A morte era denominada de Caetana, como moça ou como onça, pelo escritor Ariano Suassuna, que dizia que não gostava nem queria brincadeira com ela. A rezadeira Benta também não. E depois de apontar o caminho para várias almas perdidas, ela se depara com a dita-cuja. Tenta escapulir, tenta ludibriar essa figura sinistra. Sem êxito. A morte despacha a benzedeira para Reino do Invisível no espetáculo Caetana. Benta se reencontra com antigos conhecidos e terá que fazer uns ajustes de contas.
A montagem da Duas Companhias investe na identidade nordestina, na linguagem poética do humano diante da finitude. A obra leva a assinatura do espanhol Moncho Rodriguez e tem no elenco as atrizes Lívia Falcão como Benta e Fabiana Pirro como Caetana e outros personagens, bonecos que ela manipula. A peça está há 12 anos no repertório do grupo e já teve mais de 300 apresentações e foi vista por mais de 80 mil espectadores. A sessão integra a Mostra Nordeste, a principal do Festival, e ocorre neste domingo, às 19h30, no Teatro Rachel de Queiroz. Confira nossa última crítica ao espetáculo Experiência e graça de Caetana .
Caetana participa do 23° FNT ‐ Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga (CE). São 8 dias de montagens, oficinas, debates e cortejos, com acesso gratuito a toda a programação, que tem patrocínio da CAIXA, apoio da Coelce e da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará / Secult, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e tem o apoio institucional da Prefeitura Municipal de Guaramiranga, via Secretaria da Cultura e Turismo. A realização é da Associação dos Amigos da Arte de Guaramiranga ‐ AGUA.
A Mostra Nordeste conta com nove espetáculos do Ceará, Pernambuco, Bahia, Maranhão e Sergipe. Além de Caetana, estão na programação A Casa, da Blitz Intervenções (CE); Exercício sobre Medeia, do Coletivo Piauhy Estúdio das Artes (PI); Interior, do Grupo Bagaceira de Teatro (CE); Nada como quando começou, de No barraco da Constância tem! (CE); O Segredo da Arca de Trancoso, do Grupo Vilavox (BA); Para uma Avenca Partindo, do Teatro do Redentor (MA); Senhora dos Restos, da Cia. Dicuri (SE) e Todo Camburão tem um pouco de Navio Negreiro, da Associação Artística Nóis de Teatro (CE). A mostra não é competitiva, mas o público poderá eleger o Melhor Espetáculo, que receberá o Troféu Beija‐Flor.
O Grupo Bagaceira de Teatro, do Ceará, com a peça Interior inicia a maratona. Confira nossa escrita crítica de Interior Igual a carinho de “vó”.
O festival também conta com o elogiado solo Estamira ‐ Beira do Mundo, com a atriz carioca Dani Barros, dirigida por Beatriz Sayad. Leia como foi a exibição de Estamira no Recife, no 15º Festival Recife do Teatro Nacional: Estamira de Dani Barros.
Durante a semana o FNT também alimenta um braço formativo com oficinas, fórum e encontros.
A peça de Gero Camilo Caminham nus empoeirados, sobre a arte de representar e seguir em frente, é a convidada desta edição para encerrar o festival, no sábado (10). Com direção em parceria com Luísa Pinto, Gero Camilo divide a cena com Victor Mendes.
Anualmente o FNT recebe montagens do circuito Palco Giratório, do SESC. Este ano o reforço ao repertório de peças vem da companhia Teatro de Açúcar, de Brasília, com o espetáculo Adaptação, com texto, direção e interpretação de Gabriel F.
SERVIÇO
23º FNT ‐ Festival Nordestino de Teatro
De 03 a 10 de setembro de 2016 em Guaramiranga, Ceará.
GRATUITO
Informações: (85)3321‐1405, fnt@agua.art.br. http://fnt.agua.art.br/ acebook: fntguaramiranga.
LISTA DOS ESPETÁCULOS DO 23° FNT
MOSTRA CEARÁ CONVIDA
Dani Barros (RJ) ‐ Estamira – Beira do Mundo
Cia Tertúlia de Acontecimentos (Gero Camilo) – Caminham nus empoeirados
MOSTRA PALCO GIRATÓRIO ‐ SESC
Teatro de Açúcar (DF) – Adaptação
MOSTRA NORDESTE
Grupo Bagaceira (CE) – Interior
Duas Companhias (PE) – Caetana
Nóis de Teatro (CE) – Todo Camburão tem um pouco de Navio Negreiro
Dicuri Produções (SE) ‐ Senhora dos Restos
No barraco da Constância tem! (CE) – Nada Como Quando Começou
Coletivo Piauhy Estudio das Artes (PI) – Exercício sobre Medéia
Teatro do Redentor (MA) – Para uma Avenca Partindo
Blitz Intervenções (CE) – A Casa
Vilavox (BA) – O Segredo da Arca de Trancoso
MOSTRA NORDESTE UNIVERSITÁRIA
Turma Pois Taí ‐ 2011.2 (IFCE) – Casamata
Criadagem (UFC) – Criadas
Coato Coletivo (UFBA) – Maçã
Projeto Homens de Saia (UFPB) – No Mundo da Rua
Coletivo Nós Artistas – Neuza
Estoriatores de Teatro (IFCE) – Cena: Manual
Júnior Martins (UFC) – Cena: Grande Edgar
Andréia Pires (URCA) – Cena: Para acabar com…
MOSTRA PALCO CEARÁ
Silvia Moura – A Dança Nossa de Cada Dia
Coletivo Rei Leal – O Auto do Rei Leal
Grupo Formosura – Os Miseráveis
Pavilhão da Magnólia – Baldio
Teatro de Caretas – Final da Tarde
Grupo Dona Zefinha (Solo de Orlângelo Leal) ‐ Autômato
Bricoleiros – Quatro Patas
Cia Gira de Teatro – Diário de um Louco
Ninho de Teatro – Poeira
HOMENAGEM ‐ 25 ANOS DO CPBT
Grupo CPBT/TJA – Agulha Fina
Grupo CPBT/TJA – Voo aos Pássaros
Juliana Veras – Clitemnestra ‐ Mito, Atriz, Personagem
Grupo CPBT/TJA – Afoita
FNT PARA CRIANÇAS ‐ SESC
Cia Prisma de Arte – As Aventuras de João Sortudo
Epidemia de Bonecos – Mamulengos contra o Mosquito
Kiko Brasil Produções – A Turma do Chaves num Sonho de Criança
Palmas Produções – A Menina dos Cabelos de Capim
Comedores de Abacaxi S/A – Entra na Roda ‐ Brincadeiras dos Tempos da Vovó
Trupe Caba de Chegar – A Fábula do Monturo Velho
MÚSICA NO FNT
Trovador Eletrônico
DJ Renatinha
Jazzera e Soraya Novaes
Xote Serrano
A Turma do Pralet
Orquestra Cidade da Aarte – Escola de Música de Guaramiranga
Vanildo Franco em palco aberto
Serráqueos e Tambores de Guaramiranga
RESUMOS DE ESPETÁCULOS
MOSTRA CEARÁ CONVIDA
Estamira ‐ Beira do Mundo ‐ Solo da atriz Dani Barros com direção de Beatriz Sayad (RJ)
Espetáculo do Rio de Janeiro é livremente inspirada no documentário Estamira, do diretor Marcos Prado. Uma catadora de lixo, doente mental crônica, com uma percepção do mundo surpreendente e devastadora. A peça não só é um documentário sobre Estamira, mas também um depoimento pessoal e artístico de Dani Barros, que reconheceu na história da personagem da vida real retratada no filme de Marcos Prado parte da sua experiência pessoal. O pano de fundo da história é o lixão, porta pela qual adentramos o universo de Estamira. Lá são encontradas cartas, memórias, histórias que não conseguimos jogar fora.
Caminham nus empoeirados – Cia Tertúlia de Acontecimentos (Gero Camilo)
Em cena, Gero Camilo e Victor Mendes interpretam dois atores que abandonam a Companhia e seguem em dupla pela estrada. Suas aventuras e desventuras. Seus números e truques. Labuta e peleja. Uma comédia. Uma crítica social. Um número de circo. Uma declaração de amor ao teatro e a vida. Gero Camilo divide a direção com Luisa Pinto.
MOSTRA PALCO GIRATÓRIO ‐ SESC
Adaptação – Teatro de Açúcar (DF)
O espetáculo foca na história de personagens num momento de adaptação como meio de sobrevivência: Um diretor teatral frustrado que não consegue sair de uma crise criativa e decide mudar de profissão; Uma atriz recém‐ chegada à cidade grande que precisa se acostumar à solidão do novo estilo de vida; Uma transexual que adaptou seu corpo para poder seguir vivendo nele; Um dinossauro que não sabe se sobreviverá às adaptações da espécie. Todos estão unidos por um drama em comum: o medo de morrer, se transformar, deixar de existir… como se um escritor escrevesse ou adaptasse suas histórias, recriando, agregando e, o mais temível, eliminando personagens.
Interior – Grupo Bagaceira (CE)
Um espetáculo irreverente e ao mesmo tempo singelo. Repleto de afeto, que nem o bolo das avós. Assim o Grupo Bagaceira de Teatro (CE) define Interior, com direção de Yuri Yamamoto. No ano da estreia ganhou os prêmios de melhor Espetáculo e Melhor Atriz (Tatiana Amorim) no Destaques do Ano 2013.
MOSTRA NORDESTE
Caetana – Duas Companhias (PE)
Um espetáculo de Moncho Rodriguez, com Lívia Falcão e Fabiana Pirro, da pernambucana Duas Companhias. Há 12 anos em cartaz, a peça já teve mais de 300 apresentações e foi vista por mais de 80 mil espectadores. Em 2005, Caetana recebeu seis dos dez prêmios do Janeiro de Grandes Espetáculos, no Recife: melhor atriz, atriz coadjuvante, produção, figurino, maquiagem e prêmio especial de dramaturgia.
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro – Nóis de Teatro (CE)
O espetáculo do cearense Nóis de Teatro foi vencedor do Prêmio Funarte de Arte Negra. É uma tragédia afro com elementos alegóricos e representativos do universo do movimento negro no Brasil, em reverência e referência direta à mitologia dos Orixás.
Senhora dos Restos – Dicuri Produções (SE)
A peça da Dicuri Produções é um monólogo encenado pela atriz Isabel Santos, um dos mais importantes nomes da cena teatral sergipana. São quase 40 anos de carreira, 33 dos quais junto ao Grupo Imbuaça, onde permaneceu até 2013. Senhora dos Restos ‐ texto de Euler Lopes com direção de Iradilson Bispo ‐ propõe uma reflexão sobre o mundo dos invisíveis, os moradores de rua, com suas angústias, medos, mortes e luta pela sobrevivência.
Nada Como Quando Começou – No barraco da Constância tem! (CE)
Trabalho do grupo No barraco da Constância tem! (CE) resultante de um projeto de investigação dramatúrgica realizado em 2014 no Laboratório de Pesquisa Teatral do Porto Iracema das Artes. A direção é coletiva.
Exercício sobre Medeia – Coletivo Piauhy Estudio das Artes (PI)
A tragédia de Eurípedes volta à cena do FNT, dessa vez com o Coletivo Piauhy Estúdio das Artes. No palco, a premiada atriz Silmara Silva, uma das mais festejadas da nova geração do Teatro piauiense. Ela e o diretor Adriano Abreu assinam a adaptação dramatúrgica, livremente inspirada na tragédia grega Medeia, a partir de textos originais de Cecília Meireles, Chico Buarque e Paulo Pontes, do Ritual de Invocação de Hécate e de Silmara Silva.
Para uma Avenca Partindo – Teatro do Redentor/MA
Nesta adaptação do texto de Caio Fernando Abreu, o intérprete Josué Redentor divide o palco com o pianista Evgeny Itskovick. O poema dramático versa sobre efemeridade, abandono e o vazio nas relações amorosas. A montagem é do grupo maranhense Teatro do Redentor, sob a direção de Áurea Maranhão.
A Casa – Blitz Intervenções/CE
Adaptação da obra literária homônima da escritora cearense Natércia Campos. A peça passeia por histórias vividas por uma família durante várias gerações. A narrativa, no entanto, é feita pela própria Casa que, junto às almas que ali habitam, presas em missão de penitência, revive as agruras ocorridas nos seus interiores. Esta é a segunda montagem da peça pelo grupo cearense Blitz Intervenções, tendo estreado no final de 2014 para homenagear a autora nos 10 anos de sua morte. A primeira montagem, de 2006, esteve no XIII FNT.
O segredo da Arca de Trancoso – Vilavox/BA
Espetáculo de rua inspirado nos contos orais do Nordeste. Em 2012 estreou internacionalmente apresentando‐se para mais de 1000 espectadores do Sommerwerft Theater Festival, em Frankfurt, na Alemanha. Contemplado pelo Prêmio Myriam Muniz, em 2013 circulou na Bahia, Sergipe e Alagoas. Em 2013, recebeu o Prêmio Braskem de Teatro como Melhor espetáculo Infanto‐Juvenil de 2012.
MOSTRA NORDESTE UNIVERSITÁRIA
Criadas – Criadagem/UFC
A peça Criadas nasceu de um processo colaborativo coordenado pela diretora Angela Deyva, durante a disciplina Práticas de Encenação, conduzida pelo professor Ricardo Guilherme, no curso de Teatro‐Licenciatura da Universidade Federal do Ceará. A obra, uma adaptação do texto As Criadas, do dramaturgo francês Jean Genet, aborda as relações de poder e o jogo instável entre as figuras de uma madame que exerce autoridade e as criadas que executam os desejos de sua senhora, sempre friccionando suas ações em pequenos atos de rebelião grotesca. O espetáculo estreou em junho de 2015.
No Mundo da Rua – Projeto Homens de Saia/UFPB
Em 2015, o projeto Homens de Saia inaugurou No Mundo da Rua, levando para a cena temas variados sobre a vida cotidiana e urbana, como vendas, trocas, encontros, despedidas, violência e relações interpessoais. A montagem resultou em um experimento cênico‐musical, de caráter performático, alicerçado por meio de observações dos tipos que habitam a rua e de experimentações práticas em sala de ensaio com dramaturgia plural, cheia de textos e canções criadas em processo colaborativo.
Casamata – Turma Pois Taí ‐ 2011.2 / IFCE
Casamata é uma fortificação europeia, uma construção arquitetônica subterrânea usada para alojamento de tropas, munições e materiais alimentícios. Abrigo de pessoas, possui uma parte superior abobada um pouco acima do solo com pequenas entradas de luz. A montagem do IFCE, utiliza do termo europeu para discutir e refletir sobre questões da vida social do homem, tais como: as regras e normas, abandono e desejos utópicos. Casamata, espetáculo oriundo da disciplina TCC I ‐ Montagem de espetáculo do Curso de Licenciatura em Teatro do IFCE.
Maçã – Coato Coletivo/UFBA
Maçã aprofunda a pesquisa desenvolvida pelos atores/performers do Coato, que buscam entender a urgência das relações sociais contemporâneas e as transversalidades entre arte e sociedade em um processo de investigação que considera a Etnocenologia uma ferramenta primordial para o encaminhamento às respostas. A poética de estudo nasce da criação colaborativa em experimentos internos que reúnem todas as integrantes envolvidas com propósito de criar a base de uma dramaturgia previamente pensada e elaborada para tal ação. Colocamos em cena questões para reflexão sobre ser mulher, ser coletivo, ser enquanto parte indissociável do outro, sobre estética contemporânea e quedas físicas.
Etnocenologia é um termo formulado por Jean-Marie PRADIER, em 1995, para designar o estudo das práticas espetaculares de diferentes culturas sob uma perspectiva analítica não eurocêntrica e atenta ao aspecto global das manifestações expressivas em questão, incluindo suas dimensões físicas, espirituais, emocionais e cognitivas. Seu objetivo é estudar essas formas tomando-as não mais a partir da referência ao teatro ocidental, mas remetendo a práticas e conceitos correntes nas culturas e civilizações em que são produzidas. ((Rubrica do Dicionário do Teatro Brasileiro, página 139)
Coletivo Nós Artistas ‐ Cena: Neuza
Estoriatores de Teatro (IFCE) ‐ Cena: Manual
Júnior Martins (UFC) ‐ Cena: Grande Edgar
Andréia Pires (URCA) ‐ Cena: Para acabar com…
MOSTRA PALCO CEARÁ
A dança nossa de cada dia – Silvia Moura
Solo de Silvia Moura, povoado de pessoas e sombras. Uirá dos Reis traz os sons que se fazem música, João Paulo Pinho cuida, segura a mão, faz as passagens entre as cenas, Jean dos Anjos faz as imagens que serão memória e Luiz Mendonça é o Tutor, que acompanha, sonha e conspira junto. Esta é mais uma dança, mais um mergulho para um canto de Silvia, mais um encontro entre ela e outros. Dançar é assim: comigo e com o outro. Mais um desejo de transbordar os limites do já dançado, mais um questionamento compartilhado, mais um lixo dividido e salvo, mais um pouco de mim vazado.
O Auto do Rei Leal – Coletivo Rei Leal
Rei Lear, de Shakespeare, recebeu várias montagens teatrais, bem como releituras no cinema e na televisão. A sua atualidade é inegável. Aqui temos a grata adequação à realidade nordestina, contada na linguagem de cordel pelas hábeis mãos do poeta José Mapurunga em encenação com a direção de Alcântara Costa. Cansado de suas obrigações, o cego Rei Leal decide dividir seu reino com as três filhas, Goneril, Zuleide e Cordélia. Sua generosidade seria medida pelo afeto demonstrado por cada uma.
Os Miseráveis – Grupo Formosura
Encenação gestada no laboratório de pesquisa teatral do Porto Iracema das Artes, do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com a tutoria de Duda Paiva, bailarino e bonequeiro brasileiro radicado na Holanda há quase 20 anos. A montagem faz parte do processo de investigação sobre a técnica do boneco geminado. O texto base para a realização da encenação é Os Miseráveis, de Victor Hugo. A montagem traz o inferno das desigualdades sociais através de personagens dramáticas profundas e intensas.
Baldio – Pavilhão da Magnólia
Cinco atores. Cinco quadros cênicos abordando histórias reais do próprio grupo. Um atravessamento de temas, como a morte, o estar‐ no‐mundo, a possibilidade do encontro, que se costuram por meio dos relatos, em uma junção de cena, audiovisual e literatura. A figura do cão, precisamente, do vira‐latas, em sua dimensão de abandono, constituiu a dobra a partir da qual memória e representação questionaram seus limites e desenharam a moldura de Baldio, espetáculo do grupo Pavilhão da Magnólia. O texto foi originado durante o próprio processo de criação, com assinatura do dramaturgo paraibano Astier Basílio (prêmio Funarte de literatura 2014). A direção se dá em parceria com Héctor Briones, coordenador do grupo de pesquisa Laboratório de Poéticas Cênicas e Audiovisuais (LPCA) do ICA‐UFC.
Final da Tarde – Teatro de Caretas
Resultado da pesquisa A cidade como dramaturgia: uma experiência de atuação na rua, com orientação de pesquisa e direção do espetáculo de André Carreira, Final da Tarde, do grupo Teatro de Caretas, propõe uma vivência de atuação cênica baseada no detalhe da interpretação, onde proximidade e intimidade entre transeunte e atores são os elementos centrais. Um aspecto importante é que os transeuntes não serão previamente informados da peça. Não há palco nem formalidades de início e fim. A história de uma mãe, seu filho e seu marido no dia a dia da cidade invade uma praça, e Final da Tarde se desenrola no instante cotidiano.
Autômato – Grupo Dona Zefinha
O multifacetado Orlângelo Leal, do grupo Dona Zefinha, usa instrumentos musicais excêntricos como o marimbau e a flauta nasal, produzindo efeitos sonoros ao vivo, combinando humor e dança numa divertida brincadeira cenomusical, transversal e irreverente. A intervenção performática celebra seus 25 anos de carreira artística onde o intérprete/criador representa um ser compulsivo, esquizofrênico sonoro, que executa e grava músicas em tempo real com o auxílio de um loop. As músicas compostas em cena viram pano de fundo para sua diversão, prazer e gozo, aos poucos vão surgindo trilhas para dançar, manipular objetos, andar de skate e para um diálogo visceral com o público.
Quatro Patas – Grupo Bricoleiros
Com uma linguagem simples e educativa, o Grupo Bricoleiros traz para o público de forma bem humorada um assunto atual bastante polêmico, a dependência aos jogos eletrônicos. A história é conduzida entre o amor de um gato para um menino. Paciência e superação é o foco principal que perpassa por todas as cenas. Um menino bitolado em videogame, condiciona‐se tanto ao jogo que se torna menos comunicativo e sociável com seu melhor amigo. Um gato vai mostrar que a tecnologia pode conviver com a artesania da amizade. Que há tempo para o virtual e para o real. Que a afetividade é tão divertida quanto a aventura dos jogos. Além de divertir e emocionar, o espetáculo passa para o público a sensação de estar assistindo a um filme de animação. Executado por um teatro feito com marionetes cartunizadas, trilha de sonora de anime e com uma animação de movimentos similares ao humano.
Diário de um louco – Cia Gira de Teatro
Nikolai Gogol, um dos maiores escritores do século XIX, usa uma linguagem ácida nesse conto que aborda a tragédia social e seus costumes, tendo como personagem central, um miserável funcionário público. Antonino Barnabé vive em seus delírios e devaneios apaixonados pela filha do diretor de sua repartição. Para o desenvolvimento da montagem deste espetáculo da Companhia Gira de Teatro, Paulo Ess, ator e diretor, responsável também pela concepção cênica, baseou sua investigação nos eixos estéticos: A linguagem minimalista e o Teatro do Absurdo. Apoiados pela linguagem minimalista, buscou trabalhar com o gesto essencial ao texto, à cena e à arte.
Poeira (Ninho de Teatro)
Esta montagem faz homenagem aos Mestres da Tradição Popular do Cariri. O espetáculo foi concebido a partir do material cênico gerado pelo experimento Tributo aos Mestres, que é resultado do projeto de pesquisa Memórias de Mestres – a mimeses corpórea dos Mestres da tradição popular do Cariri, que teve orientação do LumeTeatro – SP, através de Jesser de Souza e Carlos Simioni, e oficina de dramaturgia da cena com Miguel Rubio Zapata – Yuyachkani, Peru. Tem a dramaturgia, criação e interpretação de Edceu Barboza, Elizieldon Dantas, Jânio Tavares, Joaquina Carlos, Monique Cardoso, Rita Cidade, Sâmia Oliveira e Zizi Telécio, e a direção de cena de Edceu Barboza e Jesser de Souza.
HOMENAGEM ‐ 25 ANOS DO CPBT
Agulha Fina (Grupo CPBT/TJA)
Agulha Fina é o espetáculo de conclusão do Curso Princípios Básicos de Teatro/CPBT, Turma Manhã 2016. Sob a direção de Juliana Veras, dramaturgia, encenação e música se desenvolvem em colaborativo, inspiradas na urgência do grupo em questionar a formação da identidade de cada um. Revisitando as personagens shakespearianas Hamlet e Gertrudes, o espetáculo apropria‐se da relação entre os dois e a recria na atualidade. A peça celebra a arte teatral e o CPBT em seus 25 anos de existência, coroados com a homenagem aos 400 anos de morte de William Shakespeare.
Voo aos Pássaros (Grupo CPBT/TJA)
A peça é resultado da criação coletiva da turma CPBT Tarde, iniciada em abril de 2015. Voo aos pássaros foi o primeiro espetáculo concluído no ano em que o CPBT completa 25 anos de atividades ininterruptas. A direção é de Joca Andrade, um dos criadores do CPBT. A peça conta a história de uma menina que, ao ser perder da família, busca chegar até a lendária cidade de São Saruê. Com a ajuda de um andarilho desconhecido, a criança inicia a jornada rumo à terra dos sonhos. No caminho, eles se deparam com um mundo caótico. A migração da menina é permeada pelo percurso trilhado por outros personagens, imersos em um contexto de opressão velada e latente.
Clitemnestra ‐ Mito, Atriz, Personagem (Juliana Veras)
Clitemnestra – Mito, Atriz, Personagem revisita os atos hediondos na tragédia grega, provocando a reflexão sobre a relação dos mitos com a atualidade. O espetáculo celebra os 15 anos de teatro de Juliana Veras. Em cena, atriz dialoga com espectadores sobre a personagem que cometeu o ato extremo de assassinar o marido. A música se faz presente no canto à capela e nos objetos manipulados, mediando a ação. A inspiração no canto lírico, samba e teatro grego, sugerem o encontro entre diferentes culturas e épocas, numa atmosfera de suspensão e ritualidade.
Afoita (Grupo CPBT/TJA)
Numa vila de pescadores as atividades cotidianas são desenvolvidas como representação do dia a dia repressor que atinge os seres humanos, mas principalmente as mulheres. A relação mais estreita com o mar carrega a imagem da movimentação lideradas por mulheres cansadas do silêncio. A montagem tem texto e dramaturgia do grupo (Allyson Maia, Ariza Torquato, Átila Frank, Breno Luno, Bianca Rodigues, Vanessa Aguiar, Vanessa Loiola, Thiago Andrade), com direção de Neidinha Castelo Branco e Orientação Corporal de Cláudio Ivo.
FNT PARA CRIANÇAS ‐ SESC
As Aventuras de João Sortudo – Cia Prisma de Arte
O espetáculo As Aventuras de João Sortudo é uma adaptação de um conto popular, que busca a ludicidade, fantasia e musicalidade para contar a história do protagonista. Ele é um jovem rapaz da mais pura inocência que, após 7 anos trabalhando em uma fazenda, é mandado de volta à casa de sua mãe e durante o caminho passa por diversas situações que lhe trazem bons aprendizados. A direção é de Raimundo Moreira.
Mamulengos contra o Mosquito (Epidemia de Bonecos)
Um coronel sem escrúpulos gosta de colecionar todo e qualquer tipo de material descartável no seu quintal. Até que um fato corriqueiro acontece: seus vizinhos começam a ficar doentes. São então alertados pelo médico local sobre o perigo deste ambiente. Mesmo assim, o coronel teima, o que deixa espaço para a articulação entre o ato da informação e o ato poético da peça. Com mais informações do médico, é provocado o olhar critico e coletivo, promovendo a limpeza do local, evitando assim as doenças causadas pelo aedes aegypti.
A Turma do Chaves num Sonho de Criança (Kiko Brasil Produções)
O musical A Turma do Chaves num Sonho de Criança é uma adaptação da famosa série de TV Mexicana que traz uma versão inédita para o teatro. Em cartaz há mais de dois anos e mais de trinta mil espectadores, o musical surpreende com a direção e concepção cênica de Francinice Campos e a experiência do elenco, despertando a imaginação das crianças e adultos de diversas gerações.
A Menina dos Cabelos de Capim (Palmas Produções)
O texto de Ricardo Guilherme, baseado no conto de fadas A menina e Figueira, narra a história de um senhor viúvo que tinha uma filha muito bonita, com os cabelos longo. Sua mãe em vida penteava e cuidava dos seus cabelos. Na vizinhança morava uma moça que queria se casar com o pai da menina e, por isso, fazia‐lhe tantos agrados. Depois do casamento, a madrasta começou a maltratar a menina, castigando‐ a pela falta mais insignificante. A direção do espetáculo é de Francinice Campos.
Entra na Roda ‐ Brincadeiras dos Tempos da Vovó (Comedores de Abacaxi S/A)
Quatro velhos amigos retomam o universo das canções e brincadeiras populares de antigamente. Em meio a implicâncias e pirraças, eles reconstroem em suas memórias a poesia, transformação e diversidade que marcam a formação do Brasil, constituída pelos vários povos que aqui passaram. Histórias que nos levam, através da música e da brincadeira, a lugares longínquos no tempo e que fazem parte da nossa cultura. Cantigas populares que foram passadas de geração em geração e que, mesmo hoje, ainda continuam marcando a infância de muitas crianças.
A Fábula do Monturo Velho (Trupe Caba de Chegar) ‐
A história se passa num terreno abandonado, onde vários animais obedecem às ordens ditadas pelo intransigente rei corujão, sendo impedidos de fazer escolhas de acordo com seus modos de vida. Como exemplo, a cobra que sonha em ser bailarina, vai encontrar dificuldades e intolerância dentro de parte do grupo. Os conflitos vividos pelos personagens levam a uma reflexão sobre a aceitação das diferenças. Em 2016 a Trupe ‘Caba de Chegar completa 26 anos de atuação no teatro de rua, marcando presença no cenário cultural cearense com seu trabalho irreverente, criativo e bem humorado.
FNT ‐ PROGRAMAÇÃO GERAL
03/ SETEMBRO (SÁBADO)
16h – Cortejo de Guaramiranga
Local: Ruas de Guaramiranga
18h30 – Solenidade de Abertura
Local: Praça do Teatro Municipal
19h30 – Mostra Nordeste [Ceará] ‐
Espetáculo: Interior, do Grupo Bagaceira de Teatro
Classificação Etária: Livre – Duração: 90min
Local: Escola Profº Julio Holanda
20h30 – Mostra Ceará Convida [Rio de Janeiro] ‐
Espetáculo: Estamira – Beira do Mundo, do Grupo Estamira
Classificação Etária: 12 anos – Duração: 75min
Local: Teatro Rachel de Queiroz
22h – Música no FNT
Show: Canto Torto ‐ 40 anos do disco Alucinação ‐ Belchior, com a Banda Trovador Eletrônico
Local: Praça do Teatro Municipal
0h – Música no FNT – Dj Renatinha
Local: Odilon Bar
04/ SETEMBRO (DOMINGO)
10h – Ciclo de Debates Mostra Nordeste
Local: Sede da AGUA
12h – Música no FNT ‐
Grupo: A Turma do Pralet
Local: Central de Artesanato
18h – FNT para Crianças – SESC
Espetáculo: As Aventuras de João Sortudo, com o Grupo Companhia Prisma de Arte
Classificação Etária: Livre
Local: Tenda FNT
18h30 – Homenagem aos 25 anos do Curso Princípios Básicos de Teatro/TJA
Espetáculo: Agulha Fina, com o Grupo: CPBT/TJA
Classificação etária: Livre – Duração: 50min
Local: Escola Profº Júlio Holanda
19h30 – Mostra Nordeste [Pernambuco]
Espetáculo: Caetana, com o Grupo Duas Companhias
Classificação Etária: Livre – Duração: 60min
Local: Teatro Rachel de Queiroz
21h – Homenagem aos 25 anos do Curso Princípios Básicos de TJA
Espetáculo: Voo aos Pássaros, com o Grupo: CPBT/TJA
Classificação etária: Livre – Duração: 60min
Local: Teatro Dona Zilda (Escola Zélia de Mattos Brito)
22h – Música no FNT: Jazzera e Soraya Novaes
Local: Odilon Bar
05/ SETEMBRO (SEGUNDA)
10h – Ciclo de Debates Mostra Nordeste
Local: Sede da AGUA
15h – Homenagem aos 25 anos do Curso Princípios Básicos de Teatro/TJA
Espetáculo: Clitemnestra – Mito, Atriz, Personagem, com o Grupo Juliana Veras / CPBT
Classificação etária: 12 anos – Duração: 40min
Local: Teatro Dona Zilda (Escola Zélia de Mattos Brito)
18h – FNT para Crianças – SESC
Espetáculo: Mamulengos Contra o Mosquito, com o Grupo Epidemia de Bonecos
Classificação Etária: Livre
Local: Tenda FNT
19h30 – Mostra Nordeste Universitária [UFC]
Espetáculo: Criadas, com o Grupo Criadagem
Classificação Etária: Livre – Duração: 45min
Local: Teatro Dona Zilda (Escola Zélia de Mattos Brito)
21h – Mostra Nordeste [Ceará]
Espetáculo: Todo Camburão Tem Um Pouco de Navio Negreiro, com o Grupo Nóis de Teatro
Classificação Etária: Livre – Duração: 120min
Local: Praça do Teatro
22h – Música no FNT – Grupo: Xote Serrano
Local: Odilon Bar
23h – Mostra Nordeste Universitária/Cenas Curtas
Cena: Neuza, com o Coletivo Nós Artistas
Classificação Etária: Livre – Duração: 20min
Cena: Manual, com o Grupo Estoriatores de Teatro – IFCE
Classificação Etária: Livre – Duração: 18min
Cena: Grande Edgar, com o Grupo Junior Martins – UFC
Classificação Etária: Livre – Duração: 12min
Cena: Para Acabar Com…, com o Grupo Andréia Paris | URCA
Classificação Etária: 18 anos – Duração: 35min
Local: Teatro Rachel de Queiroz
06/ SETEMBRO (TERÇA)
10h – Ciclo de Debates Mostra Nordeste
Local: Sede da AGUA
15h – Mostra Palco Ceará
Espetáculo: A Dança Nossa de Cada Dia, com o Grupo Silvia Moura
Classificação etária: Livre – Duração: 60min
Local: Teatro Dona Zilda (Escola Zélia de Mattos Brito)
18h – FNT para Crianças – SESC ‐
Espetáculo: A Turma do Chaves Num Sonho de Criança, com o Grupo Kiko Brasil Produções
Classificação Etária: Livre – Local: Tenda FNT
19h – Mostra Nordeste [Sergipe]
Espetáculo: Senhora dos Restos, com a Cia Dicuri Produções
Classificação Etária: 14 anos – Duração: 50min
Local: Teatro Rachel de Queiroz
20h30 – Mostra Palco Ceará ‐
Espetáculo: O Auto do Rei Leal, com Associação Grupo de Teatro os Cutubas
Classificação Etária: Livre – Duração: 55min
Local: Praça do Teatro
21h – Mostra Nordeste Universitária [UFPB]
Espetáculo: No Mundo da Rua, com o Projeto Homens de Saia
Classificação Etária: Livre – Duração: 40min
Local: Praça da AGUA
21h30 – Mostra Nordeste Universitária [IFCE]
Espetáculo: Casamata, com a Turma Pois Taí – 2011.2
Classificação Etária: 18 anos – Duração: 60min
Local: Escola Profº Julio Holanda
23h – Mostra Nordeste Universitária [UFBA]
Espetáculo: Maçã, com o Coato Coletivo
Classificação Etária: 18 anos – Duração: 60min
Local: Teatro Rachel de Queiroz
07/ SETEMBRO (QUARTA)
9h30 – Mostra Palco Ceará
Espetáculo: Os Miseráveis, com o Grupo Formosura
Classificação Etária: Livre – Duração: 50min
Local: Teatro Rachel de Queiroz
10h – Ciclo de Debates Mostra Nordeste
Local: Sede da AGUA
14h – Música no FNT – Grupo: A Turma do Pralet
Local: Odilon Bar
18h – FNT para Crianças – SESC
Espetáculo: A Menina Dos Cabelos De Capim, com o Grupo Palmas Produções Artísticas
Classificação Etária: Livre
Local: Tenda FNT
19h – Mostra Nordeste [Ceará]
Espetáculo: Nada Como Quando Começou, com o Grupo No Barraco da Constância Tem!
Classificação Etária: 18 anos – Duração: 60min
Local: Escola Profº Julio Holanda
20h30 – Mostra Nordeste [Piauí]
Espetáculo: Exercício Sobre Medeia, com o Coletivo Piauhy Estúdio das Artes
Classificação Etária: 14 anos – Duração: 30min
Local: Teatro Rachel de Queiroz
22h – Mostra Palco Ceará
Espetáculo: Baldio, com o Grupo Pavilhão da Magnólia
Classificação Etária: 18 anos – Duração: 60min
Local: Teatro Dona Zilda (Escola Zélia de Mattos Brito)
22h30 – Música no FNT: Escola de Música de Guaramiranga | Orquestra Cidade da Arte
Local: Odilon Bar
08/ SETEMBRO (QUINTA)
9h30h – Homenagem aos 25 anos do Curso Princípios Básicos de Teatro / TJA
Espetáculo: Afoita, com o Grupo CPBT 2015/2016 – Noite
Classificação Etária: 12 anos – Duração: 50min
Local: Teatro Rachel de Queiroz
10h – Ciclo de Debates Mostra Nordeste
Local: Sede da AGUA
16h30 – Mostra Palco Ceará
Espetáculo: Final da Tarde, com o Grupo Teatro de Caretas
Classificação Etária: Livre – Duração: 40min
Local: Ruas de Guaramiranga
18h – FNT para Crianças – SESC
Espetáculo: Entra na Roda Brincadeiras dos Tempos da Vovó, com o Grupo Comedores de Abacaxi S/A
Classificação Etária: Livre
Local: Tenda FNT
19h – Mostra Nordeste [Maranhão]
Espetáculo: Para Uma Avenca Partindo, com o Grupo Teatro do Redentor
Classificação Etária: 14 anos – Duração: 50min
Local: Teatro Rachel de Queiroz
20h30 – Mostra Palco Ceará
Espetáculo: Autômato, com o Grupo Dona Zefinha
Classificação Etária: Livre – Duração: 45min
Local: Central de Artesanato
21h30 – Música no FNT ‐ Vanildo Franco em palco aberto
Local: Odilon Bar
09/ SETEMBRO (SEXTA)
9h30 – Mostra Palco Ceará
Espetáculo: Quatro Patas, com o Grupo Bricoleiros
Classificação Etária: Livre – Duração: 45min
Local: Teatro Rachel de Queiroz
10h – Ciclo de Debates Mostra Nordeste
Local: Sede da AGUA
18h – FNT para Crianças – SESC
Espetáculo: A Fábula do Monturo Velho, com o Grupo Trupe Caba de Chegar
Classificação Etária: Livre
Local: Tenda FNT
19h – Mostra Nordeste [Ceará]
Espetáculo: A Casa, com o Grupo Blitz Intervenções
Classificação Etária: 12 anos – Duração: 80min
Local: Teatro Rachel de Queiroz
21h – Mostra Nordeste [Bahia]
Espetáculo: O Segredo da Arca de Trancoso, com o Grupo Vilavox
Classificação Etária: Livre – Duração: 1h30min
Local: Praça do Teatro
23h – Mostra Palco Ceará
Espetáculo: Diário de Um louco, com o Grupo Cia Gira de Teatro
Classificação Etária: 12 anos – Duração: 45 min
Local: Escola Profº Júlio Holanda
23h30 – Música no FNT – Grupo Serráqueos e Tambores de Guaramiranga
Local: Odilon Bar
10/ SETEMBRO (SÁBADO)
10h Ciclo de Debates Mostra Nordeste
Local: Sede da AGUA
16h – Terreirada
Local: Central de Artesanato
19h – Mostra Palco Ceará
Espetáculo: Poeira, com o Grupo Ninho de Teatro
Classificação etária: Livre – Duração: 90min
Local: Teatro Dona Zilda (Escola Zélia de Mattos Brito)
19h – Dramas de Guaramiranga
Local: Praça da AGUA
19h30 – Palco Giratório – SESC [Brasília]
Espetáculo: Adaptação, com o Grupo Teatro de Açúcar
Classificação Etária: 10 anos – Duração: 60min
Local: Escola Profº Júlio Holanda
20h30 – Solenidade de Encerramento
Local: Praça da AGUA
21h30 – Mostra Ceará Convida (SP)
Espetáculo: Caminham Nus Empoeirados, com Gero Camilo
Local: Teatro Rachel de Queiroz
23h – Música no FNT – Grupo: Os Alfazemas
Local: Odilon Bar
*Programação sujeita a alterações.
**Os ingressos serão distribuídos gratuitamente, diariamente, a partir das 14h, na sededa Associação dos Amigos da Arte de Guaramiranga (AGUA) – R. Joaquim Alves Nogueira, s/n – Centro.