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Como manter-se vivo, em São Paulo

Flávia Pinheiro em Como Manter-se Vivo. Foto: Danilo Galvão / Divulgação PMPA

Flávia Pinheiro desafia os limites do corpo em Como Manter-se Vivo. Foto: Danilo Galvão / Divulgação PMPA

O capitalismo tenta transformar tudo em mercadoria. As pessoas, seus sentimentos, suas relações. É uma luta medonha investir contra esse gigante que procura transtornar em matéria gasosa os afetos, ideologias, mentalidades. Seus agentes manipulam tudo para normatizar essas ações. Flávia Pinheiro usa sua arte como arma de guerra para assinalar as pulsões de vida e combater a inércia diante das tecnologias no espetáculo Como Manter-se Vivo?

O trabalho circula com o programa Palco Giratório, do Sesc, e nesta quinta-feira, às 21h faz a segunda apresentação no Sesc Belenzinho (São Paulo), seguido do Pensamente Giratório, uma roda de conversa sobre a relação do corpo em movimento com a Arte e Tecnologia.

Coreógrafa, dançarina e professora, Flavia Pinheiro é uma criadora de muita força física e ousadia intelectual. Ela se arrisca e expõe seu corpo ao limite do esgotamento, do colapso. Suas pesquisas e experimentos envolvem Arte e Tecnologia e investigam em várias plataformas maneiras de hackear o corpo; explora as gambiarras e práticas distópicas de sobrevivência na vida e na prática artística. Como também perscruta a resistência como um dos mecanismos de aprendizagem, que desafia a vertigem e a queda. Seu último trabalho Utopyas to everyday life, junto com a artista Carolina Bianchi (SP), vai ao limite da capacidade física humana, beirando o colapso em horas e horas de movimentos ininterruptos.

Como manter-se vivo aponta que prosseguir em movimento é um processo urgente de sobrevivência. Há alguns anos, Flávia esquadrinha a urgência de seguir em ação como ato de sobrevivência. Questiona como nos pautamos diante da imaterialidade da proposta pela interface dos dispositivos e a certeza da nossa impermanência. Como continuar em movimento? Como resistir ao desequilíbrio e à instabilidade da existência? Como persistir no tempo? Uma prática circular calcada na insistência e na certeza do limite da matéria.

Dança/Performance Como manter-se vivo
Classificação: livre
50 minutos
Quando: 9 de agosto, às 21h
Onde:Sala de Espetáculos II, Sesc Belenzinho

Ficha técnica:
Criação e Performance: Flavia Pinheiro 
Direção de arte: Flavia Pinheiro 
Coaching: Peter Michael Dietz 
Desenho sonoro: Leandro Olivan 
Desenho de luz: Natalie Revoredo 
Designer gráfico: Guilherme Luigi 
Produção: Flavia Pinheiro e Maria Santana 

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Agenda de Dezembro no Recife

ESPECIAL

AVE MARIA

avemaria

A atriz Julia Varley. Foto: /Rina Skeel / Divulgação

A atriz inglesa Julia Varley, que se juntou ao grupo de teatro Odin Teatret em 1976, na Dinamarca, evoca o encontro e a amizade com a atriz chilena María Cánepa no espetáculo Ave Maria. Na peça é a Morte que celebra a fantasia criativa e a devoção de María, que soube deixar um rastro após sua partida. A morte aparece como um personagem que narra a vida e suas transformações.
SERVIÇO
Quando: Dia 14 de dezembro de 2016 (quarta-feira), às 20h
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho.
Ficha técnica
Atriz: Julia Varley
Direção: Eugenio Barba
Assistente de Direção: Pierangelo Pompa
Texto: Improvisações e citações de Gonzalo Rojas e Pablo Neruda

Eugenio Barba e Julia Varley. Foto: Marcelo Dischinger.

Eugenio Barba e Julia Varley. Foto: Marcelo Dischinger.

O diretor teatral Eugenio Barba e a atriz Julia Varley, do grupo dinamarquês ODIN TEATRET RECIFE realizam no Recife um workshop de voz inédito intitulado O Eco do Silêncio, uma demonstração de trabalho da atriz Julia Varley, uma conversa com o diretor Eugenio Barba sobre o tema Antropologia Teatral e a apresentação do espetáculo Ave Maria, dirigido por Eugenio e interpretado por Julia. A vinda do Odin está diretamente ligada ao trabalho continuado do grupo pernambucano “O Poste Soluções Luminosas. Mais informações: oposte.oposte@gmail.com
PROGRAMAÇÃO
Dia 12 de dezembro de 2016 (segunda) – credenciamento de participantes e abertura do ODIN TEATRET RECIFE. Apresentação do espetáculo “A RECEITA” do grupo O Poste Soluções Luminosas, 20h. Local: Espaço O Poste Soluções Luminosas.
Dia 13 de dezembro de 2016 (terça) – Primeiro dia da oficina “O Eco do Silêncio” ministrada por Julia Varley (9h as 12h). Local: Teatro Hermilo Borba Filho;
– Demonstração de trabalho “O Eco do Silêncio” de Julia Varley (16h). Local: Teatro Hermilo Borba Filho.
– Conversa com Eugenio Barba sobre o tema “Antropologia Teatral, o que é?” (17). Local Teatro Hermilo Borba Filho;
– Apresentação do espetáculo Ombela do grupo O Poste Soluções Luminosas (20h). Local Espaço O Poste Soluções Luminosas;
Dia 14 de dezembro de 2016 (quarta) – Segundo e último dia da oficina “ O Eco do Silêncio” ministrada por Julia Varley (9h as 12h). Local: Teatro Hermilo Borba Filho;
– Apresentação do espetáculo Ave Maria do grupo Odin Teatret (Monólogo de Julia Varley com direção de Eugenio Barba (20h). Local: Teatro Hermilo Borba Filho.
Quando:
* Espetáculo A Receita R$ 30,00 (inteira) R$ 15,00 (meia);
* Demonstração de trabalho O Eco do Silêncio R$30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia);
* Espetáculo  Ave Maria R$ 30,00(inteira) e R$ 15,00 (meia);
* Espetáculo Ombela R$30,00 (inteira) e R$15,00(meia).

EM CARTAZ

COMO MANTER-SE VIVO?

Flávia Pinheiro. foto: Danilo Galvao

Flávia Pinheiro. Foto: Danilo Galvao

Como manter-se vivo? É a terceira parte da pesquisa Diafragma, desenvolvida por Flávia Pinheiro. O primeiro, Diafragma: versão beta, centrou-se nos dispositivos analógicos. No segundo, Ensaio sobre a impermanência, a artista usava um sensor para captar o movimento em tempo real e que produzia uma série de visualizações gráficas. Como manter-se vivo? trata da existência em tempos de crise em todos os campos. Seja macro, da política global e conflitos brasileiros. Ou das micro estratégias de poder nos relacionamentos humanos. Como resistir ao desequilíbrio e a instabilidade da existência? Como persistir no tempo? O trabalho investiga a relação do corpo com a tecnologia e a urgência de permanecer em movimento como um procedimento de sobrevivência.
SERVIÇO
Quando: 9, 10 e 11 de dezembro; sextas, sábados e domingos, às 19h.
Onde: Tulasi Mercado Orgânico (Rua das Graças, 178, Graças).
Quanto: R$ 10 e R$ 5 (meia).
Mais informações: fpinheiro86@gmail.com.
FICHA TÉCNICA
Criação e Performance: Flavia Pinheiro
Direção de Arte: Flavia Pinheiro
Coaching: Peter Michael Dietz
Desenho sonoro: Leandro Oliván
Desenho de luz: Pedro Vilela
Designer gráfico: Guilherme Luigi
Produção: Flavia Pinheiro, Pedro Vilela e Mariana Holanda

DOMITILA

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Soprano carioca Neti Szpilmann se reveza com a pernambucana Tarcyla Perboire no pepel da Marquesa de Santos

Personagem fascinante que desperta desde o Império comentários críticas e admiração. Domitila de Castro Canto e Melo, conhecida como a Marquesa de Santos canta suas próprias memórias. Composta pelo músico carioca João Guilherme Ripper, a peça mostra os momentos em que a marquesa passou ao lado do primeiro imperador do Brasil, Dom Pedro I, de quem foi amante durante sete anos. A ópera de câmara para soprano, piano, violoncelo e clarinete conta o último dia da Marquesa de Santos na corte – o dia em que ela escreve sua última carta a Pedro I, pois as regras da Casa dos Bragança impuseram ao jovem imperador e viúvo uma nova esposa, não a que ele desejava e sim outra escolhida, D. Amélia, de estirpe real. A direção cênica e idealização são de Luiz Kleber Queiroz e a direção musical de Antônio Nigro. A soprano carioca Neti Szpilmann se reveza com a pernambucana Tarcyla Perboire nas récitas. O escritor Paulo Rezzutti, autor de “Domitila: a verdadeira história da Marquesa de Santos”, percebe a marquesa foi um exemplo de mulher emancipada, que rompeu com a moralidade corrupta de uma época de falsos pudores para viver a vida conforme ditava sua consciência.
Elenco / músicos
Neti Szpilmann – Domitila, a marquesa de Santos (dias 09 / 11)
Tarcyla Perboire – Domitila, a marquesa de Santos (dias 08 / 10)
Antônio Nigro – piano
Gueber Santos – Clarinete
PedroHuff – Violoncelo
*A cantora Neti Szpilmann foi gentilmente cedida pela Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Ficha Técnica
Idealização: Luiz Kleber Queiroz
Elaboração do Projeto e Coordenação Geral: Maria Aída Barroso
Direção Musical: Antonio Nigro
Direção Cênica: Luiz Kleber Queiroz
Direção de Movimento: Marisa Avellar
Cenário: Thiago Luna
Figurino: Marcondes Lima
Direção de Arte: Marcondes Lima
Iluminação: João Guilherme de Paula
Maquiagem: Geraílton Sales
Audiodescrição: Acessibilidade Comunicacional – Liliana Tavares
Assessoria de Imprensa: Mila Portela/VERBO Assessoria
Designer Gráfico: Letícia Matos / Azul Pavão
Produção: Aymara Almeida e Alice Alves
SERVIÇO
Ópera Domitila, de Guilherme Ripper
Quando: Dias 8, 9, 10 e 11 de dezembro
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho (R. do Apolo, 121 – Recife)
Informações: 3355-3220.
Quanto: Entrada franca

ANDARTE ANDARILHO

Márcio Fecher. foto-caio-tiburtino

Márcio Fecher. Foto-Caio Tiburtino

O autor abandona a personagem no início de sua criação. Surpreendido com a atitude do criador e sem saber o que fazer, o personagem resolver tomar as rédeas de sua própria história, ser senhor do seu destino e decidir os caminhos a tomar. Com isso, o personagem atravessa várias situações, inventa um passado para si mesmo, cria um futuro, e através da imaginação e da criatividade edifica sua personalidade. Há anos o ator Márcio Fecher articula esse espetáculo, que traduz um pouco de sua labuta cênica.
Ficha técnica
Criação Cênica, Atuação – Márcio Fecher
Cenários, Figurino e Adereços – Rebeka Barros e Danilo Mota
Plano De Luz, Operador De Luz E Sonoplastia – Felipe Silva
Preparação Corporal – Alan Jones – Professor Pezão e Dalvan Ferreira
Pesquisa Sonora – Felipe Silva e Márcio Fecher
Identidade Visual – Danilo Mota e Márcio Fecher
Assesoria De Comunicação – ABBC por Fernando Fagundes
Apoios/Parcerias – ABBC COmunicação, FUAH ATELIÊ, ART HUNTER, GRUPO CAPOEIRA POSITIVA
Colaboradores – Junior Sampaio, Otiba e Júnior Aguiar
Realização – GOTA SERENA PRODUÇÕES

SERVIÇO
Quando: 10 e 11 de dezembro; sábados, às 20h e domingos, às 19h.
Onde: Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife).
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia).
Informações: 3355-3320.

KATASTROPHÈ

DIG se apresenta no projeto Dança de Algibeira. Foto: Aline Rodrigues / Divulgação

DIG se apresenta no projeto Dança de Algibeira. Foto: Aline Rodrigues / Divulgação

Katastrophè, com a Companhia de Teatro e Dança Pós-Contemporânea d’Improvizzo Gang, conhecida por DIG, dentro do projeto Dança de Algibeira da Compassos Cia de Dança. Baseado livremente no texto de Samuel Beckett, o espetáculo fala sobre a relação de poder, preconceito e intolerância, e aproveita na dramaturgia das experiências dos integrantes do grupo em situações de opressões – como oprimidos ou opressores. Pollyana Monteiro assina a coreografia e direção geral. Nos dias 12 e 13 de dezembro, às 19h. No 13 de dezembro é oferecido Chá com arte e conversa, com o grupo DIG, às 20h
A entrada é gratuita.
Serviço
Katastrophè, com a Companhia de Teatro e Dança Pós-Contemporânea d’Improvizzo Gang, dentro do projeto Dança de Algibeira
Onde: Espaço Compassos (Rua da Moeda, 93, Bairro do Recife)
Quando: Segunda (05/12) e terça (06/12) às 19h
Gratuito
Ficha técnica
Espetáculo Katastrophè
Texto: Samuel Beckett
Tradução: Paulo Michelotto
Dançarinos- intérpretes- criadores: Bob Silveira, Edcarlos Rodrigues, Gardênia Coleto, Higor Tenório, Lili Guedes, Paulo Michelotto, Pollyanna Monteiro e Will Siquenas.
Iluminação: Cleison Ramos
Figurino e trilha musical: Pollyanna Monteiro
Sonoplastia: Cynthya Dias
Cenário, pesquisa e direção: Paulo Michelotto
Adaptação, coreografia e direção geral: Pollyanna Monteiro
Créditos de fotografias: Toni Rodrigues
Classificação: 16 anos
Duração: 40′
Realização: Cia. De Teatro e Dança Pós- Contemporânea d’Improvizzo Gang

TIJOLOS DE ESQUECIMENTO

Acupe Grupo de Dança. Foto: Rogerio Alves / Sobrado 423

Acupe Grupo de Dança. Foto: Rogerio Alves / Sobrado 423

Espetáculo faz uma imersão no imaginário urbano, a partir da obra do escritor italiano Ítalo Calvino, onde a cidade deixa de ser um conceito geográfico para se tornar o símbolo complexo e inesgotável da existência humana. Tijolos de Esquecimento busca mostrar os diversos focos da cidade: da que sufoca, a que dá liberdade, a da memória, a do afeto e do abandono, da transgressão e das contradições, das disputas. Reinventada pelo olhar do humor e do amor de quem lhe dá forma.
Quando: 2 a 17 de dezembro. Sextas e sábados, às 20h.
Onde: Teatro Arraial Ariano Suassuna (Rua da Aurora, 457, Boa Vista).
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia).
Informações: 3184-3057.
Classificação: 16 anos.
FICHA TÉCNICA
Direção: Paulo Henrique Ferreira
Coreografias: O grupo em processo colaborativo
Direção de Arte: Marcondes Lima
Dramaturgia e texto: Flávia Gomes
Intérpretes criadores: Anne Costa, Henrique Braz, Jadson Mendes, Silas Samarky e Valeria Barros.
VJ e criação de vídeos: Alberto Saulo
Sonoplastia: Rodrigo Porto Cavalcanti
Iluminação: Luciana Raposo

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Agenda: Fim de Novembro, início de Dezembro

EM CARTAZ

LUZIR É NEGRO

Marconi Bispo. Foto: Divulgação

Marconi Bispo. Foto: Ricardo Maciel / Divulgação

Luzir é negro é solo autobiográfico do performer Marconi Bispo, que, a partir de memórias pessoais e familiares, investiga o racismo e suas manifestações na vida de um homem negro, gay, candomblecista e periférico. “Entendi que eu era negro quando uma chefe minha me chamou à sala dela e disse que eu não podia mais usar camisas que deixassem as minhas guias de orixás aparentes. Eu lembro que, do lado de cá da mesa dela, entendi que eu era negro”, reflete o ator. A dramaturgia também faz referência aos textos Os negros, de Jean Genet; Arena conta Zumbi, de Guarnieri e Boal; e Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes – e em outras matrizes documentais, como as redes sociais, matérias e artigos de jornal e documentos históricos. A direção é de Rodrigo Dourado e a montagem do Teatro de Fronteira.

FICHA TÉCNICA
Atuação: Marconi Bispo.
Direção: Rodrigo Dourado.
Dramaturgia: Marconi Bispo e Rodrigo Dourado.
Preparação Corporal: Pollyanna Monteiro.
Direção de Arte: Marcondes Lima (figurinos) e Plínio Maciel (elementos cenográficos e adereços).
Coreografias: Edson Vogue.
Iluminação: João Guilherme de Paula.
Edição de trilha: Rodrigo Porto.
Assessoria de Imprensa: Cleyton Cabral.
Músicos: Kiko Santana (guitarra e direção musical) e Basílio Queiroz (contrabaixo).
Fotos e vídeos: Ricardo Maciel.
Identidade Visual: Arthur Canavarro.
Assistência de Produção: Rodrigo Cavalcanti.
Realização: Teatro de Fronteira.

SERVIÇO
Luzir é Negro, do Teatro de Fronteira
Quando: Sessão especial neste domingo (04/12), às 17h.
Onde: Espaço O Poste (rua da Aurora, 529, Boa Vista)
Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia)

ILHADA EM MIM

Atriz Djin Sganzerla. Foto: Kleyton Guilherme

Atriz Djin Sganzerla. Foto: Kleyton Guilherme

Ilhada em Mim, Sylvia Plath materializa experiências reais e imaginárias da poetisa norte-americana, regida pela força destrutiva e lírica que orientou sua vida. Vagando entre um tipo de loucura que se acerca da sabedoria e uma lucidez só possível em mentes geniais, o espetáculo revela a complexidade do universo interior dessa artista. Com dramaturgia de Gabriela Mellão, a peça explora as depressões da escritora Sylvia Plath (1932-1963) e sua relação tumultuada com o poeta inglês Ted Hughes (1930-1998). A atriz Djin Sganzerla protagoniza o drama e divide o palco com seu marido na vida real, André Guerreiro Lopes, também diretor da montagem. Plath fez de suas vivências material literário, tendo as principais obras somente aparecido para o mundo após sua trágica morte por suicídio. 
SERVIÇO
Onde: CAIXA Cultural Recife 
Quando: De 1º a 3 de dezembro de 2016, às 20h
Quanto: R$ 20 e R$ 10. Os ingressos serão vendidos a partir do dia 1º de dezembro (para as apresentações de 1º a 3/12), a partir das 10h, exclusivamente na bilheteria do espaço.
Classificação indicativa: 12 anos.
Duração: 60 minutos

FICHA TÉCNICA
Dramaturgia: Gabriela Mellão.
Direção: André Guerreiro Lopes.
Elenco: Djin Sganzerla e André Guerreiro Lopes.
Figurinos: Fause Haten.
Iluminação: Marcelo Lazzaratto.
Concepção Sonora: Gregory Slivar.
Assistente de Direção e Direção de Palco: Rafael Bicudo.
Vozes em off: Sylvia Plath e Ted Hughes.
Produção Executiva: Joyce Nogueira.
Direção de Produção: Djin Sganzerla/Estúdio Lusco-fusco.

MEMÓRIAS DE QUINTAL

Foto: cia bololo

Montagem da Bololô Cia Cênica, do Rio Grande do Norte. Foto: Paulo Fuga

Nos dias 2 e 3 de dezembro, a Bololô Cia. Cênica (RN) apresenta pela primeira vez no Recife o espetáculo Memórias de Quintal. A montagem é inspirada nas lembranças de infância dos atores. A peça provoca o público a co-memorar e refletir acerca de suas próprias experiências de vida, colocando o tempo em jogo no espetáculo. A encenação tem sabor de saudade e é enviesada por cenas que revelam dores e delícias do crescimento. O elenco vai em busca das crianças que foram e se confrontam como adultos no espaço sagrado do teatro.
SERVIÇO
Quando: 2 e 3 Dezembro, 20h,
Onde: Edf. Texas. (Rua Rosário da Boa Vista, 163. 3º andar
Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia)
Produção: Bobox Produções
Apoio: Grupo Magiluth e Edf. Texas

Ficha Técnica
Direção: Alex Cordeiro e Silbat Rodrigo
Dramaturgia: Paulinha Medeiros
Elenco: Arlindo Bezerra, Paulinha Medeiros e Lulu Albuquerque
Preparação corporal e direção de movimento: Rodrigo Silbat
Direção de arte: Paula Vanina e Bololô Cia.
Cênica Consultoria de direção e desenho de luz: Pedro Vilela (PE)
Consultoria de dramaturgia: Giordano Castro (Grupo Magiluth/PE)
Operação de luz: Marcos da Câmara
Comunicação e operação de áudio: Joanisa Prates
Registro Fotográfico: Paulo Fuga
Registro de vídeo: Johann Jean
Designer gráfico: Daniel Torres
Realização: Bololô Cia Cênica
Produção: Bobox Produções

NA MANCHA NINGUÉM ME PEGA

Cidadania. Foto: Gustavo Bettini/Divulgação

Montagem da Em Cena Arte e Cidadania. Foto: Gustavo Bettini/Divulgação

As brincadeiras infantis divertidas e inclusivas estão no centro da montagem Na Mancha Ninguém Me Pega, da Em Cena Arte e Cidadania. A alegria desse encontro lúdico é explorada pela diretora Maria Paula Costa Rêgo, do Grupo Grial de Dança, que comanda as coreografias das 19 bailarinas crianças e adolescentes que fazem parte da Associação sediada no bairro dos Coelhos. Na montagem, parlendas, charadas e brincadeiras de rua se entrelaçam aos movimentos da dança.

Serviço
Espetáculo infantil Na Mancha Ninguém Me Pega
Onde: Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro (r. Treze de Maio, 455, Santo Amaro – Recife)
Quando: Sábado, Dia 4 de dezembro, Domingo, às 10h e 16h
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)
Informações: (81) 3216-1728

OBSESSÃO

Nilza Lisboa e Simone Figueiredo em primeiro plano. Foto: João Rogério Filho/ Divulgação

Nilza Lisboa e Simone Figueiredo em primeiro plano. Foto: João Rogério Filho/ Divulgação

Comédia pernambucana expõe as fragilidades na relação de duas amigas que se tornam rivais no amor. Com dramaturgia de Carla Faour e direção de Henrique Tavares, a montagem trilha o universo feminino e amoroso de uma obsessiva relação de contenda entre duas ex-confidentes. O público pode acompanhar do que uma ex-amiga é capaz para se vingar de uma traição. Livia e Marina são amigas inseparáveis, até que Livia se apaixona por Marcelo e passam a viver felizes por um tempo. Mas Lívia conta tantas maravilhas do rapaz que que Marina se apaixona pelo ouvido e vai à luta. A montagem recifense de Obsessão foi o maior público de teatro do último festival Janeiro de Grandes Espetáculo. Com Nilza Lisboa e Simone Figueiredo, Silvio Pinto, Diógenes Lima e Tarcísio Vieira.
Serviço
Quando: 2 de dezembro, às 20h
Onde: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n – Santo Antônio)
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).
Informações: 81 3355.3323 / 81 3355.3324

RETRATOS DE UMA LEMBRANÇA INTERROMPIDA

Foto: Jonas Araújo

Atores do Grupo Bela Idade, do Sesc de Santa Rita. Foto: Jonas Araújo

Com elenco formado por alunos-atores de 58 a 91 anos do Grupo Bela Idade, do Sesc Santa Rita, o espetáculo Retratos de uma lembrança interrompida resgata a memória da ditadura civil-militar no Brasil pela ótica do grupo, suas emoções e vivências.  Período de opressão, perda de direitos, ausência de liberdade são algumas das experiências levadas à cena por oito intérpretes, que se revezam no palco durante 50 minutos. Na peça, quatro personagens que se revoltam com a imposição do regime implantado no Brasil na década de 1960. O espetáculo explora o confronto deles com família, amigos, sociedade e até conflitos pessoais. A entrada é gratuita.

Serviço:
Retratos de uma Lembrança Interrompida
Onde: Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro)
Quando: 29/11 e 1º12, às 16h
Informações: 3216.1616

Ficha técnica
Texto: Marcos Medeiros/Anderson Damião/ Luís Magalhães
Direção: Anderson Damião e Marcos Medeiros
Orientação Pedagógica: Emanuella de Jesus
Elenco: Cici Clessan, Elpídia Fernandes, Francisca Eurídes, Helena Santana, Lucimar Muhlert, Luís Magalhães, Maria de Socorro, Verônica Amorim. 
Confecçãodefigurino: Ciçone Maria e Maria Madalena (Dalena)
Concepção de Luz: Anderson Damião
Operação de luz: Emanuella de Jesus
Sonoplastia: Marcos Medeiros
Operação de Som: Marcos Medeiros
Fotografia: Jonas Araújo
Produção Executiva: Núcleo de Cultura – Sesc Santa Rita

DANÇA

COMO MANTER-SE VIVO?

Flávia Pinheiro. Foto: Peter Michael Dietz

Flávia Pinheiro. Foto: Peter Michael Dietz

A performer Flávia Pinheiro explora os limites da dança como conceito de arte e a sobrevivência do artista no atual estágio do capitalismo e mais especificamente no momento que o Brasil atravessa. Ela transita no espaço com seu corpo pensante e convoca a tecnologia como um procedimento para repensar os próprios códigos de programação.
Quando: 2, 3, 4, 9, 10 e 11 de dezembro; sextas, sábados e domingos, às 19h.
Onde: Tulasi Mercado Orgânico (Rua das Graças, 178, Graças).
Quanto: R$ 10 e R$ 5 (meia).

TIJOLOS DE ESQUECIMENTO

Acupe Grupo de Dança. Foto: Rogerio Alves / Sobrado 423

Acupe Grupo de Dança. Foto: Rogerio Alves / Sobrado 423

Espetáculo faz uma imersão no imaginário urbano, a partir da obra do escritor italiano Ítalo Calvino, onde a cidade deixa de ser um conceito geográfico para se tornar o símbolo complexo e inesgotável da existência humana. Tijolos de Esquecimento busca mostrar os diversos focos da cidade: da que sufoca, a que dá liberdade, a da memória, a do afeto e do abandono, da transgressão e das contradições, das disputas. Reinventada pelo olhar do humor e do amor de quem lhe dá forma.
Quando: 2 a 17 de dezembro. Sextas e sábados, às 20h.
Onde: Teatro Arraial Ariano Suassuna (Rua da Aurora, 457, Boa Vista).
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia).
Informações: 3184-3057.
Classificação: 16 anos.

Ficha Técnica
Direção: Paulo Henrique Ferreira
Coreografias: O grupo em processo colaborativo
Direção de Arte: Marcondes Lima
Dramaturgia e texto: Flávia Gomes
Intérpretes criadores: Anne Costa, Henrique Braz, Jadson Mendes, Silas Samarky e Valeria Barros.
VJ e criação de vídeos: Alberto Saulo
Sonoplastia: Rodrigo Porto Cavalcanti
Iluminação: Luciana Raposo

PEBA

Iara Sales em PEBA. Foto: Lara Perl / Labfoto

Iara Sales em PEBA. Foto: Lara Perl / Labfoto

Com dramaturgia assinada por Iara Sales e Sérgio Andrade, o espetáculo PEBA brinca com o encontro das siglas de Pernambuco e Bahia, com seus folguedos, suas ruas e festas. Em tupi, “peba” (péua, nhapeua) também remete a chato, baixo, nanico, anão, curto das pernas; e ainda, na gíria popular, exerce uma função adjetiva chula para aquilo que é precário e de baixa qualidade. Misturando essas referências, PEBA propõe um diálogo entre dança e elementos da montagem como gambiarras e outros objetos rearranjáveis em cena. As músicas executada ao vivo por … são compostas por experimentações eletroacústicas, batidas, samplers e citações incidentais de charangas, tecnobregas, sambas, axé, MPB, dentre outras.

SERVIÇO:
Espetáculo PEBA
Quando: 29 de novembro, 19h.
Onde: Espaço Compassos (Rua da Moeda, 93 – Recife Antigo).
Programação livre e gratuita.
Duração: 40 min aprox.

FICHA TÉCNICA
Concepção e performance: Iara Sales.
Trilha sonora original, arquitetura e performance: Tonlin Cheng.
Direção Artística: Sérgio Andrade.
Dramaturgia: Iara Sales e Sérgio Andrade.
Gambiarras, instalações e objetos cênicos: Tonlin Cheng.
Figurino: Iara Sales e Maria Agrelli.

CIRCO

CÍRCULOS QUE NÃO SE FECHAM

circulos-que-nao-se-fecham
A juventude com seus sonhos, rotinas, dramas e conflitos. Este é leque do espetáculo Círculos que não se Fecham…Fragmentos, que a Trupe Circus, da Escola Pernambucana de Circo, apresenta em sua sede, no bairro da Macaxeira, no dia 2 de dezembro, às 19h30, com entrada gratuita. A encenação toca em questões delicadas como a agressão juvenil, assassinatos e autodestruição e as emoções fortes que atingem os adolescentes. A coordenadora da Escola Pernambucana de Circo, Fátima Pontes, aposta nesses jovens como agentes transformadores na sua comunidade, cidade, mundo.
SERVIÇO
Quando: 2 de dezembro. Sexta, às 19h30. 
Onde: Rua José Américo de Almeida, 5, Macaxeira. 
Quanto: Entrada gratuita. 
Informações: 3266-0050.

Ficha Técnica
Produção – Escola Pernambucana de Circo
Encenação e direção: Fátima Pontes
Assistência de direção: Alexsandro Silva
Sonoplastia (arranjos das músicas): Agnaldo Menezes
Execução de sonoplastia: Blau Lima
Iluminação – Designer de luz e execução: Sávio Uchôa
Produção executiva: Alexandre Menezes
Assessoria de comunicação e Fotografias :Patrícia Monteiro
Elenco – Trupe Circus – Anne Gomes, Pablo Carlos, Thiago Oliveira, Ítalo Feitosa, Hosani Gomes, Ariel de Assis Lima, Mateus Silva, Maria Karolaine, Vanessa Cassiane, Maicon Francisco Torres, Michele Melo, Juan Paulino, Barbara Carréra

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