DNA somos todos muito iguais é o espetáculo da mostra principal do Festival de Curitiba com o maior número de apresentações. Elas começaram no dia 31 e vão até 10 de abril, último dia da programação do festival. No lindo Teatro Ópera de Arame, as menções à empresa patrocinadora da empreitada vão desde a entrada até uma projeção numa pedreira que tem uma queda d´água que dá ainda mais charme ao local.
Precisava mesmo de investimento. Só a equipe do espetáculo tem 35 pessoas, sendo que 18 estão no palco. E o grupo ainda usa projeções, equipamentos para acrobacias e elementos cenográficos. É uma mistura de circo, dança, teatro. Da brincadeira do palhaço à exaustão dos artistas fazendo milhões de piruetas. O espetáculo é fruto de uma parceria entre as companhias Parlapatões e Pia Fraus.
O próprio nome do espetáculo já conta a sua história. Mostrar que somos mesmo muito iguais; que viemos de uma mesma raiz; que homens e animais têm semelhanças e devem se respeitar; que as diferenças físicas são nada diante de um mesmo DNA; e que a ciência está avançando. Tinham números, por exemplos, com cadeiras de rodas ou muletas; ou contorcionistas exibindo suas capacidades em filamentos de cromossomos gigantes.
Um espetáculo que traz belas imagens, embora alguns elementos soem desnecessários. Como um homem vestido de (ao que me parece) enfermeira, que, do nada, começa a sambar. Outra questão é como esses diversos quadros se sucedem, como num circo. Mas não necessariamente o público consegue fazer todas as ligações. Entender porque aqueles signos estão ali naquele momento. Quem é aquele outro personagem? Na plateia, a maioria era de adultos, mas as crianças também se divertiram muito.
Da terrinha – O pernambucano Ronaldo Aguiar, 34 anos, se dedica ao teatro há 13 anos e, há 10, mais especificamente à linguagem circense. É um ator, bailarino, artista de circo completo. Fez sua formação em dança na companhia Studio de Danças e no Grupo Experimental; começou no circo na Escola Pernambucana de Circo (fez, por exemplo, o espetáculo O vendedor de caranguejo); e, para aprimorar o teatro, integrava o elenco dos Doutores da Alegria no Recife (a última peça com o grupo foi Poemas esparadrápicos).
Há três anos, ele deixou a capital pernambucana. Passou pelos Estados Unidos e pelo Rio de Janeiro, até se fixar em São Paulo. “Fiz um teste para o Circo Roda, que mistura todas as linguagens com as quais trabalho. Só não sabia que meu primeiro papel na companhia seria tão legal”, contou Aguiar depois do espetáculo DNA somos todos muitos iguais.
O personagem à que se referia o pernambucano é o palhaço Inadequado, que “costura” todo o enredo de DNA…. “A tentativa dele é buscar uma forma de ajudar uma “anja” a voltar a voar”, explica. O fato é que ele interage com a platéia, brinca, arranca risadas e ainda dança.
Abala, amigo!!!!!!!!!!!!!!!
Estava em Curitiba e fui assistir DNA , porque encontrei Rodrigo e ele me falou que estava no espetáculo. Gente, quando cheguei lá, encontrei ele no papel principal, comandando todo espetáculo, num carisma e talento maravilhoso! Cartazes de tamanho natural com o corpo dele, distribuído em todo teatro, muito legal! Fiquei super contente e orgulhosa de ver um dos nossos arrasando e sendo reconhecido lá fora!
Li o comentário de Rodrigo Dourado e escrevi acima Rodrigo ao invés de Ronaldo gente!!!!!!
hahahahahah Ah se eu tivesse o talento de Ronaldo, Paula!!!!!!!!!!!!! 🙂