Estar vivo a cada dia é um novo milagre, constata Silvinha Góes, depois de muitas andanças em que pedaços seus ficaram pelos caminhos. Mas também o reencontro com seus antepassados, com as raízes indígenas da tribo Fulni-ô , abasteceu seu coração, fortificou as pernas para outras danças.
Seu corpo-história está marcado de fluxos de vida, entre dores profundas e necessárias, e alegrias abençoadas por toda a beleza concedida pelo universo.
Nesta segunda-feira a artista expõe sua esperança no encontro verdadeiro, humano, embalado por afetos de pessoas que insistem em acreditar que não é preciso ferir o outro para ser feliz.
A mostra Diário corporal – um caminho de retorno é encarado como uma possibilidade de troca, mais do que um espetáculo. É a pulsão Vital de Silvinha Goes que acolhemos, acalentamos, num movimento mútuo de alegria e gratidão pela existência.
Neste 12 de junho, às 19h, no Coletivo Lugar Comum (Rua Capitão Lima, 210 – Santo Amaro).