Arquivo mensais:setembro 2016

Feteag com peças gratuitas no Recife e Caruaru

A merda foto Gal Oppido

A Merda (La Merda), com Christiane Tricerri. Foto: Gal Oppido

Aquela que é considerada “feia” por um certo padrão vigente expõe sua revolta em forma de confidência pública no espetáculo A Merda (La Merda), com Christiane Tricerri, que dirigiu e protagoniza o solo. A peça é apresentada no dia 6 de outubro no Teatro de Santa Isabel, na abertura do braço recifense da programação da 26ª edição do Festival de Teatro do Agreste – FETEAG 2016. Essa fêmea do monólogo, escrito pelo italiano Cristian Ceresoli, busca um lugar no mundo machista em que vivemos. Como uma musicista, a intérprete toca uma nota poética, para falar desse nosso tempo com seus horrores e misérias.

As ações artísticas do Feteag  começam nesta sexta-feira (30 de setembro). Em Caruaru, a performer Flávia Pinheiro, do argentino Colectivo Mazdita, apresenta o trabalho  Contato Sonoro. Nele, a artista experimenta a produção de ruído em qualquer superfície e explora o corpo humano como circuito de som.

Land foto Divulgação

Land um ensaio poético sobre o tecido da cidade. Foto Divulgação

No Recife, o ator, performer e músico português Bruno Humberto expõe LAND – Instalação Coreográfica no tecido urbano da cidade, para uma audiência em movimento, no Pátio de São Pedro, às 16h. A apresentação é resultado da oficina Land, desenvolvida durante esta semana no Teatro Hermilo Borba Filho. São coreografias efêmeras e instalação criadas num diálogo entre indivíduos e a paisagem urbana, arquitetônica e cultural da cidade. Serão mostradas micronarrativas criadas a partir da oficina.

Land é um projeto já passou por Gateshead-Newcastle (Inglaterra), San Jose (Costa Rica) e Porto (Portugal) e que fez brotar poéticas diferentes em cada centro urbano. A oficina também será ministrada de 3 a 7 de outubro, em Caruaru.

O programa comemora 35 anos de existência e resistência e tem toda sua programação gratuita. São 12 espetáculos profissionais, quatro peças estudantis e uma roda de diálogo dos alunos com especialistas. Ao todo somam 21 sessões em Caruaru e mais quatro no Recife. Essa temporada festeja os 54 anos de fundação do TEA (Teatro Experimental de Arte), coordenado por Argemiro Pascoal (falecido) e Arary Marrocos, pais de Fábio Pascoal, diretor do Feteag. Este ano, o Feteag conta com incentivo do Fundo de Incentivo à Cultura – Funcultura.

Com o tema Corpos Fluidos – Liminaridade entre Teatro, Dança e Performance, o festival procura aprofundar o olhar e proporcionar espaços de discussão sobre os limites, muitas vezes tênues, na nossa contemporaneidade.  Há algo desse mote que reverbera nos espetáculos do festival.

Espetáulo O filho, do Tetro da Vertigem, tem oito sessões em Caruaru. Foto: Flavio Morbach Portella

Espetáulo O filho, do Teatro da Vertigem, tem oito sessões em Caruaru. Foto: Flavio Morbach Portella

A principal atração deste ano é o Teatro da Vertigem, que chega a Caruaru com Kafka na Estrada – um projeto de viagem, que inclui oito sessões da peça O Filho, mostra de filmes, roda de conversa com os diretores da companhia e Laboratório Cênico com a diretora Lili Monteiro, que vai escolher cinco pessoas para participarem do coro da peça.  A fragilidade das relações familiares na contemporaneidade é explorada na montagem dirigida por Eliana Monteiro e inspirada em Carta ao Pai, de Franz Kafka (1883-1924), escrita em 1919, destinada a seu pai e nunca enviada.

No fundo e na superfície, a peça investiga o que é ser um homem nos dias que correm, a partir dos embates apresentados, o corrosivo acúmulo de raiva e frustração, e do revezamento no papel de pai.

A utilização de locações inusitadas, como presídios, igrejas, hospitais, rios ou andaimes é um das marcas do Teatro da Vertigem, que desta vez transforma o Espaço Cultural Tancredo Neves em um brechó de móveis usados. O cenário de Marisa Bentivegna arma um clima sombrio, com dezenas de objetos domésticos empilhados caoticamente. O texto é de Alexandre Del Farra, com dramaturgia de Antônio Duran. No elenco estão  Edison Simão, Mawusi Tulani, Paula Klein, Rafael de Bona e Sergio Pardal.

Além de A Merda (La Merda), o roteiro do festival no Recife inclui  Pupik: Fuga em 2, do Lume Teatro e Karavan Ensemble no dia 7; Conversas Com Meu Pai, com Janaina Leite, no dia 8 e A Morte da Audiência (A Morte do Público), no dia 9. Essas três últimas com apresentações no Teatro Hermilo Borba Filho.

Pupik – Fuga em 2 cavouca os sentidos da condição de estrangeira nesse dueto cênico de Naomi Silman, do Lume Teatro, e da israelense Yael Karavan.  Em hebraico, Pupik significa umbigo. Naomi nasceu na Inglaterra, morou em Israel e França e agora vive no Brasil. Yael nasceu em Israel, cresceu na França e Itália e hoje está radicada na Inglaterra. Usando a bagagem de mais de 20 anos de pesquisas em teatro físico e visual, dança e palhaço, as atrizes se espraiam nas múltiplas linguagens e deslizam por cenas cômicas, poéticas, de movimentos abstratos e imagens, improvisos e depoimentos.

Desdobramento da pesquisa sobre teatro documentário, que a atriz Janaina Leite (do paulista grupo XIX de Teatro) desenvolve desde 2008, Conversas Com Meu Pai passa pelos nervos, ossos e emoções da intérprete. Os bilhetes escritos por seu pai Alair, que sofreu uma traqueostomia, foram a base da dramaturgia de Janaina em parceria com o dramaturgo Alexandre Dal Farra.

O público não vai ficar indiferente ao espetáculo A Morte da Audiência, do português Bruno Humberto. O artista  provoca a plateia a participar da ação, com orientações e detonadores de situações.

Alexandre Guimaraes em O acougueiro. Foto: B. Emanuel

Alexandre Guimaraes em O açougueiro. Foto: B. Emanuel

Com boa receptividade na circulação que vem realizando pelos festivais no Brasil, o pernambucano Alexandre Guimarães apresenta O Açougueiro. Na peça o ator se multiplica em sete personagens para narrar, entre aboios e toadas de vaqueiros, uma história de paixão e intolerância.

O caruaruense Severino Florêncio leva seu personagem Antônio a resgatar parte de sua infância para tentar encher de vida o seu coração no espetáculo A visita, que tem texto de Moncho Rodiguez.

O valor da amizade e as aventuras que ficam impregnadas na alma com a alegria desse encontro estão na essência do espetáculo infantil Vento forte para Água e Sabão, da companhia Fiandeiros, que faz sessão em Caruaru. A partir das aventuras entre uma Rajada de Vento e uma Bolha de Sabão, o público é convidado a pensar sobre o vasto território dos afetos.

O Grupo Magiluth apresenta sua oitava montagem, O Ano em que Sonhamos Perigosamente, baseada no livro homônimo, do esloveno Slavoj Zizek e inquietações filosóficas do cotidiano.

Quatro espetáculos compõem a Mostra Estudantil, em Caruaru: Quem Roubou o Branco do Mundo?, do Grupo de Teatro Exato – Exato Colégio e Curso; Era Uma Vez no Fundo do Mar…, da Garagem Cia de teatro – Espaço Criança Esperança de Jaboatão; Zapt e Zupt – Traques e Truques Para Manter O Verde Vivo, do- Grupo Jesuína de Teatro – Escola Jesuína Pereira Rego e É Verdade, É Mentira, do Cacos Grupos de Teatro. E, no dia 15 de outubro, o dramaturgo e diretor  Luiz Felipe Botelho e o gestor Jorge Clésio traçam os Diálogos Sobre A Produção Estudantil , das 9 às 12h,  com participantes da Mostra Estudantil.

O 26º FETEAG homenageia Zácaras Garcia e Edson Tavares. Zácaras foi presidente da FETEAPE – Federação de Teatro de Pernambuco de 1998 a janeiro de 2003, diretor teatral e atuou como assistente de produção durante quinze edições do FETEAG. E Edson, professor de Literatura da Universidade Estadual da Paraíba, em Campina Grande, foi coordenador do festival durante 10 anos.

PROGRAMAÇÃO

ESPETÁCULOS – MOSTRA PROFISSIONAL
DIA: 30 DE SETEMBRO
CONTATO SONORO – Colectivo Mazdita/ARG
15h
Local: Marco Zero/Praça da Conceição – CARUARU

DIA: 1º DE OUTUBRO
CONTATO SONORO – Colectivo Mazdita/ARG
às 7h
Local: Portal da Feira – CARUARU
CONTATO SONORO – Colectivo Mazdita/ARG
às 10 horas
Local: Feira de Artesanato CARUARU

DIA: 6 DE OUTUBRO
A MERDA (La Merda) – Christiane Tricerri/SP
20h
Local: Teatro de Santa Isabel – RECIFE

DIA: 7 DE OUTUBRO
LAND – Instalação Coreográfica no tecido urbano da cidade, para uma audiência em movimento – Bruno Humberto/PORTUGAL
Local: Marco Zero/Praça da Conceição CARUARU
16h

A MERDA (La Merda) – Christiane Tricerri/SP
20h
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU

PUPIK: FUGA EM 2 – Lume Teatro/SP e Karavan Ensemble/ING
20H
Local: Teatro Hermilo Borba Filho RECIFE
Classificação etária: 16 anos

DIA: 8 DE OUTUBRO
CONVERSAS COM MEU PAI – Janaina Leite/SP
20H
Local: Teatro Hermilo Borba Filho – RECIFE
Classificação etária: 16 anos

A MORTE DA AUDIÊNCIA (A MORTE DO PÚBLICO) – Bruno Humberto/POR
20H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: 16 anos

DIA: 9 DE OUTUBRO
A MORTE DA AUDIÊNCIA (A MORTE DO PÚBLICO) – Bruno Humberto/POR
20H
Local: Teatro Hermilo Borba Filho – RECIFE
Classificação etária: 16 anos

PUPIK: FUGA EM 2 – Lume Teatro/SP e Karavan Ensemble/ING
20H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: 16 anos

DIA: 10 DE OUTUBRO
CONVERSAS COM MEU PAI – Janaina Leite/SP
20H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: 16 anos

DIA: 11 DE OUTUBRO
A VISITA – Grupo Arte em Cena/PE
20H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: 16 anos

O FILHO – TEATRO DA VERTIGEM
20h
Local: Espaço Cultural Tancredo Neves. CARUARU

DIA: 12 DE OUTUBRO
VENTO FORTE PARA ÁGUA E SABÃO – Grupo de Teatro Fiandeiros
16h
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: Livre

DIAFRAGMA: Ensaio sobre a impermanência – Colectivo Mazdita/ARG
ÀS 20H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru
Classificação etária: Livre

O FILHO – TEATRO DA VERTIGEM
20h
Local: Espaço Cultural Tancredo Neves. CARUARU

DIA: 13 DE OUTUBRO
O ANO EM QUE SONHAMOS PERIGOSAMENTE – Grupo Magiluth/PE
ÀS 20H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: 18 anos

O FILHO – TEATRO DA VERTIGEM
20h
Local: Espaço Cultural Tancredo Neves. CARUARU CARUARU

DIA: 14 DE OUTUBRO
O AÇOUGUEIRO – Alexandre Guimarães/PE
ÀS 20H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: 18 anos

O FILHO – TEATRO DA VERTIGEM
20h
Local: Espaço Cultural Tancredo Neves. CARUARU

DIA: 15 DE OUTUBRO
O FILHO – TEATRO DA VERTIGEM
17h30 e 20h30
Local: Espaço Cultural Tancredo Neves. CARUARU

DIA: 16 DE OUTUBRO
O FILHO – TEATRO DA VERTIGEM
17h30 e 20h30
Local: Espaço Cultural Tancredo Neves. CARUARU

ESPETÁCULOS – MOSTRA ESTUDANTIL – CARUARU
DIA: 10 DE OUTUBRO
QUEM ROUBOU O BRANCO DO MUNDO? – Grupo de Teatro Exato – Exato Colégio e Curso – Caruaru/PE
10H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: Livre

DIA: 11 DE OUTUBRO
ERA UMA VEZ NO FUNDO DO MAR… – Garagem Cia de teatro – Espaço Criança Esperança de Jaboatão/PE
10H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru
Classificação etária: Livre

DIA: 13 DE OUTUBRO
ZAPT E ZUPT – TRAQUES E TRUQUES PARA MANTER O VERDE VIVO – Grupo Jesuína de Teatro – Escola Jesuína Pereira Rego – Caruaru/PE
ÀS 10H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: Livre

DIA: 14 DE OUTUBRO
É VERDADE, É MENTIRA – Cacos Grupos de Teatro
ÀS 10H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: Livre

DIA: 15 DE OUTUBRO

DIÁLOGOS SOBRE A PRODUÇÃO ESTUDANTIL – Luiz Felipe Botelho/Jorge Clésio
DAS 9 às 12h
Local: Teatro Lício Neves/Caruaru
Público Alvo: Participantes da Mostra Estudantil e interessados em geral

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Oficina gratuita de Texto e Performatividade

Dramaturgo e diretor Alexandre dal Farra. Foto: Jonas Tucci/ Divulgação

Dramaturgo e diretor Alexandre dal Farra. Foto: Jonas Tucci/ Divulgação

São de Alexandre Dal Farra o texto e a direção de Conversas Com Meu Pai, que Janaina Leite apresenta no Recife (dia 08/10, às 20h, no Teatro Hermilo Borba Filho) e em Caruaru (dia 10/10, às 20h, no Teatro Rui Limeira Rosal – SESC) neste 26º Festival de Teatro de Agreste – FETEAG. E também o texto O Filho, com dramaturgia de Antônio Duran e direção de Eliana Monteiro, do Teatro da Vertigem, que faz uma residência artística e temporada de 11 a 16 de outubro em Caruaru. Uma escritura foi tecida a partir de bilhetes feitos pelo genitor da atriz. A outra, inspirada em Da Carta ao Pai, de Franz Kafka.

O autor e diretor de trinta e poucos anos é um dos mais profícuos nomes da dramaturgia atual. Leva sua assinatura a controversa Trilogia Abnegação, do grupo Tablado de Arruar, que trata das contradições e dificuldades da esquerda quando chega ao poder e os estranhos bastidores da política. Com o Arruar, levantou, em 2012, Mateus, 10, que versa sobre a fé e sua relação com a sociedade.

Já em Bruto, com direção de Luiz Fernando Marques, Dal Farra arquiteta um encontro casual entre onze jovens numa festa e enreda o grupo em uma trilha de consequências inimagináveis.

O terceiro ato de Orgia ou de como os corpos podem substituir as ideias também carrega sua assinatura. No drama sensorial, baseado nas experiências registradas por Tulio Carella  no livro Orgia, o Teatro Kunyn, dirigido por Luiz Fernando Marques, assina a dramaturgia dos outros dois atos.

Dal Farra é o autor também do espetáculo que o ator, diretor e pesquisador Pedro Vilela está montando, ainda sem data divulgada de estreia.

Política e psicanálise são assuntos que permeiam seus textos, entre legitimidades de governos e de discursos, remetendo a algo do mundo real. Sobre suas criações, ele já disse que mistura diversas referências, como filmes, músicas, clipes e até a Bíblia.

No dia 7 de outubro, Alexandre Dal Farra ministra a oficina Texto e Performatividade no Centro de Artes e Comunicação da UFPE. Trechos de obras de autores como Elfriede Jelinek, René Pollesch e do próprio Dal Farra estão na pauta desse laboratório que investiga o lugar do autor como gesto que estrutura explicitamente o texto.

TEXTO E PERFORMATIVIDADE
Com Alexandre Dal Farra/SP
Público Alvo: Dramaturgos, escritores e interessados em geral
Local: CAC/UFPE Recife
Dia: 7 de outubro, das 14 às 17h
Inscrições: Até o dia 04/10/16
Quanto: Grátis

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Laboratório de Teatro Multimídia

Os principios de Grotowski e a Criação de personagens partindo de propostas multimídia serão trabalhados por Diana. Foto Divulgação

Os principios de Grotowski e a criação de personagens a partir do multimídia estão na pauta. Foto Divulgação

Para a atriz e diretora colombiana Diana Giraldo, a arte aponta os caminhos da libertação. E trabalhos procuram se apropriar dessa ideia. O Laboratório Experimental de Teatro Multimídia é uma experiência inspirada nos princípios de Jerzy Grotowski. A partir da utilização do audiovisual a artista propõe a construção de uma dramaturgia coletiva. Como colagens visuais e sonoros, o programa quer misturar o teatro, a dança e novas tecnologias.

A oficina está agendada para o período de 27 de setembro a  27 de outubro, com encontros às terças e quintas-feiras, das 9h à s 12h, no Espaço Cênicas (Rua Marquês de Olinda 199, Sala 201 segundo andar. Bairro do Recife). O investimento do laboratório é de R$ 250.00 ou 2x R$ 130,00. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail cenicascia@gmail.com ou pelos fones 99609-3838 / 9 7906-0585 / 99166- 7344.

O treinamento está direcionado para artistas de diversas áreas, profissionais e estudantes (atores, dançarinos, acrobatas ) também de vídeo, áudio, música, fotografia, artes plásticas. Na conclusão do laboratório será exibida uma peça uma peça de teatro multimídia nos dias 1º e 2 de novembro.

Diana Giraldo cursou Realização e Direção de Cinema na Universidade Politécnico Grancolombiano na cidade de Bogotá e concluiu os estudos na Universidad del Pacífico no Chile. Trabalhou como documentarista de natureza, direção de arte e styling em produções de TV, publicidade e Fotografia.

No seu currículo constam trabalhados como o desenho de arte e para a peça Waldemarwolf do Alemão Michel Decar; o curta-metragem Surfing Chapinero,  longa-metragem Una Mujer e encerrou a filmagem do curta A cerca do Nada, no Recife. No mês de abril ministrou a oficina de MicroTeatro Multimídia onde escreveu, dirigiu e produziu a peça Arrocho apresenta no Ed Texas.

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A realidade é mais cruel que a ficção

Neto questiona as ruindades latentes no ser humano em A Mulher Monstro. Foto: Ivana Moura

Texto é baseado em conto de Caio Fernando Abreu e nas narrativas conservadoras. Foto: Ivana Moura

É possível que você fique com muita raiva da personagem da peça A Mulher Monstro. É provável que você ria de algumas falas altamente preconceituosas. É arriscado simplesmente condenar a Fulana da encenação, porque em muitos pontos as barbaridades que ela faz, pensa ou diz estão entranhadas até na constituição do brasileiro mais nobre, daquele que defende os plenos direitos humanos e dos seres vivos do planeta Terra. Aquela criatura do palco flerta com as ideias do Bol+nato. Ou reproduz a absoluta arrogância da elite e a estupidez de certos líderes religiosos. E esse caráter pode trair o nosso próprio gesto coletivo, pensamento ou fala. Ela é absurda.

E não dá para encarar essa criatura na chave da comédia. Inclusive porque humilhar, desprezar, rebaixar, desqualificar, aviltar as pessoas por qualquer motivo não tem graça. Especialmente nesses tempos sombrios em que vivemos, de intolerância em todas as letras do alfabeto. Em que cada um defende sua verdade e os caminhos para o diálogo estão obstruídos pela prepotência do umbigo.

O ator, dramaturgo e diretor José Neto Barbosa, da S.E.M. Cia de Teatro (RN), arquitetou a peça A Mulher Monstro tendo como eixos: o texto Creme de Alface, escrito por Caio Fernando Abreu em 1975 e publicado em Ovelhas negras (2002); e a avalanche de informações / comentários postados nas redes sociais (como Facebook e Instagram), falas aleatórias veiculadas na TV e nas ruas que exaltam panelaços e condenações “sem provas, mas com convicção”.

A Mulher Monstro estreou ontem e faz mais uma sessão neste sábado (24/09), às 20h, no Teatro Arraial Ariano Suassuna, na Rua da Aurora, no Recife.

Texto é baseado em conto de Caio Fernando Abreu

Neto Barbosa questiona as ruindades latentes no ser humano em A Mulher Monstro. Foto: Ivana Moura

A crueldade do conto Creme de Alface provocou a rejeição do próprio autor pelo texto, publicado mais de 20 anos depois de sua criação. A realidade é mais pesada e está deixando o ar irrespirável.

As palavras do escritor gaúcho foram encaixadas nas narrativas de parcelas mais conservadora e retrógrada da sociedade brasileira. O resultado é dilacerante diante do fervilhar de discriminação.

A barbárie, a intolerância e o preconceito da época da ditadura militar ganharam proporções alarmantes nas circunstâncias do golpe midiático-jurídico. E o espetáculo aproveita as imagens e as versões veiculadas pela imprensa conservadora, que criou seus bodes expiatórios. O panelaço é um dos primeiros.

A incapacidade de conviver com as regras democráticas e o ódio construído e alimentado nos noticiários em rede nacional está no subtexto da montagem. A figura que comanda o monólogo é uma monstra conservadora, que ostenta nos seus genes um pouco de tudo isso. Ela é racista, homofóbica, gordofóbica, elitista, sexista e por aí vai.

Essa mulher monstra de Abreu trafega pelo espaço urbano com dificuldade . Ela irrita-se com quem encontra pelo caminho: “aqueles negrinhos gritando loterias”; “…e este maldito velho com passinho de tartaruga bem na minha frente…”; “pivetes imundos, tinham que matar todos”; “só uma cretina seria capaz de trazer duas crianças ao centro da cidade a esta hora”; “animal, por que não olha onde pisa?”; “como é que uma gorda dessas pode sair à rua ao lado de outra gorda ainda mais larga?”. Ela não quer ser tocada pela multidão, “o senhor por favor poderia fazer o obséquio de tirar o cotovelo da minha barriga?”

Vozes da parcela mais conservadora da sociedade brasileira são expostas no palco

Vozes da parcela mais conservadora da sociedade brasileira são expostas no palco

Na primeira cena o ator na função de mulher-gorila dentro de uma gaiola é transformada numa dona de blusa branca e saia. Sua verborragia está contaminada pela desonestidade intelectual e pelo raciocínio capcioso. A luz faz a marcação na mudança dos discursos que ela trava sobre o mundo exterior e interior e seus pensamentos. A marcação frenética que revela as situações e personagens ganha espessura na modulação da voz, entonações e intenções que o intérprete desenvolve com muita propriedade. As mudanças de postura e expressão facial acompanham o processo, em rápidas transições.

Ela revela indiferença pela dor do outro. Nutre por si mesma uma autocomiseração e imagem tão positiva que supera qualquer espelho da rainha da Branca de Neve. Não se enxerga como realmente é. Nem vê a crueldade, a violência e monstruosidade que carrega. Sua posição é de vítima do mundo contemporâneo: “eu não nasci para viver neste tempo, sensível demais, no colégio já diziam”.

Retoma lembranças da própria existência e da dos conhecidos. E ao contrário do que nutre por si, eles não merecem sua generosidade: “Raul se enforcara no banheiro, cinco anos exatos amanhã”; “Lucinda quebrou as duas pernas atropelada por um corcel azul três dias depois de Martinha confessar que estava grávida de três meses, e não quer casar, a putinha”; “Marquinhos o tempo todo enfiando aquelas coisas nas veias, roubando coisas pra comprar a droga”; “Arthur subindo e descendo sobre o par de coxas escancaradas da empregadinha”; “Rosemari bebendo cada vez mais, meio litro de uísque até o meio dia, depressão, ela diz,”; “Lia Augusta agora querendo ser modelo, fortunas naquelas fotos, não tenho nada com isso mas falei assim pra Iolanda, bem na cara dela…”

A protagonista encara a rua para pagar alguns crediários. No embate com outros transeuntes ele destila seu ódio disfarçado, seu egoísmo e a frustração com sua vida caótica: “seus porcos, boiada, manada’; ‘desviou com nojo do velho, a pústula exposta, vai pedir dinheiro na Secretaria da Fazenda, já cansei de dizer que mendigo é problema social”.

A perversidade está em toda parte

A perversidade está em toda parte

O ambiente da rua é sufocante para ela com “aqueles jornais cheios de horrores, porcarias, aquele barulho das britadeiras furando o concreto, a fumaça negra dos ônibus”. Resolve adiar o pagamento para proporcionar a si mesma um pequeno prazer. De Assistir a um filme estrelado por Jane Fonda.

Mas tinha uma garotinha no meio do caminho. “A menina segurou seu braço pedindo um troquinho pelo amor de deus pro meu irmãozinho que tá no hospital desenganado, pra minha mãezinha que tá na cama entrevada, tia…”. “A menina insistia só um troquinho pro meu irmãozinho e pra minha mãezinha, moça bonita, e tão perfumada”. Ela nega mais uma vez e agride com palavras: “Ela sacudiu com força o braço como quem quer se livrar de um bicho, uma coisa suja grudada, enleada, e foi então que a menina cravou fundo as unhas no seu braço e gritou bem alto, todo mundo ouvindo apesar do barulho dos carros, dos ônibus, dos camelôs, das britadeiras, a menina gritou: sua puta sua vaca sua rica fudida lazarenta vai morrer toda podre”.

Ela agride fisicamente a menina. E como nas outras situações em que a protagonista se envolve, as imagens sugeridas pelos falas,e interpretação segura de Neto Barbosa são suficientes para despertar as mais diversas emoções.

E por fim ainda temos uma conversa com os criadores, sobre o processo. Um troca, uma comunhão. Neto Barbosa exposto em suas fragilidades, mais forte como artista, com uma mulher monstro odienta, mas encantadora.

FICHA TÉCNICA
Dramaturgia, encenação e atuação: José Neto Barbosa
Iluminação: Sergio Gurgel Filho e José Neto Barbosa
Maquiagem: Diógenes e José Neto Barbosa
Cenografia e figurino: José Neto Barbosa
Assistência de cenografia: Anderson Oliveira e Diego Alves
Sonoplastia: Diógenes, Mylena Sousa e José Neto Barbosa
Registro: Mylena Sousa
Produção: S.E.M. Cia de Teatro (Sentimento, Estéticas e Movimento)
Classificação indicativa: 16 anos
Duração: aprox 60 minutos, mais bate-papo com a plateia.

SERVIÇO
A Mulher Monstro, da S.E.M. Cia de Teatro
Quando: sexta (23) e sábado (24), às 20h
Onde: Teatro Arraial (Rua da Aurora, 457, Boa Vista).
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia). Informações: 3184-3057

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Outubro vem tinindo com o teatro

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Retomada, do grupo Totem, está na 1º Mostra de Teatro Alternativo do Recife. Foto: Fernando Figueirôa

A ideia é ambiciosa e vem sendo urdida no “afetuoso espaço de diálogos” em casas, terreiros e espaços não convencionais. OUTUBRO OU NADA – 1ª Mostra de Teatro Alternativo do Recife busca discutir a questão da representatividade do teatro na sociedade contemporânea. Para realizar a tarefa, conta com 24 grupos/ companhias/ coletivos e produtores independentes, que atuam nas apresentações, estreias, ensaios abertos, performances, rodas de diálogo e oficinas. De 3 a 29 de outubro o programa reúne 35 espetáculos em mais de 50 apresentações. Vai ocupar 14 espaços alternativos com Ingressos a preços populares.

Os números traduzem a potência do ajuntamento temporário de mais de 60 artistas pernambucanos. O que eles querem? “Exercer o seu empoderamento”. OUTUBRO OU NADA é defendido como um ato político, uma guerrilha cultural que permite projetar o espírito plural e polissêmico do projeto. E propõe reelaborar diálogos e relações com o público dessa produção, que atravessa os espaços oficiais e se instala em qualquer lugar da cidade.

A situação das políticas públicas para a cultura é periclitante, já sabemos. Mas o discurso dos artistas é outro. FORA daqui o lugar de coitadinho “Agora, é tudo ou nada”, anunciam no release quase manifesto. Eles se garantem mobilizados. Pela urgência das reivindicações para o setor, reafirmam que a “democracia em qualquer âmbito, exige diálogo permanente, tolerância com a diversidade dos pontos de vista, negociação entre todos os poderes”.

Reunião da equipe do Outubro ou nada, com Rodrigo Dourado em primeiro plano. Foto: Reprodução do Facebook

Reunião da equipe do Outubro ou Nada, com Rodrigo Dourado em primeiro plano. Foto: Reprodução do Facebook

A mostra acontece sem apoio dos editais. “Todos nós estamos apontando para os descasos do poder público e as deficiências paralisantes nos investimentos para uma política cultural satisfatória que nos faça manter uma permanente produção. A nossa resposta é um diálogo coletivo e ressoa em prol da proliferação e permanência desses espaços alternativos importantíssimos para a vitalidade da cena local, da valorização deste circuito alternativo que faz sustentar e estimular o teatro, nas suas múltiplas funções sociais”, pontua o coordenador da mostra, o diretor e professor Rodrigo Dourado.

Programação dos ESPETÁCULOS e RODAS DE DIÁLOGO

Espetáculo Na Beira abre a mostra, Foto: Divulgação

Espetáculo Na Beira abre a mostra, Foto: Divulgação

Dia 3 – ABERTURA (18h-19h30) com o lançamento da Revista TREMA! Edição “o golpe”
Na Beira (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 4 – Na Beira (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 5 – A última cólera no corpo de meu negro (19h) / Local – Espaço Fiandeiros / 70 lugares
Dia 5 – Pezinho de Galinha (20h30) / Local – Casa do Acre / 60 lugares

Dia 6 – 1 Torto (20h) / Local – Ed. Texas/Espaço Magiluth / 50 lugares

Dia 7 – Uma Antígona para Lúcia (19h30) / Local – Espaço Fiandeiros / 70 lugares
Dia 7 – Histórias Bordadas em Mim (20h30) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 7 – O Diário Quase Ridículo de Aurora (2030h) / Local – Bar Teatro Mamulengo / 80 lugares

Dia 8 – Roda de Diálogo: TEATRO ALTERNATIVO 10h Local: Teatro Joaquim Cardozo (CENTRO CULTURAL BENFICA)
Dia 8 – Ombela ESTREIA(20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 8 – Salmo 91 (20h) / Local – Espaço Cênicas / 70 lugares
Dia 8 – O palhaço de pijama (20h) / Local – Teatro Joaquim Cardozo / 50 lugares
Dia 8 – 4 X Hilda ou Quarteto Obsceno (20h) / Local – Teatro Joaquim Cardozo / 50 lugares

Dia 9 – Tempo Menino (17h) – Espaço Vila / 50 lugares
Dia 9 – Salobre (18h) / Local – Espaço Fiandeiros / 70 lugares
Dia 9 – Ombela (19h) / LocalEspaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 10 – TRILOGIA VERMELHA – pa(IDEIA) – pedagogia da libertação (19h) / Local: Escola PE de Circo (EPC)
Dia 10 – Deu com a pleura (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 11 – O Velho Diário da Insônia (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 12 –  Acontece Enquanto Você Não Quer Ver (20h) / Local – Ed. Texas / Espaço Magiluth /50 lugares

Dia 13 – O Mascate, a Pé Rapada e os Forasteiros (20h) / Local – Ed. Texas / Espaço Magiluth /50 lugares

Dia 14 – Soledad – A Terra é Fogo Sob Nossos Pés (19h) / Local – Escola PE de Circo / 300 lugares
Dia 14 -Nem Tente (20h) / Local – Espaço Fiandeiros / 70 lugares
Dia 14 – O Diário Quase Ridículo de Aurora (2030h) / Local – Bar Teatro Mamulengo / 80 pessoas

Dia 15 – Salmo 91 (20h) / Local – Espaço Cênicas / 70 lugares
Dia 15 – Ombela (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 16 – O Palhaço de Pijama (16h) / Local – Galeria Mau Mau (Sala Monstra)
Dia 16 – Aaaaaaah! Histórias de Arrepiar (16h) / Local – Galeria Mau Mau (Sala Monstra)
Dia 16 – (In)Cômodos (18h) / Local – Espaço Fiandeiros / 70 lugares
Dia 16 – Ombela (19h) / LocalEspaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 17 – A Receita (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 18 – JR. (19h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 19 – Pezinho de Galinha (20h30) / Local – Casa do Acre

Pollyanna Monteiro em Ophelia. Foto Aline Rodrigues

Pollyanna Monteiro em Ophelia. Foto Aline Rodrigues

Dia 20 – Ophelia (20h) / Local – Ed. Texas/Espaço Magiluth / 50 lugares

Dia 21 – A última cólera no corpo de meu negro (19h) / Local – Espaco O Poste / 60 lugares
Dia 21 – Viva La Vida (20h) / Local – Escola Pernambucana de Circo / 300 lugares
Dia 21 – A Mulher Monstro (20h30) / Local – Ed. Texas/Espaço Magiluth / 50 lugares

Dia 22 – RODA DE DIÁLOGO: GESTÃO DE ESPAÇOS ALTERNATIVOS (10h) LOCAL: Teatro Joaquim Cardozo
Dia 22 – O Palhaço de Pijama (18h) / Local – Casarão da Várzea / livre
Dia 22 – Bruffa! (18h) / Local – Casarão da Várzea / livre
Dia 22 – Ombela (20h) / LocalEspaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 22 – Salmo 91 (20h) / Local – Espaço Cênicas / 70 lugares

Dia 23 – Ombela (19h) / LocalEspaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 24 – Na Beira (20h) / Local – Escola PE de Circo / 300 lugares

Dia 25 – Andarte Andarilho (20h) / Local – Espaço Cênicas

Dia 26 – Sistema 25 (19h30) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 25 lugares
Dia 26 – TRILOGIA VERMELHA – h(EU)stória – O tempo em transe (20h) / Local – Espaço Cênicas

Dia 27- TRILOGIA VERMELHA – pa(IDEIA) – Pedagogia da libertação (20h) / Local – Espaço Cênicas

Alguém pra fugir comigo.Foto: Maria Vilar

Alguém para fugir comigo.Foto: Maria Vilar

Dia 28 – Alguém para fugir comigo (19h) / Local – Escola PE Circo / 300 lugares
Dia 28 – Luzir é Negro! (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 28 – Santo Genet e as Flores da Argélia (20h) / Local – Espaço Experimental / 60 lugares

Dia 29 – Retomada (19h) / Local – Coletivo Lugar Comum / 60 lugares
Dia 29 – Ombela (20h) / LocalEspaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Festa de Encerramento (22h) / Local – Ed. Texas

AÇÕES FORMATIVAS

Oficinas

O negro e a dramaturgia no Teatro do Oprimido”
Dias 03, 04, 05, 06 e 07 / 8h as 12h / Mediador: Marcílio de Moraes

Da pele pra dentro” – Qualidades do movimento (Iniciação ao Teatro)
Dia 05 / 09h as 12h / Mediadora: Naná Sodré

Oficina de Interpretação”
Dia 13 /09h as 12h / Mediador: Samuel Santos

Oficina de figurino” – Customização e Transformação
Dia 19 / 09h as 12h / Mediadora: Agri Melo

Oficina Introdução ao Jogo do Bufão”
Dia 22 / 08h as 18h / Mediadora: Bruna Florie

ESPAÇOS e ENDEREÇOES

Espaço  O  Poste  Soluções  Luminosas  – Rua da Aurora, 529, Boa Vista

Espaço  Fiandeiros  – Rua da Matriz, 46, Boa Vista

Casa  do  Acre –  Rua da Aurora, 1019, 7º andar, Ed. Iemanjá, Santo Amaro

Ed. Texas/Espaço Magiluth –  R. Rosário da Boa Vista, 163, Boa Vista

Bar Teatro Mamulengo – Rua da Guia, 211, Bairro do Recife

Teatro Joaquim Cardozo  e Atelier 2 – CENTRO CULTURAL BENFICA  – Rua Benfica, 157, Madalena

Espaço  Cênicas –- Av. Marquês de Olinda, 199, Bairro do Recife (Entrada pela rua Vigário Tenório).

Espaço  Vila  – Rua Radialista Amarílio Nicéas, 76, Santo Amaro

Escola Pernambucana de Circo (EPC)  –  Avenida José Américo de Almeida, 5, Macaxeira.

Coletivo Lugar Comum  – Rua Capitão Lima, 210, Santo Amaro

Casarão da Várzea – Praça da Várzea, s/n, Várzea

Escola Pernambucana de Circo (EPC)  –  Avenida José Américo de Almeida, 5, Macaxeira

Galeria  Mau Mau – Sala Monstra  – Rua Nicarágua, 173, Espinheiro

Espaço Experimental  –  Rua Tomazina, 199, Bairro do Recife

CRÉDITOS

GRUPOS, COMPANHIAS, COLETIVOS E PRODUTORES INDEPENDENTES
REALIZAÇÃO
Aratu Produções
Cênicas Cia. de Repertório
Cia. de Teatro e Dança Pós-Contemporânea D’Improvizzo Gang
Cia. Experimental de Teatro – Vitória
Cia. de Teatro Omoiós
Cia. Maravilhas
Coletivo 4 no Ato
Coletivo Multus
Companhia Fiandeiros de Teatro
Coletivo Grão Comum
Cria do Palco
Doce Agri
Grupo Cen@off
Grupo Magiluth
Grupo O Poste Soluções Luminosas
Grupo Cênico Calabouço
Grupo Teatral Risadinha
Experimental
Operários de Teatro – OPTE
Peso Coletivo
S.E.M. Cia. de Teatro
Teatro de Fronteira
Trema! Plataforma de Teatro
Totem
Alessandro Moura
Bruna Florie
Diógenes D. Lima
Eric Valença
Flávio Renovatto
Marcílio de Moraes
Nínive Caldas

GRUPO – assessoria de comunicação
Alessandro Moura,  Cleyton Cabral, Cícero Belmar, Isabelle Barros. Java Araújo.Júnior Aguiar, Manuel Constantino

GRUPO – ações formativas
Analice Croccia, Breno Fittipaldi, Daniela Travassos, Fred Nascimento, Hilda Torres, Naná Sodré, Ricardo Maciel, Toni Rodrigues

Grupo – ações paralelas
Eric Valença, Márcia Cruz, Nínive Caldas

GRUPO – articulação
Marconi Bispo, Natali Assunção

Assistência de Coordenação
Marconi Bispo

Coordenação Geral
Rodrigo Dourado

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