Pré-estreia febril

As fotos são de Ivana Moura!

Postado com as tags: , , , , , , , , , ,

5 pensou em “Pré-estreia febril

  1. Pedro Ferreira

    “A montagem recebeu incentivos do edital da Eletrobrás (R$ 398 mil) e do Prêmio Myrian Muniz (R$ 120 mil)”

    Vcs acham isto normal??? No tempo de vacas magras em que vivemos, onde os apoios oficiais sao muito dificeis de conseguir, onde todos morremos de lutar para conseguir míseros 15.000 Reais para estrear uma obra, vcs acham normal que uma primeira direção de alguém consiga tanto dinheiro???

    Já sabemos que André Brasileiro manda e dismanda na Prefeitura do Recife, está lá a pelo menos 10 anos, escalando socialmente sem se preocupar com éticas profissionais. Sabemos que o Coletivo Angu já recebeu apoios DIRETOS da Prefeitura para viagens e montagens.

    Acham isto normal??? Talvez sim, num reino de hipocrisia, só enxerga quem quer ver.

    Responder
  2. Rafaele Costa

    O espetáculo tem refinamento, leveza e delicadeza como o universo feminino. O Coletivo Angu de Teatro mostra o quão profissional tem sido em suas montagens não à toa tem sido aclamado pela crítica. E isso reflete necessariamente na aprovação em editais, fomentos, etc. Parabéns!!! Recife precisa respirar cultura e profissionalismo. Chega de improvisos, jeitinhos e maneirismos nas montagens e vamos dar um basta nessas atitudes mesquinhas que tornam essa classe tão desunida e inferior. Os pares têm que se unir, se juntar e construir políticas públicas que consolidem esse segmento e não desprestigiar um trabalho que envolve profissionais dedicados e comprometidos.

    No teatro assim como na vida você só recebe por aquilo que faz!!!
    Evoé Coletivo
    Evoé para a Cultura
    Rafaele Costa

    Responder
  3. André Brasileiro

    O Coletivo Angu de Teatro tem desenvolvido um trabalho sério de pesquisa e tem contribuído para as artes cênicas em Pernambuco de maneira profícua. Desde que estreamos o espetáculo Angu de Sangue temos participado de editais nacionais e do Funcultura. A primeira circulação de Angu de Sangue só foi possível graças ao prêmio de circulação FUNARTE. A montagem de Ópera graças ao FUNCULTURA e o Prêmio Myriam Muniz, RASIF, com recursos do Myriam Muniz e Essa Febre, através dos editais da Eletrobrás/CHESF e Myriam Muniz. Esses editais estão disponíveis para todos os grupos via internet. O MINC tem procurado descentralizar os recursos, disponibilizando-os para todo o Brasil. Os profissionais do Coletivo Angu tem curriculum e história juntos e individualmente. Acessando o Google e colocando o nome do Coletivo Angu de Teatro de Pernambuco, podemos ver qual a repercussão local e nacional do grupo, e a qualidade do seu trabalho. Estou na Prefeitura do Recife há 09 anos e o Coletivo Angu, apesar de ter todos os seus espetáculos sondados por Curadores, nunca participou de nenhuma edição do Festival Recife do Teatro Nacional (Por uma questão ética, e não vemos isso como um problema). Em quase 08 anos de estrada temos participado dos Festivais mais importantes do país e de projetos como o Palco Giratório-SESC que nos permitiu um grande aprendizado. Nosso desejo é que mais grupos de Pernambuco conquistem os editais nacionais e possam investir em suas produções. Só quem não me conhece pode dizer que me utilizo de meu cargo comissionado para conseguir benefícios para o Coletivo. Tanto eu como meus colegas de Coletivo trabalhamos bastante para o Grupo e para nossas vidas. Tudo que conquistamos é com muito trabalho. Vamos trabalhar pelo teatro Pernambucano e não perder tempo em ficar tentando desvalorizar o trabalho dos outros.

    Responder
  4. Tadeu Gondim

    Eu acho perfeitamente justo que grupos pernambucanos recebam um bom patrocínio para realizar suas produções. Espero que tenhamos contribuído para que outros grupos Pernambucanos, que tenham também trabalhos consistentes, tenham condições de trabalhar com mais de R$15.000,00 reais em suas montagens. Porque pensar que só grupos de outros estados podem? É um pensamento provinciano esse, achar anormal ter um patrocínio digno. O trabalho realizado em Pernambuco é muito rico, e é cada vez mais reconhecido. O tempo não é de vacas tão magras assim, temos editais e mais editais aos quais todos tem acesso, de maneira democrática.(No momento, Banco do Brasil e Caixa estão abertos, como exemplo). Um outro ponto é que nem Eletrobras nem Funarte tem influência de Prefeituras, então é descabido o comentário sobre André, uma pessoa séria e trabalhadora, como todos nós do Coletivo Angu de Teatro. Se aprovamos nosso projeto, é porque trabalhamos muito para isso. O Coletivo tem um trabalho sério de pesquisa, profissionais experientes, e não se resume a André Brasileiro (O que me leva a achar que o comentário tem um cunho pessoal). Complemento informando que o Coletivo Angu de Teatro não ganhou o edital por causa de uma “primeira direção”, e sim por uma quarta montagem. Não me estenderei mais, pois tem mais trabalho adiante, mais projetos pra formatar, mais sonhos para concretizar. Evoé!

    Responder

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *