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Tom cômico da traição

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Obsessão com os atores Tarcísio Vieira, Nilza Lisboa, Silvio Pinto, Simone Figueiredo e Diógenes D. Lima 

O reverso da amizade pode ser muito cruel. Com pitadas de inveja, rodelas de ciúme, nacos de hostilidade. O antagonismo põe em litígio competências. E a disputa chega a picos de desinteligências de guerra. Vale tudo para derrotar o inimigo… sim, aquele mesmo que já foi cúmplice, confidente, porto seguro de afetos mais nobres. O espetáculo Obsessão trata dessas reviravoltas na vida de duas mulheres, quase irmãs, de um vínculo que azedou e o orgulha e a arrogância impediram a superação. A montagem pernambucana faz uma sessão especial nesta sexta-feira, às 20h, no Teatro de Santa Isabel, no Recife. 

Então tá, elas vibram no diapasão da vingança. Sem direito a bandeira branca. E tudo começa porque uma delas “rouba” o namorado da outra, que não perdoa a traição. Guerra declarada. Motivo fútil para uns, torpe para outros. Mas o texto de Carla Faour explora uns quiproquós para arrancar o riso da plateia e expor a banalidade da situação. É certo que relacionamentos extraconjugais já renderam de tragédias a comédias rasgadas.

O diretor Henrique Tavares posiciona a peça como um “melodrama moderno”, com quebra cronológica e flutuações do espaço. Passado e presente se revezam em  por meio de flashback e avanços no tempo.

Em tom cômico, peça mostra que mulheres traídas podem ser perigosas. Fotos: João Rogério 

Em tom cômico, peça mostra que mulheres traídas podem ser perigosas. Fotos: João Rogério Filho

Marina (Simone Figueiredo) e Lívia (Nilza Lisboa) gravitam em torno do homem para traçar os embates, alimentando um vínculo passional de mútua dependência; dão pistas que são  obcecadas uma pela outra. Das maquinações vingativas brota Ana Lee, uma escritora de romances e publicações de autoajuda, subliteratura de sucesso. Essa personagem projeta as frustrações, e mágoas na páginas dos livros.  Até que o destino arma o cenário para a vingança.

No jogo cênico oscila a densidade das questões que tocam as relações humanas – anseios frustrações, autoestima, casamento e solidão e o tom bem-humorado dado aos temas. Essas mulheres são cáusticas e podem ser perigosas, não sabem perder e são arquitetas da revanche. E giram a metralhadora de mágoas e ofensas, frustrações e anseios.

São paixões turbulentas traduzidas no predomínio do vermelho na cenografia e nos figurinos. No elenco, estão Simone, Nilza e Silvio Pinto – também produtores do espetáculo, que não contou com financiamento público. Além de Diódenes D. Lima e Tarcísio Vieira. A direção de arte é assinada por Célio Pontes e a assistência de direção fica a cargo de Henrique Celibi.

A encenação estreou no ano passado e a marcou a volta da atriz e produtora cultural Simone Figueiredo aos palcos, após uma ausência de 15 anos. Nesse ínterim ela exercer cargos públicos, entre eles, o de secretária de Cultura do Recife e o de diretora do Teatro de Santa Isabel.

A primeira versão do texto estreou em 2012, no Rio de Janeiro, onde teve uma carreira bem-sucedida, inclusive com a autora no elenco. O texto foi construído em um projeto de  experimentação dramatúrgica na internet que incluiu sete autores da cena contemporânea carioca. Carla Faour postou trechos de Obsessão no site www.dramadiario.com. Foram publicados 15 capítulos com posts semanais durante quatro meses.

Serviço
Espetáculo Obsessão
Quando: Sexta (02/12), às 20h
Onde: Teatro de Santa Isabel – Praça da República, s/n, Santo Antônio, Centro do Recife
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).
Informações: 81 3355.3323 / 81 3355.3324

 

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Agenda: Fim de Novembro, início de Dezembro

EM CARTAZ

LUZIR É NEGRO

Marconi Bispo. Foto: Divulgação

Marconi Bispo. Foto: Ricardo Maciel / Divulgação

Luzir é negro é solo autobiográfico do performer Marconi Bispo, que, a partir de memórias pessoais e familiares, investiga o racismo e suas manifestações na vida de um homem negro, gay, candomblecista e periférico. “Entendi que eu era negro quando uma chefe minha me chamou à sala dela e disse que eu não podia mais usar camisas que deixassem as minhas guias de orixás aparentes. Eu lembro que, do lado de cá da mesa dela, entendi que eu era negro”, reflete o ator. A dramaturgia também faz referência aos textos Os negros, de Jean Genet; Arena conta Zumbi, de Guarnieri e Boal; e Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes – e em outras matrizes documentais, como as redes sociais, matérias e artigos de jornal e documentos históricos. A direção é de Rodrigo Dourado e a montagem do Teatro de Fronteira.

FICHA TÉCNICA
Atuação: Marconi Bispo.
Direção: Rodrigo Dourado.
Dramaturgia: Marconi Bispo e Rodrigo Dourado.
Preparação Corporal: Pollyanna Monteiro.
Direção de Arte: Marcondes Lima (figurinos) e Plínio Maciel (elementos cenográficos e adereços).
Coreografias: Edson Vogue.
Iluminação: João Guilherme de Paula.
Edição de trilha: Rodrigo Porto.
Assessoria de Imprensa: Cleyton Cabral.
Músicos: Kiko Santana (guitarra e direção musical) e Basílio Queiroz (contrabaixo).
Fotos e vídeos: Ricardo Maciel.
Identidade Visual: Arthur Canavarro.
Assistência de Produção: Rodrigo Cavalcanti.
Realização: Teatro de Fronteira.

SERVIÇO
Luzir é Negro, do Teatro de Fronteira
Quando: Sessão especial neste domingo (04/12), às 17h.
Onde: Espaço O Poste (rua da Aurora, 529, Boa Vista)
Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia)

ILHADA EM MIM

Atriz Djin Sganzerla. Foto: Kleyton Guilherme

Atriz Djin Sganzerla. Foto: Kleyton Guilherme

Ilhada em Mim, Sylvia Plath materializa experiências reais e imaginárias da poetisa norte-americana, regida pela força destrutiva e lírica que orientou sua vida. Vagando entre um tipo de loucura que se acerca da sabedoria e uma lucidez só possível em mentes geniais, o espetáculo revela a complexidade do universo interior dessa artista. Com dramaturgia de Gabriela Mellão, a peça explora as depressões da escritora Sylvia Plath (1932-1963) e sua relação tumultuada com o poeta inglês Ted Hughes (1930-1998). A atriz Djin Sganzerla protagoniza o drama e divide o palco com seu marido na vida real, André Guerreiro Lopes, também diretor da montagem. Plath fez de suas vivências material literário, tendo as principais obras somente aparecido para o mundo após sua trágica morte por suicídio. 
SERVIÇO
Onde: CAIXA Cultural Recife 
Quando: De 1º a 3 de dezembro de 2016, às 20h
Quanto: R$ 20 e R$ 10. Os ingressos serão vendidos a partir do dia 1º de dezembro (para as apresentações de 1º a 3/12), a partir das 10h, exclusivamente na bilheteria do espaço.
Classificação indicativa: 12 anos.
Duração: 60 minutos

FICHA TÉCNICA
Dramaturgia: Gabriela Mellão.
Direção: André Guerreiro Lopes.
Elenco: Djin Sganzerla e André Guerreiro Lopes.
Figurinos: Fause Haten.
Iluminação: Marcelo Lazzaratto.
Concepção Sonora: Gregory Slivar.
Assistente de Direção e Direção de Palco: Rafael Bicudo.
Vozes em off: Sylvia Plath e Ted Hughes.
Produção Executiva: Joyce Nogueira.
Direção de Produção: Djin Sganzerla/Estúdio Lusco-fusco.

MEMÓRIAS DE QUINTAL

Foto: cia bololo

Montagem da Bololô Cia Cênica, do Rio Grande do Norte. Foto: Paulo Fuga

Nos dias 2 e 3 de dezembro, a Bololô Cia. Cênica (RN) apresenta pela primeira vez no Recife o espetáculo Memórias de Quintal. A montagem é inspirada nas lembranças de infância dos atores. A peça provoca o público a co-memorar e refletir acerca de suas próprias experiências de vida, colocando o tempo em jogo no espetáculo. A encenação tem sabor de saudade e é enviesada por cenas que revelam dores e delícias do crescimento. O elenco vai em busca das crianças que foram e se confrontam como adultos no espaço sagrado do teatro.
SERVIÇO
Quando: 2 e 3 Dezembro, 20h,
Onde: Edf. Texas. (Rua Rosário da Boa Vista, 163. 3º andar
Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia)
Produção: Bobox Produções
Apoio: Grupo Magiluth e Edf. Texas

Ficha Técnica
Direção: Alex Cordeiro e Silbat Rodrigo
Dramaturgia: Paulinha Medeiros
Elenco: Arlindo Bezerra, Paulinha Medeiros e Lulu Albuquerque
Preparação corporal e direção de movimento: Rodrigo Silbat
Direção de arte: Paula Vanina e Bololô Cia.
Cênica Consultoria de direção e desenho de luz: Pedro Vilela (PE)
Consultoria de dramaturgia: Giordano Castro (Grupo Magiluth/PE)
Operação de luz: Marcos da Câmara
Comunicação e operação de áudio: Joanisa Prates
Registro Fotográfico: Paulo Fuga
Registro de vídeo: Johann Jean
Designer gráfico: Daniel Torres
Realização: Bololô Cia Cênica
Produção: Bobox Produções

NA MANCHA NINGUÉM ME PEGA

Cidadania. Foto: Gustavo Bettini/Divulgação

Montagem da Em Cena Arte e Cidadania. Foto: Gustavo Bettini/Divulgação

As brincadeiras infantis divertidas e inclusivas estão no centro da montagem Na Mancha Ninguém Me Pega, da Em Cena Arte e Cidadania. A alegria desse encontro lúdico é explorada pela diretora Maria Paula Costa Rêgo, do Grupo Grial de Dança, que comanda as coreografias das 19 bailarinas crianças e adolescentes que fazem parte da Associação sediada no bairro dos Coelhos. Na montagem, parlendas, charadas e brincadeiras de rua se entrelaçam aos movimentos da dança.

Serviço
Espetáculo infantil Na Mancha Ninguém Me Pega
Onde: Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro (r. Treze de Maio, 455, Santo Amaro – Recife)
Quando: Sábado, Dia 4 de dezembro, Domingo, às 10h e 16h
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)
Informações: (81) 3216-1728

OBSESSÃO

Nilza Lisboa e Simone Figueiredo em primeiro plano. Foto: João Rogério Filho/ Divulgação

Nilza Lisboa e Simone Figueiredo em primeiro plano. Foto: João Rogério Filho/ Divulgação

Comédia pernambucana expõe as fragilidades na relação de duas amigas que se tornam rivais no amor. Com dramaturgia de Carla Faour e direção de Henrique Tavares, a montagem trilha o universo feminino e amoroso de uma obsessiva relação de contenda entre duas ex-confidentes. O público pode acompanhar do que uma ex-amiga é capaz para se vingar de uma traição. Livia e Marina são amigas inseparáveis, até que Livia se apaixona por Marcelo e passam a viver felizes por um tempo. Mas Lívia conta tantas maravilhas do rapaz que que Marina se apaixona pelo ouvido e vai à luta. A montagem recifense de Obsessão foi o maior público de teatro do último festival Janeiro de Grandes Espetáculo. Com Nilza Lisboa e Simone Figueiredo, Silvio Pinto, Diógenes Lima e Tarcísio Vieira.
Serviço
Quando: 2 de dezembro, às 20h
Onde: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n – Santo Antônio)
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).
Informações: 81 3355.3323 / 81 3355.3324

RETRATOS DE UMA LEMBRANÇA INTERROMPIDA

Foto: Jonas Araújo

Atores do Grupo Bela Idade, do Sesc de Santa Rita. Foto: Jonas Araújo

Com elenco formado por alunos-atores de 58 a 91 anos do Grupo Bela Idade, do Sesc Santa Rita, o espetáculo Retratos de uma lembrança interrompida resgata a memória da ditadura civil-militar no Brasil pela ótica do grupo, suas emoções e vivências.  Período de opressão, perda de direitos, ausência de liberdade são algumas das experiências levadas à cena por oito intérpretes, que se revezam no palco durante 50 minutos. Na peça, quatro personagens que se revoltam com a imposição do regime implantado no Brasil na década de 1960. O espetáculo explora o confronto deles com família, amigos, sociedade e até conflitos pessoais. A entrada é gratuita.

Serviço:
Retratos de uma Lembrança Interrompida
Onde: Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro)
Quando: 29/11 e 1º12, às 16h
Informações: 3216.1616

Ficha técnica
Texto: Marcos Medeiros/Anderson Damião/ Luís Magalhães
Direção: Anderson Damião e Marcos Medeiros
Orientação Pedagógica: Emanuella de Jesus
Elenco: Cici Clessan, Elpídia Fernandes, Francisca Eurídes, Helena Santana, Lucimar Muhlert, Luís Magalhães, Maria de Socorro, Verônica Amorim. 
Confecçãodefigurino: Ciçone Maria e Maria Madalena (Dalena)
Concepção de Luz: Anderson Damião
Operação de luz: Emanuella de Jesus
Sonoplastia: Marcos Medeiros
Operação de Som: Marcos Medeiros
Fotografia: Jonas Araújo
Produção Executiva: Núcleo de Cultura – Sesc Santa Rita

DANÇA

COMO MANTER-SE VIVO?

Flávia Pinheiro. Foto: Peter Michael Dietz

Flávia Pinheiro. Foto: Peter Michael Dietz

A performer Flávia Pinheiro explora os limites da dança como conceito de arte e a sobrevivência do artista no atual estágio do capitalismo e mais especificamente no momento que o Brasil atravessa. Ela transita no espaço com seu corpo pensante e convoca a tecnologia como um procedimento para repensar os próprios códigos de programação.
Quando: 2, 3, 4, 9, 10 e 11 de dezembro; sextas, sábados e domingos, às 19h.
Onde: Tulasi Mercado Orgânico (Rua das Graças, 178, Graças).
Quanto: R$ 10 e R$ 5 (meia).

TIJOLOS DE ESQUECIMENTO

Acupe Grupo de Dança. Foto: Rogerio Alves / Sobrado 423

Acupe Grupo de Dança. Foto: Rogerio Alves / Sobrado 423

Espetáculo faz uma imersão no imaginário urbano, a partir da obra do escritor italiano Ítalo Calvino, onde a cidade deixa de ser um conceito geográfico para se tornar o símbolo complexo e inesgotável da existência humana. Tijolos de Esquecimento busca mostrar os diversos focos da cidade: da que sufoca, a que dá liberdade, a da memória, a do afeto e do abandono, da transgressão e das contradições, das disputas. Reinventada pelo olhar do humor e do amor de quem lhe dá forma.
Quando: 2 a 17 de dezembro. Sextas e sábados, às 20h.
Onde: Teatro Arraial Ariano Suassuna (Rua da Aurora, 457, Boa Vista).
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia).
Informações: 3184-3057.
Classificação: 16 anos.

Ficha Técnica
Direção: Paulo Henrique Ferreira
Coreografias: O grupo em processo colaborativo
Direção de Arte: Marcondes Lima
Dramaturgia e texto: Flávia Gomes
Intérpretes criadores: Anne Costa, Henrique Braz, Jadson Mendes, Silas Samarky e Valeria Barros.
VJ e criação de vídeos: Alberto Saulo
Sonoplastia: Rodrigo Porto Cavalcanti
Iluminação: Luciana Raposo

PEBA

Iara Sales em PEBA. Foto: Lara Perl / Labfoto

Iara Sales em PEBA. Foto: Lara Perl / Labfoto

Com dramaturgia assinada por Iara Sales e Sérgio Andrade, o espetáculo PEBA brinca com o encontro das siglas de Pernambuco e Bahia, com seus folguedos, suas ruas e festas. Em tupi, “peba” (péua, nhapeua) também remete a chato, baixo, nanico, anão, curto das pernas; e ainda, na gíria popular, exerce uma função adjetiva chula para aquilo que é precário e de baixa qualidade. Misturando essas referências, PEBA propõe um diálogo entre dança e elementos da montagem como gambiarras e outros objetos rearranjáveis em cena. As músicas executada ao vivo por … são compostas por experimentações eletroacústicas, batidas, samplers e citações incidentais de charangas, tecnobregas, sambas, axé, MPB, dentre outras.

SERVIÇO:
Espetáculo PEBA
Quando: 29 de novembro, 19h.
Onde: Espaço Compassos (Rua da Moeda, 93 – Recife Antigo).
Programação livre e gratuita.
Duração: 40 min aprox.

FICHA TÉCNICA
Concepção e performance: Iara Sales.
Trilha sonora original, arquitetura e performance: Tonlin Cheng.
Direção Artística: Sérgio Andrade.
Dramaturgia: Iara Sales e Sérgio Andrade.
Gambiarras, instalações e objetos cênicos: Tonlin Cheng.
Figurino: Iara Sales e Maria Agrelli.

CIRCO

CÍRCULOS QUE NÃO SE FECHAM

circulos-que-nao-se-fecham
A juventude com seus sonhos, rotinas, dramas e conflitos. Este é leque do espetáculo Círculos que não se Fecham…Fragmentos, que a Trupe Circus, da Escola Pernambucana de Circo, apresenta em sua sede, no bairro da Macaxeira, no dia 2 de dezembro, às 19h30, com entrada gratuita. A encenação toca em questões delicadas como a agressão juvenil, assassinatos e autodestruição e as emoções fortes que atingem os adolescentes. A coordenadora da Escola Pernambucana de Circo, Fátima Pontes, aposta nesses jovens como agentes transformadores na sua comunidade, cidade, mundo.
SERVIÇO
Quando: 2 de dezembro. Sexta, às 19h30. 
Onde: Rua José Américo de Almeida, 5, Macaxeira. 
Quanto: Entrada gratuita. 
Informações: 3266-0050.

Ficha Técnica
Produção – Escola Pernambucana de Circo
Encenação e direção: Fátima Pontes
Assistência de direção: Alexsandro Silva
Sonoplastia (arranjos das músicas): Agnaldo Menezes
Execução de sonoplastia: Blau Lima
Iluminação – Designer de luz e execução: Sávio Uchôa
Produção executiva: Alexandre Menezes
Assessoria de comunicação e Fotografias :Patrícia Monteiro
Elenco – Trupe Circus – Anne Gomes, Pablo Carlos, Thiago Oliveira, Ítalo Feitosa, Hosani Gomes, Ariel de Assis Lima, Mateus Silva, Maria Karolaine, Vanessa Cassiane, Maicon Francisco Torres, Michele Melo, Juan Paulino, Barbara Carréra

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Versão pernambucana do melodrama Obsessão

Simone Figueiredo (segunda da direita para a esquerda) volta ao palco depois de 15 anos. Crédito: João Rogério Filho/Divulgação

Simone Figueiredo (loura) volta ao palco depois de 15 anos. Foto: João Rogério Filho

A vingança desperta forças inimagináveis. Confidentes de uma vida, Lívia e Marina nutrem uma pela outra um sentimento ambíguo que mistura amor e ódio. Nada nessa relação é simples. Elas compartilham venturas e desventuras do amor, experiências do dia a dia, expostas em cenas curtas que embaralham o tempo cronológico. A traição muda a consistência dessa amizade.

Quando Livia se apaixona por Marcelo, Marina passa a acompanhar (e cobiçar) a felicidade da amiga. Chega à conclusão que também deseja o rapaz.

Obsessão é uma comédia de costumes escrita por Carla Faour; um melodrama como diz o diretor Henrique Tavares. O texto foi construído e postados nas páginas do www.dramadiario.com — site que reúne nomes da nova dramaturgia carioca.

A peça faz sucesso no Rio de Janeiro há três anos e recebeu o prêmio APTR 2012 de Melhor Autor; e duas indicações ao Prêmio Shell. Uma encenação pernambucana, com direção de Henrique Tavares, o mesmo que assina a versão carioca, estreia amanhã, no Teatro Boa Vista.

O espetáculo traz de volta aos palcos a atriz Simone Figueiredo, afastada da ribalta há 15 anos. Simone, que foi secretária de cultura do Recife, interpreta Marina. Ao seu lado, rivalizando pelo mesmo homem está Nilza Lisboa como Lívia. As duas mergulham no universo feminino e amoroso, repleto de sutilezas e perversões. Também estão no elenco os atores Silvio Pinto, Diógenes D. Lima e Tarcísio Vieira.

A direção de arte está sob responsabilidade de Célio Pontes e a assistência é assinada por Henrique Celibi. A produção do espetáculo está a cargo das duas atrizes Simone e Nilza junto com Silvio Pinto e Ulisses Dornelas.

SERVIÇO
Espetáculo Obsessão
Quando: De 22 de maio a 14 de julho; sextas e sábados, às 21h e domingos, às 19h30
Onde: Teatro Boa Vista – Rua Dom Bosco, 551, Boa Vista
Ingresso: R$ 60 e R$ 30 (meia), à venda de segunda a sexta, das 10h às 17h, e nos dias do espetáculo, na bilheteria do teatro
Informações: 2129-5961

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