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Vencedores do Janeiro de Grandes Espetáculos 2012

Vamos à lista completa do Prêmio Apacepe de Teatro e Dança 2012:

DANÇA

MELHOR ESPETÁCULO / JÚRI POPULAR: Noite de performances corpos compartilhados

MELHOR ESPETÁCULO / JÚRI OFICIAL: Eu vim da ilha

Eu vim da ilha. Foto: Chico Egídio

CENOGRAFIA
Indicados:
– Helijane Rocha (Ela sobre o silêncio)
– Henrique Celibi (Ilhados: Encontrando as pontes)
– Cia de Dança do Sesc Petrolina (Eu vim da ilha)
Vencedor: Cia. Etc (Dark Room)

FIGURINO
Indicados:
– Patrícia Pina Cruz (Sob a pele)
– Eric Valença (Ilhados: Encontrando as pontes)
– Maria Agrelli (Eu vim da Ilha)
– Ivaldo Mendonça e Helijane Rocha (Ela sobre o silêncio)
Vencedor: Gustavo Silvestre (Sobre mosaicos azuis)

COREOGRAFIA
Indicados:
Ilhados: Encontrando as pontes
Espaçamento
Eu vim da Ilha
Sobre mosaicos azuis
Vencedor: Ela sobre o silêncio

Ela sobre o silêncio. Foto: Ivana Moura

TRILHA SONORA
Indicados:
– Adriana Milet (Ilhados: Encontrando as pontes)
– Missionário José (Estar aqui ou ali?)
– Rua (Caio Lima e Hugo Medeiros) e Marcelo Sena (Dark room)
– Moésio Belfort (Aluga-se um coração)
Vencedor: Sônia Guimarães (Eu vim da Ilha)

ILUMINAÇÃO
Indicados:
– Beto Trindade (Ela sobre o silêncio)
– Beto Trindade (Ilhados: Encontrando as pontes)
Vencedor: Saulo Uchôa (Dark room)

BAILARINO
Indicados:
– André Vitor Brandão (Eu vim da Ilha)
– Alexandre Santos (Aluga-se um coração)
– Cláudio Lacerda (Espaçamento)
Vencedor: Kleber Lourenço (Estar aqui ou ali?)

BAILARINA
Indicados:
– Patrícia Pina Cruz (Sob a pele)
– Carol Andrade (Eu vim da Ilha)
– Rafaella Trindade (Ilhados: Encontrando as pontes)
– Helijane Rocha (Ela sobre o silêncio)
Vencedor: Januária Finizola (Sobre mosaicos azuis)

Sobre mosaicos azuis. Foto: Camila Sérgio

TEATRO PARA INFÂNCIA E JUVENTUDE

MELHOR ESPETÁCULO JÚRI OFICIAL
Indicados:
Valentim e o boizinho de São João
Algodão doce
Nem sempre Lila
Vencedor: Assim me contaram, assim vou contando…

Assim me contaram, assim vou contando...Foto: Mirelle Nascimento

MELHOR ESPETÁCULO JÚRI POPULAR: O urubu cor de rosa

DIRETOR
Indicados:
– Sebastião Simão Filho (Valentim e o boizinho de São João)
– Márcio Fecher e Mayara Millane (Assim me contaram, assim vou contando…)
Vencedor: Marcondes Lima (Algodão doce)

Algodão doce. Foto: Ivana Moura

ATOR
Indicados:
– Fábio Caio (Algodão doce)
Vencedor: Márcio Fecher (Assim me contaram, assim vou contando…)

ATRIZ
Indicados:
– Andreza Nóbrega (Nem sempre Lila)
Vencedor: Mayara Millane (Assim me contaram, assim vou contando…)

ATOR COADJUVANTE
Indicados:
– Lano de Lins (O circo do futuro)
– Antônio Carlos (Valentim e o boizinho de São João)
Vencedor: Thomás Aquino (Nem sempre Lila)

ATRIZ COADJUVANTE
Indicados:
– Olga Ferrario (Caxuxa)
Vencedor: Marcella Malheiros (Nem sempre Lila)

ATOR REVELAÇÃO
Vencedor: Diego Lucena (Valentim e o boizinho de São João)

Valentim e o boizinho de São João. Foto: Ralph Fernandes

ATRIZ REVELAÇÃO – Não houve indicações

FIGURINO
Indicados:
– Fabiana Pirro e equipe (Caxuxa)
– Marcondes Lima (Algodão doce)
Vencedor: Célio Pontes (O circo do futuro)

CENÁRIO
Indicados:
– Marcondes Lima (Algodão doce)
Vencedor: Duas Companhias (Caxuxa)

MAQUIAGEM
Indicados:
– Vinícius Vieira (Pluft, o fantasminha)
– Márcio Fecher e Mayara Millane (Assim me contaram, assim vou contando…)
Vencedor: Java Araújo (O urubu cor de rosa)

TRILHA SONORA
Indicados:
– Henrique Macedo e Carla Denise (Algodão doce)
– Márcio Fecher (Assim me contaram, assim vou contando…)
Vencedor: Milena Marques, Diogo Lopes e Thomás Aquino (Nem sempre Lila)

Nem sempre Lila. Foto: Rodolfo Araújo

ILUMINAÇÃO
Indicados:
– Sávio Uchôa (Algodão doce)
Vencedor: Luciana Raposo (Caxuxa)

TEATRO ADULTO

MELHOR ESPETÁCULO ADULTO / JÚRI OFICIAL
Indicados:
As Levianas em Cabaré Vaudeville
Divinas
Vencedor: Essa febre que não passa

MELHOR ESPETÁCULO ADULTO / JÚRI POPULAR: Essa febre que não passa

Essa febre que não passa. Foto: Ivana Moura

DIRETOR
Indicados:
– Marcondes Lima e Enne Marx (As Levianas em Cabaré Vaudeville)
– Pedro Vilela (O canto de Gregório)
Vencedor: André Brasileiro e Marcondes Lima (Essa febre que não passa)

ATOR
Indicados:– Jadenilson Gomes (A inconveniência de ter coragem)
– Alcy Saavedra (Manual prático de felicidade)
– Manuel Carlos (Noturnos)
Vencedor: Gilberto Brito (O pranto de Maria Parda)

O pranto de Maria Parda. Foto: Rui Pitaes

ATRIZ
Indicados:
– Enne Marx (As Levianas em Cabaré Vaudeville)
– Lívia Falcão (Divinas)
Vencedor: Ceronha Pontes (Essa febre que não passa)

ATOR COADJUVANTE
Indicados:
– Giordano Castro (O canto de Gregório)
Vencedor: Tarcísio Queiroz (A inconveniência de ter coragem)

ATRIZ COADJUVANTE
Indicados:
– Daniela Travassos (Noturnos)
– Mayra Waquim (Essa febre que não passa)
Vencedor: Márcia Cruz (Essa febre que não passa)

ATOR REVELAÇÃO – Não houve indicações

ATRIZ REVELAÇÃO
Indicados:
– Tâmara Floriano (As Levianas em Cabaré Vaudeville)
– Nínive Caldas (Essa febre que não passa)
Vencedor: Nara Menezes (As Levianas em Cabaré Vaudeville)

FIGURINO
Indicados:
– Cecília Pessoa e Guilherme Luigi (O canto de Gregório)
– Marcondes Lima (As Levianas em Cabaré Vaudeville)
– Moncho Rodriguez (O pranto de Maria Parda)
Vencedor: Marcondes Lima (Essa febre que não passa)

CENÁRIO
Indicados:
– Renata Gamelo e Guilherme Luigi (O canto de Gregório)
– Marcondes Lima (As Levianas em Cabaré Vaudeville)
Vencedor: Marcondes Lima (Essa febre que não passa)

MAQUIAGEM
Indicados:
– Cia Animé (As Levianas em Cabaré Vaudeville)
– Jade Sales (Essa febre que não passa)
Vencedor: Moncho Rodriguez (O pranto de Maria Parda)

TRILHA SONORA
Indicados:
– Beto Lemos (Divinas)
– Henrique Macedo (Essa febre que não passa)
Vencedor: Cia Animé (As Levianas em Cabaré Vaudeville)

As Levianas em Cabaré Vaudeville. Foto: Luciana Dantas

ILUMINAÇÃO
Indicados:
– Luciana Raposo (As Levianas em Cabaré Vaudeville)
– Luciana Raposo (Essa febre que não passa)
Vencedor: Pedro Vilela (O canto de Gregório)

O canto de Gregório. Foto: Ivana Moura

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Mais Janeiro!

O pranto de Maria Parda. Foto: Rui Pitaes

Teatro Adulto

Caetana – Texto: Weydson Barros Leal e Moncho Rodriguez. Direção: Moncho Rodriguez e Walter Nascimento. Elenco: Lívia Falcão e Fabiana Pirro. Benta, uma rezadeira, após indicar o caminho do além para várias almas perdidas, se depara com a própria morte. Hoje, às 20h30, no Teatro Barreto Júnior. Ingresso: R$ 10. Informações: (81) 3355-6398.

Caetana. Foto: Daniela Nader

O pranto de Maria Parda – Texto: Gil Vicente. Direção: Moncho Rodriguez. Elenco: Gilberto Brito. Comédia luso-nordestina. Um fusão de linguagens, sonoridades, memórias, safadezas e picardias, transpondo a personagem portuguesa de Gil Vicente para o universo dos poetas e repentistas do Nordeste brasileiro. Sexta, sábado e domingo, às 20h, no Teatro Capiba, no Sesc Casa Amarela. Ingressos: R$ 10. Informações: (81) 3267-4400.

A mulher sem pecado. Foto: Eliane Torino

A mulher sem pecado – Com a Cia. Arlecchino de Teatro (Belo Horizonte). Texto: Nelson Rodrigues. Direção: Kalluh Araújo. Olegário, um homem ciumento compulsivo, consegue poluir a cabeça da mulher com fantasias sexuais e luxúria. Lídia é pura e fiel, mas tomará uma atitude que mudará a vida do casal. Sábado, às 21h; e domingo, às 19h, no Teatro de Santa Isabel. Ingressos: R$ 10. Informações: (81) 3355-3322.

Niñas araña – Da Compañía CIT / Centro de Investigación Teatral (Santiago/Chile). A história de três adolescentes que se tornaram conhecidas porque subiam no mais alto dos edifícios perguntando se, assim, alguém as iria notar. Sábado e domingo, às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia). Informações: (81) 3355-3321.

Flor de macambira. Foto: Anderson Silva

Flor de macambira – Do grupo Ser tão teatro (João Pessoa/PB) – A bela e jovem Catirina sucumbe aos vícios e tentações mudanas e tem que mergulhar nas profundezas da sua alma para salvar a si e a seu amado, o pobretão Mateus. Sábado, às 20h, na Praça Laura Nigro, na Ribeira, em Olinda. Gratuito.

Estar aqui ou ali? – Do Visível Núcleo de Criação. Criação, pesquisa e elenco: Kleber Lourenço. O intérprete-criador busca diálogo entre corpo e espaço urbano, processando em si a experiência do trânsito e suas diferentes paisagens. Sábado, às 18h, no Alto da Sé. Gratuito.

Dança

Sobre mosaicos azuis. Foto: Camila Sérgio

O solo do outro – Realização do Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo. Helijane Rocha, Jefferson Figueirêdo e Januária Finizola são os três bailarinos que mostram suas criações em dança contemporânea (respectivamente Ela sobre o silêncio, abordando as limitações impostas ao feminino; A face da falta, tocando no sentimento da recordação; e Sobre mosaicos azuis, questionando a linha tênue que separa as patologias psiquiátricas da loucura cotidiana. Hoje, às 22h, na Casa Mecane (Av. Visconde de Suassuna, 338, Boa Vista). Ingresso: R$ 10. Indicação: 16 anos. Informações: (81) 3423-6562.

Horas possíveis…enquanto seu lobo não vem – Do Camaleão Grupo de Dança (BH). A obra rata de termas urbanos como o espaço privado, a individualidade excessiva e a falta de comunicação. Sábado e domingo, ás 16h, no Alto da Sé, em Olinda. Gratuito.

Diálogos sobre Nijinsky. Foto: Marcelo Zamora

Diálogos sobre Nijinsky – Com a Virtual Companhia de Dança, de São José do Rio Preto (SP). Livremente inspirado na biografia do bailarino e coreógrafo Vaslav Nijinsky, com concepção cênica minimalista. Teatro Barreto Júnior (Rua Jeremias Bastos, Pina). Sábado e domingo, às 20h30. Ingressos: R$ 10 (único). Informações: (81) 3355-6398.

Teatro para Infância e Juventude

Algodão doce – Com o Mão Molenga Teatro de Bonecos. Direção: Marcondes Lima. Texto: Carla Denise. Bonecos com textura de algodão ajudam a contar três histórias de assombração, partindo do universo açucareiro. Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro). Domingo, às 16h. Ingressos: R$ 10 (único). Informações: (81) 3216-1728.

Algodão doce. Foto: Ivana Moura

O pássaro de papel – Direção: Moncho Rodriguez. Pássaro cor de mel aprende a voar, mas é rejeitado por seus pares por ser diferente. Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu). Sábado, às 16h. Domingo, às 18h. Ingresso: R$ 10 (único). Informações: 3355-9821.

Valentim e o Boizinho de São João – Da Cia. Máscaras de Teatro. Direção: Sebastião Simão Filho. Valentim é um viajante que tenta ajudar Mateus e Catirina no resgate de um boizinho fujão. Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro). Sábado, às 16h. Ingresso: R$ 10 (único). Informações: (81) 3216-1728.

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Corpo em trânsito

Kleber Lourenço em Portugal. Fotos: Jorge Pereira

Ele não aguentou ficar longe do carnaval pernambucano. Encontrei-o trazendo a mala no elevador de um prédio no Centro da cidade, poucos dias antes da folia, dizendo que tinha conseguido agilizar a volta para casa depois de alguns meses em Portugal. Foi lá que Kleber Lourenço concretizou o seu terceiro espetáculo solo de dança contemporânea: Estar aqui ou ali?. Agora, mais uma vez, o bailarino, ator, diretor, performer vai experimentar o deslocamento. Estreia o espetáculo hoje, às 16h, em Petrolina, dentro de uma circulação promovida pelo Sesc, chamada Encena PE.

Muito coerente, aliás, já que o solo trata exatamente do trânsito, das identificações culturais construídas num percurso e os estranhamentos que decorrem desse processo. “Passei três meses sozinho em Portugal, mergulhado no trabalho. Buscando uma relação de reconhecimento nos lugares. E fiquei em Lagos, uma cidade turística, que tem semelhanças com o Recife. Tem uma ligação também com a história da colonização, com a rota de escravos”, conta.

A viagem foi realizada através do Programa de Candidaturas Internacionais do LAC – Laboratório de Actividades Criativas da cidade de Lagos. “Ano passado, oito artistas internacionais foram contemplados por esse projeto, de música, artes plásticas, com quem eu trocava muito”, relembra. Para compor o seu espetáculo, Kleber também viajou por todo o Nordeste à procura de identificar semelhanças e diferenças, estereótipos, a sensação de ser estrangeiro e de como é a adaptação a essa situação.

Já de volta ao Recife, na sala de ensaios do Teatro de Santa Isabel, Lourenço contou com a ajuda do coreógrafo Jorge Alencar, diretor artístico do grupo baiano Dimenti (ele assina a cocriação e colaboração dramatúrgica); e do músico Zé Guilherme, mais conhecido como Missionário José, que cuida das músicas dos espetáculos do intérprete desde Negro de estimação, segundo solo do bailarino. “Desta vez estamos tentando combinar coisas que teoricamente não se misturam, além de discutir a não-negação das músicas do ambiente, já que o espetáculo será apresentado na rua”, explica Missionário José.

Estar aqui ou ali? estreia hoje, em Petrolina

Em Petrolina, para a estreia e a realização da oficina Práticas corporais em trânsito (que já teve as incrições encerradas), o bailarino contará com a ajuda de Jorge Alencar, que tinha sido convidado por Kleber desde 2008 para compor o projeto. “Como colocar as teorias em prática, transformando em cena, isso me interessa bastante”, explica Alencar.

Estar aqui ou ali? ainda vai passar por Araripina, Bodocó, Buíque, Belo Jardim, Surubim, Caruaru e São Lourenço da Mata. No Recife, a apresentação será dentro da Cena bacante, projeto do Palco Giratório, no Espaço Muda, dia 27, às 23h, com a participação de Catarina Dee Jah e Júnior Black. Só aqui na capital pernambucana é que o espetáculo será apresentando num espaço fechado; nos outros lugares, o artista pretende interagir com a cidade e com os seus estímulos, se apresentando em feiras, praças, locais de grande circulação de pessoas.

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Maio é mês de Palco Giratório

O mês de maio traz promessas de muitos espetáculos no Recife. Nesta segunda-feira, o Sesc vai anunciar a programação do festival Palco Giratório, que deve tomar conta da cidade a partir do dia 6. Além dos espetáculos que fazem parte do circuito nacional e de grupo convidados, Galiana Brasil, coordenadora do Palco em Pernambuco, já tinha dito que iria privilegiar espetáculos que estão estreando ou que não tiveram tanta visibilidade.

Este ano, temos pelo menos duas novidades. Uma delas é um circuito gastronômico com pratos que vão homenagear espetáculos da programação. A criação seria do chef César Santos. A outra é uma programação chamada Cena bacante, que deve ser realizada no Espaço Muda, ao final das noites, com espetáculos em horários alternativos e celebração.

Estamos sabendo de alguns espetáculos pernambucanos que devem compor a grade. Caetana, por exemplo, da Duas Companhias, deve ser apresentado na próxima sexta-feira, noite da abertura do festival, no Teatro Luiz Mendonça, agregando a casa de espetáculos do Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, ao festival.

Caetana, deve abrir o festival no Luiz Mendonça. Foto: Val Lima

No dia seguinte, deve ser a estreia da montagem Essa febre que não passa, do Coletivo Angu de Teatro, no Teatro Hermilo Borba Filho, no Bairro do Recife. Ainda teremos, provavelmente (afinal, a coletiva é só amanhã!), a estreia de Palhaços, com Williams Santana e Sóstenes Vidal; As joaninhas não mentem, infantil (adulto!) com direção de Jorge Féo; Kléber Lourenço estreando seu projeto Estar aqui ou ali ? e ainda apresentando ao lado de Sandra Possani a peça O acidente; e o Mão Molenga Teatro de Bonecos (selecionado para a circulação nacional do palco) reapresentando na cidade O fio mágico. Esquecemos alguém?

Essa febre que não passa é o quarto espetáculo do Angu de Teatro

Pela programação já apresentada pelo Palco nacional, pelo menos treze grupos de outros lugares devem trazer espetáculos para cá. Olha só quem são esses grupos e as sinopses dos espetáculos:

Cia. Dita (CE)
Espetáculo De-vir
Sinopse: Quatro performers pontuando as interferências do corpo com seu ambiente. O corpo entendido como uma mídia que avança por acelerações, rupturas, diminuições de velocidade, desmembrando, constantemente, uma nova roupagem. De-vir propõe intensificar esses movimentos ondulatórios engendrando a idéia de um novo design, que pode re-compor a disposição e a ordem dos elementos essenciais que compõem as estruturas físicas de uma pessoa.

Grupo: Corpo de Dança do Amazonas (AM)
Espetáculo: Cabanagem
Sinopse: Foi uma revolta popular em que negros, índios e mestiços insurgiram contra a elite política regencial. A pesquisa para o espetáculo partiu da literatura de Márcio Souza e Marilene Corrêa. A obra não é narrativa. O espetáculo apropria-se da essência da Cabanagem e utiliza a linguagem de Mário Nascimento para traduzir o espírito de resistência, de luta, de revolta, de preservação das culturas de determinado local.

Grupo: Cia do Tijolo (SP)
Espetáculo: Concerto de Ispinho e Fulô
Sinopse: Uma Rádio Conexão SP/Assaré anuncia que uma Cia de Teatro de São Paulo chega para entrevistar o Poeta Patativa. O que seria uma entrevista costumeira se transforma num diálogo entre o popular e o erudito, o urbano e rural e culmina com a denúncia de um dos primeiros ataques aéreos contra civis em território brasileiro que não está nos livros de história.

Concerto de Ispinho e Fulô, Cia do Tijolo

Grupo: Armatrux (MG)
Espetáculo: No pirex
Sinopse: Boquélia (A dona da casa), Bencrófilo ( O garçom jovem), Bonita (A cozinheira), Ubaldo ( O garçom velho), e Alcebíades (O velho) são os cinco personagens que, em volta de uma mesa, dão vida a essa história que mais parece um pesadelo cômico. Ou um jantar surrealista? Uma festa macabra? Uma versão gótica do Mad Tea Party do país das maravilhas? Tudo isso ou nada disso: a piração do No Pirex é aberta a múltiplas leituras do público.

No pirex, da Armatrux

Grupo: Teatro Independente (RJ)
Espetáculo: Rebú
Sinopse: Em Rebú, Matias e Bianca são recém-casados e moram numa casa isolada em meio a um descampado. O jovem casal prepara-se para receber Vladine, irmã adoentada de Matias, que traz junto seu bem mais precioso: Natanael, uma espécie de filho. A hiperbólica e exigida cautela com a saúde da hóspede e a presença do seu acompanhante fazem com que Bianca, aos poucos, crie uma rivalidade com ambos, levando o embate às últimas conseqüências.

Grupo: Namakaca (SP)
Espetáculo: É nóis na xita
Sinopse: Mostra o convívio entre três personagens: os palhaços Cara de Pau, Montanha e Cafi, que disputam os aplausos do público, aceitando os próprios equívocos como fonte de inspiração e improvisação. Utilizando-se de linguagem e técnicas circenses como malabarismo, monociclo, acrobacias, equilibrismo e palhaçadas, o espetáculo é também musical, brincando com instrumentos como o cavaquinho, o pandeiro e diferentes efeitos percussivos.

Grupo: Amok (RJ)
Espetáculo: O dragão
Sinopse: É uma criação sobre o conflito entre israelenses e palestinos a partir de fatos e depoimentos reais. Através do olhar de quatro personagens – dois palestinos e dois israelenses, de suas trágicas histórias e de suas humanidades expostas, o Amok Teatro propõe revelar o interior das pessoas nesta experiência comum da dor, onde as diferenças não separam mais, mas simplesmente as distingue e as religa. Ultrapassando as barreiras históricas e geográficas, o espetáculo coloca em foco o homem, diante da violência de sua época.

O dragão, da Amok. Crédito: Fernanda Ramos

Grupo: Cia. Polichinelo (SP)
Espetáculo: Frankenstein
Sinopse: Em seu laboratório, Victor Frankenstein está muito ocupado costurando uma imensa criatura e para que todos saibam de sua proeza, Victor anota tudo em seu diário. Depois de atingida por um raio, a criatura finalmente ganha vida, mas é abandonada por Victor que, com medo de sua própria criação, foge para longe, deixando de lado seu experimento. Com medo, as pessoas recusam se aproximar do “monstro”, mas ele encontra amizade em alguns pequenos momentos.

Grupo: Moitará (RJ)
Espetáculo: Quiprocó
Sinopse: É um espetáculo lúdico, que se alimenta do universo cultural brasileiro para criação de “tipos” genuínos, com seus sonhos, crenças e costumes, fazendo alguns paralelos entre os arquétipos e a Commedia Dell’Arte. Num encontro oportunista, três “personagens-tipos” – cada um na sua rotina – tentam saciar seus desejos, utilizando artimanhas de sobrevivência e, num jogo divertido de quiproquós, são deflagrados conflitos dos sentimentos humanos.

Grupo: Persona Cia de Teatro & Teatro em Trâmite (SC)
Espetáculo: A galinha degolada
Sinopse: Conta a história do casal Mazzini-Ferraz e seus 4 filhos. Portadores de uma doença mental incurável, os meninos sofrem todas as conseqüências da falta de amor entre os pais. Passado certo tempo, nasce uma menina, que não é acometida pela mesma doença, mas que acaba revelando o verdadeiro sentido da falta de cuidado e amor do casal.

Grupo: Delírio (PR)
Espetáculo: O evangelho segundo São Mateus
Sinopse: A partir do acontecimento dramático do desaparecimento de um filho e seu hipotético retorno à casa dos pais, depois de um longo período, mãe, namorada, irmão e pai iniciam uma investigação emocional e psicológica pelos caminhos percorridos pelo rapaz em sua longa ausência. Esse conflito familiar é o ponto de partida para uma longa reflexão sobre a condição humana, no que ela tem de bela, doce, engraçada, cruel e trágica. O Evangelho de Mateus surge então como palavra utilizada para discorrer sobre o homem e seus descaminhos. Mateus, o filho que retorna é um segredo a ser desvendado pelo público.

O evangelho segundo São Mateus, Grupo Delírio

Grupo: Caixa do Elefante (RS)
Espetáculo: A tecelã
Sinopse: Uma tecelã, capaz de converter em realidade tudo o que tece com seus fios, busca preencher o vazio de seus dias criando, para si, o suposto companheiro ideal. O espetáculo trata, de forma poética, da solidão feminina, das dificuldades de relacionamento e do poder criativo como possibilidade de transformação.

Grupo: IN.CO.MO.DE-TE
Espetáculo: Dentro fora
Sinopse: O espetáculo é uma metáfora sobre o ser humano contemporâneo. Conta o momento de duas personagens, chamadas apenas Homem e Mulher, que se encontram presos dentro de duas caixas. A peça explicita a imobilidade do ser humano perante a vida.

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