Pelas imagens dá pra ver o contentamento dos autores.
As fotos deste post são de Denis Freitas Campello e de Juliana Féres.
Um trecho do prefácio de Luzilá Gonçalves Ferreira:
“Eles se haviam encontrado na primavera de 1897. Ela tem então 36 anos – e esse encontro modificará por um tempo a existência de Lou e a marcará pelo resto da vida. Ao sair de um teatro com uma amiga ela é apresentada a um jovem poeta, René Marie Rilke. Rilke tinha 22 anos, já havia publicado alguns poemas e fundara uma revista literária. Diz a Lou que havia lido seu livro Jesus o Judeu e que encontrara nele muita coincidência de ideias. A partir daí Rilke não cessa de assediar Lou com rosas, bilhetes, poemas, telegramas.
Como era de se esperar, Lou se apaixona por Rilke. Era a primeira vez que um homem a interessava fisicamente. E o romance que vão viver durante alguns anos se tornará forte como a viagem que fazem os dois à Rússia. De volta daquele país Lou ensina a seu amago a língua russa (para lhe dar de algum modo uma profissão de tradutor) e muda seu nome para Rainer Maria, achando que René Marie soava feminino demais – uma espécie de batismo simbólico onde ela se apropria da pessoa do amado”.