EVENTOS ESPECIAIS
Abertura Oficial
Homenagem a Marcus Siqueira, pelo Prefeito do Recife, João da Costa Bezerra Filho
Onde: Teatro de Santa Isabel
Quando: 21 nov. (quarta) | 18 h
Lançamento de Livros:
1.Marcus Siqueira: um teatro novo e libertador, de João Denys Araújo Leite. Recife: FCCR, 2012.
2.Festival Recife do Teatro Nacional – 15 anos de cena, organização de Lúcia Machado. Recife: FCCR, 2012.
Onde: Salão Nobre do Teatro Santa Isabel
Quando: 29 de novembro às 19h
3.Palavra de ator – espetáculo-conferência, de Maurice Durozier, edição bilíngue francês – português, tradução de Aline Borsari, organização de Lúcia Machado. Recife: FCCR, 2012.
Onde: Teatro Capiba/SESC de Casa Amarela
Quando: 24 de novembro, às 18h
Atividades Formativas
Curso:
O teatro brasileiro em 2 tempos
O teatro brasileiro sob a ótica política: recortes dos anos 60, 70 e 80. O teatro brasileiro e sua vertente política na cena contemporânea.
Ministrante: Bruno Siqueira (PE)
17, 18,19, 20,21 e 22 nov. | 19 às 22 h – Sala de Ensaio do Teatro de Santa Isabel
Número de Vagas: 20
Público-Alvo: Estudantes e profissionais de artes cênicas e de áreas afins
Conteúdo Programático:
Teatro e política no Ocidente (séc. XX): concepções epistemológicas e metodológicas.
Teatro de Resistência no Brasil: décadas de 60, 70 e 80.
Grupos e movimentos em foco no eixo Rio–São Paulo: Opinião, Arena, Oficina, Teatro do Oprimido.
O teatro político pós-ditadura militar no Brasil: Cia. do Latão.
Reflexões sobre o teatro político na contemporaneidade.
Inscrições: De 09 a 13 – online pelo email: 15frtnoficinas@gmail.com, enviando carta de intenção e minicurrículo para ser analisado e selecionado pelo professor. (Informar, em assuntos, no email, o nome do curso).
Resultados: Divulgação a partir do dia 15 de novembro, por email.
Obs: Os alunos do curso participaram como atores da leitura realizada no dia 23 as 18h no Salão Nobre do Teatro de Santa Isabel, sob a direção de Bruno Siqueira
Oficinas:
• Residência Artística Teatro de Narradores | Oficina Cidadematerial
Ao explorar procedimentos desenvolvidos no trabalho de criação do Teatro de Narradores, em São Paulo, a oficina prático-teórica estrutura-se a partir de uma aproximação ao trabalho de campo e a elaboração poética dos materiais, de modo a envolver aspectos da dramaturgia, da atuação e da encenação, sob uma perspectiva dialética, a interrogar sobre o que se possa entender por um “teatro político” hoje. Durante os encontros, ações, intervenções e construção de cenas comporão momentos da investigação proposta, segundo temas definidos pelo grupo envolvido.
Ministrantes/Coordenadores: José Fernando Azevedo, Lucienne Guedes e Danilo Eric/ Teatro de Narradores (SP)
26, 27, 28, 29, 30 nov. | 15 às 22 h
Local: Espaço Cultural Fiandeiros de Teatro: Rua da Matriz, 46, 1º andar, Boa Vista
Público-Alvo: Estudantes de teatro, atores, diretores, dramaturgos, cenógrafos.
Inscrições: De 12 a 16 de novembro – online pelo email: 15frtnoficinas@gmail.com. É necessário enviar uma carta de intenção e minicurrículo para ser analisado e selecionado pelos professores. (Informar em assuntos, no email, o nome da oficina).
• Construindo a cena com o Ser Tão
O processo criativo do Grupo Ser Tão Teatro. A partir da construção de um estado de jogo, propõe-se a criação de dinâmicas de relação entre os atores, o texto e demais elementos cênicos contidos no teatro popular e nos folguedos populares pesquisados pelo Grupo (cavalo-marinho, capoeira e frevo).
Ministrante: Ser Tão Teatro (PB)/Christina Streva (RJ)
29 e 30 nov. | 9 às 12 h
Local: Escola Municipal João Pernambuco – RPA 4
Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas.
Seminário:
A politização do teatro brasileiro
O teatro brasileiro reflete sobre sua própria identidade. Arte, engajamento e novas formas de espelhar a realidade para um espectador mais crítico. As contradições e a busca de novos caminhos para a politização da cena.
26, 27 e 28 nov. | 16 às 18h30 | Salão Nobre do Teatro de Santa Isabel
1° Mesa dia 26: Marcus Siqueira em sintonia com a cena brasileira dos anos 70
A modernidade épica do teatro de Marcus Siqueira
A palestra busca identificar os empreendimentos criativos e pedagógicos do ator e encenador Marcus Siqueira na construção de uma modernidade épica, poética e política de suas principais encenações, resultando em um teatro novo e libertador no contexto teatral da década de 1970 em Pernambuco.
Palestrante: João Denys Araújo Leite (PE)
Debatedores: Romildo Moreira e Luís Augusto Reis (PE)
2° Mesa dia 27: Realidade e ficção: a cidade como cena e figura
Palestrante: José Fernando Azevedo (SP)
Debatedora: Hebe Alves (BA)
No Brasil, e experiência do “teatro de grupo” define, desde o final dos anos 1990, um processo de politização da cena. Esta é já um depoimento sobre os processos contemporâneos de espoliação e desagregação da vida. No estágio atual de nossa sociedade, a cidade se configura como o campo de lutas que, para além do otimismo atual, desenham a fisionomia dessa sociedade e revelam impasses não apenas locais, mas um outro lado de um processo que é mundial.
José Fernando Azevedo: Diretor e dramaturgo do Grupo Teatro de Narradores (SP); professor da Escola de Arte Dramática/Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP); doutor em Filosofia pela Faculdade de Filosofia da USP. Foi um dos curadores do Próximo Ato – Encontro Internacional de Teatro, organizado pelo Instituto Itaú Cultural (2006-2009) e, pelo mesmo instituto, da edição de 2011 do Programa Rumos Teatro. É co-organizador do volume Próximo-Ato: Teatro de Grupo e editor da Revista Camarim, da Cooperativa Paulista de Teatro. Em 2011, foi um dos curadores do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (SP).
Hebe Alves: Atriz, pesquisadora e encenadora. Doutora em Artes Cênicas, pela Universidade Federal da Bahia/UFBA, da qual é professora, lecionando disciplinas práticas do Bacharelado em Interpretação Teatral, integrando, ainda, o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas. Entre as atuações mais recentes, destacam-se: curadoria do Edital 2007 da Caixa Cultural; comissão de seleção do I Festival Nacional de Teatro da Bahia, da Cooperativa Baiana de Teatro; comissão julgadora do XVI Prêmio Braskem de Teatro/BA. Como encenadora, seu último trabalho, Dorotéia, de Nelson Rodrigues, foi contemplado com Special Prize for Innovation and creativity, no VIII International Student Theatre Festival em 2011, Minsk Bielorússia, Belaurus e com o Prêmio Funarte/2012 “Nelson Brasil Rodrigues: 100 anos do Anjo Pornográfico”, apresentando-se em agosto deste ano, no Teatro Dulcina/RJ.
3° Mesa dia 28: Os (des) caminhos do teatro político na cena contemporânea
É possível afirmar que existe hoje um Teatro Político? E se existe, o que o diferencia de um teatro que, deliberadamente, se posiciona contra toda forma de discurso político? Não será essa posição, também ela, uma forma política? O que torna político o ato teatral? A forma “Teatro Político” não será uma tautologia? Estas questões não pedem respostas, apenas apontam o lugar da experiência na cena contemporânea.
Palestrante: Márcio Marciano (PB)
Debatedor: Aimar Labaki (SP)
Márcio Marciano: Dramaturgo e diretor teatral. Fundador da Companhia do Latão, de São Paulo, e do Coletivo de Teatro Alfenim, de João Pessoa. Em 2008, lançou pela Editora Cosac Naify: Companhia do Latão – 7 peças. Atuou como crítico na Revista Bravo! E em eventos como a Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo de São Paulo, e o Festival Internacional de Teatro e Dança de Fortaleza.
Aimar Labaki: Dramaturgo, diretor, tradutor, ensaísta e roteirista. Consultor e curador de importantes programas e festivais de teatro do país, entre os quais o Festival Recife do Teatro Nacional – 2002 a 2006. É autor das peças Vermonth, A boa, Pirata na linha, MotoRboy, Cordialmente teus, Campo de provas, Vestígios, O anjo do pavilhão cinco, entre outras; e da telenovela Paixões proibidas (2006/2007 – BAND/Brasil e RTP/Portugal).
Mediação das mesas: Roberto Lúcio – Gerente Operacional de Artes Cênicas; Maria Clara Camarotti: Gerente de Serviços de Teatro/ FCCR (PE)
Workshops:
• Jogos teatrais
Ministrante: Samya de Lavor e Rogério Mesquita/Grupo Bagaceira de Teatro (CE)
Data e Horário: 24 novembro, de 9 às 13 h
Local: RPA 1 – Centro da Juventude – Santo Amaro
Data e Horário: 25 novembro, de 9 às 13 h
Local: RPA 6 – Escola Apolínio Sales – Ibura
Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas.
Público-Alvo: iniciantes em teatro
Número máximo de participantes: 20
• Improvisação teatral
O workshop visa desenvolver os recursos expressivos do ator por meio de práticas de improvisação, com foco na capacidade em reagir criativamente a estímulos cênicos.
Ministrante/Coordenadora: Elaine Cardim/Cia. A4 de Realizações Teatrais (BA)
Data e Horário: 26 novembro, de 9 às 13 h
Local: RPA 2 – Sede do Grupo Daruê Malungo – Chão de Estrela
Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas.
Público-Alvo: Adolescentes, jovens e adultos iniciantes na arte do ator.
Número máximo de participantes: 20
Elaine Cardim: Atriz e produtora; professora assistente da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia/UFBA.
• Workshop para atores
Ministrante/Coordenadora: Dani Barros (RJ)
Data e Horário: 26 novembro, de 14 às 18h
Local: RPA 3 – Sitio da Trindade – Casa Amarela
Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas.
Público-Alvo: Atores e atrizes, já iniciados em teatro
Número máximo de participantes: 20
Dani Barros: Atriz, formada pela Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO). Cursou a Escola Nacional de Circo. Em 1995, iniciou o projeto “Doutores Palhaços” em hospitais do Rio, promovido pela Fundação Theodora (Suíça). Em 1998, participou da fundação do projeto “Doutores da Alegria” levando humor às crianças hospitalizadas onde trabalhou durante 10 anos. Participa do XV Festival Recife do Teatro Nacional, com o espetáculo Estamira – beira do mundo.
• Iniciação à dramaturgia dialética
Exercícios de criação dramatúrgica, a partir de texto não dramático.
Ministrante: Márcio Marciano/Coletivo de Teatro Alfenim (PB)
Data e Horário: 30 novembro, de 9 às 13 h
Local: RPA 5 Espaço Comunitário Bidu Krause
Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas.
Público-Alvo: Atores, diretores e escritores iniciantes nas artes cênicas
Número máximo de participantes: 20
• Leituras Dramáticas
De 23 à 25 de novembro às 18h no Salão Nobre do Teatro de Santa Isabel
1° Leitura dia 23: Um grito parado no ar, de Gianfrancesco Guarnieri
Direção: Bruno Siqueira (PE)
Elenco: Alunos do curso O teatro brasileiro em 2 tempos (PE)
Um pequeno grupo de teatro propõe-se a encenar uma peça que trate de questões contemporâneas e faça uma crítica contundente aos preconceitos, distúrbios, problemas e lutas da vida moderna. No decorrer de um ensaio, ao tentarem descobrir a essência dos personagens, os papéis, aos poucos, se vão invertendo. Os atores e o diretor terminam por dar voz aos seus próprios conflitos, reprimidos ou mal resolvidos.
*Montada em Recife, em 1979, no Auditório da TV Jornal do Commercio, produção do Grupo Teatro Hermilo Borba Filho. Direção: Rubem Rocha Filho. Cenário: João Denys A. Leite. Músicas: Toquinho e Gianfrancesco Guarnieri. Elenco: Marcus Siqueira, Stella Saldanha, Júlia Lemos, Cristina Banda, Eduardo Diógenes, Jorge Jamel e Marco Antônio Carvalho.
2° Leitura dia 24: O amor do não, de Fauzi Arap
Direção: José Manoel Sobrinho (PE)
Elenco: Alunos do Curso de Teatro do SESC (PE)
A peça situa-se no ambiente urbano, envolvendo três personagens: Martim,
homem de meia-idade, que é a chave da construção dramática, representa a
figura do escritor, homossexual, bem intencionado. Em torno dele, figura Lucas,
um travesti, com quem divide o mesmo apartamento. O terceiro é Chico, um
rapaz de vinte anos, um preso político, vítima da tortura do período ditatorial
brasileiro e fugitivo da polícia. Martim encontra-o na rua, atordoado, numa espécie de fuga, resolve levá-lo para casa e hospedá-lo, mesmo sem saber da sua misteriosa história. Da presença de Chico, resulta um clima de desarmonia e a quebra de um acordo afetivo entre Martim e Lucas.
*Montada em Recife, em 1980, no Teatro Joaquim Cardozo, produção do Grupo Teatro Hermilo Borba Filho. Direção: Marcus Siqueira. Elenco: Marcus Siqueira, João Denys e Jorge Jamel.
3° Leitura dia 25: Por telefone, de Antonio Fagundes
Direção: Reinaldo de Oliveira
Elenco: Reinaldo de Oliveira e Clenira Alves
Comédia romântica, conta a história de um casal que é acordado, durante a noite (precisamente às 4h15), por um telefonema com a notícia de demissão do marido. O espetáculo aborda, com muito humor, questões sobre a decadência da classe média e assuntos contemporâneos, como corrupção, desemprego e relações de trabalho. Vivendo uma situação patética (a demissão, por telefone, por ele ter comentado com outro funcionário as irregularidades/atrocidades que aconteciam na fábrica) esse casal, de repente, torna-se vítima do mesmo sistema, do qual sempre esteve a favor. *Montada em Recife, em 1982, no Teatro Apolo, produção de Mandacaru Produções Teatrais. Direção/Projeto de Luz/Cenografia: João Denys Araújo Leite. Elenco: Sandra Carreira e Josenildo Marinho.
Último espetáculo que contou com a participação de Marcus Siqueira, como ator. Praticamente, às vésperas da estreia, Marcus veio a falecer (11 de maio de 1981), sendo substituído por Josenildo Marinho.
• Espetáculo-Conferência
Palavra de ator – espetáculo-conferência (FR)
Relato sobre o ofício do ator ao longo dos tempos, narrado em tom pessoal, onde Maurice Durozier revela as suas vivências como ator, suas angústias, reflexões e alegrias de viver, no palco, os mistérios da arte de representar. Histórias de momentos e situações diversas no universo das artes cênicas, que se confundem com a sua própria trajetória artística.
Texto e Direção: Maurice Durozier
Elenco: Maurice Durozier e Aline Borsari
24 e 25 nov. | 18 h | Teatro Capiba/SESC de Casa Amarela
Críticos Convidados:
Sebastião Milaré (SP)
Alexandre Figueirôa (PE)
Avaliação:
03 dez. | 19 horas | Teatro Apolo
Avaliadora: Deolinda Vilhena (BA)