Aceitar e saber conviver com as diferenças. Eita missão difícil. Essa é a deixa do espetáculo O Pássaro de Papel, apresentado neste domingo pela manhã, no Teatro de Santa Isabel, dentro do projeto Janeiro de Grandes Espetáculos, no Recife. A encenação de Moncho Rodriguez, que já fez muitos trabalhos na cidade – prima pelo visual encantador. A linguagem plástica e poética está em primeiro plano. A história é simples: uma garota desenha um pássaro cor de mel, que aprende a voar. Mas não é aceito pelos outros pássaros por ser diferente. A dramaturgia é inspirada no conto da pesquisadora Aglaé D’Avila Fontes e a produção do Centro De Criatividade-Póvoa de Lanhoso, de Portugal.
Muitas músicas utilizadas no espetáculo são de domínio público. Outras criadas por Narciso Fernandes. Os cenários e figurinos, que são lindos, também são assinados por Moncho Rodriguez. No elenco, com muita desenvoltura e graça as atrizes Sofia Lemos (Pássaro de Papel) e Isabel Pinto Vânia Silva, como me foi informado posteriormente pela atriz através do blog (a Menina, Menina Flor, Menina Pássaro ). Como as raparigas são portuguesas e há muitos sotaques da nossa língua portuguesa, o público perdeu muitas falas. As crianças reclamavam que não entenderam nada do que foi dito no final do espetáculo.
Mas para quem embarcou no voo onírico, saiu encantado.
O produtor Paulo de Castro, do JGE, comprou o espetáculo e O Pássaro de Papel vai ser remontado no Recife, com assinatura de Moncho Rodriguez e arte da montagem portuguesa, mas com duas jovens atrizes brasileiras, pernambucanas, que serão selecionadas pela produção.
Boa tarde!
Gostaria de informar que o nome da atriz que faz a Menina, a Menina Flor e o Pássaro Mau, não é mais Isabel Pinto e sim, Vânia Silva.
Agradecia que se possível alterasse este ponto na sua publicação,
Atenciosamente,
Vânia Silva
Obrigada pela correção, Vânia!
Ahhhhhhhh, eu quero fazer o pássaro. Assim não vale, Pauuuuulo. rs
Realmente, o espetáculo é encantador. =D