Em dezembro do ano passado, pensadores, praticantes, estudiosos jovens e veteranos se reuniram durante três dias no Seminário 150 anos de Stanislavski, na SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco. O resultado do encontro foi reunido em livro a ser lançado hoje. “Stanislavski revivido” (128 páginas, Giostri Editora, R$ 34), organizado por Ney Piacentini e Paulo Fávari.
Com introdução e prefácio de Ivam Cabral e Ney Piacentini, respectivamente, a publicação traz o conteúdo das palestras de Marie-Christine Autant-Mathieu (“O que podemos, ainda hoje, aprender do teatro e do sistema de Stanislavski”), Sérgio de Carvalho (“Um trabalho sobre Stanislavski”), Maria Thais (“Stanislavski e Meierhold: simetrias assimétricas – da pedagogia à cena, da cena à pedagogia”), Marco Antônio Rodrigues (“Não fosse a incongruências nas idades e uma ou outra questão referente às diferenças nas línguas, qualquer um poderia jurar que Stanislavski era brechtiano”), Diego Moschkovich (“Reforma ou revolução: algumas reflexões sobre a atualidade do Sistema de Stanislavski”) e Eduardo Tolentino (“Das primeiras leituras de Stanislavski à prática teatral”).
Também integra a publicação o registro de uma série de exercícios stanislavskianos, retirados do livro “La ligne des las actions physiques”, de Autant-Mathieu, com tradução inédita para o português de Ana Paula Zanandréa.
Com introdução e prefácio de Ivam Cabral e Ney Piacentini, respectivamente, a publicação traz o conteúdo das palestras de Marie-Christine Autant-Mathieu (“O que podemos, ainda hoje, aprender do teatro e do sistema de Stanislavski”), Sérgio de Carvalho (“Um trabalho sobre Stanislavski”), Maria Thais (“Stanislavski e Meierhold: simetrias assimétricas – da pedagogia à cena, da cena à pedagogia”), Marco Antônio Rodrigues (“Não fosse a incongruências nas idades e uma ou outra questão referente às diferenças nas línguas, qualquer um poderia jurar que Stanislavski era brechtiano”), Diego Moschkovich (“Reforma ou revolução: algumas reflexões sobre a atualidade do Sistema de Stanislavski”) e Eduardo Tolentino (“Das primeiras leituras de Stanislavski à prática teatral”).
Além das falas dos palestrantes, integram a obra a interação entre eles e o público, além do registro de uma série de exercícios stanislavskianos, retirados do livro “La ligne des las actions physiques”, de Autant-Mathieu, com tradução inédita para o português de Ana Paula Zanandréa.
“O Sistema não é um livro de filosofia (…) e sim uma obra prática, fundamentada na experiência, e com um comprometimento dentro de um programa de trabalho” Marie-Chyristine Autant-Mathieu
“Boa parte de sua grandeza tem a ver com algo que é comum aos clássicos da literatura, seu anseio de totalização: Stanislavski não quis deixar simplesmente um registro de suas descobertas ou um manual de instruções à posteridade” Sérgio de Carvalho
“Prefiro recusar a simples oposição entre os dois [Stanislavski e Meierhold] e me apoiar na imagem (…): ‘somos todos galhos de uma mesma árvore'” Maria Thais
“O que vemos nas reflexões de Stanislavski é que as emoções podem brotar a partir das ações (…) porque temos como executar as ações e os sentimentos, não” Marco Antonio Rodrigues
“É injusto denominar apenas como ‘reforma’ algo que foi, na prática teatral, uma verdadeira revolução” Diego Moschkovich
“Considero um grande legado dos russos eles se dizerem diretores e pedagogos, que é uma herança stanislavskiana” Eduardo Tolentino
SERVIÇO
Lançamento do livro:
STANISLAVSKI revivido de Ney Piacentini e Paulo Fávari (Org.)
Quando: terça-feira, 9/12, às 19h
Onde: SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco (Praça Rooselvet, 210, Consolação, São Paulo, tel. 11 3775-8700).
Giostri Editora
128 páginas
Preço de capa: R$ 34,00.