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Janeiro de Grandes Espetáculos divulga internacionais

Montagem realizada em parceria entre Portugal e Pernambuco abre Janeiro de Grandes Espetáculo. Foto: Rui Pitaes/divulgação

Foi divulgada hoje a grade completa dos espetáculos internacionais do Janeiro de Grandes Espetáculos. O Satisfeita, Yolanda? é parceiro do festival – a comemoração de dois anos do blog, inclusive, será dentro da programação paralela do festival, como foi ano passado.

Serão sete atrações internacionais, entre elas a montagem que abre o Janeiro: O desejado – Rei D. Sebastião anunciada por Paulo de Castro com um ano de antecedência, na festa de premiação da Apacepe. É uma co-produção entre Pernambuco e Portugal. (Confira aqui a matéria que fizemos sobre o espetáculo)

Da programação, o blog já viu o espetáculo Las tribulaciones de Virgínia, no Cena Contemporânea, em Brasília. É uma peça dos irmãos Oligor, da Espanha, que nasceu na oficina de casa – são várias traquitanas, bonecos, cordas, rodas, e um enredo bem delicado.

A lista de espetáculos locais que participam do Janeiro já foi anunciada. Confira aqui.

Programação Internacional do 19º Janeiro de Grandes Espetáculos

Dias 08 e 09 de janeiro, às 20h30, no Teatro de Santa Isabel, R$ 20 e R$ 10
Dias 11 e 12 de janeiro, às 20h, no Sesc Caruaru (Teatro Rui Limeira Rosal), R$ 20 e R$ 10
Dia 17 de janeiro, às 20h, no Sesc Arcoverde (Teatro Geraldo Barros), R$ 10 e R$ 5

O Desejado – Rei D. Sebastião (Centro de Criatividade Póvoa de Lanhoso e Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco/Apacepe – Póvoa de Lanhoso/Portugal e Recife/PE/Brasil)

A montagem reúne atores pernambucanos e portugueses. No enredo, um grupo de cômicos ambulantes, comediantes de feiras antigas, conta esta fabulosa história sobre o sebastianismo luso-brasileiro. Nela, misturam-se imaginários de um Rei encantado, que vive adormecido, presente e vivo, como se de verdade fosse, e no seu castelo se guardasse à espera de um novo alvorecer. Desencantado, voltará para redimir o seu povo e um mar bravo se levantará e tudo e todos serão arrastados para a Ilha do Fim do Mundo… Pícara e burlesca, a montagem brinca com a poética do imaginário de dois povos. Indicação: a partir dos 12 anos.

Texto, encenação, figurinos, cenografia e iluminação: Moncho Rodriguez. Música: Narciso Fernandes e Pedro Gracindo. Elenco: Pedro Giestas, Júnior Sampaio, Marta Carvalho, Eunice Correia, Catarina Rodriguez, Gilberto Brito, Márcio Fecher, Mário Miranda, Rafael Amâncio e Júnior Aguiar. Contato: ccriatividade.com

Las Tribulaciones de Virgínia, da Espanha. Foto: Leonardo Moreira/Cena Contemporânea

Dias 10, 11 e 12 de janeiro, às 21h, no Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), R$ 20 e R$ 10 – Espetáculo com capacidade para 55 pessoas por sessão.

Las Tribulaciones de Virginia (Hnos. Oligor – Espanha)

Por mais de três anos e meio os irmãos Oligor estiveram fechados em um porão inventando traquitanas, máquinas, bonecos, brinquedos mecânicos e automatas animados por roldanas e pedais, envolvendo sua cidade na aventura desta criação. Só depois de muito tempo e graças a um curador do Festival de Barcelona, que se maravilhou com eles, os irmãos começaram a rodar o mundo com grande sucesso, contando a história de Virginia e Valentin. Também no seu porão, este casal nos confidencia uma história pessoal e verdadeira, de amor e desamor.

1h30 Indicação: a partir dos 12 anos. Idioma: não verbal. Uma verdadeira instalação vai ser montada no palco do Teatro Luiz Mendonça.

Ator e diretor: Jomi Oligor. Apresentador e técnico: Pepe Oligor. Produção: Lucia Erceg. Contato: oligor.org

Dia 12 de janeiro, às 17h, no Teatro Marco Camarotti. R$ 20 e R$ 10
Dia 24 de janeiro, às 20h, no Sesc Arcoverde (Teatro Geraldo Barros), R$ 10 e R$ 5

Tranquilli!!! (Teatro C’art – Itália)

Direcionado a todas as idades, o espetáculo parte do conceito universal de tranquilidade para fazer rir e refletir sobre o ser humano que vive em função de uma sociedade estressante. Através de um personagem cômico, a obra rompe com o cotidiano frenético revelando seus momentos românticos e poéticos, extraídos do amor pela vida. Paulistano radicado na Itália desde 1995, e com estudos sobre a comicidade não verbal, André Casaca já foi levou este trabalho solo para vários países.

Indicação: livre. Idioma: não verbal

Direção e atuação: André Casaca. Assistente de direção: Fabrizio Neri e Teresa Bruno. Efeitos de vídeo: Julio Frediani. Equipamento cênico: Silvano Costagli. Contato: teatrocart.com

Dia 10 de janeiro, às 20h, no Sesc Caruaru (Teatro Rui Limeira Rosal), R$ 20 e R$ 10
Dias 12 e 13 de janeiro, respectivamente às 21h e 19h, no Teatro Barreto Júnior, R$ 20 e R$ 10

Bambolenat (Compañía Sombras de Arena – Buenos Aires/Argentina)

Espetáculo de teatro de sombras que apresenta desenho ao vivo e mistura dança com música eletrônica e étnica. Narrando o nascimento do homem e o surgimento de novos mundos tangíveis e intangíveis, a montagem convida o espectador a acompanhar o protagonista em uma viagem repleta de mistério, cor e sensações, onde o conflito primordial é entre o criador e o destruidor ou as tensões entre o homem e a natureza ou entre o humano e o divino. Com artistas de distintas áreas, o grupo investiga esta fusão híbrida como linguagem.

Indicação: a partir dos 6 anos. Idioma: não verbal.

Direção: Juan Pablo Sierra. Ator: Matías Haberfeld. Bonecos: Natalia Gregório. Desenhos: Ale Bustos. Música: Germán Cantero e Gabi Landolfi. Músico convidado: Douglas Felis. Técnica: Ale Naviliat. Voz: Nayma Garcia. Figurino: Lidia Benitez. Contato: sombrasdearena@yahoo.com.ar

Branca como o jasmim, com Iben Nagel. Foto: Francesco Galli

Dias 19 e 20 de janeiro, às 19h, no Teatro Apolo, R$ 20 e R$ 10

Branca Como o Jasmin (Odin Teatret – Dinamarca)

Indicação: a partir dos 12 anos. Idioma: concerto vocal espanhol/português.

A atriz dinamarquesa Iben Nagel Rasmussen evoca os espetáculos feitos pelo Odin Teatret de 1966 até os dias de hoje. Ela recorda e experimenta as várias mudanças vividas por sua voz, desde a “sala fechada” (que deixa os atores expressarem seu mundo interior) e os espetáculos de rua (o encontro com o mundo exterior), até o espaço criado pelas palavras através de seus significados e sonoridades. Na sua trajetória, constam 29 espetáculos do Odin Teatret Nordisk Teaterlaboratorium, além da direção de 14 outras montagens.

Direção: Eugenio Barba. Atuação: Iben Nagel Rasmussen. Contato: odinteatret.dk

Dias 22 e 23 de janeiro, às 20h30, no Teatro de Santa Isabel, R$ 20 e R$ 10
Dia 25 de janeiro, às 20h, no Sesc Caruaru (Teatro Rui Limeira Rosal), R$ 20 e R$ 10

Darkness Poomba e Awake (Modern Table – Seul/Coreia do Sul)
*São duas coreografias num só espetáculo.

Criações do coreógrafo, compositor e ex-rapper Kim Jae-duk, de apenas 23 anos, são duas obras em um só espetáculo, que trabalham com reinterpretações de melodias tradicionais, como o Poomba sul-coreano, ligadas a movimentos e sonoridades contemporâneas. O resultado combina dança e música interpretada ao vivo, com guitarra, base e drum set em tom geralmente melancólico. As performances são cativantes, passionais e até agressivas, transformando o teatro ora em estádio de rock, ora em festival de música e dança.

Indicação: a partir dos 12 anos.

Darkness Poomba (23 min.)
Coreografia, direção, letra e composição: Kim Jae-duk. Bailarinos: Kim Jae-duk, Lee Pil-seung, Jeon Hwan-sung, Lee Jung-in, Choi Jung-sik, Kim Mi-young, Kim Mi-kyoung. Músicos: Yoon Suk-gui (voz/Pansori), Heo Sung-eun (percussão), Hong Seung-yun (baixo) e Jeon Cha-in (guitarra). Iluminação: Shin Hyun-sun. Áudio: Park Sun-tae

Darkness Poomba, do Modern Table. Foto: Park Sang Yun

Awake (30 min.)
Coreografia, direção, letras e composição: Kim Jae-duk. Bailarinos: Kim Jae-duk e Lee Jung-in.Iluminação: Shin Hyun-sun. Contato: blog.naver.com/moderntable

Dia 19 de janeiro, às 20h, no Sesc Arcoverde (Teatro Geraldo Barros), R$ 10 e R$ 5
Dia 27 de janeiro, às 20h, no Sesc Caruaru (Teatro Rui Limeira Rosal), R$ 20 e R$ 10

Labirinto de Amor e Morte (Centro de Criatividade Póvoa de Lanhoso – Portugal)

O universo feminino desvendado como num sonho. A mulher numa história sem história de um amor morto. Do universo denso e úmido, profundo e cálido do amor feminino. A exposição crua da alma de uma mulher e da grandeza do seu amor… O desvendar da alma, o sacrifício e a purificação. A poética oculta do amor, da morte e ressurreição, das águas e das luas… Uma mulher só, diante do abismo do ser mulher.

Indicação: a partir dos 12 anos

Texto: Nomar D’Alcantara. Encenação e design de luz, figurinos e cenografia: Moncho Rodriguez. Música e design de som: Narciso Fernandes. Voz e canto: Ana Farias. Execução de figurinos: Marília Martins. Contrarregra: Vítor Cruz. Iluminação: Francisco Briz. Imagens: Rui Pitães. Interpretação: Marta Carvalho. Contato: ccriatividade.com

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