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Que Genet nos salve da caretice. Crítica de Sto. Genet

Santo Genet. Foto: Lígia Buarque / Divulgação

Santo Genet. Foto: Lígia Buarque / Divulgação

Santo Genet e as Flores da Argélia estreou há quase um ano e o recebi como um arroubo quase juvenil, uma peça de falsa transgressão, escrita e encenada por Breno Fittipaldi. De lá para cá, muitos episódios que ocorreram no Brasil e no mundo sinalizam o avanço do retrocesso (que imagem medonha!) e parece-me que coisas fora de ordem ganham outras potências e até mesmo supostos equívocos podem ser lidos de forma diferente e conferidos outros sentidos. 

A montagem se anuncia inspirada na vida do dramaturgo francês Jean Genet (1910 – 1986), narrados no romance autobiográfico Diário de Um Ladrão. Dos elementos do universo genetiano, a encenação enfoca relações homoafetivas, furto, traição, religiosidade, santificação, violência, miséria, relação de poder.

O diretor Breno Fittipaldi é um leitor atento da obra do autor de Nossa Senhora das Flores (1944), The Miracle of the rose (1946), Querelle de Brest (1947) e Funeral Rites (1949), mas as manobras / procedimentos utilizados para levar ao palco os elementos principais da obra inspiradora chegam romantizadas ao palco, sem a força bruta da poesia que fez intelectuais ficarem de joelho diante da literatura de Genet.

Com elenco do grupo Calabouço Cênico, composto por 18 jovens atores, uma encenação em quadros, as memórias emocionais e físicas dos intérpretes são levados à cena. E no início todos falam de alguma contraversão cometida na infância. Narram aquelas brincadeiras longe dos olhos dos pais e carregam no gosto do proibido.

Mas como traduzir a potência transgressora de Genet e ressaltar a poesia desse artista que desequilibrou a inteligência com sua obra de alto teor marginal, mas depois foi processada nas bordas do mainstream?

Em O ateliê de Giacometti (Ed. Cosac & Naify, São Paulo, 2000), Genet dá chaves de sua visão de mundo e da arte no processo de desmascaramento: “A beleza tem apenas uma origem: a ferida, singular, diferente para cada um, oculta ou visível, que o indivíduo preserva e para onde se retira quando quer deixar o mundo para uma solidão temporária, porém profunda. Há, portanto, uma diferença imensa entre essa arte e o que chamamos o miserabilismo. A arte de Giacometti parece querer descobrir essa ferida secreta de todo ser e mesmo de todas as coisas, para que ela os ilumine.”

Difícil tarefa!

O elenco executa determinados conceitos de forma tosca ou precária, como as relações sórdidas e o prazer da prostituição. As aventuras perigosas no submundo são bem oscilantes como o  cerimonial erótico projetado na atualidade.

Faltam aos corpos a experiência, não digo a radicalidade de Genet do submundo dos ladrões, mendigos, homossexuais, prostitutos e presidiários, mas uma vivência que dê um peso a essa estetização.

Há frestas de glamour (avesso a Genet) e festa, ao tratar dos horrores da existência. O lirismo é aquebrantado na construção desses santos e mártires esculpidos por Breno Fittipaldi. Também do ponto de vista dramatúrgico, muito do valor lírico da palavra genetiana se perde nessa adaptação.

Elenco do Grupo Calabouço

Elenco do Grupo Calabouço

Mas em paralelo a tudo isso, de desvios nas conjunções das cenas, dos corpos que precisam de uma presença energizada, há uma busca empenhada em rasgar os clichês, em ir além da afetação, para encontrar a poesia do sórdido. O elenco mergulha sem pudor contra uma caretice que se instaura no mundo.

Encenar Genet se torna por si só um ato político. Desmascarar o corpo, ir para a beira do abismo, esquadrinhar a violência como um processamento de poder contra a moralidade é um exercício artístico de devir. De aposta no futuro e nas escolhas e possibilidades mais radicais que podem estar no horizonte.

É preciso dizer que o elenco é corajoso. E se oferece ao banquete preparado pelo diretor. É de uma extrema entrega e alegria de estar no palco. Isso vai para a conta do processo de cada um deles, o autoconhecimento. Os jogos, as trocas, as cumplicidades. E o público? Mais de duas horas a acompanhar um emaranhado de cenas em idas e vinda sob o pretexto de Genet. Os mais jovens talvez fiquem empolgados com a composição dos quadros, a nudez e a permissividade. Que os outros façam suas próprias reflexões para apreender os riscos dessa aventura no território do grupo. 

Santo Genet faz uma apresentação nesta segunda-feira, às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho, dentro da programação do 24º Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas e Música de Pernambuco.

Ficha Técnica
Elenco: Alcides Córdova, André Xavier, Binha Lemos, Dara Duarte, Diogo Gomes, Diôgo Sant’ana, Giovanni Ferreira, Fábio Alves, Hypólito Patzdorf, Lucas Ferr, João Arthur, Marcos Pergentino, Pedro Arruda, Robério Lucado, Shica Farias e Willian Oliveira.
Dramaturgia, encenação e sonoplastia: Breno Fittipaldi.
Assistentes de encenação:
Alcides Córdova, Hypólito Patzdorf e Nelson Lafayette.
Preparação corporal:
Hálison Santana e Hypolito Patzdorf.
Preparação vocal e execução de sonoplastia:
Nelson Lafayette.
Preparação vocal e direção musical:
Lucas Ferr.
Assistentes de direção musical:
Giovanni Ferreira e Natália Oliveira.
Figurino:
Paulo Pinheiro.
Assistente de figurino:
Binha Lemos.
Calçado:
Jailson Marcos.
Maquiagem:
Vinícius Vieira.
Assistente de maquiagem:
Pétala Felix.
Iluminação:
Dara Duarte.
Execução de luz:
Aline Rodrigues / Tomaz Manzzi.
Identidade visual / Plano de mídia artística:
Alberto Saulo, Alcides Córdova e William Oliveira.
Fotografias:
Li Buarque e Maria Laura Catão.
Ações formativas:
Alberon Lemos.
Equipe de Apoio:
Helen Calucsi, Lorenna Rocha, Paulo César Pereira, Pétala Felix, Rafael Motta. Produção executiva: Alcides Córdova e Binha Lemos.
Produção geral:
Grupo Cênico Calabouço.

SERVIÇO
EspetáculoSanto Genet e as Flores da Argélia
Quando: Nesta segunda-feira, 15/01, às 19h
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho
Quanto: R$ 30,00 inteira R$ 15,00 meia

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Quem seria Genet?

Santo Genet e As flores da Argélia faz nova temporada. Foto: Li Buarque

Santo Genet e As flores da Argélia faz nova temporada. Foto: Li Buarque

Muitas vezes, o trabalho na gestão cultural engessa os artistas que enveredam pela administração. Toma-lhes tempo, energia e disposição para criar. Ainda bem que isso não é regra. Breno Fittipaldi, supervisor de Cultura do Sesc Casa Amarela e amante de Caio Fernando Abreu, Angela Ro Ro e Jean Genet, conseguiu arregimentar um grupo numeroso de jovens atores na empreitada de montar o espetáculo Santo Genet e As flores da Argélia. A peça estreou em março e faz agora uma segunda temporada com oito apresentações no Teatro Hermilo Borba Filho.

Assinando dramaturgia, encenação e sonoplastia, Breno Fittipaldi se inspira no romance autobiográfico Diário de um ladrão, do romancista, poeta e dramaturgo francês Jean Genet (1910-1986). As histórias de traição, furto e pederastia presentes no romance se misturam aos relatos pessoais, principalmente com relação à sexualidade, dos jovens do elenco: Alcides Córdova, André Xavier, Binha Lemos, Dara Duarte, Diôgo Sant’ana, Fábio Alves, Giovanni Ferreira, Hypolito Patzdorf, Ito Soares, Lucas Ferr, Luiz Carlos Filho, Marcos Pergentino, Natália Oliveira, Pedro Arruda, Shica Farias e William Oliveira (e ainda Diogo Gomes e Roberio Lucado no elenco de apoio). A dramaturgia tenta fazer aproximações e questionar o que significaria ser Genet nos dias de hoje.

Ficha técnica
Dramaturgia, encenação e sonoplastia: Breno Fittipaldi
Elenco: Alcides Córdova, André Xavier, Binha Lemos, Dara Duarte, Diôgo Sant’ana, Fábio Alves, Giovanni Ferreira, Hypolito Patzdorf, Ito Soares, Lucas Ferr, Luiz Carlos Filho, Marcos Pergentino, Natália Oliveira, Pedro Arruda, Shica Farias e William Oliveira
Elenco de apoio: Diogo Gomes e Roberio Lucado
Assistentes de encenação: Alcides Córdova, Hypólito Patzdorf e Nelson Lafayette
Preparação corporal: Hálison Santana e Hypolito Patzdorf
Preparação vocal e execução de sonoplastia: Nelson Lafayette
Preparação vocal e direção musical: Lucas Ferr
Assistentes de direção musical: Giovanni Ferreira e Natália Oliveira
Figurino: Paulo Pinheiro
Assistente de figurino: Natália Oliveira
Calçado: Jailson Marcos
Maquiagem: Vinícius Vieira
Assistente de maquiagem: Julienne de Sá, Pétala Felix e Sabrina França
Iluminação: Dara Duarte
Execução de luz: Aline Rodrigues / Tomaz Manzzi
Identidade visual / Plano de mídia artística: Alberto Saulo, Alcides Córdova e William Oliveira
Fotografias: Li Buarque e Maria Laura Catão
Ações formativas: Alberon Lemos
Equipe de Apoio: Adriane Lacerda, Helen Calucsi, Lorenna Rocha, Paulo César Pereira, Pétala Felix, Rafael Motta e Talita Paloma
Produção executiva: Alcides Córdova e Binha Lemos
Produção geral: Grupo Cênico Calabouço

Serviço:
Santo Genet e As flores da Argélia
Quando: De quinta a sábado, às 19h; domingo, às 18h, de 3 a 13 de agosto
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho (Bairro do Recife)
Quanto: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada)
Classificação indicativa: 18 anos

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Possíveis transgressões em Genet

Foto: Lígia Buarque / Divulgaçao

Santo Genet e as Flores da Argélia faz curta temporada no Teatro Hermilo Borba Filho. Foto: Lígia Buarque 

Jean Genet (1910-1986) dizia que sua existência de roubos, exercícios homoafetivos e traições era um pretexto para a poesia. Figura verdadeiramente transgressora, ele recusou o trabalho, o “direito de propriedade”, rejeitou regras e horários, e deu vazão à sexualidade reprimida. Ao abraçar a liberdade, Genet propõe outra “ética” e outra “estética” alimentadas no (i)mundo dos abismos.

No Diário de um Ladrão (1949), sua autobiografia com traços de ficção, o escritor registra a trajetória repleta de crimes, paixões e escatologia. Lá habitam prostitutas, homossexuais, travestis e marginais de alçados à categoria de heróis.

O romancista, poeta e dramaturgo francês é apontado como uma das principais vozes da então chamada literatura marginal do século XX. E ele viveu intensamente a delinquência, a ladroagem, os pequenos crimes, a vagância como mendigo pela Europa e as traições com seus amantes malandros.  

Inspirado nesta obra literária, o espetáculo Santo Genet e as Flores da Argélia se ergue sobre os pilares da pederastia, furto e traição para vasculhar as relações de poder – opressores e oprimidos; religiosidade e santificação; violência e miséria.

A encenação assinada por Breno Fittipaldi é composta de quadros/cenas, com os relatos projetados na atualidade, mas também com a evocação do próprio Genet e os personagens que conviveram com o escritor naquela época. O diretor articula as possíveis transgressões de Genet na contemporaneidade e vamos conferir esse alcance.

Santo Genet e as Flores da Argélia faz curta temporada no Teatro Hermilo Borba Filho, de hoje até o dia 19 de março, de sexta a domingo.  

Foto: Lígia Buarque / Divulgaçao

Montagem do Grupo Cênico Calabouço. Foto: Lígia Buarque / Divulgação

Ficha técnica
Elenco – Alcides Córdova, Alexia Silva, André Xavier, Binha Lemos, Diogo Gomes, Diôgo Sant’ana,  Fábio Alves, Giovanni Ferreira,  Hypolito Patzdorf, Ito Soares, Lucas Ferr, Luiz Carlos Filho, Marcos Pergentino, Natália Oliveira, Roberio Lucardo, Shica Farias, William Oliveira
Dramaturgia, encenação e sonoplastia – Breno Fittipaldi
Assistentes de encenação – Hypólito Patzdorf e Nelson Lafayette
Preparação corporal – Hypolito Patzdorf
Assistente de preparação corporal – Hálison Santana
Preparação vocal e execução de sonoplastia – Nelson Lafayette
Figurino – Paulo Pinheiro
Assistente de figurino – Natália Oliveira
Maquiagem – Vinícius Vieira
Assistente de maquiagem – Sabrina França
Iluminação – Dara Duarte
Execução de luz – Dom Dom Almeida / Tomaz Mazzi
Identidade visual / Plano de mídia artística – Alberto Saulo e Alcides Córdova
Fotografias – Li Buarque
Ações formativas – Alberon Lemos
Equipe de Apoio – Adriane Lacerda, Lorenna Rocha, Nayara Cybelle e Paulo César Pereira e Rafael Motta
Produção executiva – Alcides Córdova, Binha Lemos e Luiz Carlos Filho
Produção geral – Grupo Cênico Calabouço
Classificação indicativa – 18 anos

SERVIÇO
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho
Quando: De sexta a domingo, Dias 10,11, 17 e 18 de março, às 19h e 12 e 19 de março, às 18

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A barra pesa na prisão

Sistema25 aborda a vida na prisão. Na foto de Camila Sergio, Will Cruz e Ricardo Andrade

Sistema 25 aborda a vida na prisão. Na foto de Camila Sergio, os atores Will Cruz e Ricardo Andrade

Sistema 25 é um experimento cênico no sentido mais potente desse termo. Que vai se transformando. Que encara o risco para não cair na acomodação. Com um elenco de 25 atores, com direito a revezamento de papeis e com entradas e saídas de vários integrantes. O espetáculo foi urdido em 12 meses de ensaios para a construção de 30 cenas e 7 canções originais. Os intérpretes compartilham a situação de encarceramento com 25 espectadores que ocupam a mesma geografia. O sistema prisional brasileiro é a camada macro exposta nesta montagem dos grupos Cênico Calabouço e Teatral Risadinha, com direção de José Manoel Sobrinho.

Num dia de visitas no presídio ocorre uma rebelião. E é nesse ambiente tenso, opressor, que esses personagens revelam suas individualidades contaminadas pelo coabitação tão próxima em celas minúsculas.

“Vinte e cinco homens empilhados, espremidos, esmagados de corpo e alma entre grades de ferro e paredes úmidas e frias, num cubículo onde mal caberiam oito pessoas e seus desesperos, seus tédios, suas desesperanças e o tenebroso ócio”, escreveu o dramaturgo Plínio Marcos em texto que inspirou a peça.

A “Cena da Origem” da encenação é o conto Em Osasco, do livro Inútil Canto e Inútil Pranto pelos Anjos Caídos, que forneceu o mote para a criação das narrativas. E para encorpar essa dramaturgia foram somadas pesquisas sobre homens presos. Para criar esse estado-limite de intimidade e de desumanidade

A encenação foi erguida sem patrocínio. Foram mais de 12 meses de ensaios, idas e vindas. Já fez algumas curtas temporadas no Teatro Marco Camarotti, no Espaço Experimental. Faz 16 apresentações na CAIXA Cultural Recife, de quinta a sábado, de 4 a 27 de agosto.

As sessões acontecem às 19h nas quintas e sextas-feiras e às 15h e 19h aos sábados. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (meia) e estarão à venda nas quartas-feiras que antecedem o primeiro dia de apresentação da semana, respectivamente: 3, 10, 17, e 24 de agosto. O espetáculo dura 2h40 minutos.
Espetácuo faz 16 apresentações na Caixa Cultural Recife. Foto. Camila Sergio

As partituras de ação foram edificadas pelos atores-dramaturgos-narradores, sob o comando do encenador José Manoel Sobrinho continua em processo.

Criaturas que em condições indignas mas que mantém códigos de honra. Entre lutas por pequenos e podres poderes, os encarcerados expõem também suas fragilidades, afeto, desejo de proteção, medo, lealdade, cumplicidade, traição. Há de tudo, exposto com uma lupa da degradação do ser humana.

A direção musical é de Samuel Lira, e no elenco estão atores Alberto Braynner, André Xavier, Beto Nery, Breno Fittipaldi, Bruno Britto, Cláudio Siqueira, Eddie Monteiro,Edinaldo Ribeiro, Emanuel David D´Lúcard, Flávio Santos, Geraldo Cosmo, Guto Kelevra, Hypolito Patzdorf, Marcílio Moraes, Neemias Dinarte, Nelson Lafayette, Nildo Barbosa, Normando Roberto Santos, Otacilio Júnior, Paulo André Viana, Pedro Dias, Ricardo Andrade, Robson Queiroz, Samuel Bennaton e Will Cruz.

Seminários –  A encenação agrega a ações de debate político-social sobre os sistemas existentes dentro e fora das grades, com três encontros, sempre às 19h. Ensaio sobre o Amor, no dia 10/08, Ensaio sobre a Força, dia 17/08 e Ensaio sobre a Dor, no dia 24/08. Haverá trechos da peça para incitar o debate com especialistas. A entrada é gratuita, com senhas distribuídas a partir das 18h.

Ficha técnica:

Encenação José Manoel Sobrinho
Assistente Direção Breno Fiitipaldi e Neemias Dinarte
Dramaturgia Beto Nery, Breno Fittipaldi, Billé Ares, Bruno Britto, Cláudio Siqueira, Edinaldo Ribeiro, Eddie Monteiro, Emanuel David D´Lúcard, Geraldo Cosmo, José Manoel Sobrinho, Marcílio Moraes, Neemias Dinarte, Robson Queiroz, Samuel Bennaton, Will Cruz
Direção Musical Samuel Lira
Músicas André Filho, Eduardo Espinhara e Geraldo Maia
Letras André Filho, Eduardo Espinhara, Emanuel David D´Lúcard, Marcílio Moraes, Romildo Luis, Samuel Bannaton, Thyago Ribeiro e Will Cruz
Coreografia do Tango Rogério Alves
Elenco Alberto Braynner, André Xavier, Beto Nery, Breno Fittipaldi, Cláudio Siqueira, Eddie Monteiro, Edinaldo Ribeiro, Emanuel David D´Lúcard, Flávio Santos, Gleison Nascimento, Geraldo Cosmo, Guto Kelevra, Hypolito Patzdorf, João Neto, Marcílio Moraes, Neemias Dinarte, Nelson Lafayette, Nildo Barbosa, Normando Roberto Santos, Otacilio Júnior, Paulo André Viana, Pedro Dias, Ricardo Andrade, Robson Queiroz, Samuel Bennaton, Sandro Sant´na e Will Cruz
Design e operação de Iluminação Luciana Raposo
Assis de Operação Júnior Brow
Arte VisualBeto Saulo
Produção Executiva de Carminha Lins, Virginia Grécia e Paulo Ferrera.

Serviço:
SISTEMA 25
Local: CAIXA Cultural Recife
Endereço: Av. Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife, Recife/PE
Data: 4 a 27 de agosto de 2016, de quinta a sábado.
Horário: 19h nas quintas e sextas-feiras e 15 e 19h nos sábados.
Ingresso: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia) – vendas nas quartas-feiras que antecedem os dias de apresentação da semana, respectivamente: 3, 10, 17 e 24 de agosto, a partir das 10h e exclusivamente na bilheteria do espaço.
Informações: (81) 3425-1915

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