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Espetáculo vencedor do Prêmio Bravo no Festival Recife

Isso te interessa?, da Cia Brasileira, será encenada no Festival Recife do Teatro Nacional. Foto: Alessandra Haro

Saiu até na coluna social. Tipo assim: espetáculo com atores nus vai provocar frisson no Recife. Tudo bem – toda nudez não é mesmo castigada; neste caso leva gente ao teatro. Como o que a gente quer é ver o teatro lotado, se for só por causa do elenco nu, tudo bem. Paciência! Mas é bom avisar logo que Isso te interessa?, da Companhia Brasileira de Teatro, vai muito além. A nudez, aliás, isso te interessa mesmo?

A montagem, que foi escolhida este mês o melhor espetáculo no 8º Prêmio BRAVO Bradesco Prime de Cultura 2012, está na grade do Festival Recife do Teatro Nacional, que será anunciada nesta terça-feira (13). Uma escolha coerente e acertada – já que ano passado o então curador Valmir Santos trouxe a companhia curitibana ao Recife pela primeira vez. Aqui eles apresentaram Vida, Oxigênio e o exercício cênico Descartes com lentes.

Isso te interessa? tem texto de uma dramaturga francesa contemporânea chamada Noëlle Renaud e direção de Márcio Abreu. O tema é bem simples e sempre difícil – as relações familiares. É a mesma temática, aliás, do novo espetáculo da Brasileira, que está em cartaz no CCBB do Rio e tem participação de Renata Sorrah: Esta criança. A peça tem texto de um autor que nunca foi montado no Brasil – o francês Joël Pommerat, que chegou às mãos de Renata por intermédio de Ariane Mnouchkine, diretora do Théâtre du Soleil. Por coincidência, o grupo curitibano trabalhava o mesmo autor. Quem sabe algum produtor não se anima e traz essa montagem antes mesmo do festival 2013?!

Voltando à Isso te interessa?, temos uma colaboração especial da jornalista e mestranda em Artes Cênicas Luciana Romagnolli. Lu é curitibana, mora em BH e estuda a Cia Brasileira. Esse texto foi publicado originalmente no Questão de Crítica. Então, antes mesmo do espetáculo, a crítica:

A família sob a perspectiva do teatro
Por Luciana Romagnolli

A Companhia Brasileira de Teatro estreou em setembro de 2011, em Curitiba, Isso te interessa?, espetáculo que coloca em cena os atores Ranieri Gonzalez e Giovana Soar, como pais, e Nadja Naira e Rodrigo Ferrarini, como filhos, explicitando as difíceis relações no microcosmo familiar, em que uma viagem ao balneário francês de Saint Cloud é sempre aludida como esperança de felicidade. O texto da dramaturga francesa contemporânea Noëlle Renaud traz uma estrutura peculiar de falas intercaladas a rubricas dentro de uma mesma frase, que propõe aos atuantes um desafio constante de trânsito entre diferentes registros – desde a representação de personagem até a indicação direta das ações, com gradações de distanciamento. E esse entrar e sair dos personagens é intensificado pelo revezamento dos quatro atores no papel do cachorro da família, que observamos nos limites de um cenário em perspectiva.

O texto, portanto, se oferece como um problema para atores e diretor, no sentido de como trabalhar a elaboração de cenas e a movimentação corporal em resposta às indicações das rubricas. O diretor Marcio Abreu opta por deixar que a palavra predomine no palco, mas não expresse sozinha: uma série de estranhamentos determina luz, figurino e cenário. E não basta a ação verbal. O elenco, coeso, responde a determinações como “a mãe desarruma os cabelos” com gestos ora ilustrativos (obedientes), ora contraditórios (subvertendo o sugerido), de modo que se cria uma zona de tensão entre o que é dito e o que é visto. No acúmulo de camadas de sentido produzido por esse jogo dinâmico entre o dramático e o épico, a encenação é desdramatizada e, ao espectador, se solicita uma fruição crítica mais do que emocional.

Texto é de Noëlle Renaude e direção de Márcio Abreu. Foto: site Cia Brasileira

Ao mesmo tempo que a estrutura linguística se destaca a ponto de transcender a forma e tornar-se também conteúdo, projetando o teatro como tema para reflexão, a matriz familiar é que está no centro do universo temático. As relações entretecidas no lar são sintetizadas até que reste o esquematismo de três gerações de pais e filhos, condensando em menos de 50 minutos uma visão contundente das relações parentais. Esta é calcada menos nos afetos do que nas implicações de uma cadeia sucessiva, dentro da qual se assinalam os papéis intercambiáveis (filhos, afinal, se tornam pais); a herança de competências e comportamentos versus os desvios e diferenças que rompem expectativas dos pais quanto à continuidade de seus descendentes; a obstinação e a fraqueza como qualidades com as quais se identificar; a vaidade e a inveja entre mães e filhas; os incentivos desproporcionalmente distribuídos e suas consequências na autoestima dos filhos.

Coagulada em poucas frases e em cenas essenciais, a dramaturgia deixa muitas lacunas que demandam do público a saída da passividade para relacionar àquela família arquetípica sua vivência; e a perspectiva crítica sobre a dimensão humana apresentada em cena pede um tempo de decantação que se prolonga para além da duração do espetáculo, até que o tempo de intensidades condensadas elaborado no palco se concilie com o tempo pessoal do espectador.

Esse desnudamento praticado no campo das ideias é seguido pela exposição dos corpos nus do elenco. Fora meias e sapatos, signos restantes do contexto de civilidade, os atores não carregam outra vestimenta além da crueza da pele, sem preâmbulos, do início ao fim do espetáculo. Essa escolha radical se legitima pela impossibilidade de se pensar outro figurino igualmente incisivo, em sua quebra de um tabu familiar como a nudez, e que traz à superfície visível do espetáculo o estranhamento em relação àquele núcleo de pessoas. Não há margem para erotismo – nem subterfúgios: o que a nudez revela simplesmente é.

Aos atores, portanto, é solicitado que tensionem a atuação a essa situação-limite tanto no trato com a palavra quanto na entrega corpórea, notável sobretudo na dignidade com que se confiam à imitação da movimentação do cachorro – ironicamente, o personagem construído mais de acordo com um modelo real e o que mais suscita ternura no seio familiar, embora a visão dos atores em postura de quadrúpede, sem caracterização por maquiagem ou figurino, evidencie o caráter anti-ilusionista da montagem.

A explicitação do mecanismo teatral contamina outras esferas dramatúrgicas. O cenário contribui como propulsor de significados, com sua configuração como espaço de encenação demarcado em perspectiva, numa angulação sugestiva de uma forma de olhar tanto quanto de uma evolução progressiva que dialoga com a dinâmica familiar de cadeia de gerações que se ampliam. E com o detalhe de que, a seu tempo, objetos cênicos sofrem um entortamento pelas mãos dos atores ou sem causa aparente, caindo em perspectiva também.

Resta observar que, ao batizar o espetáculo com uma pergunta direta, a Companhia Brasileira explicita na camada mais evidente o desejo de cumplicidade na relação com o espectador, que vem constituindo sua teatrologia. Isso te interessa? não traduz Bon, Saint Cloud, o título original da peça de Noëlle Renaude, vertida do francês por Marcio Abreu sob orientação de Giovana Soar e rebatizada com uma frase colhida do meio do texto. O que essa escolha revela, para além da identificação entre gerações distintas, é o interesse do grupo curitibano por um nível de interpelação direta do espectador evidenciadora do espaço (aqui) e tempo (agora) da encenação e do pacto de atenção implícito.

Cia Brasileira veio ao festival pela primeira vez ano passado, um convite do então curador Valmir Santos

Essa cumplicidade se sustenta numa construção sutil e cumulativa, que envolve as diferentes camadas dramatúrgicas a tecer o espetáculo. É, por exemplo, uma das maneiras possíveis de se interpretar o apagão que demarca o início e o fim da encenação, destituindo o espectador de qualquer possibilidade de visão e, consequentemente, devolvendo-lhe a percepção do ser e do estar ali. Vale lembrar que, ainda que de modo diferente, a luz de Nadja Naira também propunha em Vida a escuridão como quebra da fronteira entre palco e plateia restituindo ambas ao mesmo cruzamento tempo-espacial. A cumplicidade vem também, enfim, dos olhares direcionados ao espectador, seja na entrada dos atores ou quando uma das atrizes toma o público como espelho, indagando na frontalidade com a plateia uma reação à sua aparência.

Além disso, a própria estrutura que traz as rubricas à superfície da fala, confundindo fala e ação, ativa a consciência e a cumplicidade do espectador (duas categorias vinculadas, afinal) de que está diante de um espetáculo teatral. Se, na diluição de fronteiras entre acontecimento teatral e vida social (com sua cota de representação, é claro) é sobretudo o ponto de vista do observador e do realizador o que ainda distingue um e outro, em Isso te interessa? o teatro é reiterado enquanto construção a partir da realidade, perspectiva de olhar e relação entre ator e espectador.

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Janeiro de Grandes Espetáculos divulga montagens locais

Viúva, porém honesta, do grupo Magiluth. Foto: Pollyanna Diniz

Saiu a lista dos espetáculos pernambucanos que vão participar do Janeiro de Grandes Espetáculos, que será de 9 a 27 de janeiro.

Dança:

ENCONTRO OPOSTO – TRÊS MOVIMENTOS EM UM ATO (IVALDO MENDONÇA EM GRUPO)
PARA JOSEFINA (GRUPO ACASO)
TU SOIS DE ONDE? (GRUPO PELEJA)

COMISSÃO DE SELEÇÃO: Anderson Henry, Rogério Alves, Saulo Uchôa e Will Robson.
REPRESENTANTE DO FESTIVAL: Paula de Renor

Teatro Adulto:

AUTO DO SALÃO DO AUTOMÓVEL (PAGINA 21)
AUTO DA COMPADECIDA (TEATRO EXPERIMENTAL- TEA)
A PENA E A LEI (TEATRO POPULAR DE ARTE- TPA)
CINEMA (CLARA MUDA- INTERCÂMBIO RECIFE/BH)
DAQUILO QUE MOVE O MUNDO (PEDRO DE CASTRO E VISÍVEL NÚCLEO DE CRIAÇÃO)

Daquilo que move o mundo traz no elenco Kleber Lourenço, Jorge de Paula e Tay Lopez. Foto: Ivana Moura

DUAS MULHERES EM PRETO E BRANCO (REMO PRODUÇÕES ARTISTICAS)
MARÉMUNDO (COLETIVO Á VIDA PRODUÇÕES)
OLIVIER E LILI: UMA HISTÓRIA DE AMOR EM 900 FRASES (TEATRO DE FRONTEIRA)
O BEIJO NO ASFALTO (ANDREZZA ALVES)
VIÚVA, PORÉM HONESTA (GRUPO MAGILUTH).
VESTÍGIOS (CARLOS LIRA)

Vestígios tem direção de Antonio Edson Cadengue. Foto: Pollyanna Diniz

COMISSÃO DE SELEÇÃO: Augusta Ferraz, Fábio Pascoal, Júnior Aguiar e Sebastião Simão Filho.
REPRESENTANTE DO FESTIVAL: Carla Valença

Teatro para Infância:

– PALHAÇADAS- HISTÓRIAS DE UM CIRCO SEM LONA (CIA. 2 EM CENA DE TEATRO, CIRCO E DANÇA).
CANTARIM DE CANTARÁ (GRUPO DRAMART PRODUÇÕES)
AS LEVIANINHAS EM POCKET SHOW PARA CRIANÇAS (CIA. ANIMÉE).

A Companhia Animée apresenta a versão infantil de As levianas. Foto: Luciana Dantas

COMISSÃO DE SELEÇÃO: André Filho, Carlos Amorim, Samuel Santos e Sandra Possani.
REPRESENTANTE DO FESTIVAL: Paulo de Castro

Carla Valença, Paulo de Castro e Paula de Renor, produtores do Janeiro de Grandes Espetáculos. Foto: Pollyanna Diniz

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Marina, sereia

Companhia carioca PeQuod. Fotos: Ivana Moura

Marina, a sereiazinha é uma das atrações do festival Sesi Bonecos do Mundo, que começou na última terça-feira e segue até domingo. Um projeto instigante, que democratiza e nos aproxima de uma arte que é tão nossa.

O espetáculo foi apresentado na última quarta-feira, no Santa Isabel; e teve inclusive a versão adulta. É uma montagem bem linda, muito bem executada, que conta a história da sereia Marina, doida pra viver em terra. Ela se apaixona por um pescador que cai no mar e é capaz de quase tudo para viver esse amor. Mas há obstáculos no meio do caminho e até uma maldição caso ela não consiga cumprir o que deve.

Grupo apresentou o infantil Marina, a sereiazinha e a versão adulta do espetáculo

A história é inspirada no clássico do escritor Han Christian Andersen e as músicas de Dorival Caymmi se entrelaçam à dramaturgia com a trilha sonora cantada ao vivo.

Grande parte do espetáculo se passa dentro de aquários bem grandes – eles usam a técnica do Teatro Aquático de Bonecos do Vietnã. Uma estrutura que encanta pela dimensão mas, ao mesmo tempo, pela delicadeza.

Mas não necessariamente a PeQuod consegue tocar o público com a dramaturgia. É um espetáculo muito mais visual e para os ouvidos; do que realmente evoca emoções. Além disso, a montagem infantil, que teoricamente é para crianças a partir dos seis anos, não é nada fácil para os pequenos. A história é complicada de ser captada, o espetáculo é bastante escuro e tem um tempo mais dilatado, até pelas músicas.

Teve até cena de casamento! #liberdadesprosbonecos

Hoje tem mais Sesi Bonecos do Mundo no Santa Isabel. E amanhã e domingo no Parque 13 de Maio. Segue a programação. Tudo de graça!

09/nov (sexta-feira), às 19h e 21h
Companhia Art Stage San | Coreia
Espetáculo: A História de Dallae
Classificação: Adulto
Local: Teatro Santa Isabel

10/nov (sábado)

às 16h30, Performance de Abertura com o Grupo Giramundo | Torres Andantes | MG| Livre. Entre o público;
das 16h30 às 21h, Grupo Giramundo, com Exposição Autômatas | MG | Livre no Pavilhão da Exposição;
17h, 18h e 19h, Ateliê ao Vivo dos Mestres Mamulengueiros, com Mestres Zé di Vina, Chico Simões, Tonho de Pombos e Saúba | PE, DF e PE | Livre, na Tenda dos Mestres;
Entre 17h e 20h30, Gente Falante, com Circo Minimal | RS | Livre | Mini Circo;
17h, 18h, 19h e 20h, Girovago & Rondella, com Mão Viva | Itália | Livre, no Palco 3
17h, 18h, 19h e 20h, Fernan Cardama, com O presente | Argentina | Livre | Empanada
17h30, 18h30, 19h30 e 20h30, Story Box Theatre, com Punch and Judy | Inglaterra | Livre, no Palco 3;
17h, 17h20, 17h40, 18h, 18h30, 19h, 19h30, 20h e 20h20, Gente Falante, com Caixa de Música | RS | Livre | Tenda Teatro;
17h, Victor Antonov, com Circo em fios | Rússia | Livre, no Palco 1;
18h, Kakashi-za, com Sombras de mão | Japão | Livre, no Palco 2;
19h, Pia Fraus, com Gigantes de Ar | SP |Livre, no Palco 1;
20h30, Show do Patu Fu com o Grupo Giramundo | Música de Brinquedo | SP | Livre, no Palco 2;

11/nov (domingo)
Às 16h30, Performance de Abertura com o Grupo Giramundo, com as Torres Andantes |MG| Livre. Entre o público;
das 16h30min às 21h, Grupo Giramundo, com Exposição Autômatas |MG |Livre, no Pavilhão da Exposição;
17h, 18h e 19h, Ateliê ao Vivo dos Mestres Mamulengueiros, com Mestres Zé Lopes, Waldeck de Garanhuns e Tonho de Pombos | (PE, SP e PE) | Livre, na Tenda dos Mestres;
Entre 17h e 20h30, Gente Falante, com Circo Minimal | RS | Livre, no Mini Circo;
17h, 18h, 19h e 20h, Victor Antonov, com Circo em fios |Rússia |Livre, no Palco 3
17h, 18h, 19h e 20h, Fernan Cardama, com O presente |Argentina |Livre, na Empanada
17h30, 18h30, 19h30 e 20h30, Story Box Theatre, com Punch e Judy | Inglaterra| livre, no Palco 3;
17h, 17h20, 17h40, 18h, 18h30, 19h, 19h30, 20h e 20h20, Gente Falante, com Caixa de Música | RS | Livre, na Tenda Teatro;
17h, Casa Volante, com Operação Romeu mais Julieta | MG | Livre, no Palco 1;
18h, Girovago & Rondella, com Mão Viva | Itália | Livre, no Palco 2;
19h, Caixa do Elefante, com Histórias da Carrocinha| RS |Livre, no Palco 1;
20h, Mão Molenga, com Babau | PE | Adulto, no Palco 2;
21h, Art Stage San, com A história de Dallae | Coreia | 12 anos, no Palco 1

Muitas cenas foram realizadas em aquários

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50 anos de teatro

Auto da Compadecida, do Teatro Experimental de Arte. Foto: Fábio Pascoal

Dentro das comemorações dos seus 50 anos e para homenagear mais uma vez Argemiro Pascoal, o Teatro Experimental de Arte (TEA) realiza uma mostra em Caruaru que começa hoje e segue até o dia 27. A abertura será no Teatro João Lyra Filho, às 20h, com o espetáculo Odemar, da Cia Máscaras de Teatro. A programação inclui várias montagens da cidade, a peça Aquilo que meu olhar guardou para você, do Magiluth e, para encerrar, Auto da Compadecida, do próprio TEA. Os ingressos para a mostra são gratuitos e podem ser retirados com uma hora de antecedência, na bilheteria dos teatros.

Confira a programação:

Dia 18/10, às 20h
Odemar, Cia Máscaras de Teatro – Recife/PE
Onde: Teatro João Lyra Filho

Dia 19/10, às 20h
Roma, da Guthiere Produções – Caruaru/PE
Onde:Teatro Rui Limeira Rosal / SESC

Dia 19/10, às 21h
Rainha, da Cia Gabriel Sá – Caruaru/PE
Onde:Teatro Rui Limeira Rosal / SESC

Dia 20/10, às 20h
Frei Molambo, da Naldo Venâncio – Caruaru/PE
Onde:Teatro Rui Limeira Rosal / SESC

Dia 21/10, às 20h
111, da Alumiarmente – Caruaru/PE
Onde:Teatro Rui Limeira Rosal / SESC

Dia 24/10, às 20h
Aquilo que meu olhar guardou pra você, do Grupo Magiluth – Recife/PE
Onde:Teatro Rui Limeira Rosal / SESC

Dia 25/10, às 20h
Um Inimigo do Povo, do Grupo de Teatro Cena Aberta do SESC – Caruaru/PE
Onde:Teatro Rui Limeira Rosal / SESC

Dia 26/10, às 20h
Exibição do filme Deus danado
Onde:Teatro Rui Limeira Rosal / SESC

Dia 27/10, às 20h
Auto da Compadecida, do Teatro Experimental de Arte – Caruaru/PE
Onde:Teatro Rui Limeira Rosal / SESC

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