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Programação lotada no fim de semana

Eu Em Pessoa faz sessão única no Capiba. Foto: Américo Cavalcante

Eu Em Pessoa faz sessão única no Capiba. Foto: Américo Cavalcante

Além do espetáculo Ópera do Malandro e da apresentação do grupo Corpo, o fim de semana ainda tem algumas outras opções inéditas. No Teatro Capiba, por exemplo, o ator Amarílio Sales interpreta Teté, na montagem Eu Em Pessoa, da Bahia. O espetáculo está no Recife graças ao Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2014. Com roteiro do próprio Sales e direção de Flavia Pucci, o espetáculo reflete sobre preconceitos e liberdades, trazendo à cena um homem que foge de sua cidade para viver a sua sexualidade e encontra refúgio na obra de Fernando Pessoa.

Já no Teatro Marco Camarotti, os participantes da oficina A arte do presente, ministrada pelo grupo Magiluth, apresentam WAR NAM NIHADAM ou qual o nome do suco?. A demonstração de trabalho é influenciada pelas pesquisas que o Magiluth empreendeu para montar o espetáculo mais recente do grupo, O ano em que sonhamos perigosamente. São mais de 20 pessoas em cena, depois de dois meses de oficina na nova sede do grupo, no terceiro andar do Edf. Texas, no Pátio de Santa Cruz.

Assombrações é livremente inspirada em obra de Freyre. Foto: Toni Rodrigues

Assombrações é livremente inspirada em obra de Freyre. Foto: Toni Rodrigues

No Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, os alunos da Cênicas Cia de Repertório apresentam Assombrações, espetáculo livremente inspirado na obra de Gilberto Freyre, com texto assinado por Álcio Lins e Antônio Rodrigues. De acordo com Rodrigues, que também assina a direção, o realismo fantástico dá o tom da montagem, que conta a história dos Guimarães, família tradicional do Recife, com foco no noivado de Malvina, filha primogênita da família.

Serviço:

Eu Em Pessoa
Onde: Teatro Capiba (Sesc Casa Amarela)
Quando: sábado (24), às 20h
Quanto: R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada)

WAR NAM NIHADAM ou qual o nome do suco?
Onde: Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amato)
Quando: sábado (24) e domingo (25), às 20h
Quanto: Gratuito. Os ingressos podem ser retirados na bilheteria uma hora antes do espetáculo

Assombrações
Onde: Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)
Quando: domingo (25), às 20h
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)

Magiluth encerra oficina com demonstração de trabalho

Magiluth encerra oficina com demonstração de trabalho

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Teatro do Parque – Um memorial afetivo

Enquanto a reforma não acaba, os frequentadores do local relembram histórias. Foto: Ivana Moura

Enquanto a reforma não acaba, os frequentadores do local relembram histórias. Foto: Ivana Moura

“Era um tempo de desejos inteiros. Um adolescer. Ia ao Teatro do Parque em busca do encontro. O cinema, os shows e um namorado tão especial, que tudo se fazia cores e o Teatro, era espaço do beijo e da vida em movimento. Ali tudo parecia possível. Ser feliz algo palpável. Ouvir os sons, passear pelas varandas e o jardim. Tão vivo!!! Um parque de buscas e eu com a jornada à frente… A vida saudosa e na intenção de futuro o mais breve.

Luciana Lyra, atriz, diretora, professora

“Não vou lembrar a primeira vez em que pisei os pés no Teatro do Parque, em meus 25 anos de moradora do Recife, mas nunca esquecerei de seus corredores da frente lotados de gente em busca de ingressos em dia de cinema a preço módico ou de festivais lotados como os de teatro e dança da capital pernambucana. Já até pisei no palco como artista – amadora, é verdade, mas me achando a bailarina de verdade, quando fui aluna (sempre uma honra) da Academia Mônica Japiassú, de professores como a própria Mônica, de outra xará, a Lira (do Grupo Experimental de Dança), de Heloísa Duque (do Vias da Dança). Tenho um amigo dos tempos de colégio, hoje morando bem longe daqui, que outro dia me confessou que recorda ter estado na plateia naquela noite, e que eu não estava nem fantasiada de odalisca de dança do ventre, nem de Madonna nos idos de Vogue, com corpete preto de renda e cinta-liga, dançando um jazzão daqueles de jogar a perna lá em cima (sim, guardo estes momentos na memória com carinho, mas não sem alguma vergonha de tê-los enfrentado).

Mas voltemos ao Parque e seu entorno. Lá, fui à primeira sessão de cinema com um ex-amado para assistir ao filme franco-hollywoodiano O Fabuloso Destino de Amélie Poulain. Era começo de semana e o ingresso ficava ainda mais barato. Ele tinha ido naquele dia fazer a carteirinha de estudante (ainda era aluno do curso de Engenharia na faculdade, por muito pouco não havia sido jubilado) para disputar o direito à meia-entrada, mas na hora H esqueceu o dinheiro e quem pagou os dois ingressos fui eu (na faixa de R$ 2 somados, isso lá pelos meados de 2003). E a gente riu da situação e se emocionou com a história de amor do filme vendo tudo do alto, sentados nas cadeiras laterais do primeiro andar.

Na trajetória como repórter da editoria de cultura de jornal local, onde permaneci por 14 anos, perdi a conta de quantos espetáculos acompanhei ali. Da Mostra Brasileira de Dança, ao Festival Recife do Teatro Nacional, de obras dedicadas ao público adulto ou infantil, de Du Moscovis ao Palhaço Chocolate, passando por Duda Braz abalando nas sapatilhas de ponta em suas incontáveis piruetas e grupos de escolas ou profissionais dançando e interpretando, enfim…

Quando o carioca José Mauro Brant trouxe um espetáculo de contação de histórias e músicas dos meus tempos de criança (se não me engano, Contos, Cantos e Acalantos ou algo assim), me emocionei na plateia, entrando em contato com a criança que mora dentro de mim, mas andava adormecida.

Saudades das escadarias laterais, das cadeiras bem juntinhas umas das outras, dos camarins nos bastidores, de pegar fila para comprar pipoca, ir ao banheiro ou simplesmente para entrar. Até para estacionar, era um caos. Teve uma época com o ar-condicionado quebrado (igualzinho ao Santa Isabel). Mas o que mais lembro é da saudade.

Tatiana Meira, jornalista

“Teatro do Parque, o que estão fazendo com você? A saudade não tem tamanho. Lugar icônico da cidade do Recife, o Parque era ponto de encontro de gente que consumia cultura em todos os níveis. Como não lembrar das sessões de cinema a preços populares, do projeto Seis e Meia com excelentes shows de MPB e das peças de teatro, seja em temporadas ou em festivais. Vivi lindos momentos naquele lugar como artista e como público. Assisti O Rei da Vela, A Vida é Cheia de Som e Fúria, Melodrama, Fábulas e tantos outros espetáculos que marcaram minha vida. Fui testemunha de um momento histórico, o protesto espontâneo do público na abertura do primeiro Festival de Teatro do Recife, na apresentação da peça A Pedra do Reino, com Ariano Suassuna e Arlete Sales (homenageada do festival) na plateia. Foi uma vaia como eu nunca vi na vida até hoje. Era o teatro vivo, pulsante. Foi o Teatro do Parque que abrigou a temporada do primeiro espetáculo para infância e juventude do nosso grupo, Pinóquio e Suas Desventuras, e tinha um público muito bom que consumia cultura naquele lugar. O seu centenário de portas fechadas, numa obra sem fim que ultrapassa os limites do descaso é algo muito triste de se ver. O Teatro do Parque merece abrir suas portas, se encher de vida e trazer de volta ao Recife as pulsações no coração da cidade.

Antônio Rodrigues, ator e diretor da Cênicas Cia de Repertório

“No Teatro do Parque eu assisti minha primeira peça teatral, Mito ou Mentira, de Luiz Felipe Botelho. Vi tanta coisa boa no projeto Seis e Meia. Vi Elomar, Xangai e Ângela Rô Rô. Vi peças infantis, vi dança e vi espetáculos na pracinha do Parque. Vi uma multidão assistir à peça adulta Concerto para Virgulino dentro do festival Peça a Nota. Vi Cinema Paradiso. Vi e fui visto. Foi no Teatro do Parque que fiz, dentro do Festival Janeiro de Grandes Espetáculos, A Terra dos Meninos Pelados. Foi lá que foi realizado o primeiro festival de vídeo do Recife e participei com o filme Matarás, de Camilo Cavalcante.
O teatro era meio que nosso escritório. Qualquer coisa:
– Vamos marcar no Teatro do Parque?
Ou
– Eu te espero no Teatro do Parque.
Quando não:
– Que horas a gente se encontra no Teatro do Parque?
Era nossa referência.
Eu te espero …
Eu espero Teatro …
Do Parque”
.
Samuel Santos, diretor do grupo O Poste Soluções Luminosas

Quer participar do nosso memorial? É só enviar seu depoimento, texto, poema, vídeo, para o e-mail satisfeitayolanda@gmail.com .

Para acessar outros depoimentos, é só acessar os links: Memorial 1 / Memorial 2.

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Michelotto e Polly leem Giordano Castro

Pollyanna Monteiro

Pollyanna Monteiro

Paulo Michelotto e Pollyanna Monteiro fazem a leitura dramatizada do texto Antes de esquecer, de Giordano Castro, logo mais às 20h, no projeto Segundas com Teatro de Primeira, da Cênicas Cia de Repertório. A sinopse do texto diz que trata-se de um homem que mergulha nas memórias, misturando vida real e representação.

Provavelmente, conhecendo a dupla, a leitura deve ser transformar numa performance. Michelotto e Polly são da Companhia de Teatro & Dança Pós-Contemporânea d´Improvizzo Gang (DIG), que completa 35 anos em 2015.

O projeto Segundas com Teatro de Primeira funciona no sistema Pague quanto puder, pedindo uma contribuição espontânea do público.

Serviço:
Leitura do texto Antes de esquecer
Quando: segunda (15), às 20h
Onde: Cênicas Cia de Repertório (Av. Marquês de Olinda, 199, sala 201, Bairro do Recife)
Quanto: Contribuição espontânea

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Trema! e Feteag para oxigenar a cena teatral

O grupo paulista Lume abre a programação hoje com o espetáculo Café com queijo. Foto: Tina Coelho

O grupo paulista Lume abre a programação hoje com o espetáculo Café com queijo. Foto: Tina Coelho

A primeira edição do Trema!- Festival de Teatro de Grupo do Recife no ano passado já foi na raça, sintonizando o pulsar contemporâneo de outros coletivos, harmonizando possibilidades e organizando a vinda para cá dos grupos que de alguma forma já tinham garantidas as circulações fora dos seus estados. Este ano, o Magiluth, bando que organiza essa empreitada, está mais experiente e faz a segunda edição também na raça, com orçamento próprio e alguns apoios. Reforça a rede que a trupe recifense vem tramando pelo Brasil afora. O festival começa hoje e vai até domingo, com a participação de oito encenações.

Como o festival não foi aprovado no Funcultura ou em outros editais, o Magiluth estabeleceu uma parceria com o Festival de Teatro do Agreste (Feteag), que começa efetivamente amanhã em Caruaru (já teve uma sessão pré de Rei Lear no último sábado) e segue até o dia 27. O 23º Feteag conta com incentivo do Funcultura e apoio da Caixa Econômica Federal para seu orçamento de R$ 280 mil. Vale lembrar que o festival não era realizado desde 2010, justamente por falta de grana. Já o Magiluth investiu cerca de R$ 100 mil no Trema! do próprio cofrinho.

A parceria Trema! e Feteag será celebrada com uma abertura conjunta dos festivais hoje, às 20h, no Marco Camarotti, com o grupo paulista Lume – que veio a Pernambuco pela primeira vez em 2005, através do festival de Caruaru. Agora eles trazem o espetáculo Café com queijo, montagem de 1999, que foi construída nas andanças do bando pelo interior do Brasil. São conversas e histórias encadeadas por canções e versos. As coisas que atingem os humanos, narradas com simplicidade: das curas para as enfermidades da saúde aos males do coração, festividades, quem chega e quem parte, sabores e cheiros de comida, artimanhas da conquista bem-sucedida e a solidão.

Todos os grupos participantes carregam pesquisas de linguagem em suas trajetórias, arriscam, inventam, vasculham, e põem pelo avesso a própria investigação da teatralidade, que se cruza, dialoga, flerta com outras expressões artísticas.

A Cia. Hiato foi apresentada à cidade há dois anos, com três encenações Escuro, O jardim e Cachorro morto), durante o festival Recife do Teatro Nacional de 2011, com curadoria do jornalista e pesquisador Valmir Santos (uma corajosa curadoria que trouxe para os palcos recifenses uma batida fresca de um teatro que vai se inventando e se descobrindo pelo caminho).

Ficção, da Cia. Hiato. Foto: LIgia Jardim

Ficção, da Cia. Hiato. Foto: LIgia Jardim

Ficção, da Cia. Hiato, (em cartaz amanhã e quinta, no Teatro Camarotti) é inspirada nas experiências reais dos atores, que servem de trampolim para um mergulho no espaço ficcional. São cinco experimentos, com direção e dramaturgia geral de Leonardo Moreira, que salientam as duplicidades e simulacros dessa investigação dramatúrgica. E borra os limites entre ficção e realidade. Dois deles poderão ser vistos tanto no Recife quanto em Caruaru.

Uma das novidades do Trema este ano foi a inclusão de montagens locais, além das peças do próprio Magiluth, na programação. A versão de Cênicas Cia de Repertório (PE), com direção de Antônio Rodrigues, para o texto A filha do teatro, de Luís Augusto Reis, será mostrada na sexta, no Teatro Barreto Junior, no Pina. Com uma trama bem articulada através de três monólogos, A filha… celebra o próprio exercício teatral.

A partir da obra poética de Marco Polo Guimarães, vocalista e compositor da banda Ave sangria, o Grupo de Teatro de Rua Loucos e Oprimidos da Maciel, outro grupo pernambucano, aponta os problemas da cidade. O espetáculo Polo Marginal –  Opereta de Rua será exibido domingo, na Praça do Arsenal, Recife Antigo, 16h. O roteiro e a encenação são de Carlos Salles, morto recentemente e homenageado nesta edição do Trema.

Quatro atrizes e um diretor tentam encenar Esperando Godot, de Samuel Beckett, sem sucesso.. Pode ser o resumo da montagem Vazio é o que não falta, Miranda, que o Teatro Inominável (RJ) apresenta sábado, no Teatro Camarotti. Mas há muitas camadas de questionamentos existenciais, inclusive sobre a construção dessa arte tão efêmera. “Vimos esse espetáculo em Curitiba e depois fizemos um intercâmbio no mesmo teatro que eles no Rio”, explica Pedro Vilela, diretor do Magiluth.

Grupo Espanca! (MG). vem com texto e direção do argentino Daniel Veronese

Grupo Espanca! (MG). vem com texto e direção do argentino Daniel Veronese

Novamente o território híbrido entre vida e a arte aparece em O Líquido tátil, do Grupo Espanca! (MG). Desta vez com texto e direção do argentino Daniel Veronese, um dos artistas teatrais mais incensados da atualidade. Três pessoas discutem sobre artes e ganha força o debate teatro versus cinema, numa rivalidade que estampa à superfície com  humor. No elenco, Grace Passô como Nina Hagëken, Marcelo Castro e Gustavo Bones. Sábado, no Teatro Barreto Junior.

O Grupo Magiluth fecha a programação do Trema! domingo, no Teatro Barreto Júnior, com Viúva, porém honesta, irreverente montagem da obra de Nelson Rodrigues, com encenação de Pedro Vilela.

Muitos motivos para ir ao teatro.

Trema!

15 de outubro

Café com Queijo – LUME Teatro (SP)

Teatro Marco Camarotti – 20h

16 de outubro

Ficção – Ficção # Thiago [campos] Amaral + Ficção # Fernanda Stefanski [bernardes] – Cia Hiato (SP)

Teatro Marco Camarotti – 20h

17 de outubro

Ficção – Ficção #Aline [moreira] Filócomo + Ficção # Maria Amélia [bethovem] Farah –  Cia Hiato (SP)

Teatro Marco Camarotti – 20h

18 de outubro

Mar me quer – A Outra Cia (BA) — Teatro Marco Camarotti – 20h

A Filha do Teatro – Cênicas Cia de Repertório – Teatro Barreto Júnior – 21h

 19 de outubro

Vazio é o que não falta, Miranda – Teatro Inominável (RJ)

Teatro Marco Camarotti – 18h

O Líquido Tátil – Grupo Espanca (MG)

Teatro Barreto Júnior – 21h

 20 de outubro

Polo Marginal – Loucos e Oprimidos da Maciel (PE)

Praça do Arsenal – 16h

Vazio é o que não falta, Miranda – Teatro Inominável (RJ)

Teatro Marco Camarotti – 18h

Viúva, porém Honesta – Grupo Magiluth (PE)

Teatro Barreto Júnior – 20h

auto7luasfeteag

 

23º Feteag – Festival de Teatro do Agreste

Dia 12/10//2013 – Sábado

O Rei Lear No Meu Quintal (Pré-lançamento do FETEAG) – Pareia Produções – Recife/PE

Teatro João Lyra Filho – Caruaru, 20h

Dia 15/10/2013 – Terça-feira

Café Com Queijo – LUME Teatro – Campinas/SP (Lançamento em Recife)

Teatro Marco Camarotti – SESC de Santo Amaro – Recife,  20h

Dia 16/10 – Quarta-feira

No Pocket – Um Espetáculo Para Todos os Bolsos – Coletivo Nopok – Rio de Janeiro/RJ

Praça da Conceição – Caruaru,  18h

Café Com Queijo – LUME Teatro – Campinas/SP

Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru,  20h

Dia 17/10/2013 – Quinta-feira

Café Com Queijo – LUME Teatro – Campinas/SP

Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru, 19h

Ficção – Cia. Hiato – São Paulo/SP

Teatro João Lyra Filho – Caruaru, 21h

Dia 18/10/2013 – Sexta-feira

Ficção – Cia Hiato – São Paulo/SP

Teatro João Lyra Filho – Caruaru, 20h

Dia 19/10/2013 – Sábado

Ópera – Coletivo Angu de Teatro – Recife/PE

Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru,  20h

Dia 20/10/2013 – Domingo

O Líquido Tátil – Grupo Espanca! – Belo Horizonte/MG

Teatro João Lyra Filho – Caruaru, 20h

 Dia 21/10/2013 – Segunda-feira

A Flor e o Sol – Colégio Diocesano – Caruaru/PE

Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru, 10h

Oficina de Jogos Dramáticos – Grupo Magiluth – Recife/PE

Teatro Lício Neves – Caruaru, 13h às 17h

Que Coisa! – Espaço Criança Esperança de Jaboatão – Jaboatão/PE

Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru, 17h

Auto das 7 Luas de Barro – Cia Feira de Teatro Popular – Caruaru/PE

Teatro João Lyra Filho – Caruaru, 20h

 Dia 22/10/2013 – Terça-feira

Coisas do Mar – Grupo Teatral Ariano Suassuna e Escola Estadual Santos Cosme e Damião –

Igarassu/PE

Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru,  10h

Oficina de Jogos Dramáticos – Grupo Magiluth – Recife/PE

Teatro Lício Neves – Caruaru, 13h às 17h

XEQUE – Associação de Apoio a Criança e ao Adolescente (AACA) – Recife/PE

Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru,  17h

Um Inimigo do Povo – Grupo de Teatro Cena Aberta do SESC – Caruaru/PE

Teatro João Lyra Filho – Caruaru, 20h

Dia 23/10/2013 – Quarta-feira

Retrato de Família – Grupo Teatral Se Der Certo Continua e Escola Municipal Casa do

Ferroviário – Recife/PE

Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru, 10h

Oficina de Jogos Dramáticos – Grupo Magiluth – Recife/PE

Teatro Lício Neves – Caruaru, 13h às 17h

A Incrível Confeitaria do Sr. Pellica – Cênicas Cia. de Repertório – Recife/PE

Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru,  17h

Dorotéia Vai à Guerra – Grupo Arte Em Cena – Caruaru/PE

Teatro João Lyra Filho – Caruaru, 20h

Dia 24/10/2013 – Quinta-feira

Chuva Chuvarada – Escola Municipal de Arte João Pernambuco – Recife/PE

Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru, 10h

Oficina de Jogos Dramáticos – Grupo Magiluth – Recife/PE

Teatro Lício Neves – Caruaru, 13h às 17h

Koka Kola – Academia Santa Gertrudes – Olinda/PE

Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru,  17h

Solteira, Casada, Viúva, Divorciada – Arena Produções Artísticas – Caruaru/PE

Teatro João Lyra Filho – Caruaru,  20h

 Dia 25/10/2013 – Sexta-feira

Sonho do Circo – ONG Grande Circo Arraial – Escola Pernambucana de Circo – Recife/PE

Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru, 10h

Oficina de Jogos Dramáticos – Grupo Magiluth – Recife/PE

Teatro Lício Neves – Caruaru, 13h às 17h

Um Molière Imaginário – Escola de Referência em Ensino Médio Austro Costa – Limoeiro/PE

Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru, 17h

Asilo – Grupo de Teatro Avoar – Caruaru/PE

Teatro João Lyra Filho – Caruaru, 20h

Dia 26/10/2013 – Sábado

Avaliação dos Espetáculos Participantes da Mostra Estudantil

Avaliadores: Sônia Rangel (UFBA) e Antonio Cadengue (UFPE)

Teatro Lício Neves, 9h às 17h

Viúva, Porém Honesta – Grupo Magiluth – Recife/PE

Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru,  20h

 Dia 27/10/2013 – Domingo

Cavaco e Sua Pulga Adestrada – Caravana Tapioca – Recife/PE

Teatro João Lyra Filho – Caruaru,  16h

Premiação da Mostra Estudantil

Teatro João Lyra Filho – Caruaru, 17h

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Artes cênicas no FIG

Os gigantes da montanha. Foto: Guto Muniz

Os gigantes da montanha. Foto: Guto Muniz

Com algum atraso, mas sempre importante registrar, publicamos aqui a programação completa (ou quase, porque há algumas apresentações de artes cênicas em outros polos, como o Polo Castainho, que terá, por exemplo, Eu vim da ilha, da Cia de Dança do Sesc Petrolina) do Festival de Inverno de Garanhuns deste ano.

Como já havíamos adiantado, para quem acompanha o circuito de artes cênicas, a maior expectativa deve ser mesmo Os gigantes da montanha, do Grupo Galpão, porque é um espetáculo que estreou muito recentemente, em maio, e ainda não circulou fora de Minas Gerais. Além disso, é mais uma parceria do Galpão com Gabriel Villela.

Há ainda Por Elise, primeira montagem do Grupo Espanca!, de Minas Gerais, e O filho eterno, da Cia Atores de Laura, monólogo que já foi apresentado no Recife em pelo menos duas ocasiões. Nos eventos especiais, show de Cida Moreira, sempre imperdível.

Entre os grupos pernambucanos, como tínhamos dito, duas montagens do Magiluth, inclusive Luiz Lua Gonzaga, que ainda foi pouco apresentada; e A filha do teatro, da Cênicas Cia de Repertório. Na programação infantil, vale a pena conferir Pindorama, caravela e malungo, do Quadro de Cena.

Um dos alvos de reclamação dos artistas, mais uma vez, é o apoio aos grupos locais de Garanhuns. “Garanhuns não tem nenhum espetáculo adulto na programação. Foi porque não houve inscrição? Não, porque a Troupe Azimute inscreveu espetáculo adulto e nem a segunda-feira, que era o dia oficial dos espetáculos de Garanhuns, nossa cidade conseguiu. Pra não dizer que não inseriram alguma coisa da Troupe Azimute no FIG 2013, colocaram o espetáculo de teatro de rua Tudo vira tudo no Palco de Cultura Popular, às 19h, ou seja, um belíssimo cala-a-boca”, escreveu a atriz Duvennie Pessôa.

E vocês? O que acharam da programação??? Comentem!

ARTES CÊNICAS

TEATRO ADULTO
Local: Teatro Luiz Souto Dourado
Horário: 19h

Sexta-feira, 19/07
Por Elise / Grupo Espanca! | Belo Horizonte-MG

Domingo, 21/07
Na Comédia de Edgar, Alan põe o Bico / Associação Teatral Cia. P’Atuá | Belo Horizonte-MG

Segunda-feira, 22/07
Uma de Duas – A Vida Comum de LucyLady / Christiane de Lavor e Ricardo Tabosa | Fortaleza-CE

O filho eterno. Foto: Pollyanna Diniz

O filho eterno. Foto: Pollyanna Diniz

Terça-feira, 23/07
O Filho Eterno / Cia. Atores de Laura | Rio de Janeiro-RJ

Quarta-feira, 24/07
A Filha do Teatro / Cênicas Cia. de Repertório | Recife-PE

A filha do teatro. Foto: Ivana Moura

A filha do teatro. Foto: Ivana Moura

Quinta-feira, 25/07
De Malas Prontas / Cia. Pé de Vento Teatro | Florianópolis-SC

Sexta-feira, 26/07
Como Nasce um Cabra da Peste / Agitada Gang – Trupe de Atores e Palhaços da Paraíba | João Pessoa-PB

Sábado, 27/07
Viúva, Porém Honesta / Grupo Magiluth | Recife-PE

Viúva, porém honesta. Foto: Pollyanna Diniz

Viúva, porém honesta. Foto: Pollyanna Diniz

EVENTO ESPECIAL
Local: Teatro Luiz Souto Dourado
Horário: 17h30

Sábado, 20/07
Cida Moreira – Show Dama Indigna | São Paulo-SP

TEATRO DE RUA

Sábado, 20/07
Os Gigantes da Montanha / Grupo Galpão | Belo Horizonte-MG
Local: Praça do Mosteiro de São Bento
Horário: 10h

Quinta-feira, 25/07
Tudo vira Tudo / Troupe Azimute | Garanhuns-PE
Local: Av. Santo Antônio (Espaço de Cultura Popular)
Horário: 19h

Sexta-feira, 26/07
Luiz Lua Gonzaga / Grupo Magiluth | Recife-PE
Local: Av. Santo Antônio (Espaço de Cultura Popular)
Horário: 19h

TEATRO PARA INFÂNCIA
Local: Pavilhão da Dança e do Teatro para Infância (Parque Euclides Dourado)
Horário: 16h30

Sábado, 20/07
Tá Namorando! Tá Namorando! / Grupo Bagaceira de Teatro | Fortaleza-CE

Segunda-feira, 22/07
Em Busca do Ingrediente Secreto / Cia. Chica e Olga Ateliê de Criações | São Paulo-SP

Quarta-feira, 24/07
Pindorama, Caravela e Malungo / Grupo Teatral Quadro de Cena | Recife-PE

Pindorama, caravela e malungo. Foto: Pollyanna Diniz

Pindorama, caravela e malungo. Foto: Pollyanna Diniz

DANÇA
Local: Pavilhão da Dança e do Teatro para Infância (Parque Euclides Dourado)
Horário: 16h30

Sexta-feira, 19/07
A Barca / Grupo Grial | Recife-PE

Domingo, 21/07
Amazônia / Espaço Bailarte | Garanhuns-PE

Trupecada / Geração Salu | Olinda-PE

Terça-feira, 23/07
Lady Jan e João / Rogério Alves | Recife-PE

Tu Sois de Onde? / Lineu Gabriel | Recife-PE

Quinta-feira, 25/07
Sonhos / Mangue Boys | Recife-PE

Sobre um Paroquiano / Compassos Cia. de Danças | Recife-PE

Sexta-feira, 26/07
As Canções que Você Dançou pra Mim /Focus Cia. de Dança | Rio de Janeiro-RJ

Sábado, 27/07
Compartilhados / Grupo Experimental | Recife-PE

PERFORMANCES DE DANÇA
Local: Galeria das Artes (Av. Dantas Barreto, 44 – Santo Antônio)

Domingo, 21/07 | 18h
Âmbar: Três Bailarinas de Degas / Gardência Coleto (PE)
Saída / Denilce Freitas (PB)
Ela sobre o silêncio / Helijane Rocha (PE)

Ela sobre o silêncio. Foto: Ivana Moura

Ela sobre o silêncio. Foto: Ivana Moura

CIRCO
Local: Av. Caruaru – Heliópolis (área próxima ao Terminal Rodoviário)

Sexta-feira, 19/07
16h – Acrobatas Aéreos / Circo Bambolê | PE

Sábado, 20/07
16h – Circo Arlequin / Trupe Arlequin | João Pessoa-PB

Domingo, 21/07
14h e 16h30 – O Mundo Mágico de Entretenimento do Circo Alakazam /Circo Mágico Alakazam | PE

Segunda-feira, 22/07
16h – A Tradição Centenária da Família Alves / Circo Itinerante Alves | PE

Terça-feira, 23/07
16h – Sonho de Circo / Trupe Circus | Recife-PE

Quarta-feira, 24/07
16h – Disney Circo – A Tradição da Família Vidal / Disney Circo | PE

Quinta-feira, 25/07
14h e 16h30 – No Pocket – Um Espetáculo para Todos os Bolsos / Coletivo Nopok | Rio de Janeiro-RJ

Sexta-feira, 26/07
14h e 16h30 – Um Concerto em Ri Maior / Cia. dos Palhaços | Curitiba-PR

Sábado, 27/07
14h e 16h30 – Picadeiro Pernambuco – A Tradição Milenar / Centro Carcará | Cabo de Santo Agostinho-PE

AÇÕES ESPECIAIS

Teatro
Papo de Bar
Teatro Lambe Lambe | Jaraguá do Sul-SC
Domingo, 21/07 | 15h | Parque Euclides Dourado
Segunda-feira, 22/07 | 15h | Castainho
Terça-feira, 23/07 | 10h | Av. Santo Antônio (Espaço de Cultura Popular)

Circo
Palhaços na Feira, Saltimbancos em Brincadeira – Uma Intervenção de Palhaçaria
Cia. 2 em Cena de Teatro, Circo e Dança | Recife-PE
Sexta-feira, 26/07 | manhã | Mercado Público
Sábado, 27/07 | manhã | Feira Livre

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