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A face abominável de cada um

A Mulher monstro foto: Ivana Moura ,

Conto de Caio Fernando Abreu e intolerância nas redes sociais são materiais da peça. Foto: Ivana Moura

O ator José Neto Barbosa fisgou o conto Creme de Alface, de Caio Fernando Abreu, em 2015 no ápice da tensão política que partia o Brasil em grupos “rivais”, quando o ódio escorria pelas ruas e era anunciado em panelaços ou em pedidos da volta da ditadura militar. Um quadro estarrecedor. Os comentários nas redes sociais seriam cômicos se não fossem a tradução de sentimentos reais de profundo preconceito, descriminação, desejo de aniquilamento do outro que pensa diferente. Barbosa cruzou as opiniões dos internautas com o texto de Caio para formar a dramaturgia do espetáculo A Mulher Monstro, que se apresenta neste domingo,às 20h, na 9ª Mostra Capiba de Teatro, do Sesc Casa Amarela.

Barbosa atua, dirige e assina a dramaturgia da peça. A figura do monólogo, atravessada pelo texto de Abreu e pelo pensamento conservador que assola o país, é racista, homofóbica, gordofóbica, elitista, sexista, destila veneno, fica cega pelo ódio e tem uma visão otimista e equivocada de si mesma. Seus fantasmas são medonhos. Mas Neto Barbosa faz questão de deixar claro que essa “mulher monstro” existe dentro de cada um de nós.

Creme de Alface foi escrito por Caio Fernando Abreu em 1975 e publicado 20 anos depois. Quatro décadas se passaram desde que o escritor gaúcho combinou aquelas palavras para traçar a transeunte errante do espaço urbano que sente o mundo hostil e reage à altura das suas emoções.

Amante da obra de Caio, de quem é leitor assíduo há oito anos, José Neto Barbosa, da S.E.M. Cia de Teatro (RN), aposta que o conto prossegue dilacerante e igualmente pertinente ao expor as contradições da natureza humana.

As perversidades dos brasileiros, em expressões e atitudes que denunciam o preconceito e os argumentos segregacionistas, antidemocráticos, radicalistas e fundamentalistas ocupam o palco. O ator também carrega a peça com suas memórias da “Mulher Monga” dos parques e circos nordestinos.

Ao levar o contexto do Brasil contemporâneo o artista reforça o caráter político da peça como arte militante. O trabalho foi erguido diante das barbáries lidas e ouvidas de forma despudorada no cotidiano recente do país. Neto também insere histórias pessoais, dos preconceitos e intolerâncias sofridos, dos discursos impositivos, desde infância sobre ele.

O texto de Abreu expõe uma mulher intransigente com as pessoas da sua vida. No trajeto pelas ruas na intenção de pagar alguns crediários a personagem revela sua malevolência com as outros e o mundo e a benevolência consigo mesma. Suas ações salientam principalmente duas questões: a fragilidade dos laços afetivos e o consumismo como válvula de escape.

Leia nossa primeira crítica sobre A Mulher Monstro A realidade é mais cruel que a ficção

Entrevista: José Neto Barbosa

Ator potiguar atua no Recife há dois anos. Foto: Rick Rodrigs

Ator potiguar atua no Recife há dois anos. Foto: Rick Rodrigs

Por que A Mulher Monstro como título?
O título de A Mulher Monstro surgiu de uma entrevista do autor de Creme de Alface, Caio Fernando Abreu. Ele mesmo denomina assim a personagem, que nos baseamos para montar o espetáculo. Ele disse, quando publicou o conto em 1995, sobre o texto que foi escrito em plena ditadura militar: “durante vinte anos, escondi até de mim mesmo a personagem dessa mulher monstro fabricada pelas grandes cidades. Não é exatamente uma boa sensação, hoje, perceber que as cidades ficaram ainda piores, e pessoas assim ainda mais comuns”. Achei forte o termo e acrescentei o artigo para ficar mais coerente.

Como foi a composição da peça?
O espetáculo foi surgindo como consequência de diversos fatores. Ainda em 2015 começava a explodir acontecimentos políticos no Brasil, antes mesmo do processo de impeachment da Dilma. O ódio e o desrespeito, sempre existentes passou a ganhar voz sem vergonha nas redes sociais, nas ruas e nas opiniões de figuras públicas. Os pensamentos segregacionistas e antidemocráticos estavam expostos ali, na nossa cara, carregados de intolerância nas expressões e argumentos. Fui apagar alguns arquivos do celular pessoal e me deparei com muitos prints (fotos da tela do celular) de diversas opiniões e publicações de anônimos, amigos, conhecidos e famosos. O que me espantava, o que me era monstruoso, eu guardava com uma sensação que nem sei explicar exatamente. Fazia foto e guardava. Eu tinha, então, em mãos um material que não poderia simplesmente deletar. Ao mesmo passo, venho pesquisando a vida e obra de Caio desde início de 2009. Reli o conto Creme de Alface e resolvi atualizar, levar o conto para a cena, que é uma investigação que tenho no teatro, seria um desafio necessário para o momento social e político. No momento eram 40 anos da escrita daquele conto, e me espantou sua personagem ainda ser tão atual e tão parecida conosco – com sua humanidade peculiar, mas ainda de uma monstruosidade intolerante. Juntei os prints com o conto, acrescentei mais coisas. Coloquei memórias desde a infância, fatos íntimos nunca antes relevados e agora subvertidos na dramaturgia. Em seis meses mais ou menos estava com a base do texto teatral. Após isso, os passos foram intensificar o meu treinamento de ator, beber mais da poética de tudo aquilo que tinha em mãos e que tinha vivido, experimentar e escolher estéticas em sala de ensaio, se jogar nesse abismo que é apresentar um espetáculo.

Não é muito difícil assumir várias funções no espetáculo – atuar, dirigir, assinar a dramaturgia?
Não foi uma escolha. A dramaturgia foi surgindo de forma bem natural. E as escolhas, os direcionamentos, surgiam como imagens, vontade de experimentar ao ler, empolgação criativa. Como sabia o que queria falar e atingir com a encenação, pensei ainda em experimentar com atores e eu iria dirigir. Algumas tentativas com atores amigos, e eu via que não era o que o processo pedia. Resolvi entrar na cena. Então não foram exatamente escolhas. É um processo mais solitário sim, foi doloroso, não só por falar de coisas que me assolam. Mas com os outros integrantes da Cia ficávamos felizes a cada experimentação por ter dessa vez um espetáculo mais a nossa cara.

A personagem fica confinada em uma jaula de uma mulher gorila de festinhas de interior? Por que essa opção?
Sim, durante o processo eu via o quanto somos monstros e destrutivos não só com o que nos rodeia, mas com nós mesmos. As palavras são armas afiadíssimas, causam medo. A Mulher Monga dos circos e parques nordestinos, por ter crescido no agreste do Rio Grande do Norte, foi a minha primeira experiência teatral. Aquele fenômeno ficou na minha cabeça. Após estudar teatro identifiquei naquela pequena encenação algo que passei acreditar: a arte relacional, como explica Nicolas Bourriaud. Aquela estética relacional da Monga, também enraizada de machismo e de exposição do corpo feminino como business, foi a inspiração para transformar não o humano em monstro, mas o monstro em humano. Fazer teatro é falar também de suas monstruosidades, essa transformação já é experimentada no artista na sociedade.

Você fala que o debate após o espetáculo é o quarto ato? Onde começa e onde termina cada um dos outros três?
Dividi a dramaturgia em três partes, mesmo não deixando tão claro para a plateia: a primeira que é uma performance de título A Mulher Monstro mesmo; outra que se chama Cotidiano Contradição, que uma chuva de pensamentos e identificações da personagem. E a terceira chamamos de Escarro Sobre Si, a sequência do enredo criado pelo Caio Fernando Abreu. Para nós que fazemos a peça, esses três atos de encenação se completam com o diálogo com a plateia. Queremos ouvir o público, não apenas o que acharam do espetáculo, não. E nem de questões técnicas apenas. Mas queremos ouvir as pessoas, fazer com que elas olhem para as outras que estão ao seu redor. Que possam expor suas opiniões acerca da temática da intolerância, como mote diversas expressões escritas na cenografia. Acreditamos que o diálogo, não só exatamente a redenção ao identificar-se como também monstro, é chave para fazer da nossa arte militância.

E o que você tem aprendido com esse diálogo com o público?
O teatro é a arte do encontro, e esse quarto ato serve para mostrar que o espetáculo não é distante e nem é, infelizmente, uma caricatura do que vemos por aí.

Você acha que as pessoas da plateia são realmente sinceras nessas conversas?
Não sei, viu? Acredito que as pessoas saem menos intolerantes, mesmo que não admitam, conseguem identificar expressões da cultura popular, da cultura familiar ou suas, que quando proferidas machucam quem está ao seu redor. Qualquer tipo de reação na plateia já nos deixa de dever cumprido, e olhe que as mais diversas reações acontecem.

Que transformações a peça já sofreu desde sua estreia?
Passou por transformações estéticas, acabamos por não modificar a poética e o que queríamos falar. Ajustamos, afinamos apenas o pensamento artístico e político. Os códigos do que e como queríamos expressar o tema e a história da personagem. O processo de criação se deu em uma ocupação que fizemos no Recife Antigo, num piso superior de uma boate na rua da Moeda. Lá fizemos leituras dramáticas fechadas para militantes de direitos humanos e movimentos sociais do Recife, e fizemos também em Natal leituras dramáticas abertas ao público. A pré-estreia aconteceu em julho no Rio Grande do Norte e a estreia no interior de Pernambuco, em um festival nordestino de teatro em Trindade.

José Neto Barbosa em A Mulher Monstro. Fotos: Ivana Moura

José Neto Barbosa em A Mulher Monstro. Fotos: Ivana Moura

A 9ª Mostra Capiba de Teatro, do Sesc Casa Amarela reúne nove montagens em torno da ideia de território do ator solidário e da vastidão proporcionada pelo palco. A programação traz nove espetáculos de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Sergipe, até o dia 22.

São eles: O Açougueiro, com Alexandre Guimarães; A Mulher Monstro, com José Neto Barbosa; Histórias Bordadas em Mim, com a atriz Agrinez Melo; Soledad – A Terra é Fogo Sob Nossos Pés, com a atriz Hilda Torres; A Receita, com Naná Sodré; O Mascate, a Pé Rapada e os Forasteiros, Diógenes D. Lima; Para Acabar de Vez com o Julgamento de Artaud, Samir Murad e Vulcão com Diane Velôso.

A Mostra também abriga três oficinas: A Narrativa do Contador de Histórias na Construção da Personagem, com a atriz Augusta Ferraz; O Ator no Século XXI – Uma proposta de encontro entre o Ocidente e o Oriente, comandada por Samir Murad, e Ateliê de Crítica e Reflexão Teatral, com as jornalistas e críticas Luciana Romagnolli e Ivana Moura.

Além das três oficinas, haverá a aula-espetáculo Como era bonito lá, na segunda-feira (17), às 14h, com a atriz, diretora, pesquisadora e professora Nara Keiserman.

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FICHA TÉCNICA
Dramaturgia, encenação e atuação: José Neto Barbosa
Iluminação: Sergio Gurgel Filho e José Neto Barbosa
Maquiagem: Diógenes e José Neto Barbosa
Cenografia e figurino: José Neto Barbosa
Assistência de cenografia: Anderson Oliveira e Diego Alves
Sonoplastia: Diógenes, Mylena Sousa e José Neto Barbosa
Registro: Mylena Sousa
Produção: S.E.M. Cia de Teatro (Sentimento, Estéticas e Movimento)
Classificação indicativa: 16 anos
Duração: aprox 60 minutos, mais bate-papo com a plateia.

SERVIÇO
A Mulher Monstro, da S.E.M. Cia de Teatro
Quando: Neste domingo, 16/10, às 20h
Onde: Teatro Capiba
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia).
Informações:

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Vida de gado

O açougueiro, com Alexandre Guimarães, aborda temas do preconceito social e seus danos

O açougueiro, com Alexandre Guimarães, aborda temas como o preconceito social e seus danos

Para compor seus personagens do espetáculo O açougueiro, o ator Alexandre Guimarães fez pesquisas para se apropriar dos procedimentos em matadouros público e informal. Isso incluía a postura do homem que abate o boi, as reações do animal durante o processo, os cheiros e os sons. O solo dirigido por Samuel Santos, do grupo O Poste Soluções Luminosas, utiliza as técnicas do teatro físico e antropológico para compor a cena. Alexandre foi busca na Zona Rural de Pernambuco a inspiração para esse corpo extra cotidiano e para romper com os automatismos da rotina urbana.

Sua investigação leva para o palco algumas manifestações culturais de Pernambuco como o aboio, a toada, o reisado, a velação do corpo antes dos enterros. A peça também é costurada por cânticos.

O Açougueiro participa da 9ª Mostra Capiba de Teatro, do Sesc Casa Amarela, que reúne nove montagens em torno da ideia de território do ator solidário e da vastidão proporcionada pelo palco. A programação traz nove espetáculos de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Sergipe, até o dia 22.

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Guimarães se reveza em sete personagens, sendo o principal o sertanejo Antônio. A protagonista luta pelos sonhos de ser dono de um açougue e se casar com Nicinha. Mas a sociedade do entorno do casal exerce o poder de coerção e atua com preconceito para acabar com o relacionamento. E Antônio é abandonado por todos na cidade, menos pelo boi.

ENTREVISTA // ALEXANDRE GUIMARÃES

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Ator investiu suas economias no espetáculo, que não conta com patrocínios. Foto: Reprodução do Facebook

Primeiro gostaria de saber sobre a estética e a ética de O Açougueiro.
O Açougueiro é um ponto de virada. No final de 2014, eu vivia um daqueles momentos em que nos sentimos em dúvida sobre várias coisas. Tinha voltado de uma passagem pelo Sudeste onde fui aprofundar os estudos em audiovisual e tinha acabado de sair do grupo Cênicas, do qual participei por cinco anos. Sentia um vácuo… Mas desses questionamentos surgiu uma certeza que era o fazer teatral.
A estética do espetáculo é o jogo. Eu e Samuel Santos decidimos que esse trabalho era assumidamente um espaço para o intérprete. Buscamos trazer a simplicidade de elementos e cenário para que o público focasse nas nuances do intérprete em cada momento desse transformar. A peça acontece no Sertão, mas não queríamos trazer o óbvio, tipo carcaças de boi, mandacarus… A ideia é provocar a criação das imagens por parte do espectador.
Quanto à ética, sou ator, mas nesse momento da criação do projeto, quando percebi eu já estava produtor. E uma das decisões enquanto produtor foi aceitar que não posso abraçar tudo em um espetáculo. É preciso compartilhar funções… E tão importantemente quanto isso é saber que todos precisam ser pagos nessas funções. Isso cria e fortifica laços em um projeto. Convidei pessoas que de alguma forma tem ligação com minha história e que se identificaram com essa missão. Parece algo complexo mas é bem mais simples na prática. A chave é decidir fazer…

O que O Açougueiro trouxe para sua carreira?
Uma vez ouvi um amigo que disse que grandes ideias todos podem ter, mas a mágica está no concretizar.
Nesses 15 meses de vida do espetáculo já participei de festivais em Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Paraíba e agora estou em temporada até dezembro no Rio de Janeiro. Recebi alguns prêmios como o de melhor ator no Janeiro de Grandes Espetáculos JGE deste ano, o que pessoalmente é uma satisfação enorme. Mas isso também serve para alavancar ainda mais o espetáculo, para projetar ainda mais objetivos.
É um espetáculo quase camaleônico, se adapta às condições. Já fiz em grandes teatros tradicionais, espaços alternativos e até em praça pública no Interior de Pernambuco. Sinto um desejo quase que vital de levar meu ofício aos lugares onde não há acesso a esse teatro dentro da caixa cênica padrão. A peça fala de preconceito, intolerância, violência contra a mulher… Enfim, é preciso parar e falar desses temas com muita seriedade. O teatro tem essa característica de aguçar nossa reflexão através da arte. Mas depois de ir para tantos rincões eu também quis saber qual seria a resposta ao trabalho nos ditos grandes eixos da produção teatral (Rio-SP). E o Rio chegou antes… Foi bem difícil entrar nesse outro mercado…

A montagem é uma produção independente. Valeu investir praticamente todos os seus recursos no espetáculo?
Desde a montagem de O Açougueiro planejei um cronograma de ações que abarcasse 24 meses. E felizmente estou conseguindo cumprir as metas e o projeto segue vivo mesmo sem contar com leis de incentivo ou patrocínio. Adoraria tê-los, mas não tive sequer tempo de elaborar projetos de captação e decidi fazer com o investimento pessoal mesmo. Não era muito, na verdade era quase simbólico, mas o planejamento responsável fez toda a diferença. Como todo investimento, esse também envolve riscos, mas tenho conseguido seguir adiante financeiramente de maneira superpositiva e no lado do reconhecimento profissional tenho tido conquistas incríveis.

E então, o futuro.
O futuro é seguir focando nessa temporada no Teatro Poeira no Rio.
O Açougueiro tem a missão de propagar teatro…
Não sou um grupo ou coletivo. Sou um artista independente que buscava se colocar em um lugar onde a procura por pautas é gigante. Mas outra vez a característica de encontrar parceiros fez toda a diferença e graças ao ator e amigo Marcio Fecher, conheci um produtor no Rio que se encantou pelo projeto e entrou comigo nessa jornada em terras cariocas. Tudo isso gira muito, mas sempre volto ao pensamento original que me tocou há um ano: é preciso fazer. Ser ator é se colocar em sacrifício, e ser ator-empreendedor não foge a essa regra.

SERVIÇO
O Açougueiro – com Alexandre Guimarães – Recife – PE
Quando: Sábado, 15/10, às 20h
Onde: Teatro Capiba. SESC Casa Amarela (Av. Professor José dos Anjos, 1190. Bairro: Mangabeira) ​
Ingressos: R$ 20 e R$ 10
teatrocapiba@gmail.com
81 – 3267-4410
Duração: 45’
Classificação etária: 16 anos

O ATOR – Alexandre Guimarães é formado pela Escola Sesc de Teatro. Fez parte do grupo recifense Cênicas Cia de Repertório durante cinco anos. Em 2015, lançou sua primeira produção: O Açougueiro. Entre as montagens que participou estão Diabólica, com direção de  Antônio Rodrigues (2014); Auto do Salão do Automóvel, direção de Kleber Lourenço (2012); Senhora dos Afogados, direção de Érico José (2010/11); Pinóquio e Suas Desventuras, da Cênicas Cia de Repertório (2009); De Uma Noite de Festa, da Escola Sesc de Teatro (2009); Escola de Meninas, do Berlinda Tribo de Atuadores (2008).

Ficha Técnica
Intérprete: Alexandre Guimarães
Texto, encenação e plano Luz: Samuel Santos
Preparação vocal: Nazaré Sodré
Preparação corporal e figurino: Agrinez Melo
Maquiagem: Vinicius Vieira
Fotos/Ilustração: Lucas Emanuel

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