. Cheia de corpos negros atravessados pelas balas.
Transbordam dor, morte, lágrimas dos olhos das mães periféricas, que sabem que colocaram
seus filhos no mundo para serem alvejados pelo estado e pela polícia racista brasileira. É nesse
cenário estratégico de abandono que o estado mantém a população negra, em condições sub-
humanas.
Duração: 16 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Em www.itaucultural.org.br

Ficha Técnica:
Concepção, direção, Iluminação: Lucimélia Romão
Performer: Lucimélia Romão
Orientadora: Juliana Monteiro
Sonoplastia: Matheus Correa e Lucimélia Romão
Produtora executiva e bióloga: Liliane Crislaine
Filmagem: Priscila Natany

MIL LITROS DE PRETO: A MARÉ ESTÁ CHEIA

Uma performance que ecoa dias, uma instalação que perpetua. MIL LITROS DE PRETO. É uma performance instalação que dimensiona a mortandade do jovem negro brasileiro.

Publicado por Mil Litros De Preto em Quinta-feira, 29 de agosto de 2019

 

4 de setembro, sexta-feira

Híbrido Foto: Robson Catalunha

Às 20h

Para adultos – Abertura: O Híbrido (SP)
De Robson Catalunha

Videoperformance de um ser em mutação criada a partir de impressões, sensações e observações vividas durante quarentena. 
Duração: 5 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Concepção e performance: Robson Catalunha

Às 20h

Visitacao. Foto: Divulgacao

Para adultos: VISITAÇÃO – Jornada à Natureza de si mesmo (SP)
De Eduardo Colombo

Uma série de performances e vídeodanças criadas pelo ator e dançarino Eduardo Colombo em contato com a exuberância da Mata Atlântica. O trabalho é fruto do Programa Práticas do Presente de pesquisa em artes performativas, conduzido pelo artista desde 2015, em colaboração com o músico Victor Kinjo, na SAMAUMA Residência Artística Rural, em Mogi das Cruzes (SP).
Duração: 10 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br

Ficha Técnica:
Concepção e Dança: Eduardo Colombo
Assessoria Musical: Victor Kinjo
Música: Song of the Stars (Dead Can Dance/Spiritchaiser, 1996)
Produção: ÁGUA VIVA Cultura

Quem anda no chão

Às 20h

Para adultos: Quem anda no chão, quem anda nas árvores, quem tem asas (RJ)
De Gustavo Ciríaco

Quem anda no chão, quem anda nas árvores, quem tem asas, quem mora na água, assim os
povos amazônicos descrevem os seres da floresta. Na origem dos tempos, eram todos
humanos: as onças, as araras, as antas, os porcos-do-mato, os pirarucus. Depois, se
transformaram em outra coisa e viraram caça. 
Duração: 69 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Concepção e direção: Gustavo Ciríaco
Assistência de direção: Priscila Maia
Performers e colaboradores: António Pedro Lopes, Fred Araújo, Isabel Zuaa, Leo Nabuco,
Luciana Fróes, Priscila Maia e Tiago Cadete
Cenografia: Dina Salem Levy e Pedro Rivera
Desenho de luz: Tomás Ribas
Operação de luz: Hermes Ericeira
Figurino: Paula Stroher
Fotos: Gustavo Ciríaco, Paula Kossatz e Diana Sandes
Vídeo: Leo Nabuco
Cameramen: Joaquim Castro e André Mantelli
Direção de produção: Anna Ladeira
Assistência de produção: Gabrielle Barbosa e Arantxa Cianfrino
Administração e realização: Curto-Circuito Produções
Patrocínio: Oi Futuro e Secretaria de Cultura de Estado do Rio de Janeiro – SEC

5 de setembro, sábado

CircoValise. Foto: Gabriel Albertini

Às 15h

Para Crianças: Circo Valise (SP)
De Eduardo Salzane

Em um tempo não muito distante, uma misteriosa elefanta encontra um caixeiro viajante e lhe
entrega uma pequena mala. Daquele dia em diante, o caixeiro carrega consigo o Circo Valise,
mas uma surpresa o espera depois de muitos anos e apresentações.
Duração: 9 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica
Criação, construção e manipulação: Eduardo Salzane

Rio 2066 Foto Ayrton

Às 15h

Para Crianças: Rio 2066 (RJ)
De A Guimaraes Produções Ltda

O ano é 2066 e tudo é desenvolvido tecnologicamente. Apesar de tanto progresso, a paisagem é cinza e árida, os mares, rios e lagos são totalmente poluídos, a atmosfera se tornou irrespirável. Quem quer respirar ar puro, beber água potável e apreciar as plantas tem de comprá-los em garrafas. Tudo pode ser comprado. Até sonhos e felicidade. Só que, por trás dessa realidade distópica, a natureza segue viva, longe da percepção das pessoas. 

Duração: 32 minutos
Classificação indicativa: Livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Concepção e direção geral: Áurea Bicalho Guimarães
Texto: Andrea Batitucci e Gustavo Bicalho
Direção: Gustavo Bicalho e Henrique Gonçalves
Elenco: Lívia Guedes, Márcio Nascimento, Marise Nogueira e Tatá Oliveira
Produção: Kátia Camello
Cenografia: Karlla de Luca
Criação dos bonecos: Bruno Dante
Adereços de cena: Karlla de Luca e Bruno Dante
Assistente de confecção de bonecos: Cleyton Kirr
Figurino: Fernanda Sabino
Música original e som cênico: Eric Camargo
Assistente de produção: Dayse Mendonça
Operador de som: Adolfo Cruz
Contrarregra: Carlos Gil e Andre Santana Franco
Registro do Espetáculo em vídeo – Chamon Audiovisual
Imagens – Eduardo Chamon, Luís Simpson, Vitor Aguiar
Edição – Hugo Rocha
Direção e montagem – Eduardo Chamon
Legendas – STN Caption
Videografismo: Gabriela Alcoar

17 Dia Yamakasi Foto: Cintia Rizoli

Às 20h

Para adultos: 17 Dia #40tena (SP)
De Luna Akira Produções

Em tempos de #40tena, as pessoas buscam entretenimento através da dança, do trabalho,
esporte e momento de diversão. É por meio da dança Vogue que as pessoas trans estão
movimentando o corpo e mantendo a mente saudável. No vídeo, um pouco dessa história por
meio da dança.
Duração: 2 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Projeto: Vogue For Live
Direção: Luna Ákira Lopes da Silva
Gravação: Ruda Almeida Silveira
Edição: Luna Ákira Lopes da Silva
Dancers: Yamakazi Velvet Zion e Luna Ákira Lopes da Silva
Modalidade: Vogue
Música: IronsHade (Kill Bill Vogue Edit)

Às 20h

Peça dirigida por Georgette Fadel. Camila Pitanga e Guilherme Calzavara. Foto: Renato Manolin 

Para adultos: Duelo (SP)
De Andara Filmes

O Duelo é uma novela narrada na perspectiva de diversas personagens reunidas no
mesmo objetivo: esquecer os dias que perderam e aproveitar da melhor forma os que ainda
têm para viver. Tchekhov coloca em confronto um funcionário e a sua jovem mulher, um
médico militar, um zoólogo de ideias radicais e um diácono dado ao riso. É nesse ambiente que
o ódio crescente entre o zoólogo e o funcionário culmina em um duelo e, consequentemente,
em uma espécie de redenção.
Duração: 120 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Produção: Andara Filmes e mundana companhia
Adaptação da novela de Anton Tchekhov
Elenco: Aury Porto (Ivan Laiévski), Camila Pitanga (Nadiejda Fiódorovna), Carol Badra (Mária
Bitiugova), Fredy Állan (Diácono Pobêdov), Guilherme Calzavara (Atchmiánov), Pascoal da
Conceição (Nikolai von Koren), Sergio Siviero (Fantasma de Dímov / Kirílin), Vanderlei
Bernardino (Aleksandr Samóilenko) e Rafael Matede (Serviçal Reginaldo)
Direção: Simone Elias
Co-direção e montagem: Juliana Munhoz
Produção: Andara Filmes
Produzido por: Aury Porto e Julia Bock
Fotografia: Leonardo Maestrelli, Tomaz Viola e Carol Quintanilha
Som direto: Juliano Zoppi e Tiago Bittencourt
Consultoria de áudio: Fernando Henna
Equipe do espetáculo O Duelo
Direção do espetáculo: Georgette Fadel
Assistente de Direção: Diego Moschkovich
Direção de Arte / Cenografia: Laura Vinci
Iluminação: Guilherme Bonfanti
Direção Musical: Otávio Ortega e Lucas Santtana
Operação de Som / Música ao Vivo: Otávio Ortega
Direção Vocal e Interpretativa: Lucia Gayotto
Preparação Corporal: Tarina Quelho
Figurino: Diogo Costa
Estilistas Convidados: Alexandre Herchcovitch, Paula Pinto, Lino Villaventura
Produção: Camila Pitanga e Aury Porto
Direção de Produção: Bia Fonseca e Aury Porto

6 de setembro, domingo

 

La Vem o Rio Foto Victor Lucas Olivera

Às 15h

Para crianças – Abertura: Lá vem o Rio (AM)
De Coletivo Experimental de Teatralidades

Narra a relação da garça e da capivara, representantes da fauna amazônica, no período da cheia do rio. A história, que se passa nas águas dos rios Negro e Solimões, é uma alusão aos tempos de COVID-19 em que parte da população resiste em fazer o distanciamento social na pandemia e insiste em práticas condenáveis, como a poluição do meio ambiente.
Duração: 10 minutos

Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br

Ficha Técnica:
Direção, Edição, Dramaturgia e Sonoplastia: Iris Brasil
Direção de Arte, Manipulação, Concepção e Dramaturgia: Victor Lucas Oliver
Manipulação e Iluminação: Matheus Fortes

Barquinho Amarelo; Foto Kamila Souza

Às 15h

Para crianças: O barquinho amarelo (SC)
De Associação Eranos – Círculo de Arte

Faz uma ponte entre gerações, traz ao público brincadeiras, imagens e sonoridades da infância no interior, atravessada por aquilo que é comum em todas as crianças: o universo imaginativo. Conta com dramaturgia livremente inspirada no livro homônimo de Iêda Dias da Silva, referência na alfabetização em escolas públicas no Brasil, nas décadas de 1970 a 1990.
Duração: 37 minutos
Classificação indicativa: Livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha técnica:
Direção: Leandro Maman
Elenco: Sandra Coelho e João Freitas
Dramaturgia original: Sandra Coelho e Leandro Maman
Bonecos: João Freitas e Leandro Maman
Ambientação Sonora: Hedra Rockenbach
Coreografias: Mauro Filho
Figurinos e Cenário: o Grupo
Design de projeção: Leandro Maman
Execução de figurinos: Angela Borges
Filmagem: Leonam Nagel

Mestre Mauricio Soares. Foto Rafaela Catao

Às 20h

Para adultos: Mestre Mauricio Soares Arte e Vida (PE)
De Mestre Mauricio Soares

Um pouco da vivência de Mestre Maurício Soares no Maracatu, a influência dos saberes orais,
corporais, espirituais e ancestrais na construção da personagem Baiana Rica, que interpreta para defender o Pavilhão azul e branco do Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife há mais de 20 anos.
Duração: 8 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Roteiro, Coreografia, Cenário e Figurino: Mestre Maurício Soares
Filmagem: Joyce Ara’i Firmiano
Produção e Edição de vídeo: Renata Andrade

A Carroça e Nossa Foto: Beto Pio

Às 20h

Para adultos: A carroça é nossa (MA)
De Grupo Xama Teatro

O espetáculo foi organizado a partir das etapas de apresentação das toadas do bumba-meu-boi, no Maranhão. Nessa obra teatral, quatro personagens, Pedoca (Lauande Aires), Cecé (Renata Figueiredo), Toinha (Gisele Vasconcelos) e Joaninha (Cris Campos), partem em uma jornada em busca do animal para puxar uma carroça mágica até os seus sonhos. Durante a busca, percebem que precisam desvendar um enigma.
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: Livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Dramaturgia, Encenação e Música: Lauande Aires; Elenco: Gisele Vasconcelos, Renata
Figueiredo, Lauande Aires e Cris Campos
Figurino: Cacau de Aquino
Concepção Original: Claudio Vasconcelos
Técnica: Cid Campelo
Vídeo do espetáculo na íntegra: Beto Pio
Fotografia: Márcio Vasconcelos

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