Uma celebração para Cadengue

Noite de autógrafos de Antonio Cadengue

Noite de lua cheia. 10 de novembro de 2011. Na faustosa sede da Academia Pernambucana de Letras uma injustiça histórica era corrigida. Um livro, um estudo fundamental para o conhecimento e o reconhecimento de parte importante das artes cênicas brasileiras era lançado. Vinte anos depois de ter sido escrito.

Seu autor, Antonio Edson Cadengue se disse feliz e comentou que talvez aquele fosse o momento em que a cidade mais o levou a sério.

Reinaldo, Antonio Edson, Geninha e Leda

Cadengue entregou seu livro, em dois tomos, TAP Sua Cena e Sua Sombra (1941-1991) e recebeu o carinho de muitos. Foi exaltado pelo SESC e pela presidente da CEPE, Leda Alves, pelo diretor do Teatro de Amadores de Pernambuco, Reinaldo de Oliveira e pela atriz Geninha da Rosa Borges.

“Recife, cruel cidade”, como canta Carlos Pena Filho também tem sua outra face e de vez em quando afaga os seus talentos. Assim foi.

Foi uma festa bonita, mas havia no ar “esse dito não dito”. Coisas da trajetória da vida que promove seus encontros e desencontros, entendimentos e desentendimentos, bem-querer e desgastes. Faltou mais gente de teatro nesse lançamento. Talvez porque Cadengue tenha se afastado da classe, como comentou alguém.

Mas um estudo “perfeccionista” como comentou Reinaldo de Oliveira, de uma extensão que soma cerca de mil páginas, em dois volumes, é mais que um bom motivo para essa (re)aproximação.

Abaixo, vídeo com trechos das saudações e discurso do autor.

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1 pensou em “Uma celebração para Cadengue

  1. Romildo Moreira

    No lançamento: cumprimentos, encontro e satisfações de várias naturezas; todas prazerosas. E o livro: uma preciosidade que em muito servirá aos que se debruçam sobre o teatro brasileiro, encontrando nesta profunda garimpagem histórica que Cadengue registra com afinco e leveza, o que dá ao leitor, além de informações preciosas, um prazer a mais em lê-lo. Acredito muito em pessoas sérias que fazem das instituições que dirigem espaços comprometidos com o desenvolvimento cultural, humano e social do seu povo. Por isto, reconheço os esforços vencidos pelo Sesc (Rudimar Constãncio em especial) e Cepe (com nossa querida Leda Alves em sua batuta), aos quais dedico meu apreço e gratidão. Obrigado a Cadengue, Rudimar, Leda e ao TAP por tudo que fazem pela nossa arte e pelo nosso teatro.

    Romildo Moreira

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