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Mostra Capiba chega à 9ª edição

Atriz Augusta Ferra ministra oficina de . Foto:Reprodução do Facebook

Atriz Augusta Ferraz ministra oficina A Narrativa do Contador de Histórias na Construção da Personagem

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Fotos: Reprodução do Facebook

A extensão do ator solitário e a amplitude ensejada pelo palco são ganchos da 9ª Mostra Capiba de Teatro, do Sesc Casa Amarela, que aglutina nove espetáculos de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Sergipe. Em comum, as questões que pulsam na contemporaneidade na construção dessas figuras que abarcam universos tão distintos. O braço formativo do evento é destaque com o oferecimento de três oficinas, duas delas voltadas para o intérprete, além de uma aula-espetáculo. A atriz Augusta Ferraz vai tratar de A Narrativa do Contador de Histórias na Construção da Personagem, que vislumbra compreensão psicológica e afetiva da alma da personagem, entre os dias 18 e 21. O investimento é de R$ 20.

O Ator no Século XXI – Uma proposta de encontro entre o Ocidente e o Oriente, comandada por Samir Murad, combina as técnicas de yoga, taichichuen, kempô e meditações ativas na busca de proporcionar novas experiências corporais, vocais e emocionais nos intérpretes.  Nos dias 22 e 23 de outubro. O investimento também é de R$ 20. Samir também participa da programação de espetáculo com a encenação Para Acabar de Vez com o Julgamento de Artaud.

A terceira oficina desta edição do Capiba é o Ateliê de Crítica e Reflexão Teatral, com as jornalistas e críticas Luciana Romagnolli e Ivana Moura. Busca fomentar o olhar crítico a partir de exercícios práticos e da teoria teatral. O programa ocorre entre os dias 17 a e 21. Neste a inscrição é gratuita. As vagas para todas as atividades são limitadas.

Além das três oficinas, haverá a aula-espetáculo Como era bonito lá, na segunda-feira (17), às 14h, com a atriz, diretora, pesquisadora e professora Nara Keiserman. A entrada é gratuita e a ação acontece no Teatro Capiba.

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Espetáculo é uma ode aos textos de amor de Caio Fernando Abreu. Foto: Demetrio Nicolau / Divulgação

A Mostra começa na sexta-feira (14/10) com No Se Puede Vivir Sin Amor, da companhia carioca Atores Rapsodos. Na peça, a atriz Nara Keiserman celebra a obra de seu amigo e conterrâneo, Caio Fernando Abreu (1948-1996), e como sugere o título tem os escritos de amor como foco. A atriz reúne textos como Metâmeros, Mergulho II, Como Era Verde Meu Vale, Fotografias e Creme de Alface, além de textos inéditos escritos especialmente para ela. A direção é de Demétrio Nicolau.

“A Mostra Capiba surgiu sem grandes pretensões, para agregar valor à programação do Teatro Capiba, do Sesc Casa Amarela. Um teatro pequeno, de estrutura técnica limitada. Mas, aos poucos foi ganhando dimensão, recebendo a produção do estado e do Brasil”, explica o encenador José Manoel Sobrinho, gerente de Cultura do Sesc Pernambuco. “Na última versão serviu como espaço para a pré-estreia do espetáculo Ledores do Breu, da paulistana Companhia do Tijolo. Uma Mostra para espetáculos solo, espaço para experimentações mais individuais. Local de trocas e vivências e que tem servido como ambiente para se pensar o teatro em seus vários aspectos” pontua o diretor.

A programação prossegue com O Açougueiro, defendido por Alexandre Guimarães, sobre sonhos individuais e o poder do preconceito social para empurrar pessoas para o abismo e destruir vidas;  A Mulher Monstro, inspirada em texto de Caio Fernando Abreu e que trata dos demônios conservadores, discriminatórios e a visão equivocada (para melhor) de si mesma. A protagonista interpretada por José Neto Barbosa transita por esse Brasil atual, tão potente de ódio e hipocrisias.

Também estão na programação Histórias Bordadas em Mim, em que a atriz Agrinez Melo passeia por sua biografia com leveza e humor. Já Soledad – A Terra é Fogo Sob Nossos Pés, com a atriz Hilda Torres, leva ao palco a trajetória da militante paraguaia Soledad Barrett Viedma (1945-1973), que foi morta no Recife durante o regime militar. A Receita, com Naná Sodré, percorre as inquietações de uma mulher oprimida, que na cozinha prepara sua libertação. Com elementos de teatro de objetos, Diógenes D. Lima faz de Olinda e Recife um casal muito engraçado em O Mascate, a Pé Rapada e os Forasteiros.

Abalo sensorial 

O dramaturgo, ensaísta, ator e diretor de teatro, o francês Antonin Artaud compreendia que arte e vida estão emaranhadas pela mesma força metafísica. A arte para ele é algo para ser vivido. O ator Samir Murad, da companhia carioca Cambaleei, Mas Não Caí, segue essa vertente no monólogo performático Para Acabar de Vez com o Julgamento de Artaud.  A peça mistura cartas, poemas, manifestos e pensamentos do artista, que por suas ideias foi internado por nove anos em manicômios na França. A peça explora sua relação com o movimento surrealista, o teatro, as drogas, a política e o misticismo.

No encerramento, a Mostra terá Vulcão em que Diane Velôso defende o papel de uma cantora de punk rock que tem um surto mental dissociativo durante um show e mergulha em delírios poéticos, misturando lembranças, desejos e a dura realidade. A direção é do carioca, Sidnei Cruz e a dramaturga é de Lucianna Mauren.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

Nara. Foto: Demétrio

Atriz Nara Keiserman. Foto: Demetrio Nicolau / Divulgação

14/10 – (Sex) – No Se Puede Vivir Sin Amor – (Atores Rapsodos) – Rio de Janeiro –   RJ
Quando: Nesta sexta, às 20h
Onde: Teatro Capiba. SESC Casa Amarela (Av. Professor José dos Anjos, 1190. Bairro: Mangabeira)
Ingressos: R$ 20 e R$ 10
teatrocapiba@gmail.com
81 – 3267-4410
Duração: 60’
Classificação etária: 16 anos
Sinopse:
O espetáculo é uma homenagem da atriz Nara Keiserman ao seu amigo e conterrâneo, Caio Fernando Abreu. O trabalho nasceu de pesquisa artística e acadêmica conectada ao tema Teatro e Espiritualidade.
A amizade entre a atriz e o autor determinou alguns aspectos do trabalho, como a predominância do tom afetivo e a escolha dos textos, tematizando o amor e seus derivativos.
No se puede vivirsin amor promove um momento para além do cotidiano, em que a energia promovida pela imantação da cena alcança o espectador. Nara Keiserman pontua: “É claro que sei de cor (de coração) os textos do Caio que escolhi e que são os que mais gosto. Mas os movimentos que vou fazer, o modo como vou falar, como vou cantar melodias que são como sortilégios, são resultado do aqui-agora e acredito que o que partilhamos durante o acontecimento teatral corresponde ao que todos nós, juntos, estamos precisando viver naquele momento preciso.”
Ficha Técnica
Textos: Caio Fernando Abreu
Dramaturgia e atuação: Nara Keiserman
Direção, Iluminação e Arte: Demetrio Nicolau
Cinografia e Figurino: Carlos Alberto Nunes
Orientação Musical: Alba Lírio
Maquiagem: Mona Magalhães
Fotos: Demetrio Nicolau
Filmagem: Daniel Ribeiro
Assessoria de Imprensa: Sheila Gomes
Mídias Sociais: Marina Murta
Produção e Realização: Atores Rapsodos

Alexandre Guimarães. Foto:

Ator Alexandre Guimarães. Foto: Divulgação

15/10 – (Sab) – O Açougueiro – (Alexandre Guimarães) – Recife – PE
Quando: Sábado, às 20h
Onde: Teatro Capiba. SESC Casa Amarela (Av. Professor José dos Anjos, 1190. Bairro: Mangabeira)
Ingressos: R$ 20 e R$ 10
teatrocapiba@gmail.com
81 – 3267-4410
Duração: 45’
Classificação etária: 16 anos
Sinopse:
Boi de cercado, boi de abate, carro de boi e o amor proibido entre o açougueiro Antônio, homem simples, cujo sonho de infância era ter um açougue para matar a fome, e a jovem Nicinha. O ator se desdobra em sete personagens para narrar, entre aboios e toadas, uma história de paixão e intolerância que pode se passar na aridez do sertão pernambucano ou, em qualquer lugar, onde a dor e o preconceito são o prato principal das relações.
Ficha Técnica
Intérprete: Alexandre Guimarães
Texto, encenação e plano Luz: Samuel Santos
Preparação vocal: Nazaré Sodré
Preparação corporal e figurino: Agrinez Melo
Maquiagem: Vinicius Vieira
Fotos/Ilustração: Lucas Emanuel

Foto: Ivana Moura

Ator José Neto Barbosa. Foto: Ivana Moura

16/10 – (Dom) – A Mulher Monstro – (S.E.M Cia. de Teatro – Sentimento, Estética e Movimento) – Natal/Recife – RN/PE
Quando: Domingo, às 20h
Onde: Teatro Capiba. SESC Casa Amarela (Av. Professor José dos Anjos, 1190. Bairro: Mangabeira)
Ingressos: R$ 20 e R$ 10
teatrocapiba@gmail.com
81 – 3267-4410
Duração: 60’
Classificação etária: 16 anos
Sinopse:
Uma mulher perseguida pela sua própria visão intolerante da sociedade, com características infelizmente não singulares a milhares de brasileiros. Racista, machista, sexista, gordofóbica, homofóbica, reacionária e fundamentalista religiosa são alguns dos adjetivos que descrevem a burguesa decadente. Apesar de seu pensamento político equivocado, A Mulher Monstro ainda sim é uma humana com suas inquietudes e peculiaridades como qualquer pessoa.
A protagonista apresenta dificuldades nas relações, sem saber lidar com a solidão. Vive uma traição e rejeição do marido diagnosticado com câncer. Além de não superar a morte do único filho, vítima de seu preconceito. Ela insiste em não aceitar emergências sociais, as questões políticas ou até mesmo pessoais: como por exemplo, sua própria idade, um governo progressista ou sua atual condição financeira.
A obra é baseada no conto Creme de Alface, de Caio Fernando Abreu, escrita em 1975, em plena ditadura militar, mas só publicado em 1995.
Ficha Técnica
Dramaturgia, encenação e atuação: José Neto Barbosa
Iluminação: Sergio Gurgel Filho e José Neto Barbosa
Maquiagem: Diógenes e José Neto Barbosa
Cenografia e figurino: José Neto Barbosa
Assistência de cenografia: Anderson Oliveira e Diego Alves
Sonoplastia: Diógenes, Mylena Sousa e José Neto Barbosa
Registro: Mylena Sousa
Produção: SEM Cia de Teatro

Agri Melo em tom confessional. Foto: Rubens Henrique/ Divulgação

Agri Melo em tom confessional. Foto: Rubens Henrique/ Divulgação

17/10 – (Seg) – Histórias Bordadas em Mim – (Agrinez Melo – Doceagri) – Recife – PE
Quando: Segunda, às 20h
Onde: Teatro Capiba. SESC Casa Amarela (Av. Professor José dos Anjos, 1190. Bairro: Mangabeira)
Ingressos: R$ 20 e R$ 10
teatrocapiba@gmail.com
81 – 3267-4410

Duração: 60’
Classificação etária: Livre
Sinopse:
Um baú, uma borboleta e uma conversa… é assim que se inicia Histórias Bordadas em Mim. Um convite para um chá acompanhado de tareco e um alinhavar de histórias reais, vividas no passado e no presente. A personagem é por acaso a própria atriz e sentada em um baú conta histórias que viveu em sua vida, bebe da fonte de uma pesquisa no griot, povo ancestral que passava conhecimento através da oralidade, vai através da narrativa e numa proposta de encenação enxuta, incluindo o público em suas histórias. Uma pausa para um chá, uma musica e um mergulho nas histórias de alegrias, amor, dor, morte, vida e saudade…

Ficha técnica
Atuação, Produção, Dramaturgia, Figurino, Cenografia e Direção: Agrinez Melo
Assessoria em Dramaturgia: Ana Paula Sá
Assessoria em Direção: Naná Sodré, Quiercles Santana e Samuel Santos
Concepção Musical e Sonoplastia: Cacau Nóbrega
Assessoria em toadas: Maria Helena Sampaio (YaKêkêrê do Terreiro Ilê Oba Aganju Okoloyá)
Maquiagem: Vinicius Vieira
Execução Figurino: Agrinez Melo e Vilma Uchôa
Aderecista: Álcio Lins
Cenotécnico: Felipe Lopes
Foto, Áudio e Filmagem de teaser campanha do catarse: Lucas Hero
Direção e edição de vídeo teaser campanha catarse: Taciana Oliveira (Zest Artes e Comunicação)
Assistente de produção: Nayara Oliveira
Designer: Curinga Comuniquê
Filmagem do espetáculo na integra:Aratu Produções
Fotografia: Rubens Henrique

Naná Sodré. Foto: Thais Lima.

Naná Sodré defende papel que engloba as mulheres humilhadas do mundo. Foto: Thais Lima.

18/10 – (Ter) – A Receita – (O Poste Soluções Luminosas) – Recife – PE
Quando: Terça, às 20h
Onde: Teatro Capiba. SESC Casa Amarela (Av. Professor José dos Anjos, 1190. Bairro: Mangabeira)
Ingressos: R$ 20 e R$ 10
teatrocapiba@gmail.com
81 – 3267-4410

Duração: 40’
Classificação etária: 16 anos
Sinopse
A todas as mulheres do mundo! Grita com o corpo a atriz Naná Sodré, na obra tragicômica que descreve um universo de uma mulher num processo de libertação. Num acerto de contas, a anônima confessa como passou a maior parte do tempo temperando suas ilusões com sal, alho e coentro com cebolinha… até mesmo em momentos desatinados. O espetáculo funciona como um refletor que revela as situações vividas no ambiente domiciliar/social de várias mulheres pelo mundo a fora.

Ficha Técnica
Direção, autoria, adereços, sonoplastia e iluminação: Samuel Santos
Atuação, figurino e maquiagem: Naná Sodré
Técnica em rolamento: Mestre Sifu Manoel

Hilda Torres. Foto: Rick de Eça

Hilda Torres assume papel de guerrilheira paraguaia. Foto: Rick de Eça

19/10 – (Qua) – Soledad – A Terra é Fogo Sob Nossos Pés – (Cria do Palco) – Recife – PE19.10 –
Quando: Quarta, às 20h
Onde: Teatro Capiba. SESC Casa Amarela (Av. Professor José dos Anjos, 1190. Bairro: Mangabeira)
Ingressos: R$ 20 e R$ 10
teatrocapiba@gmail.com
81 – 3267-4410
Duração: 70’
Classificação etária: 14 anos
Sinopse:
O espetáculo conta a história de Soledad Barrett Viedma (1945-1973), militante paraguaia, que após ter lutado na América Latina, vem militar no Brasil. No Recife, teve sua história de luta contra as opressões de classes sociais e em busca de liberdade e igualdade, interrompida. A obra, não assume tão somente um caráter memorialista e de denúncia, mas sobre algo que se quer contar hoje, traçando uma analogia com os períodos políticos do regime militar e o presente.

Ficha Técnica:
Atriz, idealizadora e coordenadora do Projeto: Hilda Torres
Direção: Malú Bazán
Dramaturgia: Hilda Torres e Malú Bazán
Pesquisa histórica: Hilda Torres, Márcio Santos e Malú Bazán
Pesquisa cênica: Hilda Torres e Malú Bazán
Concepção de cenário e figurino: Malú Bazán
Execução de cenário e figurino: Felipe Lopes e Maria José Lopes (Lopes Designer)
Iluminação: Eron Villar
Operação de luz: Eron Villar, Gabriel Feliz e Nadjecksom Lacerda
Direção musical: Lucas Notaro
Operação de som: Márcio Santos
Arte visual: Ñasaindy Lua (filha de Soledad)
Teaser: Ivich Barrett (neta de Soledad)
Vídeo: Flávia Gomes
Diagramação: Pedro Xavier
Assessoria de imprensa: Márcio Santos
Consultoria do idioma guarani: Adrián Morínigo Villalba
Produção: Márcio Santos
Realização: Cria do Palco.

Foto: Tony Rodrigues

Diógenes D. Lima Foto: Tony Rodrigues

20/10 – (Qui) – O Mascate, a Pé Rapada e os Forasteiros – (Cia. de Artes Cínicas com Objetos) – Recife – PE
Quando: Quinta, às 20h
Onde: Teatro Capiba. SESC Casa Amarela (Av. Professor José dos Anjos, 1190. Bairro: Mangabeira)
Ingressos: R$ 20 e R$ 10
teatrocapiba@gmail.com
81 – 3267-4410
Duração: 60’
Classificação etária: 16 anos
Sinopse:
O Mascate, a Pé rapada e os Forasteiros é um espetáculo que utiliza-se da linguagem do teatro de objetos para contar uma versão histórica/fictícia sobre as cidades de Olinda e Recife. Na trama, estas cidades são um casal (Olinda, a mulher e Recife, o homem) que com a chegada de forasteiros exploradores (Portugal e Holanda), se vêem corrompidos por sentimentos de ganância e cobiça.
Ficha Técnica
Texto e Atuação: Diógenes D. Lima
Supervisão Artística: Marcondes Lima e Jaime Santos
Coreografias: Jorge Kildery
Adereços: Triell Andrade e Bernardo Júnior
Iluminação: Jathyles Miranda
Execução de Iluminação: Rodrigo Oliveira
Execução de sonoplastia: Junior Melo
Programação Visual: Arthur Canavarro
Fotografia: Ítalo lima, Toni Rodrigues, Sayonara Freire e Sócrates Guedes
Cenotécnico: Gustavo Oliveira
Assessoria de impressa: Cleyton Cabral
Coordenação de Produção: Luciana Barbosa

Samir. Foto: Reprodução da Internete

Samir Murad leva Artaud ao palco. Foto: Reprodução da Internet

21/10 – (Sex) – Para Acabar de Vez com o Julgamento de Artaud – (Cia. Cambaleei, mas não caí…) – Rio de Janeiro – RJ
Quando: Sexta, às 20h
Onde: Teatro Capiba. SESC Casa Amarela (Av. Professor José dos Anjos, 1190. Bairro: Mangabeira)
Ingressos: R$ 20 e R$ 10
teatrocapiba@gmail.com
81 – 3267-4410
Duração: 60’
Classificação etária: 16 anos
Sinopse:
Solo-performático-processual, que tem como argumento básico, a narrativa de algumas passagens de distintos momentos da vida de Antonin Artaud, supostamente reveladores de sua trama pessoal, que são transportados para a cena a partir de possibilidades de linguagem vislumbradas pelo próprio Artaud.
A valorização do trabalho do intérprete, toma forma a partir de experimentações corporais e textuais que se inspiraram em técnicas e conceitos orientalistas e se desdobra em outros elementos da cena, tais como os objetos, as projeções e a música, que devem funcionar com extensão do universo simbólico, proposto pelo foco inicial centrado no ator.
Ficha técnica
Textos: Antonin Artaud
Concepção, Atuação e Trilha Sonora: Samir Murad
Supervisão: Paulo Cerdeira
Cenário original: Milena Vugman
Figurino: Pamela Vicenta
Reazlização: Cia. Cambaleei, mas não caí…

Foto: Marcelino Hora

Atriz Diane Velôso. Foto: Marcelino Hora

22/10 – (Sab) – Vulcão – (Grupo Caixa Cênica) – Aracaju – SE
Quando: Sábado, às 20h
Onde: Teatro Capiba. SESC Casa Amarela (Av. Professor José dos Anjos, 1190. Bairro: Mangabeira)
Ingressos: R$ 20 e R$ 10
teatrocapiba@gmail.com
81 – 3267-4410
Duração: 40’
Classificação etária: 14 anos
Sinopse:
Os 20 cantos que compõem a cerimônia teatral Vulcão podem ser apreciados como fotogramas descontínuos, como flaches autônomos de um diário sobre o subterrâneo da alma humana no purgatório do teatro. Oferecemos ao público uma experiência de vivência de uma espécie de teatro primordial – um meio de expansão do imaginário através do corpo, do som, da palavra, da respiração, do silêncio e da música – onde os espectadores entram em contato com a matéria da poesia, cujo mistério transborda pelas veias do sublime.

Ficha Técnica:
Atuação: Diane Velôso
Direção: Sidnei Cruz
Assistência de Direção: Olga Gutierrez e Amanda Steinbach
Texto: Lucianna Mauren
Iluminação: Sergio Robson
Produção: Nah Donato e Diane Velôso
Figurino: Vivy Cotrim e Roberto Laplagne
Sombrinha: Luna Safira
Adereço de cabeça: Roberto Laplagne
Cenário: Sidnei Cruz, Denver Paraízo e Manoel Passos Filho
Arte plástica: Fábio Sampaio
Fotografia de espetáculo e foto design: Marcelinho Hora
Arte design: Gabi Etinger
Trilha sonora: Alex Sant’Anna e Leo Airplane
Operador de luz: Audevan Caiçara
Operação Audiovisual, Vídeo e Assessoria: Manoela Veloso Passos Colaboração: Maicyra Leão
Produção PE: Fabiana Pirro

  • Todos os espetáculos acontecem no Teatro Capiba, no SESC Casa Amarela, às 20h.

AÇÕES FORMATIVAS

Aula-Espetáculo

Como Era Bonito Lá – Nara Keiserman
A Aula-Espetáculo parte de uma versão sintetizada do espetáculo Como Era Bonito Lá, em que são expostos os modos de criação e antecedentes do trabalho e trechos encenados dos contos e cartas relacionadas.

Nara Keiserman
É atriz, diretora, pesquisadora e professora na Escola de Teatro da UNIRIO. Atriz e co-fundadora do Núcleo Carioca de Teatro (1991 – 2001), dirigido por Luís Artur Nunes. Diretora artística do grupo Atores Rapsodos (desde 2000). Preparadora Corporal e Diretora de Movimento da Companhia Pop de Teatro Clássico (desde 1999), no Rio de Janeiro.
Mestre em Teatro pela USP, com a dissertação A preparação corporal do ator – uma proposta didática e Doutora pela UNIRIO, com a tese Caminho pedagógico para a formação do ator narrador. Pós-doutorada na Universidade de Lisboa, com pesquisa sobre Aspectos da cena narrativa portuguesa contemporânea.
Desenvolve Pesquisa Institucional na UNIRIO, denominada Ator rapsodo: pesquisa de procedimentos para uma linguagem gestual. Professora Associada  na Escola de Teatro da UNIRIO, responsável pelas disciplinas de Movimento na Graduação e professora efetiva na Pós-Graduação.
Tem artigos publicados em revistas especializadas e ministra Cursos, Oficinas e Workshops sobre o Teatro Narrativo e sobre o Corpo Infinito do Ator.

Quando: 17/10 – (seg), às 14h
Local: Teatro Capiba

OFICINAS

A Narrativa do Contador de Histórias na Construção da Personagem – Augusta Ferraz

Oficina direcionada para o ator-narrador. O ator contador de histórias. O intérprete que se utiliza das três pessoas do singular (eu, tu e ele), do tempo presente, para narra/contar a mesma história por óticas diferenciadas. O foco é buscar na narrativa do contador de histórias a compreensão psicológica e afetiva da alma da personagem.

Quando: 18 a 21 – (ter a sex), das 9h às 12h
Local: Sala de Dança
Vagas: 10 alunos
Publico dirigido: estudantes e artistas de teatro
Inscrição pelo Link:
https://docs.google.com/forms/d/12-UZ3s2JLGQuUGIwWZoMeD535kOTnDkz33VqbmowHOo/edit

O ATOR NO SÉCULO XXI – Uma proposta de encontro entre o Ocidente e o Oriente – Samir Murad

É a partir dessa premissa artaudiana que o curso será pautado. Com  um intenso trabalho físico e vocal utilizando técnicas psicofísicas direcionadas para o trabalho do Ator, tais como Yoga, Taichichuen, kempô e meditações ativas, tendo como referências os trabalhos desenvolvidos por Peter Brook, Grotowski, Eugenio Barba e Tadeus Kantor, o aluno-ator será levado a experienciar novas possibilidades expressivas corporais, vocais e emocionais, estabelecendo novos limites, desconstruindo barreiras e edificando uma nova base interna mais íntegra e essencial para a sua atuação.

Quando: 22 e 23 – (sab e dom), das 9h às 12h
Local: Sala de Dança – Sesc Casa Amarela
Vagas: 15 alunos
Público dirigido: estudantes e artistas de teatro
Inscrição pelo Link:
https://docs.google.com/forms/d/1nuPQ4Hbdld0UKuxqYRybjtXDCBuRxsQ5j3Io1BqSfRk/edit

Ateliê de Crítica e Reflexão Teatral – Luciana Romagnolli e Ivana Moura

O Ateliê de Crítica e Reflexão Teatral é um espaço de encontro para a discussão crítica sobre teatro e para o exercício da escrita de textos críticos a partir da programação da Mostra Capiba de Teatro, realizada pelo Sesc Casa Amarela, no Recife. O objetivo do ateliê é desenvolver o pensamento crítico e teórico sobre teatro, propiciar olhares sobre a produção cênica pernambucana e proporcionar experiências práticas de crítica que possam reverberar para além dos encontros. As discussões contemplam apontamentos sobre a história e o presente da crítica de teatro no Brasil, o contexto recifense, a função da crítica, os problemas dos juízos de valor, da verdade e da produção de subjetividade, e questões sobre o teatro contemporâneo e o lugar do espectador.

Quando: 17 a 21 – (seg e sex), das 14h às 18h
Local: Cineclube Coliseu
Vagas: 15 alunos
Publico dirigido: artistas de teatro, curadores, programadores, jornalistas, estudantes
Inscrição pelo Link:
https://docs.google.com/forms/d/1383c1symrs2ByZrCFvMJdTqBVuBv6zxmEOxPEZAYnms/edit

SERVIÇO

Mostra Capiba – De 14 a 22 de outubro

Onde: Teatro Capiba. SESC Casa Amarela (Av. Professor José dos Anjos, 1190. Bairro: Mangabeira)
Ingressos: R$ 20 e R$ 10
teatrocapiba@gmail.com
81 – 3267-4410

teatrocapiba@gmail.com

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Sátira ao poder das cidades-irmãs

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Diógenes D. Lima em O Mascate, a Pé rapada e os Forasteiros

A produção de O Mascate, a Pé rapada e os Forasteiros apregoa que é um “espetáculo teatral que conta uma história real baseada em fatos fictícios sobre Olinda e Recife, usando a linguagem do Teatro de Objetos”. É pouco para definir essa encenação simples, mas potente, que navega de forma divertidíssima por questões políticas, históricas e sociais dessas duas cidades. É uma sátira com sotaque bem pernambucano do começo ao fim.

Despretensiosa, a montagem pega o espectador pelos pequenos detalhes. E são muitos. É uma narrativa sobre o poder, mas sem pompas, desde o português que se encantou com Olinda, à astúcia do holandês, que ficou com a garota. Mas também pontua as investidas do inglês e da espanhola. Entre tapas e beijos, a disputa é proposta entre a formosura e sinuosidade de Olinda e a bronquice do Recife, que soube fazer dinheiro, mas apesar de todo o verniz da riqueza permanece um vendilhão.

Uma e outra cidade sofrem com mandos e desmandos. Desde o século 16.

A montagem com o ator Diógenes D. Lima traça um diálogo estreito com os brincantes populares e os códigos dos mamulengos. O intérprete pesquisa a linguagem do Teatro de Objetos desde 2011. Com as técnicas do TO utiliza utensílios prontos, como brinquedos, instrumentos, esculturas e outros que transforma.

Diógenes D. Lima é hábil na construção dos colonizadores com imagens estereotipadas e na manipulação dos objetos. Ele vai se desdobrando em vários personagens com fluidez e graça. Uma sombrinha frevo representa Olinda, um pedaço de madeira roliça, Recife. E alguns assessórios colaboram na composição.

O texto satírico levanta pontos sobre a identidade cultural, as políticas públicas e a ação dos gestores nos dias atuais. É muito inteligente a transfiguração de alguns objetivos e a problemática mais profunda que suscita, como o projeto Novo Recife, a ação do Ocupe Estelita e o Empatando sua vista.

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Sobre o tabuleiro a disputa das novas terras por holandês, português, espanhola e inglês 

No livro Locuções tradicionais no Brasil, Luís da Câmara Cascudo registra que pé-rapado é o mesmo que “descalço, de pés nus, pé no chão”. Por metonímia é uma denominação que se refere à “mais humilde categoria social”. A montagem trabalha de forma bem engraçada com o termo.

Entre os anos de 1710 e 1711 Olinda e Recife protagonizaram a Guerra dos Mascates. Os holandeses tinham sido expulsos, vivia-se uma crise açucareira, mas a pé-rapada Olinda com sua aristocracia rural decadente prosseguia no controle político da capitania de Pernambuco.

O Recife com dinheiro do bolso, fruto das atividades do comércio dos mascates e os empréstimos, a juros altos, aos olindenses, já estava cansado da empáfia da vizinha e partiu para luta. Olinda alimentava um forte sentimento antilusitano e a coroa portuguesa favorecia os comerciantes do Recife.

Mas toda essa guerra é desenhada com poucos elementos, historinha bem diluída e a contundência do humor subversivo. Diógenes sabe tirar o melhor proveito do universo lúdico dos objetos, articulando com destreza os signos visuais e sonoros.

O ator faz questão de frisar, ao final do espetáculo, que apesar de estar sozinho no palco ele é acompanhado por muita gente nos bastidores. O encenador Marcondes Lima assina a supervisão artística de O Mascate, a Pé Rapada e os Forasteiros juntamente com o ator e diretor Jaime Santos, do grupo La Chana da Espanha. Jathyles Miranda é o responsável pelo plano de Iluminação. As coreografias são do bailarino Jorge Kildery e Arthur Canavarro cuida da programação visual. Triell Andrade e Bernardo Júnior se ocupam da direção de arte e Luciana Barbosa da coordenação de produção.

Diogenes

Diógenes faz uma crítica contunde e com muito humor ao destino das duas cidades

SERVIÇO
O Mascate, a Pé Rapada e os Forasteiros
Última apresentação nesta quarta-feira, 31/08, 20h
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho, Bairro do Recife (Recife Antigo)
Ingresso: R$ 30 inteira e R$ 15, meia-entrada.
Capacidade 100 espectadores (plateia limitada)

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Agenda de AGOSTO – terceira semana

DOROTÉIA

Rosamaria Murtinho e Letícia interpretam Nelson Rodrigues dias 20 e 21 de agosto, no Teatro RioMar

Rosamaria Murtinho e Letícia Spiller interpretam Nelson Rodrigues dias 20 e 21 de agosto, no Teatro RioMar

Na galeria de personagens de Rosamaria Murtinho predominam as mulheres ricas e sofisticadas. Nos 60 anos de carreira, a atriz quis desconstruir essa imagem. Dona Flávia, a protagonista de Dorotéia, uma mulher feia, frustrada e infeliz busca destruir a beleza da prima Dorotéia, uma criatura voluptuosa, porém arrependida, interpretada por Letícia Spiller. A fera e a bela de Nelson Rodrigues, com encenação de Jorge Farjalla.
Quando: Dia 20 de agosto (sábado), às 21h; Dia 21 de agosto (domingo), às 19h
Onde: Teatro RioMar Recife (Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping)
Informações: (81) 4003-1212
Duração: 90 minutos
Classificação etária: 16 anos
Ingressos
Balcão Nobre:
R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia)
Plateia:
R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)
Canais de venda oficiais: bilheteria do teatro (terça a sábado, das 12h às 21h, e domingos e feriados, das 14h às 20h) e site Ingresso Rápido (www.ingressorapido.com.br)
* Meia-entrada válida para maiores de 60 anos, professores estudantes e assinantes do Jornal do Commercio.

ESTREIA

GALILEU, GALILEI

Atriz Denise Fraga faz o papel do cientista italiano. Foto: João Caldas / Divulgação

A atriz Denise Fraga interpreta o cientista italiano perseguido pela Inquisição na comédia Galileu Galilei, do dramaturgo alemão Bertolt Brecht. Trata de questões como intolerância, fundamentalismos e disputas político-religiosas. A peça questiona a figura de Galileu e realiza um embate entre o papel social de cada um e o conforto individual. No elenco estão os atores Ary França, Lúcia Romano, Théo Werneck, Maristela Chelala, Vanderlei Bernardino, Jackie Obrigon, Luís Mármora, Silvio Restiffe e Daniel Warren.
Quando: 18, 19, 20 e 21 de agosto; de quinta a sábado, às 20h; domingo, às 19h
Onde: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n, Santo Antônio)
Ingresso: R$ 70 e R$ 35 (meia-entrada)
Informações: 3355-3323

HISTÓRIAS BORDADAS EM MIM

Agrinez Melo. Foto: Reprodução da internet

Agrinez Melo. Foto: Reprodução da internet

Primeiro solo da atriz Agrinez Melo, Histórias Bordadas Em Mim, abarca histórias reais e vivências com a costura e com a vida. São depoimentos pessoais que traçam a dramaturgia, que resgata momentos de infância e da tempos recentes.
Quando: De 19 de agosto a 26 de setembro, sextas, às 20h 
Onde: Espaço O Poste (Rua da Aurora, 529, Boa Vista)
Ingresso: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada)
Informações: (81) 98768-5804 / (81) 99505-4201

ESPECIAL

AS CRIADAS MALCRIADAS

Genet com a Trupe do Barulho. Foto: Divulgação

Genet com a Trupe do Barulho. Foto: Divulgação

As diabólicas Clair e Solange não desistem de acabar com o glamour de Madame X, uma poderosa drag queen, que se dedica a concorrer a todos os títulos disponíveis no mercado como Miss Traveca. E que faz de tudo para conquistar os troféus, inclusive comprar jurados. O texto assinado por Luiz Navarro, é baseado na dramaturgia do francês Jean Genet e a direção de Manoel Constantino. O humor irreverente da Trupe do Barulho, ganha pitadas policialesca e carnavalizada. Com um elenco renovado, a Madame X é defendida por Ricardo Silva, ao lado de Filipe Endrrio (Clair) e Thiago Ambriell (Solange) junto com os experientes e talentosos Jô Ribeiro e Aurino Xavier que trazem ainda mais humor na trama policialesca, cômica e carnavalizada.
Quando: 20 De Agosto, às 20h
Onde: Teatro Experimental Roberto Costa – Paulista North Way Shopping
Quanto: R$ 20 (preço único)
Informações: (81)98463-8388

In-di-ví-duo

Espetáculo é dirigido por Santiago

Espetáculo é dirigido por Santiago

In-di-ví-duo, é o nome de uma jornalista que detém segredos comprometedores para alguns poderosos. Ele vive no País Sem Nome, que passa por um momento de crise e abandona os princípios ideológicos para aderir a um sistema totalitário. A construção cênica do espetáculo está calcada na atmosfera fantástica, não linear, de uma trama de cunho político-dialético e no gestual. Com a companhia teatral Artemanha, grupo paulista que firma residência no Recife. A dramaturgia e a encenação de Luciano Santiago. Elenco: Daniel Gomes, Luciana Lemos, Luciano Santiago, Ronald Santos Cruz e Washington Machado.
Onde: Teatro Arraial Ariano Suassuna (Rua da Aurora, 457, Boa Vista)
Quando: 20 de agosto, Sábado, às 20h.
Ingresso: R$ 20 e R$ 10 (meia).
Informações: 3184-3057.

FESTIVAL PAGUE QUANTO PUDER 

DE SEGUNDA-FEIRA (15/08) A QUARTA-FEIRA (17/08)
Oficina ‘Suzuki’, com Luciana Brandão (BH)
No Edf. Texas, 3º andar, das 9h às 12h
TERÇA-FEIRA (16/08)
Espetáculo Leve cicatriz, com a Cia. TEMO e Luciana Brandão (BH), direção de Léo Kildare Louback, no Edf. Texas, 3º andar, às 20h

Leve Cicatriz, com Luciana Brandão e direção de Léo Kildare Louback – Foto: Claudia Saito /Coletivo Fotomix 2015

Leve Cicatriz, com Luciana Brandão. Foto: Claudia Saito

Show com Juvenil Silva, No Edf. Texas (bar), às 22h
QUARTA-FEIRA (17/08) E QUINTA-FEIRA (18/08)
Oficina Estranha resistência, com Marcelo Castro (BH),  no Edf. Texas, 3º andar, das 14h às 17h
QUARTA-FEIRA (17/08)
Espetáculo Leve cicatriz, com a Cia. TEMO e Luciana Brandão (BH), No Edf. Texas, 3º andar, às 20h
Show de Aninha Martins, No Texas Café Bar, às 22h
QUINTA-FEIRA (18/08)
Performance ‘Ruído’, com Grupo Espanca (BH), No Edf. Texas (bar), às 17h
Cinema e debate ‘Fincar: narrativas experimentais’, com curadoria de Maria Cardoso e Mariana Porto; no Edf. Texas, 3º andar, às 19h
Festa, No Edf. Texas, às 22h

EM CARTAZ

PURO LIXO, O ESPETÁCULO MAIS VIBRANTE DA CIDADE

Marinho e Eduardo em Puro lixo. Foto: Rodrigo Monteiro

Marinho Falcão e Eduardo Filho em Puro lixo. Foto: Rodrigo Monteiro

Puro lixo – O espetáculo mais vibrante da cidade celebra a atuação do Grupo Vivencial, trupe de Olinda que, com coragem e purpurina, protagonizou uma experiência  radicalmente transformadora de arte e liberdade no Brasil sob a repressão da ditadura militar.
A montagem destaca o clima de alegria e festa das montagens e das vivecas.
Última parte da trilogia Transgressão em três atos – projeto de Stella Maris Saldanha, Alexandre Figueirôa e Cláudio Bezerra desde 2008, que exalta o  legado do Teatro Hermilo Borba Filho (THBF), do Teatro Popular do Nordeste (TPN) e do grupo Vivencial. Tem texto de Luís Augusto Reis, com consultoria de João Silvério Trevisan e direção de Antonio Cadengue. No elenco Eduardo Filho, Gil Paz, Marinho Falcão, Paulo Castelo Branco, Samuel Lira e Stella Maris Saldanha.
Quando: Sábado e domingos, às 18h. Temporada de  de 13 de agosto a 4 de setembro. (Nos dia 3 e 4 de setembro, serão duas sessões: às 18h e às 20h)
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho (Rua do Apolo, 121, bairro do Recife)
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)

A RECEITA

Solo com Naná Sodré. Foto: Thais Lima

Solo com Naná Sodré. Foto: Thais Lima

O solo A Receita, com a atriz Naná Sodré faz curta temporada no Teatro Luiz Mendonça, nos dias 18 e 25 de agosto (quintas-feiras), às 20h, dentro do projeto Hoje tem Espetáculo. Com texto e direção de Samuel Santos, mostra a história tragicômica de uma mulher anônima, que entra em abstração, depois de maus-tratos e abandono do marido. Morte, violência, loucura e a intolerância são narradas nesse monólogo explorando diversos pontos de vista.
A Receita começou a ser construída em Brasília, no VI Masters-in-Residence com Eugenio Barba e Julia Varley, do grupo dinamarquês Odin Teatret – Edição Comemorativa – O Diálogo das Técnicas 2013. O solo foi exercitado a partir das observações do diretor Eugênio Barba e da atriz Julia Varley. O processo teve sua continuidade no Recife com direção de Samuel Santos que também assina o texto. Tudo que é construído na cena vem do ator, não há subterfúgios na cenografia, no figurino e na luz, garante o diretor.
Quando: Dias 11, 18 e 25 de agosto (Quintas), às 20h
Onde: Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu – Av. Boa Viagem, S/N – Boa Viagem, Recife)
Classificação: 14 anos
Ingresso: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)
Informações: (81) 3355-9821

A GLORIOSA VIDA E O TRISTE FIM DE ZUMBA SEM DENTE

A Gloriosa Vida e o Triste Fim de Zumba sem Dente" fica em cartaz nas terças-feiras de agosto. Foto: Eduarda Portella/ Divulgação

Zumba sem Dente em cartaz nas terças-feiras de agosto. Foto: Eduarda Portella/ Divulgação

Baseado no conto O Traidor, de Hermilo Borba Filho. Narra a história de Zumba, sapateiro de Palmares que foi sequestrado e morto após se candidatar a prefeito da cidade. A montagem tem adaptação e direção de Carlos Carvalho, e direção musical de Juliano Holanda. No elenco Mario Miranda, Andrezza Alves, Flávio Renovatto e Daniel Barros.
Quando: 16, 23 e 30 de agosto, terças, às 19h30
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife)
Ingresso: Entrada gratuita
Informações: (81) 3355-3318

O MASCATE, A PÉ-RAPADA E OS FORASTEIROS

O Mascate, a Pé rapada e os Forasteiros com o ator Diógenes D. Lima. Foto: Toni Rodrigues

Recife e Olinda têm histórias divertidas que o ator Diógenes D. Lima leva à cena com linguagem do teatro de objetos. Segundo a produção, o espetáculo urde uma trama real baseada em fatos fictícios sobre as duas cidades de forma inusitada, picante e criativa.
Quando: 17, 18, 24, 25 e 31 de agosto. Quartas e quintas, às 20h
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife)
Ingresso: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada)
Informações: (81) 3355-3320

NA BEIRA

Espetáculo é apresentado na residência do ator Plínio Maciel. Foto: Divulgação

Espetáculo é apresentado na residência do ator Plínio Maciel. Foto: Divulgação

Na Beira é um solo autobiográfico com Plínio Maciel e direção de Rodrigo Dourado, do Teatro de Fronteira. Faz curta temporada aos sábados 13, 20 e 27 de agosto e 3 de setembro, às 20h, numa residência no bairro da Boa Vista. O ator, aderecista, artesão e bonequeiro Plínio resgata suas memórias de menino de Surubim, agreste pernambucano, que se transferiu para o Recife e se encantou com a contação de “causos”. É apontado como um Forrest Gump pernambucano (Forrest Gump é um filme norte-americano de 1994, dirigido por Robert Zemeckis com Tom Hanks no papel-título, baseado no romance homônimo Winston Groom. O protagonista é um homem simples do Alabama que encontra figuras históricas ao viajar pelo mundo e é testemunha de momentos marcantes). Plínio Maciel resgata histórias e lembranças pessoais, personagens e pessoas que marcaram sua vida.
Quando: 20 e 27 de Agost0 e 3 de setembro sábados), às 19h
Onde: Boa Vista/Recife/PE. Endereço completo enviado por email na confirmação da reserva
Ingressos: R$ 20 (meia-entrada para todos)
Lotação: Apenas 20 lugares
Reservas: exclusivamente pelo email teatrodefronteirape@gmail.com
Duração: 1h30min
Classificação: 14 anos

 SISTEMA 25

Sistema 25 Foto: Camila Sérgio

A situação carcerária do Brasil é o tema central da peça, construída em conjunto pelos atores-narradores e pelo diretor José Manoel Sobrinho. O ponto de partida é uma visita a um presídio no dia de uma rebelião. Apenas 25 espectadores por sessão.
Quando: De 4 a 27 de agosto; quintas e sextas, às 19h; sábados, às 15h e às 19h
Onde: Caixa Cultural Recife – Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife
Ingresso: R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada)
Informações: (81) 3425-1915

O DIÁRIO QUASE RIDÍCULO DE AURORA

atores Rose Quirino e Leonardo Bouças. Foto: Divulgação

Atores Rose Quirino e Leonardo Bouças. Foto: Divulgação

O espetáculo da Cia. de Teatro Omoiós traz a história de Aurora, uma mulher em eterna busca por amores, com esperança e desejo de liberdade. Ela narra encontros e desencontros nas páginas de um diário. Faz de uma mesa de bar seu próprio divã e dos goles de uísque a chave para abrir seu coração. Aurora é o alter ego feminino do jornalista, diretor teatral e escritor Manoel Constantino. No elenco, os atores Rose Quirino e Leonardo Bouças.
Quando: 18 e 25 de agosto, quintas, às 19h
Onde: Bar Conchitas (Rua Manoel Borba, 709, Boa Vista)
Ingresso: R$ 5

 FEBRE QUE ME SEGUE

Montagem dirigida por Wellington Jr a partir do conto de Breno Fittipaldi. Foto: Divulgação

A Máquina de Sonhos Cia. de Teatro apresenta Febre que me segue, baseado em conto de Breno Fittipaldi. Conta a história dos encontros amorosos entre Pedro e Lui, um homem de quarenta e um e um garoto de dezoito anos, seus conflitos e desejos. O grupo investiga as relações entre teatro e literatura. Direção Geral de Wellington Júnior. Elenco: Binha Lemos , Diogo Gomes , Diogo Sant´ana, Elisa Nascimento, Ito Soares, Janaina Almeida, Javila Lima , Karol Soares , Júlia Marques , Lígia Buarque, Luiz Carlos Filho, Maria Eduarda Carvalho , Melissa Franzen, Natália Cozzan, Nayara Lane , Landau, Rafael Ummem , Rodrigo Hermínio, Sabrina França, Shica Farias, Thiago Aznavour e Vicente Simas.
Quando: 20 e 27 de agosto, sábados, às 20h
Onde:Espaço O Poste (Rua da Aurora, 529, Boa Vista)
Ingresso: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
Escrevemos sobre uma leitura dramatizada do texto em 2011. Quando o assunto é homoerotismo, a faca é afiada

OSSOS

Daniel Barros e Robério Lucado interpretam garotos de programa em Ossos. Foto: Ivana Moura

Daniel Barros e Robério Lucado interpretam garotos de programa em Ossos. Foto: Ivana Moura

O amor moveu Heleno de Gusmão para o exílio e lá ele encontrou o prazer fortuito, o sucesso e a morte. O espetáculo Ossos explora essa viagem do protagonista as suas lembranças e origens, a pretexto de entregar os restos mortais do seu amante aos familiares, em Sertânia, no interior de Pernambuco. A montagem do Coletivo Angu de Teatro faz uma curta temporada no Teatro Barreto Júnior. Um coro de Urubus pontua os fatos embaralhados entre passado e presente. A peça tem dramaturgia de Marcelino e direção de Marcondes Lima. A montagem é patrocinada pelo prêmio Myriam Muniz da FUNARTE – Ministério da Cultura – Governo Federal. Com Arilson Lopes, Ivo Barreto, André Brasileiro, Marcondes Lima, Daniel Barros e Robério Lucado. A trilha sonora é assinada por Juliano Holanda.
Quando: de 19/08 a 25/09, sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h30
Onde: Teatro Barreto Júnior
Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada)
Vendas online pelo site: http://vendas.ne10ingressos.com.br

INFANTIL

VENTO FORTE PARA ÁGUA E SABÃO

Segunda montagem da Fiandeiro para o público mirim. Foto: Divulgação

Segunda montagem da Fiandeiro para o público mirim. Foto: Divulgação


Musical mostra a incrível amizade entre uma bolha de sabão chamada Bolonhesa e Arlindo, uma rajada de vento. Os riscos são grandes, mas as recompensas também. É a segunda montagem da Companhia Fiandeiros dedicada ao público infanto-juvenil. O texto é de Giordano Castro, do grupo Magiluth e de Amanda Torres.
Onde:: Teatro Barreto Júnior (Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n, Pina).
Quando: De 20 de agosto a 25 de setembro, Sábados e domingos, às 16h30.
Ingresso: R$ 20 e R$ 10 (meia).
Informações: 3355-6398.

AS PERIPÉCIAS DA TRUP DA ALEGRIA

Peça está em temporada em Paulista, região metropolitana do Recife. Foto: Divulgação

Peça está em temporada em Paulista, região metropolitana do Recife. Foto: Divulgação


Os palhaços Bituca, Bu, Leca e a boneca Loli são amigos e nas suas brincadeiras descobrem o valor por trás das palavras amor, perdão, alegria e coragem. Bituca, interpretado por Dodi Fontes, também autor do texto e diretor do espetáculo, se apresenta como valentão e prega uma peça de terror, para que a turma fique apavorada.
Onde: Teatro Experimental Roberto Costa – Paulista North Way Shopping, Região Metropolitana do Recife
Quando: 21 e 28 de agosto, às 16h30.
Ingresso: R$ 20 e R$ 10 (meia).

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Programa de AGOSTO

ESTREIA

PURO LIXO, O ESPETÁCULO MAIS VIBRANTE DA CIDADE

Puro lixo

Grupo Vivencial é homenageado no espetáculo Puro lixo

Puro lixo – O espetáculo mais vibrante da cidade celebra a atuação do Grupo Vivencial, trupe de Olinda que, com coragem e purpurina, protagonizou uma experiência  radicalmente transformadora de arte e liberdade no Brasil sob a repressão da ditadura militar.
A montagem destaca o clima de alegria e festa das montagens e das vivecas.
Última parte da trilogia Transgressão em três atos – projeto de Stella Maris Saldanha, Alexandre Figueirôa e Cláudio Bezerra desde 2008, que exalta o  legado do Teatro Hermilo Borba Filho (THBF), do Teatro Popular do Nordeste (TPN) e do grupo Vivencial. Tem texto de Luís Augusto Reis, com consultoria de João Silvério Trevisan e direção de Antonio Cadengue. No elenco Eduardo Filho, Gil Paz, Marinho Falcão, Paulo Castelo Branco, Samuel Lira e Stella Maris Saldanha.
Quando: Estreia dia 13 de agosto, Sábado,  18h e 20h. Temporada de  de 13 de agosto a 4 de setembro, 18h (Nos dia 13 e 14, serão duas sessões: às 18h e às 20h)
Quanto: R$ 20 e R$ 10.
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho (Rua do Apolo, 121, bairro do Recife).

IN-DI-VÍ-DU-O

Espetáculo In-di-ví-duo. Foto: Alessandro Moura

Espetáculo In-di-ví-duo. Foto: Alessandro Moura

In-di-ví-duo, é o nome de uma jornalista que detém segredos comprometedores para alguns poderosos. Ele vive no País Sem Nome, que passa por um momento de crise e abandona os princípios ideológicos para aderir a um sistema totalitário. A construção cênica do espetáculo está calcada na atmosfera fantástica, não linear, de uma trama de cunho político-dialético e no gestual. Com a companhia teatral Artemanha, grupo paulista que firma residência no Recife. A dramaturgia e a encenação de Luciano Santiago. Elenco: Daniel Gomes, Luciana Lemos, Luciano Santiago, Ronald Santos Cruz e Washington Machado.
Onde: Teatro Arraial Ariano Suassuna (Rua da Aurora, 457, Boa Vista)
Quando: 12 e 13 de agosto, sexta e sábado, às 20h.
Ingresso: R$ 20 e R$ 10 (meia0.
Informações: 3184-3057.

GALILEU, GALILEI

Atriz Denise Fraga faz o papel d cientista italiano. Foto: João Caldas Divulgação

Atriz Denise Fraga faz o papel do cientista italiano. Foto: João Caldas Divulgação

A atriz Denise Fraga interpreta o cientista italiano perseguido pela Inquisição na comédia Galileu Galilei, do dramaturgo alemão Bertold Brecht. Trata de questões como intolerância, fundamentalismos e disputas político-religiosas. A peça questiona a figura de Galileu e realiza um embate entre o papel social de cada um e o conforto individual. No elenco estão os atores Ary França, Lúcia Romano, Théo Werneck, Maristela Chelala, Vanderlei Bernardino, Jackie Obrigon, Luís Mármora, Silvio Restiffe e Daniel Warren.
Onde: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n, Santo Antônio).
Quando: 18, 19, 20 e 21 de agosto; de quinta a sábado, às 20h; domingo, às 19h.
Ingresso: R$ 70 e R$ 35 (meia).
Informações: 3355-3323.

HISTÓRIAS BORDADAS EM MIM

Agrinez Melo. Foto: Reprodução da internet

Agrinez Melo. Foto: Reprodução da internet

Primeiro solo da atriz Agrinez Melo, Histórias Bordadas Em Mim, abarca histórias reais e vivências com a costura e com a vida. São depoimentos pessoais que traçam a dramaturgia, que resgata momentos de infância e da tempos recentes.
Onde: Espaço O Poste (Rua da Aurora, 529, Boa Vista).
Quando: De 19 de agosto a 26 de setembro, sextas, às 20h. 
Ingresso: R$ 30 e R$ 15 (meia).
Informações: 98768-5804 e 99505-4201.

DOROTÉIA

Rosamaria Murtinho e Letícia interpretam Nelson Rodrigues dias 20 e 21 de agosto, no Teatro RioMar

Rosamaria Murtinho e Letícia Spiller interpretam Nelson Rodrigues dias 20 e 21 de agosto, no Teatro RioMar

Na galeria de personagens de Rosamaria Murtinho predominam as mulheres ricas e sofisticadas. Nos 60 anos de carreira a atriz quis desconstruir essa imagem. Dona Flávia, a protagonista de Dorotéia, uma mulher feia, frustrada e infeliz que busca destruir a beleza da prima Dorotéia, uma criatura voluptuosa, porém arrependida, interpretada por Letícia Spiller. A fera e a bela de Nelson Rodrigues, com encenação de Jorge Farjalla.
Quando: Dia 20 de agosto (sábado), às 21h; Dia 21 de agosto (domingo), às 19h
Onde: Teatro RioMar Recife: Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping
Informações: (81) 4003.1212
Duração: 90 minutos
Classificação etária: 16 anos
Ingressos
Balcão Nobre:
R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia)
Plateia:
R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)
Canais de venda oficiais: bilheteria do teatro (terça a sábado, das 12h às 21h, e domingos e feriados, das 14h às 20h) e site Ingresso Rápido (www.ingressorapido.com.br)
* Meia-entrada válida para maiores de 60 anos, professores estudantes e assinantes do Jornal do Commercio.

 

ESPECIAL

AS CRIADAS MAL-CRIADAS

Com Thiago Ambrieel, Thyna Flyer e Trupe Do Barulho. Foto: Divulgação

Com Thiago Ambrieel, Thyna Flyer e Trupe Do Barulho. Foto: Divulgação

As diabólicas Clair e Solange não desistem de acabar com o glamour de Madame X, uma poderosa drag queen, que se dedica a concorrer a todos os títulos disponíveis no mercado como Miss Traveca. E que faz de tudo para conquistar os troféus, inclusive comprar jurados. O texto assinado por Luiz Navarro, é baseado na dramaturgia do francês Jean Genet e a direção de Manoel Constantino O humor irreverente da Trupe do Barulho, ganha pitadas policialesca e carnavalizada.
Serviço
As Criadas Malcriadas
Quando: 20 De Agosto, às 20h
Onde: Teatro Experimental Roberto Costa – Paulista North Way Shopping
Quanto:
Ingresso antecipado com 50% de desconto na bilheteria do teatro.
Informações: (81)98463-8388.

FESTIVAL PAGUE QUANTO PUDER 

Alegria de Náufragos Foto: Rafael Passos

Alegria de Náufragos, do grupo paraibano Ser Tão Teatro está no Festival Pague quanto Puder  Foto: Rafael Passos

O Grupo Magiluth realiza o Festival Pague Quanto Puder de Artes Integradas, de 6 a de agosto. Apresentações teatrais, musicais e de dança, performances, oficinas, exposições, no Teatro Barreto Júnior, Edf. Texas e Pátio de Santa Cruz. Participam grupos de Pernambuco, Minas Gerais, Paraíba e São Paulo.
DE SEGUNDA-FEIRA (08/08) A QUINTA-FEIRA (11/08) – Oficina de dramaturgia Nem tudo o que eu falei foi pensado, com Giordano Castro (PE), no Edf. Texas, 1º andar, das 14h às 17h
DE TERÇA-FEIRA (09/08) A A QUINTA-FEIRA (11/08)  – Oficina ‘Manifesto de um corpo delirante’, com Carolina Bianchi (SP), no Edf. Texas, 3º andar, das 14h às 17h
TERÇA-FEIRA (09/08) –
Performance Grupo Magiluth e Ex-exus, No Edf. Texas, 3º andar, às 20h

Magiluth e ex-exus. reprodução do facebook

Magiluth e ex-exus. reprodução do facebook

Show ‘Pernalonga, a banda de um homem só’, No Edf. Texas (bar), às 22h
QUARTA-FEIRA (10/08)
Espetáculo ‘Elegún – um corpo em trânsito’, com Jorge Kildery (PE), No Edf. Texas, 3º andar, às 20h
Show com Publius, no Edf. Texas (bar), às 22h
QUINTA-FEIRA (11/05)
Espetáculo 1 Torto, com Grupo Magiluth (PE), No Edf. Texas, 3º andar, às 20h.

1 Torto, terceiro espetáculo do Magiluth está na programção. Foto: Val Lima

1 Torto, terceiro espetáculo do Magiluth. Foto: Val Lima

Festa Vodalevu, No Edf. Texas (bar) e Mundo Novo, às 22h
SEXTA-FEIRA (12/08)
Espetáculo Alegria de náufragos (ou A Capacidade de Suportar), com o Ser Tão Teatro (PB), no Edf. Texas, 3º andar, às 20h.

Alegria de Náufragos (ou A Capacidade de Suportar). Foto: Rafael Passos

Alegria de Náufragos Foto: Rafael Passos

Festa Hellcife Sound System, No Edf. Texas (bar), às 22h
SÁBADO (13/08)
Abertura da exposição, com Java Araújo, Priscila Lins, Raoni Assis, Nathália Queiroz, Hugo Castro, No Edf. Texas, 1º andar, a partir das 18h
Espetáculo Alegria de náufragos, com o Ser Tão Teatro (PB), no Edf. Texas, 3º andar, às 20h.
‘Tatuagem’, com Hugo Castro, No Edf. Texas, 1º andar, às 18h
Show com Semente de Vulcão, No Texas Café Bar, às 19h
Show ‘Forró na Caixa’, No Texas Café Bar, às 22h
DE SEGUNDA-FEIRA (15/08) A QUARTA-FEIRA (17/08)
Oficina ‘Suzuki’, com Luciana Brandão (BH)
No Edf. Texas, 3º andar, das 9h às 12h
TERÇA-FEIRA (16/08)
Espetáculo Leve cicatriz, com a Cia. TEMO e Luciana Brandão (BH), direção de Léo Kildare Louback, no Edf. Texas, 3º andar, às 20h

Leve Cicatriz, com Luciana Brandão e direção de Léo Kildare Louback – Foto: Claudia Saito /Coletivo Fotomix 2015

Leve Cicatriz, com Luciana Brandão. Foto: Claudia Saito

Show com Juvenil Silva, No Edf. Texas (bar), às 22h
QUARTA-FEIRA (17/08) E QUINTA-FEIRA (18/08)
Oficina Estranha resistência, com Marcelo Castro (BH),  no Edf. Texas, 3º andar, das 14h às 17h
QUARTA-FEIRA (17/08)
Espetáculo Leve cicatriz, com a Cia. TEMO e Luciana Brandão (BH), No Edf. Texas, 3º andar, às 20h
Show de Aninha Martins, No Texas Café Bar, às 22h
QUINTA-FEIRA (18/08)
Performance ‘Ruído’, com Grupo Espanca (BH), No Edf. Texas (bar), às 17h
Cinema e debate ‘Fincar: narrativas experimentais’, com curadoria de Maria Cardoso e Mariana Porto; no Edf. Texas, 3º andar, às 19h
Festa, No Edf. Texas, às 22h

 

EM CARTAZ

A RECEITA

Solo com Naná Sodré. Foto: Thais Lima

Solo com Naná Sodré. Foto: Thais Lima

O solo A Receita, com a atriz Naná Sodré faz curta temporada no Teatro Luiz Mendonça, nos dias 11,18 e 25 de agosto (Quintas), às 20h, dentro do projeto Hoje tem Espetáculo. Com texto e direção de Samuel Santos mostra a história tragicômica de uma mulher anônima, que entra em abstração, depois de maus-tratos e abandono do marido. Morte, violência, loucura e a intolerância são narradas nesse monólogo explorando diversos pontos de vista.
A Receita começou a ser construída em Brasília, no VI Masters-in-Residence com Eugenio Barba e Julia Varley do grupo dinamarquês Odin Teatret – Edição Comemorativa – O Diálogo das Técnicas 2013. O solo foi exercitado a partir das observações do diretor Eugênio Barba e da atriz Julia Varley. O processo teve sua continuidade no Recife com direção de Samuel Santos que também assina o texto.
Tudo que é construído na cena vem do ator, não há subterfúgios na cenografia, no figurino e na luz, garante o diretor.
A Receita
Quando: Dias 11,18 e 25 de agosto (Quintas), às 20h
Onde: Teatro Luiz Mendonça fica no Parque Dona Lindu – Av. Boa Viagem, S/N – Boa Viagem, Recife
Classificação: 14 anos.
Ingresso: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Informações: (81) 3355-9821

A GLORIOSA VIDA E O TRISTE FIM DE ZUMBA SEM DENTE

A Gloriosa Vida e o Triste Fim de Zumba sem Dente" fica em cartaz nas terças-feiras de agosto. Foto: Eduarda Portella/ Divulgação

Zumba sem Dente em cartaz nas terças-feiras de agosto. Foto: Eduarda Portella/ Divulgação

Baseado no conto O Traidor, de Hermilo Borba Filho. Narra a história de Zumba, sapateiro de Palmares que foi sequestrado e morto após se candidatar a prefeito da cidade. A montagem tem adaptação e direção de Carlos Carvalho, e direção musical de Juliano Holanda. No elenco Mario Miranda, Andrezza Alves, Flávio Renovatto e Daniel Barros.
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife).
Quando: 9, 16, 23 e 30 de agosto, terças, às 19h30. 
Ingresso: Entrada gratuita.
Informações: 3355-3318.

O MASCATE, A PÉ-RAPADA E OS FORASTEIROS

O Mascate, a Pé rapada e os Forasteiroscom o ator Diógenes D. Lima. Foto: Toni Rodrigues

O Mascate, a Pé rapada e os Forasteiros com o ator Diógenes D. Lima. Foto: Toni Rodrigues

Recife e Olinda têm histórias divertidas que o ator Diógenes D. Lima leva à cena com linguagem do teatro de bonecos.
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife).
Quando: 10, 11, 17, 18, 24, 25 e 31 de agosto. Quartas e quintas, às 20h.
Ingresso: R$ 30 e R$ 15 (meia).
Informações: 3355-3320.

 SISTEMA 25

Ssistema 25. Foto: Rogerio Alves.

Ssistema 25. Foto: Rogerio Alves.

A situação carcerária do Brasil é o tema central da peça, construída em conjunto pelos atores-narradores e pelo diretor José Manoel Sobrinho. O ponto de partida é uma visita a um presídio no dia de uma rebelião. Apenas 25 espectadores por sessão.
Onde: Caixa Cultural Recife – Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife.
Quando: De 4 a 27 de agosto; quintas e sextas, às 19h; sábados, às 15h e às 19h. 
Ingresso: R$ 10 e R$ 5 (meia).
Informações: 3425-1915.

A BICHA BORRALHEIRA

Flavio Andrade (Príncipe) e Filipe Enndrio (Burralheira). Foto: Ivana Moura

Flavio Andrade (Príncipe) e Filipe Enndrio (Burralheira). Foto: Ivana Moura

A Bicha Borralheira (Cinderela a estória que sua mãe não contou) faz uma única apresentação no dia 13 de agosto, às 20h no recém inaugurado Teatro Experimental Roberto Costa, em Paulista.  A Cinderela suburbana do Recife, gay e pobre vai à luta pelo sua felicidade, com a ajuda da fada-madrinha. A Bicha Borralheira é a versão original que deu origem ao fenômeno Cinderela, a estória que sua mãe não contou, a peça mais vista nos anos 1990. Henrique Celibi assina texto, direção, produção. No elenco estão Carlos Mallcom (Madrasta), Filipe Enndrio (Burralheira), Flavio Andrade (Príncipe), Renê Ribeiro e Robério Lucado (as irmãs), Henrique Celibi (Bicha Madrinha), Ítalo Lima (vassalo do rei)
Onde: Teatro Experimental Roberto Costa (Paulista no Shopping North Way)
Quando: sábado dia 13 de agosto
Ingresso: R$ 20
Informações:

O DIÁRIO QUASE RIDÍCULO DE AURORA

atores Rose Quirino e Leonardo Bouças. Foto: Divulgação

atores Rose Quirino e Leonardo Bouças. Foto: Divulgação

O espetáculo da Cia. de Teatro Omoiós traz a história de Aurora, uma mulher em eterna busca por amores, com esperança e desejo de liberdade. Ela narra encontros e desencontros nas páginas de um diário. Faz de uma mesa de bar seu próprio divã e dos goles de uísque a chave para abrir seu coração. Aurora é o alter ego feminino do jornalista, diretor teatral e escritor Manoel Constantino. No elenco, os atores Rose Quirino e Leonardo Bouças.
Onde: Bar Conchitas (Rua Manoel Borba, 709, Boa Vista).
Quando: 11, 18 e 25 de agosto, quintas, às 19h.
Ingresso: R$ 5.

ANDARTE ANDARILHO

O ator Marcio Feche em seu primeiro monólogo. Foto: Caio Tiburtino

O ator Marcio Feche em seu primeiro monólogo. Foto: Caio Tiburtino

O monólogo Andarte Andarilho apresenta um personagem que é abandonado pelo autor no início de sua criação. Desamparado, sem rumo e sem saber o que fazer dali pra frente, ele está livre / obrigado a arquitetar seu próprio destino, fazer suas próprias escolhas e superar várias dificuldades para se firmar. Com o ator pernambucano Márcio Fecher.
Onde: Espaço Cênicas (Rua Vigário Tenório, 199, 2º andar, Bairro do Recife – entrada pela rua Vigário Tenório).
Quando: 5 e 12 de agosto,  sextas, às 20h. 
Ingresso: R$ 20 e R$ 10 (meia).
Informações:99609-3838 ou 99166-7344.

ALGUÉM PRA FUGIR COMIGO

Ensaio aberto da montagem assinada por Analice Croccia e Quiercles Santana . Foto: Mariá Villar

Ensaio aberto da montagem assinada por Analice Croccia e Quiercles Santana . Foto: Mariá Villar

O Resta 1 Coletivo de Teatro realiza ensaios abertos do espetáculo Alguém pra fugir comigo, um desabafo contra as banais injustiças do cotidiano. O espetáculo renuncia à coerência dramática e é desenvolvido em ondas. A dramaturgia é inspirada em trechos de textos políticos, líricos, filosóficos; em relatos de fatos verídicos (e fictícios), ocorridos recentemente ou no séc. XIX, no Brasil (mais especificamente no Recife) ou fora dele. Põe em evidência a crise ética, social e humana. De viés político, busca desestabilizar certezas. É uma peça sobre urgências. A encenação é assinada por Analice Croccia e Quiercles Santana. No elenco estão Analice Croccia, Ane Lima, Caíque Ferraz, Gustavo Soares, Ludmila Pessoa, Luís Bringel, Nataly Oliveira, Pollyanna Cabral e Wilamys Rosendo.
Onde: Espaço Cênicas (Avenida Marquês de Olinda, 199, 2º andar, Bairro do Recife – acesso pela rua Vigário Tenório)
Quando: 13 de agosto. Horário: sábado, às 19h.
 Ingresso:Contribuição espontânea a partir de R$ 15.
Informações: <ahref=”mailto:resta1coletivodeteatro@gmail.com”>resta1coletivodeteatro@gmail.com

FEBRE QUE ME SEGUE

Montagem dirigida por Wellington Jr a partir do conto de Breno Fittipaldi. Foto: Divulgação

A Máquina de Sonhos Cia. de Teatro apresenta Febre que me segue, baseado em conto de Breno Fittipaldi. Conta a história dos encontros amorosos entre Pedro e Lui, um homem de quarenta e um e um garoto de dezoito anos, seus conflitos e desejos. O grupo investiga as relações entre teatro e literatura. Direção Geral de Wellington Júnior. Elenco: Binha Lemos , Diogo Gomes , Diogo Sant´ana, Elisa Nascimento, Ito Soares, Janaina Almeida, Javila Lima , Karol Soares , Júlia Marques , Lígia Buarque, Luiz Carlos Filho, Maria Eduarda Carvalho , Melissa Franzen, Natália Cozzan, Nayara Lane , Landau, Rafael Ummem , Rodrigo Hermínio, Sabrina França, Shica Farias, Thiago Aznavour e Vicente Simas.
Onde:Espaço O Poste (Rua da Aurora, 529, Boa Vista)
Quando: 13, 20 e 27 de agosto, sábados, às 20h.
Ingresso: R$ 20 e R$ 10 (meia).
Escrevemos sobre uma leitura dramatizada do texto em 2011. Quando o assunto é homoerotismo, a faca é afiada

 

DANÇA

MORDER A LÍNGUA

Cecilia Colacrai e João Lima dividem a cena nesta turnê. Foto: Tristán Pérez-Martín

Cecilia Colacrai e João Lima dividem a cena nesta turnê. Foto: Tristán Pérez-Martín

O espetáculo de dança contemporânea Morder a Língua, criado em coautoria pelos artistas João Lima (Brasil), Anna Rubirola (Espanha) e Cecilia Colacrai (Argentina), fica em cartaz de. A turnê é contemplada pelo Prêmio Funarte Klauss Vianna 2014, do Ministério da Cultura e já passou por cinco capitais brasileiras.
Morder a língua tem como tema a comunicação entre as pessoas. É um trabalho que investiga as relações entre palavra e gesto, linguagem e movimento, coreografia e possibilidade de gerar diferentes significados. Estreou na Espanha em dezembro de 2014. Nesta circulação, é executado por João Lima e Cecília Colacrai.
SERVIÇO
Morder a Língua
Onde: Teatro Marco Camarotti – Sesc Santo Amaro
Quando: 11 a 14 de agosto. De quinta a sábado às 20h, domingo às 18h.
Ingresso: R$ 20 inteira e R$ 10

 

CIRCULANDO

CAMILE CLAUDEL

Há quase vinte anos a atriz Ceronha Pontes anda as voltas com Camile Claudel

Há quase vinte anos a atriz Ceronha Pontes anda as voltas com Camile Claudel. Foto: Bárbara Umbra

São quase vinte anos de convivência e mais de dez em cena da atriz Ceronha Pontes com a escultora francesa Camille Claudel. Pesquisando, escrevendo, atuando, dirigindo, produzindo. A artista morreu em 1943, aos 79 anos de idade, pobre, sozinha numa cama de hospício, onde ficou por mais de 30 anos. Atormentada pelo um amor que nutria por Rodin, pelos preconceitos da sociedade francesa do século 19 e pela doença que a levou ao isolamento. A própria família a renegou. Apresentação em Petrolina, dia 13 de agosto, às 20h, no Teatro D. Amélia, na programação do Aldeia Velho Chico.
Camille Claudel na Aldeia do Velho Chico – XII Festival de Artes do Vale do São Francisco
Onde: Teatro D. Amélia (Petrolina).
Quando: 13 de agosto, às 20h.
Ingresso: R$ 30 e R$ 15 (meia).
Informações:

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