ESPECIAL
AVE MARIA
A atriz inglesa Julia Varley, que se juntou ao grupo de teatro Odin Teatret em 1976, na Dinamarca, evoca o encontro e a amizade com a atriz chilena María Cánepa no espetáculo Ave Maria. Na peça é a Morte que celebra a fantasia criativa e a devoção de María, que soube deixar um rastro após sua partida. A morte aparece como um personagem que narra a vida e suas transformações.
SERVIÇO
Quando: Dia 14 de dezembro de 2016 (quarta-feira), às 20h
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho.
Ficha técnica
Atriz: Julia Varley
Direção: Eugenio Barba
Assistente de Direção: Pierangelo Pompa
Texto: Improvisações e citações de Gonzalo Rojas e Pablo Neruda
O diretor teatral Eugenio Barba e a atriz Julia Varley, do grupo dinamarquês ODIN TEATRET RECIFE realizam no Recife um workshop de voz inédito intitulado O Eco do Silêncio, uma demonstração de trabalho da atriz Julia Varley, uma conversa com o diretor Eugenio Barba sobre o tema Antropologia Teatral e a apresentação do espetáculo Ave Maria, dirigido por Eugenio e interpretado por Julia. A vinda do Odin está diretamente ligada ao trabalho continuado do grupo pernambucano “O Poste Soluções Luminosas. Mais informações: oposte.oposte@gmail.com
PROGRAMAÇÃO
Dia 12 de dezembro de 2016 (segunda) – credenciamento de participantes e abertura do ODIN TEATRET RECIFE. Apresentação do espetáculo “A RECEITA” do grupo O Poste Soluções Luminosas, 20h. Local: Espaço O Poste Soluções Luminosas.
Dia 13 de dezembro de 2016 (terça) – Primeiro dia da oficina “O Eco do Silêncio” ministrada por Julia Varley (9h as 12h). Local: Teatro Hermilo Borba Filho;
– Demonstração de trabalho “O Eco do Silêncio” de Julia Varley (16h). Local: Teatro Hermilo Borba Filho.
– Conversa com Eugenio Barba sobre o tema “Antropologia Teatral, o que é?” (17). Local Teatro Hermilo Borba Filho;
– Apresentação do espetáculo Ombela do grupo O Poste Soluções Luminosas (20h). Local Espaço O Poste Soluções Luminosas;
Dia 14 de dezembro de 2016 (quarta) – Segundo e último dia da oficina “ O Eco do Silêncio” ministrada por Julia Varley (9h as 12h). Local: Teatro Hermilo Borba Filho;
– Apresentação do espetáculo Ave Maria do grupo Odin Teatret (Monólogo de Julia Varley com direção de Eugenio Barba (20h). Local: Teatro Hermilo Borba Filho.
Quando:
* Espetáculo A Receita R$ 30,00 (inteira) R$ 15,00 (meia);
* Demonstração de trabalho O Eco do Silêncio R$30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia);
* Espetáculo Ave Maria R$ 30,00(inteira) e R$ 15,00 (meia);
* Espetáculo Ombela R$30,00 (inteira) e R$15,00(meia).
EM CARTAZ
COMO MANTER-SE VIVO?
Como manter-se vivo? É a terceira parte da pesquisa Diafragma, desenvolvida por Flávia Pinheiro. O primeiro, Diafragma: versão beta, centrou-se nos dispositivos analógicos. No segundo, Ensaio sobre a impermanência, a artista usava um sensor para captar o movimento em tempo real e que produzia uma série de visualizações gráficas. Como manter-se vivo? trata da existência em tempos de crise em todos os campos. Seja macro, da política global e conflitos brasileiros. Ou das micro estratégias de poder nos relacionamentos humanos. Como resistir ao desequilíbrio e a instabilidade da existência? Como persistir no tempo? O trabalho investiga a relação do corpo com a tecnologia e a urgência de permanecer em movimento como um procedimento de sobrevivência.
SERVIÇO
Quando: 9, 10 e 11 de dezembro; sextas, sábados e domingos, às 19h.
Onde: Tulasi Mercado Orgânico (Rua das Graças, 178, Graças).
Quanto: R$ 10 e R$ 5 (meia).
Mais informações: fpinheiro86@gmail.com.
FICHA TÉCNICA
Criação e Performance: Flavia Pinheiro
Direção de Arte: Flavia Pinheiro
Coaching: Peter Michael Dietz
Desenho sonoro: Leandro Oliván
Desenho de luz: Pedro Vilela
Designer gráfico: Guilherme Luigi
Produção: Flavia Pinheiro, Pedro Vilela e Mariana Holanda
DOMITILA
Personagem fascinante que desperta desde o Império comentários críticas e admiração. Domitila de Castro Canto e Melo, conhecida como a Marquesa de Santos canta suas próprias memórias. Composta pelo músico carioca João Guilherme Ripper, a peça mostra os momentos em que a marquesa passou ao lado do primeiro imperador do Brasil, Dom Pedro I, de quem foi amante durante sete anos. A ópera de câmara para soprano, piano, violoncelo e clarinete conta o último dia da Marquesa de Santos na corte – o dia em que ela escreve sua última carta a Pedro I, pois as regras da Casa dos Bragança impuseram ao jovem imperador e viúvo uma nova esposa, não a que ele desejava e sim outra escolhida, D. Amélia, de estirpe real. A direção cênica e idealização são de Luiz Kleber Queiroz e a direção musical de Antônio Nigro. A soprano carioca Neti Szpilmann se reveza com a pernambucana Tarcyla Perboire nas récitas. O escritor Paulo Rezzutti, autor de “Domitila: a verdadeira história da Marquesa de Santos”, percebe a marquesa foi um exemplo de mulher emancipada, que rompeu com a moralidade corrupta de uma época de falsos pudores para viver a vida conforme ditava sua consciência.
Elenco / músicos
Neti Szpilmann – Domitila, a marquesa de Santos (dias 09 / 11)
Tarcyla Perboire – Domitila, a marquesa de Santos (dias 08 / 10)
Antônio Nigro – piano
Gueber Santos – Clarinete
PedroHuff – Violoncelo
*A cantora Neti Szpilmann foi gentilmente cedida pela Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Ficha Técnica
Idealização: Luiz Kleber Queiroz
Elaboração do Projeto e Coordenação Geral: Maria Aída Barroso
Direção Musical: Antonio Nigro
Direção Cênica: Luiz Kleber Queiroz
Direção de Movimento: Marisa Avellar
Cenário: Thiago Luna
Figurino: Marcondes Lima
Direção de Arte: Marcondes Lima
Iluminação: João Guilherme de Paula
Maquiagem: Geraílton Sales
Audiodescrição: Acessibilidade Comunicacional – Liliana Tavares
Assessoria de Imprensa: Mila Portela/VERBO Assessoria
Designer Gráfico: Letícia Matos / Azul Pavão
Produção: Aymara Almeida e Alice Alves
SERVIÇO
Ópera Domitila, de Guilherme Ripper
Quando: Dias 8, 9, 10 e 11 de dezembro
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho (R. do Apolo, 121 – Recife)
Informações: 3355-3220.
Quanto: Entrada franca
ANDARTE ANDARILHO
O autor abandona a personagem no início de sua criação. Surpreendido com a atitude do criador e sem saber o que fazer, o personagem resolver tomar as rédeas de sua própria história, ser senhor do seu destino e decidir os caminhos a tomar. Com isso, o personagem atravessa várias situações, inventa um passado para si mesmo, cria um futuro, e através da imaginação e da criatividade edifica sua personalidade. Há anos o ator Márcio Fecher articula esse espetáculo, que traduz um pouco de sua labuta cênica.
Ficha técnica
Criação Cênica, Atuação – Márcio Fecher
Cenários, Figurino e Adereços – Rebeka Barros e Danilo Mota
Plano De Luz, Operador De Luz E Sonoplastia – Felipe Silva
Preparação Corporal – Alan Jones – Professor Pezão e Dalvan Ferreira
Pesquisa Sonora – Felipe Silva e Márcio Fecher
Identidade Visual – Danilo Mota e Márcio Fecher
Assesoria De Comunicação – ABBC por Fernando Fagundes
Apoios/Parcerias – ABBC COmunicação, FUAH ATELIÊ, ART HUNTER, GRUPO CAPOEIRA POSITIVA
Colaboradores – Junior Sampaio, Otiba e Júnior Aguiar
Realização – GOTA SERENA PRODUÇÕES
SERVIÇO
Quando: 10 e 11 de dezembro; sábados, às 20h e domingos, às 19h.
Onde: Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife).
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia).
Informações: 3355-3320.
KATASTROPHÈ
Katastrophè, com a Companhia de Teatro e Dança Pós-Contemporânea d’Improvizzo Gang, conhecida por DIG, dentro do projeto Dança de Algibeira da Compassos Cia de Dança. Baseado livremente no texto de Samuel Beckett, o espetáculo fala sobre a relação de poder, preconceito e intolerância, e aproveita na dramaturgia das experiências dos integrantes do grupo em situações de opressões – como oprimidos ou opressores. Pollyana Monteiro assina a coreografia e direção geral. Nos dias 12 e 13 de dezembro, às 19h. No 13 de dezembro é oferecido Chá com arte e conversa, com o grupo DIG, às 20h
A entrada é gratuita.
Serviço
Katastrophè, com a Companhia de Teatro e Dança Pós-Contemporânea d’Improvizzo Gang, dentro do projeto Dança de Algibeira
Onde: Espaço Compassos (Rua da Moeda, 93, Bairro do Recife)
Quando: Segunda (05/12) e terça (06/12) às 19h
Gratuito
Ficha técnica
Espetáculo Katastrophè
Texto: Samuel Beckett
Tradução: Paulo Michelotto
Dançarinos- intérpretes- criadores: Bob Silveira, Edcarlos Rodrigues, Gardênia Coleto, Higor Tenório, Lili Guedes, Paulo Michelotto, Pollyanna Monteiro e Will Siquenas.
Iluminação: Cleison Ramos
Figurino e trilha musical: Pollyanna Monteiro
Sonoplastia: Cynthya Dias
Cenário, pesquisa e direção: Paulo Michelotto
Adaptação, coreografia e direção geral: Pollyanna Monteiro
Créditos de fotografias: Toni Rodrigues
Classificação: 16 anos
Duração: 40′
Realização: Cia. De Teatro e Dança Pós- Contemporânea d’Improvizzo Gang
TIJOLOS DE ESQUECIMENTO
Espetáculo faz uma imersão no imaginário urbano, a partir da obra do escritor italiano Ítalo Calvino, onde a cidade deixa de ser um conceito geográfico para se tornar o símbolo complexo e inesgotável da existência humana. Tijolos de Esquecimento busca mostrar os diversos focos da cidade: da que sufoca, a que dá liberdade, a da memória, a do afeto e do abandono, da transgressão e das contradições, das disputas. Reinventada pelo olhar do humor e do amor de quem lhe dá forma.
Quando: 2 a 17 de dezembro. Sextas e sábados, às 20h.
Onde: Teatro Arraial Ariano Suassuna (Rua da Aurora, 457, Boa Vista).
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia).
Informações: 3184-3057.
Classificação: 16 anos.
FICHA TÉCNICA
Direção: Paulo Henrique Ferreira
Coreografias: O grupo em processo colaborativo
Direção de Arte: Marcondes Lima
Dramaturgia e texto: Flávia Gomes
Intérpretes criadores: Anne Costa, Henrique Braz, Jadson Mendes, Silas Samarky e Valeria Barros.
VJ e criação de vídeos: Alberto Saulo
Sonoplastia: Rodrigo Porto Cavalcanti
Iluminação: Luciana Raposo